Dizemos que as pessoas estão perdidas “no mundo” quando na
verdade elas estão perdidas “do mundo”. Um dos presentes de Deus para o homem
foi o mundo criado (para habitar e desfrutar); portanto, uma tarefa
evangelística não deve parar quando encontramos pessoas “no mundo” e sim
quando elas conseguem ser devolvidas “ao mundo”. Toda mensagem evangélica que
não devolve o mundo às pessoas e sim fazem com que elas se encontrem apenas
num lugar intermediário de refúgio até que possamos de uma vez sermos livres
deste mundo (aka instituições religiosas) fazem um desserviço à narrativa
bíblica e a cosmovisão cristã, alienando pessoas e as recrutando
semelhantemente aos ricaços da Terra para uma viagem interplanetária - em
direção ao céu - que, no caso, nem é nosso destino.
A teologia da alienação criou seu refúgio para pessoas que
preferem ficar na margem, não por negarem que existe um lugar além, onde
mente e fé se encontram, mas sim por não quererem assumir que não confiam em
Deus o bastante, ao ponto que Ele os sustente caso alguma crise apareça no
meio do caminho. Se uma fé nunca sofreu crise, esta fé não tem cogitado a
respeito do Deus bíblico. Uma fé que não pensa num Deus de um tamanho (e
assuntos delicados da nossa época) que certamente causará crise em seus
seguidores, provavelmente não é fé bíblica e com isto, não se relaciona
com Deus verdadeiro.
Caminhar à frente rumo a libertação (estrada
do conhecimento das Escrituras) é como atravessar o Mar Vermelho. O horror em
frete a paredes de água a frente não devem nos paralisar, porque existem
exércitos atrás que, certamente irão nos destruir. E aqui fica a questão:
cair nas mãos dos homens (ou seres espirituais) ou nas mãos de Deus, que nos
convida a uma passagem que certamente nos exigirá fé mesmo em meio às
dúvidas se de fato o vento segurará as águas? Fico com as palavras de Davi:
“melhor é cair nas mãos de Deus, do que na mão de homens”.
Pr. Leivison Rosa
Instagran: @leivisonrosa
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