Todas as VERDADES Sobre a
Grande Prostituta
Uma Cidade Com Sete Colinas
A Mulher montada na besta é
uma mulher numa cidade construída sobre sete colinas, que reina sobre os reis
da terra. Será que uma declaração igual já foi feita em toda a história?
João imediatamente aconselha a aceitação pelo leitor desta revelação, com
“sabedoria”. Não nos atrevemos a negligenciar um esclarecimento. Ela merece
nossa atenção cuidadosa e em oração.
Aqui não temos uma linguagem mística nem
alegórica, mas uma nada ambígua declaração em palavras claras: “A mulher… é a grande cidade”. Não se justifica
procurar uma outra significação oculta. Mesmo que se tenham escrito livros e
pregado sermões insistindo em que “Mistério, Babilônia” se refere aos
Estados Unidos. Claramente não é este o caso, pois os Estados Unidos são um
país e não uma cidade. Poder-se-ia justificar referindo-se aos Estados Unidos
como a Sodoma, considerando-se a honra agora dada aos homossexuais, mas não é
definitivamente a Babilônia que João vê em sua visão. A mulher é uma cidade.
Além do mais, ela é uma cidade construída
sobre sete
colinas. Isso elimina especificamente a antiga Babilônia. Só uma cidade
com mais de 2.000 anos tem sido conhecida como a cidade das sete colinas. Essa
cidade é Roma. A Enciclopédia Católica declara: “É dentro da cidade de Roma,
chamada a cidade das sete colinas, que a área completa do Vaticano está
agora confinada”.
Há certamente, outras cidades, tais como o Rio
de Janeiro, que também foram construídas sobre sete colinas. Por conseguinte,
João fornece pelo menos mais sete características para limitar a identificação
de Roma somente. Examinaremos cada uma em detalhes, nos capítulos seguintes.
Entretanto, como uma previsão do lugar para onde estamos indo, vamos
listá-los agora e os discutiremos resumidamente. Como veremos, existe
apenas uma cidade na terra, a
qual, tanto na perspectiva histórica como na contemporânea, passa em todos os
testes dados por João, inclusive em sua identificação como a “Babilônia,
Mistério”. Essa cidade é Roma, e mais especificamente a Cidade do
Vaticano.
Mesmo o apologista católico Karl Keating
admite que Roma tem sido reconhecida há muito como a Babilônia. Keating afirma
que a declaração de Pedro “Aquela que se encontra em Babilônia… vos saúda”. (1 Pedro 5:13) prova que
Pedro estava escrevendo de Roma. Ele ainda explica:
Babilônia é uma palavra em código para Roma.
Ela é usada dessa maneira seis vezes no último livro da Bíblia (quatro das
quais, nos capítulos 17 e 18) e obras extra-bíblicas como “Os Oráculos de
Sibélio” (5, 159F) , o Apocalipse de Baruque( ii, 1) e 4 Esdras (3:1) .
Euzébio Panfílio, escrevendo em cerca de 303,
afirma que “é dito que a Primeira Epístola de Pedro … Foi composta em Roma, e
que isso indica que ele está se referindo à cidade em sentido figurado como
Babilônia”
Quanto ao “Mistério”, o nome impresso na
fronte da mulher, é uma perfeita designação da Cidade do Vaticano. O mistério é
todo o coração do Catolicismo Romano, das palavras “Mysterium Fide” pronunciadas
na suposta transformação do pão e do vinho em literais corpo e sangue de Cristo
às enigmáticas aparições de Maria ao redor do mundo. Cada sacramento, do
Batismo até a Extrema Unção, manifesta o poder que o fiel deve acreditar ser
exercido pelo padre, mas para o qual não há evidência alguma. O novo Catecismo de Roma explica que a
liturgia “objetiva iniciar a alma no mistério de Cristo (isso é mitologia) e
que toda a liturgia da Igreja é um mistério”
Quem é a Meretriz?
A primeira coisa que nos
contam sobre a mulher é que ela é uma “meretriz” (Apocalipse 17:1), “com quem se prostituíram os
reis da terra” (verso 2) e que “e, com o vinho de sua devassidão, foi que se
embebedaram os que habitam na terra” (verso 3). Porque seria uma cidade chamada de prostituta e
praticaria fornicação com reis? Tal acusação jamais poderia ser dirigida a
Londres ou Moscou ou Paris – ou qualquer outra cidade comum. Não faria sentido.
Fornicação e adultério são usados na Bíblia
tanto em sentido físico como espiritual. Sobre Jerusalém, Deus diz: “Como se fez prostituta a cidade fiel” (Isaías 1:21).
Israel, que Deus havia separado dos outros povos, para ser santo para os Seus
propósitos, havia entrado na profanidade, alianças adúlteras com nações que
adoravam deuses ao seu redor. “… Porque adulterou, adorando
pedras e árvores (ídolos) (Jeremias 3:9) . “E com seus ídolos adulteraram” (Ezequiel 23:37) Todo o
capítulo de Ezequiel 16 explica em detalhes o adultério espiritual de
Israel, tanto com as nações pagãs, como seus falsos deuses, como é feito
em muitas passagens.
Não há como uma cidade possa se engajar
literalmente com a fornicação carnal. Então só podemos concluir que João, como
os profetas do Velho Testamento, está usando o termo no sentido espiritual.
Portanto, a cidade deve afirmar uma relação espiritual com Deus. De outro modo,
tal alegação não teria significado.
Embora construída sobre sete colinas, não
haveria razão para se acusar o Rio de janeiro de fornicação espiritual. Ela não
faz afirmação alguma de ter uma relação espiritual com Deus. E embora Jerusalém
tenha essa relação espiritual, ela não pode ser a mulher montada na
besta, pois não é construída sobre sete colonas. Nem vai preencher outros
critérios pelos quais essa mulher será identificada.
Contra uma única cidade na história poderia a
acusação de adultério ser feita. Essa cidade é Roma, e mais especificamente
a Cidade
do Vaticano.
Ela afirma ter sido o quartel general do Cristianismo, desde o início, e mantém
essa afirmação até hoje. Seu papa entronizado em Roma afirma ser o único
representante de Deus, o vigário de Cristo. Roma é o quartel general da Igreja
Católica Romana, que afirma ser a única.
Numerosas igrejas, é claro, têm seus quartéis
generais em cidades, mas apenas uma cidade tem seu quartel general como igreja.
A Igreja Mormon, por exemplo, tem o seu quartel general em Salt Lake City, mas
existem muitas outras igrejas em Salt Lake City, além da Igreja Mormon.
Tal não acontece com a Cidade do Vaticano. Ela é o coração da Igreja Católica
Romana e nada mais. Ela é uma entidade espiritual que poderia muito bem ser
acusada de fornicação espiritual, se não permanecesse fiel a Cristo.
Na Cama Com os Governantes
Não somente o papa de Roma
afirma ser o vigário de Cristo, mas a Igreja que ele encabeça afirma ser a
única verdadeira e a noiva de Cristo. A noiva de Cristo, cuja esperança é
se reunir ao noivo no céu, não pode ter nenhuma ambição terrestre. Contudo, o
Vaticano tem obsessão por empresas terrestres, como prova a história, e
em adição a esses objetivos que ela, exatamente como João previu em sua
visão, tem se engajado em relações adúlteras com os reis da terra. Esse fato é
reconhecido até mesmo pelos historiadores católicos.
Cristo disse aos seus discípulos: “Se vós fósseis do mundo, o
mundo amaria o que era seu; como, todavia, não sois do mundo, pelo contrário,
dele vos escolhi, por isso, o mundo vos odeia” (João 1519). A Igreja
Católica, contudo, é muitíssimo deste mundo. Seus papas têm construído um
império mundial inigualável de propriedades, riqueza e influência. Nem é
a construção desse império uma característica abandonada no passado. Já vimos
que o Vaticano II estabelece claramente que a Igreja Católica Romana hoje ainda
continua a tentar colocar sob o seu controle toda a humanidade e toda a sua
riqueza.
O papa tem há muito exigido o domínio sobre o
mundo e seus povos. A bula do papa Gregório XI, de 1372, (In Coena Domini) exige o domínio total
sobre o mundo cristão, secular e religioso, e excomungou todos os
que falharam em obedecer os papas e pagar-lhes seus impostos. In Coena foi depois
confirmada pelos papas subsequentes e em 1568 o papa Pio V afirmou
que essa permaneceria como lei eterna.
O papa Alexandre VI (1492-1503) afirmava que
toda terra ainda não descoberta pertencia ao Pontífice Romano, para dela dispor
como bem entendesse em o nome de Cristo, como seu vigário. João II de Portugal
foi convencido de que em sua Bula Pontifícia Romana o papa havia concedido tudo
que Colombo descobrira exclusivamente a ele e seu país. Fernando e Isabel da
Espanha, entretanto, pensava que o papa havia dado as mesmas terra a eles. Em
maio de 1493 Alexandre VI, nascido espanhol, emitiu três bulas para resolver a
disputa.
Em o nome de Cristo, que não tinha onde
reclinar a cabeça, este incrível papa Bórgia, afirmando ser o dono do mundo,
desenhou uma linha de norte a sul no mapa mundial daquela época, dando tudo que
havia no Oriente a Portugal e no Ocidente à Espanha. Desse modo, por
concessão papal, “saindo da plenitude do poder apostólico”, a África foi para
Portugal e as Américas para a Espanha. Quando Portugal “conseguiu chegar à
Índia e Malásia, eles asseguraram a confirmação de tais descobertas por
parte do papado…”. Havia, contudo, uma condição: “Com a intenção de trazer os
habitantes … a professar a fé Católica”. Foi exatamente por isso que a América
Central e do Sul, as quais, em consequência dessa aliança profana entre a
igreja e o estado, foram forçadas pelo Catolicismo, através da espada, a
permanecerem católicas até os dias de hoje. A América do Norte (com exceção de
Quebec e Louisiania) foi poupada do domínio do Catolicismo Romano porque foi
amplamente colonizada pelos protestantes.
Nem podem os descendentes dos Astecas, Incas e
Mayas ter esquecido que os padres católicos romanos, auxiliados pela
espada secular, deram aos seus ancestrais a escolha da conversão (que
sempre significa escravidão) ou a morte. Eles fizeram tal protesto, quando João
Paulo II, em recente visita à América Latina, propôs elevar Junípero
Serra (o principal do século 18 que mais forçou o Catolicismo entre os índios)
à santificação, que o papa teve de fazer a cerimônia em segredo.
Cristo disse: “O meu reino não é deste mundo.
Se o meu reino fosse deste mundo, os meus ministros se empenhariam por mim…”. Os papas, entretanto,
têm lutado com exércitos e armadas em nome de Cristo para construir um
vasto império, que é muitíssimo deste mundo. E para aumentar o seu império
terrestre, eles têm repetidamente se comprometido em fornicação espiritual
com imperadores, reis e príncipes. Afirmando ser a noiva de Cristo, a
Igreja Católica Romana tem se refestelado na cama com governantes ímpios
através de toda a história, e essa relação adúltera continua até hoje. A
fornicação espiritual será comentada com detalhes mais tarde.
Roma Igual ao Vaticano
Alguns podem objetar que é
Roma e não a pequena parte conhecida como Cidade do Vaticano, que está
edificada sobre sete colinas e que o Vaticano dificilmente pode ser
chamado uma “grande cidade”. Embora ambas as objeções sejam verdadeiras, as
palavras “Vaticano” e “Roma” são universalmente usadas sem distinção.
Exatamente como se alguém se referisse a Washington referindo-se ao
governo que dirige os Estados Unidos, assim refere-se a Roma, designando a
hierarquia que governa a Igreja Católica.
Tome-se por exemplo um cartaz feito para
a divulgação de um encontro realizado em Novembro 15-18, 1993, em Washington
D.C., da Conferência Nacional dos Bispos Católicos. Protestando contra qualquer
desvio dos desejos do papa, ele dizia: “ROMA É O CAMINHO OU A ESTRADA”.
Obviamente por “Roma” entende-se o Vaticano. Esse é o uso comum. Roma e o
Catolicismo estão tão interligados, que a Igreja Católica é conhecida como
Igreja Católica Romana ou simplesmente Igreja Romana.
Além disso, por mais de mil anos a Igreja
Católica Romana exerceu tanto o controle religioso como o civil sobre
toda a cidade de Roma e seus arredores. O Papa Inocêncio III (1198-1216) aboliu
o Senado Romano secular e colocou a administração de Roma diretamente sob o seu
comando. O Senado de Roma, que havia governado a cidade sob os Césares, havia
sido chamado a Cúria Romana. Esse nome, conforme o Dicionário Católico de Bolso, é agora a
designação de “de todo o conjunto de escritórios administrativos e
judiciais, através dos quais o papa dirige as operações da Igreja Católica.”
A autoridade do papa se estende até mesmo aos
grandes territórios fora de Roma, adquiridos no século 18. Naquele tempo, com a
ajuda de um documento deliberadamente fraudado, fabricado pelos papas,
conhecido como A Doação de Constantino, o Papa Estêvão III convenceu Pepino, rei dos francos e pai
de Carlos Magno, de que os territórios recentemente tomados pelos Lombardos dos
Bizantinos realmente haviam sido doados ao papado pelo Imperador Constantino.
Pepino venceu os Lombardos e entregou ao papa as chaves de umas 20
cidades (Ravena, Ancona, Bolonha, Ferrara, Iesi, Gubbio, etc.), e a imensa
nesga de terra a ele se juntou, ao longo da costa Adriática.
Datado de 30 de março de 315, a Doação declarava que
Constantino havia doado essas terras, junto com Roma e o Palácio Laterano,
perpetuamente, aos papas. Em 1454 este documento foi comprovado como
sendo uma fraude, por Lorenzo Valla, um adido papal, e é assim considerado
pelos historiadores até hoje. Ainda assim os supostos papas infalíveis
continuaram durante séculos a asseverar que A Doação era genuína e sobre
essa base justificam sua pompa, poder, e possessões. Essa fraude ainda é
perpetuada por uma inscrição no batistério da Igreja de São João Laterano em
Roma, jamais tendo sido corrigida.
Desse modo, o Estado Papal foi literalmente
roubado pelos papas dos seus legítimos proprietários. O papado controlava e
taxava esses territórios e extraía grande riqueza deles, até 1848. Nesse tempo
o papa, junto com os governantes da maior parte dos outros territórios
divididos da Itália, foi obrigado a conceder aos seus súditos rebelados uma
constituição. Em setembro de 1860, com protestos furiosos, Pio IX perdeu
todos os estados papais para o novo, finalmente unido Reino da Itália, que
ainda o deixou, no tempo do Concílio Vaticano I, em 1870, no controle de
Roma e seus arredores.
O caso é que, exatamente como João previu em
sua visão, uma entidade espiritual que afirmava ter uma relação especial com
Cristo e com Deus tornou-se identificada com uma cidade que fora construída
sobre sete colinas. Essa “mulher” praticou fornicação espiritual com os
governantes da terra e eventualmente reinou sobre eles. A Igreja Católica
Romana tem sido continuamente identificada como sendo essa cidade. Como “a mais
definida Enciclopédia Católica, desde o Concílio Vaticano II”, declara:
“… Daí por que o lugar central de Roma na
vida da Igreja hoje e a significação do título Igreja Católica Romana, a igreja
que é universal, ainda era o ponto de concentração do ministério do Bispo de
Roma. Desde a fundação da Igreja aí por S. Pedro, Roma tem sido o centro de
toda a Cristandade” (7)
Riqueza de Ganhos Mal
Adquiridos
A incrível riqueza desta mulher atraiu
logo a atenção de João. Ela se vestia de “púrpura e escarlata, adornada de ouro, de
pedras preciosas e de pérolas, tendo na mão um cálice de ouro transbordante de
abominações e com as imundícias da sua prostituição” Apocalipse 17:4. As cores
púrpura e escarlate uma vez mais identificam a mulher tanto com a Roma
pagã como com a cristã. Eram essas as cores dos Césares romanos, com as
quais os soldados zombaram de Cristo como Rei “Mateus 27:28 e João 19:2-3), e
que o Vaticano tomou para si mesmo. As cores da mulher são ainda
literalmente as cores do clero romano. A mesma Enciclopédia Católica acima
mencionada declara:
Cappa Magna
Uma capa com uma longa
cauda e uma capa para cobrir os ombros… (ela) era de lã púrpura para os
bispos; para os cardeais era de seda tingida de escarlate (para o
Advento, Quaresma e Sexta Feira Santa e o conclave, lã púrpura); e lã tingida
de rosa para Gaudete e Domingos Laetare; e para o papa, era de veludo vermelho,
para as Matinas de natal, sarja de seda vermelha em outras ocasiões.
Batina (Também Sotaina)
Roupa até o calcanhar
usada pelo clero católico como sua vestimenta oficial… A cor para os bispos e
outros prelados é púrpura, para os cardeais é escarlate…”
O “cálice de ouro em sua mão” novamente identifica a mulher com a Igreja
Católica Romana. A Edição Broderick da Enciclopédia Católica declara sobre o
cálice: “(é) o mais importante dos vasos sagrados.. (ele) pode ser de ouro ou
de prata, e se desta, a parte interna deve ser folhada com ouro” A Igreja
Católica Romana possui muitos milhares de cálices de ouro maciço guardados em
suas igrejas ao redor do mundo. Até mesmo a cruz sangrenta de Cristo foi
transformada em ouro e cravejada de pedras preciosas, como reflexo da grande
riqueza de Roma. A Enciclopédia Católica diz: “A cruz peitoral (pendurada numa
corrente ao redor do pescoço e usada ao peito por abades, bispos,
arcebispos, cardeais e o papa) deveria ser feita de ouro e… decorada com pedras
preciosas…”
Roma tem praticado o mal a fim de acumular sua
riqueza, pois a “taça de ouro” está cheia de “abominações”. Muita da riqueza da
Igreja Católica Romana foi adquirida através do confisco das propriedades das
pobres vítimas da Inquisição. Até mesmo os mortos eram exumados para sofrer
julgamento e suas propriedades eram confiscadas dos seus herdeiros pela
Igreja. Um historiador escreve:
As punições da Inquisição não acabavam quando
as vítimas eram reduzidas a cinzas ou fechadas nas masmorras da Inquisição.
Seus parentes eram reduzidos à miséria pela lei de que todas as suas possessões
eram confiscadas. O sistema oferecia oportunidades ilimitadas para saques…
Esta fonte de ganho largamente demonstra a
revoltante prática do que tem sido chamado de “julgamento de
cadáveres”…Que a prática de confiscar propriedades dos hereges condenados era o
produto de muitos atos de extorsão, rapinagem e corrupção não pode ser
contestada por pessoa alguma que tenha qualquer conhecimento quer da natureza
humana ou de documentos históricos… homem nenhum estava a salvo se a sua
riqueza pudesse inflamar a cupidez, ou cuja independência pudesse provocar
vingança”.
A maior parte da riqueza de Roma tem sido
adquirida através da venda de salvação. Incontáveis bilhões de dólares lhe têm
sido pagos pelos que julgam estar comprando o céu, no plano de salvação
deles e de seus entes amados. A prática continua hoje em dia –
mormente quando o catolicismo está no controle, obviamente menos aqui nos
Estados Unidos. Nenhum engano ou abominação maior poderia ser perpetrada.
Quando o Cardeal Cajetan, estudioso dominicano do século 16, se queixou da
venda de perdões e indulgências, a hierarquia da Igreja ficou indignada e
o acusou de querer “tornar Roma um deserto inabitado, reduzir o papado à
impotência, privar o papa…de fontes pecuniárias indispensáveis ao desempenho do
seu ofício”
Em adição a tais perversões do evangelho, que
têm levado centenas de milhões à perdição, existem ainda mais as abominações
das corruptas práticas bancárias, provenientes de dinheiro de drogas,
negociações de seguros fraudulentos, negócios com a Máfia (fartamente
documentados na polícia e registros da corte), as quais o Vaticano e seus
representantes têm empregado amplamente. Nino Lo Bello, ex-correspondente
do Business
Week em
Roma e chefe do escritório em Roma do New York Journal of Commerce escreve que o
Vaticano é de tal modo aliado à Máfia na Itália, que “muitas pessoa creem
que a Sicília … é nada menos que o sustentáculo do Vaticano”
A Igreja Católica Romana é de longe a
instituição mais rica da terra. Sim, ouvem-se os pedidos periódicos de Roma
exigindo dinheiro – apelos afirmando que o Vaticano não pode manter-se com suas
limitadas reservas e necessita de assistência monetária. Tais pedidos não
passam de conspirações absurdas. O valor de inumeráveis esculturas de mestres
tais como Miguel Ângelo, pinturas dos maiores artistas do mundo, e incontáveis
outros tesouros e documentos antigos que Roma possui (não apenas no
Vaticano, mas nas catedrais ao redor do mundo) está além de qualquer
avaliação. No Sínodo Mundial dos Bispos em Roma, o Cardeal Heenan da Inglaterra
propôs que a Igreja vendesse alguns desses tesouros supérfluos e desse o
resultado aos pobres. Sua sugestão não foi bem recebida.
Cristo e seus discípulos viveram em pobreza.
Ele disse aos seus discípulos para não acumular tesouros sobre a terra, mas no
céu. A Igreja Católica Romana tem desobedecido este mandamento e acumulado uma
pletora de riquezas sem igual, das quais “o Pontífice Romano é o supremo
administrador e mordomo…”. Não existe igreja nem cidade alguma que seja uma
entidade, uma instituição religiosa passada ou presente que já tenha pelo
menos se aproximado da riqueza da Igreja Católica Romana. Um recente artigo de
jornal descreveu apenas uma fração desse tesouro numa localidade:
O fabuloso tesouro de Lourdes (França),
cuja existência foi mantida em segredo pela Igreja Católica, por 120 anos, foi
desvendado … Rumores têm circulado durante décadas sobre uma coleção de cálices
de ouro sem preço, crucifixos cravejados de diamantes (uma pálida amostra da
cruz sangrenta na qual Cristo morreu), prata e pedras preciosas doados por
peregrinos agradecidos.
Após uma observação indiscreta por seus homens
de imprensa esta semana, as autoridades da Igreja concordam em revelar
parte da coleção … (algumas) caixas abarrotadas foram abertas e revelaram 59
cálices de ouro, além de anéis, crucifixos, estatuas e broches de ouro maciço,
muitos deles incrustados de pedras preciosas. Quase escondida no meio de outros
tesouros, está a Coroa de Nossa Senhora de Lourdes, feita por um
joalheiro francês em 1876 e cravejada de diamantes.
As autoridades da Igreja dizem que é
impossível avaliar a coleção. “Não tenho ideia alguma”, diz o Padre
Pierre-Marie Charriez, diretor de Patrimônio e Santuário . “É de valor
inestimável”. …
Através da estrada há uma construção guardando
centenas de (antigos) ornamentos eclesiásticos, roupas, mitras, e paramentos –
muitos em ouro maciço…
“A Igreja ela mesma é pobre”, insiste o Padre
Charriez. O “Vaticano ele mesmo é pobre”. {O tesouro aqui descrito é
apenas parte do que se encontra guardado na localidade, na pequena cidade de
Lourdes, na França!
A Mãe das Meretrizes e das
Abominações
Quanto mais profundamente
entramos na história da Igreja Católica Romana e suas práticas correntes, mais
impressionados ficamos com a interessante exatidão da visão recebida por
João, séculos antes que ela se tornasse uma lamentável realidade. A
atenção de João é despertada para o título ousadamente colocado sobre a fronte
da mulher: “Mistério,
Babilônia a Grande, a Mãe das Meretrizes e Abominações sobre a Terra (Apocalipse 17:5).
Infelizmente, porém, a Igreja Católica Romana se adapta à descrição
“mãe das meretrizes e abominações” exatamente como também se adapta a outras.
Isto se deve em grande parte à exigência anti-bíblica de que seus sacerdotes
sejam celibatários.
O grande apóstolo Paulo era um celibatário e
recomendou essa vida a outros que desejassem se devotar inteiramente ao serviço
de Cristo. Ele, porém, não fez disso uma condição para a
liderança como a Igreja Católica tem feito, impondo, assim, um
fardo desnaturado sobre todo o clero, o qual muito poucos conseguem
suportar. Pelo contrário, ele escreveu que o bispo deveria ser “marido de uma só mulher” (1Timóteo 3:2), fazendo
as mesmas exigências para os oficiais. (Tito 1:5-6).
Pedro, que os Católicos erroneamente afirmam
ter sido o primeiro papa, era casado. Assim eram pelo menos alguns dos outros
apóstolos. O fato não era o de terem eles se casado antes de Cristo os chamar,
mas isso era aceito como uma norma corrente. O próprio Paulo dizia que ele
tinha o direito de se casar como os outros: “E também o de fazer-nos acompanhar de uma
mulher irmã, como fazem os demais apóstolos, e os irmãos do Senhor
(meio-irmãos, filhos de Maria e José), e Cefas (Pedro)? (1 Coríntios 9:5).
A Igreja Católica Romana, entretanto, tem
insistido sobre o celibato, embora muitos papas, como Sérgio III (904-911),
João X (914-928), João XII (955-963), Benedito V (964), Inocêncio VIII
(1484-1492), Urbano VIII (1623-1644), e Inocêncio X (1644-1655),
bem como milhões de cardeais, bispos, arcebispos, monges e padres através da
história tenham violado estes votos. O como torna prostitutas aquelas com
quem coabitam secretamente. Roma é em verdade “a mãe das meretrizes”! Sua
identificação como tal é inconfundível. Nenhuma outra cidade, igreja ou
instituição na história do mundo com ela se rivaliza em praticar
particularmente este mal.
A história está repleta de dizeres que zombam
do falso clamor da Igreja sobre o celibato e revelou sua verdade: “o eremita mais santo tem sua
prostituta”
e “Roma
tem mais prostitutas do que qualquer outra cidade porque tem a maioria dos celibatários”, são exemplos. Pio II
declarou que Roma era “a única cidade cheia de bastardos” (filhos de papas e
cardeais). O historiador católico e ex-jesuíta Peter da Rosa escreve:
Os papas tinham garotas com 15 anos de idade,
eram culpados de incesto e perversões sexuais de toda sorte, tinham inumeráveis
filhos, eram assassinados em atos de adultério (por maridos ciumentos que os
encontravam na cama com suas esposas) … Daí a velha frase católica, por que ser
mais santo do que o papa?
Em matéria de abominação, mesmo os
historiadores católicos admitem que entre os papas estavam alguns dos mais
degenerados monstros sem consciência da história. Seus inumeráveis crimes de
violência, muitos dos quais estão além de qualquer crença, têm sido citados por
muitos historiadores a partir de documentos reservados que revelam a
profundidade da depravação papal, alguns dos quais a serem apresentados em
capítulos futuros. Chamar qualquer desses homens de “Sua Santidade, Vigário de
Cristo”, é zombar da santidade de Cristo. Ainda assim o nome de cada um desses
incríveis papas perversos – assassinos de massas, fornicadores, ladrões,
warmongers, alguns culpados do massacre de milhares – é decantado com louvores
na lista oficial de papas da Igreja. Essas abominações que João previu não
apenas ocorreram no passado, mas até em nossos dias, como veremos.
Embriagada com o Sangue dos
Mártires
Em seguida João nota que a
mulher está embriagada – e não com bebida alcoólica. Ela está embriagada com “o sangue dos santos e com o
sangue das testemunhas de Jesus…” (apocalipse 17:6). O quadro é horrível. Não são apenas
suas mãos que estão tintas de
sangue, mas está embriagada com ele. O assassinato de inocentes que por amor à
consciência não concordariam com suas exigências totalitárias tanto a
refrescaram e excitaram, que ela está em êxtase.
Logo pensamos nas Inquisições (Romana,
Medieval e Espanhola) que durante séculos prenderam a Europa em suas garras
terríveis. Em sua História da Inquisição, Canon Llorente, que foi o secretário
da Inquisição em Madri de 1790 a 1792, e tinha acesso aos arquivos de todos os
tribunais, calculou que somente na Espanha o número de condenados excedeu a 3
milhões, com cerca de 300.000 queimados na estaca. Um historiador católico
comenta sobre os acontecimentos que conduziram à supressão da Inquisição
Espanhola em 1809:
Quando Napoleão conquistou a Espanha em 1808,
um oficial polonês do seu exército, Coronel Lemanouski, registrou que os Dominicanos
(a cargo da Inquisição) se trancaram em seu mosteiro em Madri. Quando as
tropas de Lemanouski forçaram a entrada, os inquisidores negaram a
existência de quaisquer câmaras de tortura.
Os soldados revistaram o mosteiro
e as descobriram sob os pisos. As câmaras estavam cheias de prisioneiros, todos
nus, muitos loucos. As tropas francesas, acostumadas à crueldade e sangue, não
conseguiram segurar seus estômagos diante da visão. Esvaziaram as câmaras de
tortura, jogaram pólvora sobre o mosteiro e o explodiram.
Para conseguir as confissões dessas pobres
criaturas, a Igreja Católica Romana usava torturas engenhosas, tão cruciantes e
bárbaras, que ficaríamos doentes com a sua descrição. O historiador da Igreja,
Bispo William Shaw Kerr, escreve:
A abominação mais hedionda de todas era o
sistema de tortura. A narração de suas operações a sangue frio faz-nos
estremecer diante da capacidade de seres humanos em matéria de crueldade.
E eram decretadas e reguladas pelos papas que afirmavam representar Cristo na
terra…
Cuidadosas anotações foram feitas não apenas
de tudo que era confessado pelas vítimas, mas de seus protestos, gritos,
lamentações, interjeições quebradas e apelos por misericórdia. A coisa mais
comovente na literatura da Inquisição não é a narração de seus sofrimentos,
deixada pelas vítimas, mas os frios memoranda guardados pelos oficiais dos
tribunais. Ficamos chocados e estarrecidos, exatamente porque não havia a
mínima intenção de chocar-nos.
Os remanescentes de algumas das câmaras de
horror permanecem na Europa e podem ser visitados hoje. Elas permanecem como
memorial para os zelosos seguidores dos dogmas católicos romanos, os
quais permanecem com força total ainda hoje e para uma Igreja que afirma ser
infalível e até os dias atuais justifica tais barbaridades. São também
memoriais da espantosa exatidão da visão de João em Apocalipse 17. Em um livro
publicado na Espanha em 1909, Emelio Martinez escreve:
A esses 3 milhões de vítimas (documentados por
Llorente), deveriam ser acrescentados milhares e milhares de Judeus e Mouros
deportados de suas terras natais… Em apenas um ano, 1481, e apenas em
Sevilha, o Santo ofício (da Inquisição) queimou 2.000 pessoas . Os ossos e
retratos de outros 2.000 … E outros 16.000 foram condenados a variadas
sentenças.
Peter de Rosa reconhece que sua própria Igreja
Católica “foi
responsável por perseguir judeus, pela Inquisição, pelos extermínio dos hereges
aos milhares, pela re-introdução da tortura na Europa como parte do processo
judicial”. Mesmo
assim a Igreja Católica Romana jamais admitiu oficialmente que tais práticas
fossem más, nem se desculpou com o mundo nem com qualquer das vítimas ou seus
descendentes. Nem podia o Papa João Paulo II se desculpar hoje, porque “as doutrinas responsáveis por
essas coisas terríveis ainda estão em vigor”. Roma não mudou interiormente em nada, sejam
quais forem as palavras melífluas que ela diga, quando servem aos seus
propósitos.
Mais Sangue do que os Pagãos
A Roma pagã praticava os
esportes de atirar aos leões, queimar ou de outra maneira matar milhares de
cristãos e não poucos judeus. Ainda assim a Roma “cristã” exterminou
muitas vezes esse número, tanto de cristãos como de judeus. Além das vítimas da
Inquisição, houve os Huguenotes, Albigenses, Valdenses e outros cristãos que
foram massacrados, torturados e queimados na estaca às centenas de
milhares, simplesmente porque se recusaram a se alinhar com a Igreja Católica
Romana e sua corrupção e aos seus dogmas e práticas heréticos. Por
questão de consciência eles tentaram seguir os ensinamentos de Cristo
independentes de Roma e por esse crime foram amaldiçoados, caçados,
aprisionados, torturados e assassinados.
Por que iria Roma se desculpar ou mesmo
admitir esse holocausto? Ninguém exige que ela preste contas hoje. Os Protestantes
já esqueceram as centenas de milhares de pessoas queimadas na estaca por
abraçar o simples evangelho de Cristo e recusarem se dobrar diante da
autoridade papal. Incrivelmente, os Protestantes agora estão abraçando Roma
como cristã, enquanto ela insiste em que os “irmãos separados” se reconciliem
com ela aceitando os seus termos imutáveis.
Muitos líderes evangélicos pretendem trabalhar
com os Católicos Romanos para evangelizar o mundo até o Ano 2.000. Eles não
querem saber de nenhuma recordação “negativa” dos milhões de pessoas
torturadas e assassinadas pela Igreja à qual eles agora prestam honra, ou ao
fato de que Roma prega um falso evangelho de sacramentos e obras.
A Roma “cristã” exterminou judeus aos
milhares – muito mais do que a Roma pagã jamais o fez. A Terra de Israel
foi considerada como propriedade da Igreja Católica Romana, não dos
judeus. Em 1096, o Papa Urbano II promoveu a primeira cruzada para
retomar Jerusalém dos Muçulmanos. Com a cruz em seus escudos e armas defensivas,
os cruzados massacraram os judeus por toda a Europa em seu caminho até a Terra
Santa. Praticamente, o seu primeiro ato ao retomar Jerusalém “para
a Santa Madre” foi apinhar todos os judeus numa sinagoga e os incendiar. Esses
fatos históricos não podem ser varridos para debaixo do tapete do ajuntamento
ecumênico, como se jamais tivessem acontecido.
Nem pode o Vaticano fugir da grande
responsabilidade pelo Holocausto Nazista, o qual era inteiramente conhecido por
Pio XII, apesar do seu silêncio completo durante toda a guerra sobre um dos
assuntos mais importantes. (22) O envolvimento do Catolicismo no
Holocausto será examinado mais tarde. Se o papa tivesse protestado, como
os representantes das organizações judaicas e as Forças Aliadas lhe
pediram que o fizesse, ele teria condenado sua própria Igreja . Os fatos são
inescapáveis:
Existe, certamente, outra razão pela qual a
Igreja Católica Romana não tem se desculpado nem se arrependido destes
crimes. Como poderia? A execução dos hereges (inclusive dos judeus) foi
decretada pelos papas “infalíveis”. A própria Igreja Católica afirma ser
infalível, portanto suas doutrinas não poderiam estar erradas.
Reinando Sobre os Reis da Terra
Finalmente, o anjo revela a
João que a mulher “é a grande cidade que domina sobre os reis da terra” Apocalipse 17:18. Sim, e
novamente apenas uma: a Cidade do Vaticano. Os papas coroaram e depuseram reis
e imperadores, exigindo obediência, amedrontando-os com excomunhão. No tempo do
Primeiro Concílio Vaticano, em 1869, J. H. Ignaz von Dollinger, professor
de História da Igreja em Munique preveniu que o Papa Pio IX forçaria o Concílio
a fazer um dogma infalível fora “daquela teoria favorita dos papas – que eles
podiam forçar reis e magistrados com excomunhão e suas consequências,
para prosseguir com suas sentenças de confisco, prisão e morte…”. Ele relembrou seus companheiros católicos romanos de algumas
das más consequências da autoridade política papal:
Quando, por exemplo, (o Papa) Martinho IV
colocou o Rei Pedro de Aragão sob excomunhão e interdição… Prometendo em
seguida indulgências de todos os pecados àqueles que o guerreassem e o
(tirano) Carlos (I de Nápoles) foi contra Pedro, e finalmente declarou
seu reinado falso… o que custou aos dois reis da França e Aragão suas vidas e
ao francês a perda de seu exército…”
O Papa Clemente IV, em 1265, depois de vender
milhões de italianos do Sul a Carlos de Anjou, em troca de um tributo anual de
oitocentas onças de ouro, declarou que ele seria excomungado se o primeiro
pagamento fosse efetuado além do termo declarado e que na segunda
negligência a nação inteira incorreria em interdição…
Embora João Paulo II não tenha mais o
poder de fazer tais exigências brutais atualmente, sua Igreja ainda retém os
dogmas que o autorizam a fazer isso. E os efeitos práticos de seu poder não são
menores do que os dos seus predecessores, embora exercitados bem por trás
da cena.. O Vaticano é a única cidade que troca embaixadores com as nações e
ele o faz com os países mais importantes da terra. Os embaixadores vêm ao Vaticano
de todos os países importantes, inclusive dos Estados Unidos, não por
mera cortesia, mas porque o papa é hoje o governante mais importante da terra.
Até mesmo o Presidente Clinton viajou até Denver em Agosto de 1993 para saudar
o papa. Ele se dirigiu a ele como o “Santo Padre” e “Sua Santidade”.
Sim, embaixadores de nações vieram a
Washington D.C., a Paris ou a Londres, mas só porque o governo nacional
tem sua capital lá. Nem Washington, Paris, Londres ou qualquer outra cidade
enviaram embaixadores a outros países. Só a Cidade do Vaticano faz
isso. Ao contrário de qualquer outra cidade na terra o Vaticano é
reconhecido como estado soberano com seus próprios direitos, separado e
distinto da nação da Itália que o rodeia. Não existe outra cidade na história em que
isso tenha acontecido e esse ainda é o caso hoje.
Só do Vaticano se poderia dizer que é a cidade que reina sobre os
reis da terra. A frase “a influência mundial de Washington” não significa a
influência de uma cidade, mas dos Estados Unidos, cuja capital lá se encontra.
Quando, porém, se fala da influência do Vaticano ao redor do mundo, é
exatamente o que isso significa – a cidade e o poder mundial do Catolicismo Romano
e do seu líder, o papa. O Vaticano é absolutamente único.
Esqueça e Reconstrua Babilônia
Alguns sugerem que o
Vaticano se mudará para a Babilônia, no Iraque, quando ela for reconstruída.
Mas por que o faria? O Vaticano tem preenchido a visão de João de sua
localização em Roma durante os últimos quinze séculos. Além do mais, já
mostramos a conexão com a antiga Babilônia, a qual o Vaticano tem mantido
através de toda a história no Cristianismo paganizado que ela tem promulgado.
Quanto à antiga Babilônia, ela nem existia durante os últimos 2.300 anos
“para reinar sobre os reis da terra’. A Babilônia estava em ruínas, enquanto a
Roma pagã e depois a Roma católica, a nova Babilônia, estava realmente reinando
sobre os reis da terra.
Um historiador do século dezoito contou 95
papas que afirmavam ter o poder divino para depor reis e imperadores. O
historiador Walter James escreveu que o Papa Inocêncio III (1185-1216)
“tinha toda a Europa em sua rede” (25). Gregório IX (1227-1241) trovejava que o
papa era o senhor e mestre de todos e de tudo. O historiador R. W.
Southern declarou: Durante todo o período medieval havia em Roma uma única autoridade
temporal e espiritual (o papado), exercitando poderes que no fim excederam os
que jamais haviam existido sob as garras do imperador romano.
Que os papas reinaram sobre os reis é um
incontestável fato histórico, o qual documentaremos inteiramente, mais tarde.
Por causa disso, tão horríveis abominações foram cometidas, conforme João
previu, é indiscutível. O Papa Nicolau I (858-867) declarou: “Só nós (os papas) temos o
poder de prender e soltar, de absolver Nero e condená-lo, e os Cristãos
não podem,
sob pena de excomunhão, executar outro julgamento senão o nosso, o qual é
infalível”.
Ao mandar que um rei destrua um outro, Nicolau escreveu:
Nós o ordenamos, em nome da religião, a
invadir seus estados, queimar suas cidades, e massacrar seu povo…
A informação qualificativa que João nos dá sob
inspiração do Espírito Santo, para identificar a mulher, que é uma cidade, é específica,
conclusiva e irrefutável. Não existe cidade sobre a terra, no passado ou no
presente, que preencha todos esses critérios, exceto a Roma católica e agora a
Cidade do Vaticano. Esta inescapável conclusão se tornará cada vez mais clara,
à medida em que procedermos à revelação dos fatos.
Capítulo 6 do livro
“A Woman Rides the Beast” (A Mulher Montada na Besta)
de Dave Hunt – Traduzido por Mary Schultze
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