SEJA BEM VINDO EM NOME DE JESUS.

sábado, 24 de abril de 2021

Pecadinho e pecadão. Sim, eles existem

 

Toda injustiça é pecado….

Sim! Ao contrário do que diz o senso comum entre cristãos, há diferenciação entre pecados, que os tornam mais ou menos graves, segundo a teologia Joanina (apóstolo João).

Vamos ao texto bíblico.

“Se alguém vir seu irmão cometer 

1) PECADO QUE NÃO LEVA À MORTE, ore, e Deus dará vida ao que pecou. Refiro-me àqueles cujo pecado não leva à morte. 

2) EXISTE PECADO QUE CONDUZ À MORTE, não estou ensinando que se deva orar por esse. Toda injustiça é pecado, contudo há pecado que não induz à morte. Ora, sabemos que todo aquele que é nascido de Deus é escravo do pecado,

3) NÃO É ESCRAVO DO PECADO; antes, Aquele que nasceu de Deus o protege, e não permite que o Maligno o possa tocar.” 1 João 5.16-18

A partir deste texto, quero analisar junto com você, caro leitor, as três ênfases que destaquei para melhor compreensão.

Ênfase 1 – O pecadinho

Aqui João afirma que há pecados que não levam à morte. Ao pecador deste pecadinho, admite-se que ore para que seu pecado seja perdoado. Quero destacar que João não apontou quais seriam estes pecados, porque, em verdade, na tônica do texto, João não está dizendo que é um tipo de pecado que está sendo cometido que definirá sua gravidade, mas COMO isto está sendo cometido. Vai ficar claro, acalme-se.

Ênfase 2 – O pecadão

Aqui João afirma que há pecados que conduzem à morte, mas ainda não citou quais pecados, e ainda afirma que não se admite oração a tal pecador.

Parece confuso, mas na terceira ênfase tudo fica esclarecedor.

Ênfase 3 – A escravidão

Aqui todas as dúvidas caem por terra.

João está afirmando que qualquer pecado pode ser mortal, se vier a ser motivo de escravidão.

Uma mentira, por exemplo (pode ser qualquer pecado), pode ser um pecadinho ou um pecadão. O que vai definir sua gravidade é se foi cometida em um deslize e houve arrependimento (pecado que não é para morte)…

Caros filhinhos, estas palavras vos escrevo para que não pequeis. Se, entretanto, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo; 2e Ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente por nossas ofensas pessoais, mas pelos pecados de todo o mundo” I João 2:1-2

…ou se o tal pecador, o mentiroso, já é escravo da mentira (pecado que conduz à morte), ou seja, a mentira já não é mais um deslize, tornou-se uma prática comum em sua vida.

O próprio João escreve que “Todo aquele que é nascido de Deus NÃO SE DEDICA À PRÁTICA DO PECADO, porquanto a semente de Deus permanece nele e ele não pode continuar no pecado, pois é nascido de Deus. Deste modo, conhecemos quem são os filhos de Deus e quem são os filhos do Diabo: quem não pratica a justiça não procede de Deus, nem tampouco aquele que não ama seu próprio irmão. I João 3:9-10

Consegue compreender o sentido de tudo isto?

Aos Hebreus, o escritor chegou a escrever algo que confunde (e assusta) muita gente. Perceba…

Ora, é impossível para aqueles que uma vez foram iluminados, experimentaram o dom celestial e se tornaram participantes do Espírito Santo, e provaram os benefícios da Palavra de Deus e os poderes da era que há de vir, mas apostataram da fé, sim, é impossível que tais pessoas sejam reconduzidas ao arrependimento; tendo em vista que contra si mesmos estão crucificando outra vez o Filho de Deus, e zombando publicamente dele. Porquanto a terra que absorve a chuva que cai de tempo em tempo, e dá colheita proveitosa àqueles que a cultivam, recebe a bênção de Deus. Todavia, a terra que produz espinhos e ervas daninhas é inútil, e logo será amaldiçoada. Seu fim é ser lançada ao fogo”. Hebreus 6:4-8

Concluímos, portanto, que existe SIM pecadinho e pecadão, mas não é a classificação ou sua nomenclatura que a define, mas a forma como é praticada.

Sejamos, portanto, terra boa, frutífera ao Senhor, no sentido mais essencial desta palavra, que é obedecendo aos mandamentos de Jesus de maneira CONSTANTE, sendo escravos SIM, mas de Jesus, e caso venhamos a pecar (deslize), que haja genuíno arrependimento.

Deus nos ajude.

Acréscimo meu:

Respondeu Jesus: Nenhum poder terias contra mim, se de cima não te fosse dado; mas aquele que me entregou a ti maior pecado tem. João 19:11



Em que sentido o Espírito Santo é como um fogo

 

A Bíblia descreve Deus como “um fogo consumidor” (Hebreus 12:29), então não é surpreendente que o fogo apareça frequentemente como um símbolo da presença de Deus. Exemplos incluem a sarça ardente (Êxodo 3:2), a glória Shekinah (Êxodo 14:19; Números 9:14-15) e a visão de Ezequiel (Ezequiel 1:4). O fogo tem muitas vezes sido um instrumento do julgamento de Deus (Números 11:1, 3; 2 Reis 1:10, 12) e um sinal do Seu poder (Juízes 13:20; 1 Reis 18:38).

Por razões óbvias, o fogo era importante para os sacrifícios do Antigo Testamento. O fogo sobre o altar do holocausto era uma dádiva divina, tendo sido aceso originalmente pelo próprio Deus (Levítico 9:24). Deus encarregou os sacerdotes de manter o Seu fogo aceso (Levítico 6:13) e deixou claro que o fogo de qualquer outra fonte era inaceitável (Levítico 10:1-2).

No Novo Testamento, o altar pode servir como um retrato de nosso compromisso com o Senhor. Como crentes em Jesus Cristo, somos chamados a oferecer nossos corpos como um “sacrifício vivo” (Romanos 12:1), rodeados pelo dom divino: o fogo inextinguível do Espírito Santo. No início do Novo Testamento, o Espírito Santo é associado com o fogo. João Batista acreditava que Jesus seria o único que “batizará com o Espírito Santo e com fogo” (Mateus 3:11). Quando o Espírito Santo começou o Seu ministério da habitação da igreja primitiva, Ele escolheu aparecer como “línguas de fogo” descansando em cada um dos crentes. Naquele momento, “Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito os capacitava” (Atos 2:3-4).

O fogo é uma figura maravilhosa da obra do Espírito Santo. O Espírito é como um fogo em pelo menos três maneiras: Ele traz a presença de Deus, a paixão de Deus e a pureza de Deus. O Espírito Santo é a presença de Deus por habitar no coração do crente (Romanos 8:9). No Antigo Testamento, Deus mostrou a Sua presença aos israelitas quando inundou o tabernáculo com fogo (Números 9:14-15). Esta presença ardente fornecia luz e orientação (Números 9:17-23). No Novo Testamento, Deus guia e conforta os Seus filhos com o Espírito Santo habitando em nossos corpos — o “tabernáculo” e o “templo do Deus vivo” (2 Coríntios 5:1; 6:16).

O Espírito Santo cria a paixão de Deus em nossos corações. Depois que os dois discípulos viajantes conversaram com o Jesus ressurreto, eles descreveram seus corações como “ardendo dentro de nós” (Lucas 24:32). Depois que os apóstolos receberam o Espírito em Pentecostes, eles passaram a ter uma paixão que dura uma vida e impele-os a proclamar a palavra de Deus com ousadia (Atos 4:31).

O Espírito Santo produz a pureza de Deus em nossas vidas. O propósito de Deus é nos purificar (Tito 2:14) e o Espírito é o agente da nossa santificação (1 Coríntios 6:11, 2 Tessalonicenses 2:13, 1 Pedro 1:2). Como o artesão usa o fogo para limpar as impurezas do metal precioso, assim também Deus usa o Espírito para remover os nossos pecados (Salmo 66:10, Provérbios 17:3). O Seu fogo limpa e refina.

Copia do site  gotquestions



Lanna Holder, o porco e a sodomia


Em entrevista ao Gospel Prime, Lanna Holder, que se considera pastora lésbica, usou o exemplo dos pastores para defender sua opção sexual: se eles podem viver em divórcios e recasamentos, por que ela não pode viver no lesbianismo?

Só não vou tratar desse assunto porque meu artigo “A teologia da nudez” já disse tudo o que precisava ser dito sobre homossexuais e pastores divorciados e recasados.

Vou tratar de outro assunto igualmente importante de Lanna Holder, que é “pastora”, não porque alguma denominação evangélica brasileira esteja ordenando gays e lésbicas, imitando decadentes igreja americanas. Ela é “pastora” por decadência lésbica pessoal, sem o apoio de nenhuma denominação evangélica do Brasil. Claro que, no que depender do governo e da mídia, ela tem aprovação garantida para qualquer decadência lésbica, gay, bissexual, transexual e transgênera que quiser.

Na entrevista ao Gospel Prime, ela foi indagada sobre este versículo:

“Com homem não te deitarás, como se fosse mulher; abominação é.” (Levítico 18:22 ACF)

A resposta dela: “No mesmo capitulo de Levítico que fala que é proibido um homem se deitar com outro homem… no mesmo contexto também fala que era abominável comer carne de porco”.

Ela colocou o porco diretamente no assunto! Barack Hussein Obama, durante sua primeira campanha eleitoral presidencial, fez discurso não muito diferente, citando Levítico e o homossexualismo.

Mas será que o pecado da homossexualidade está mesmo, no livro de Levítico, no contexto do porco? Vejamos:

“Nenhum homem se chegará a qualquer parenta da sua carne, para descobrir a sua nudez. Eu sou o SENHOR. Não descobrirás a nudez de teu pai e de tua mãe: ela é tua mãe; não descobrirás a sua nudez. Não descobrirás a nudez da mulher de teu pai; é nudez de teu pai. A nudez da tua irmã, filha de teu pai, ou filha de tua mãe, nascida em casa, ou fora de casa, a sua nudez não descobrirás. A nudez da filha do teu filho, ou da filha de tua filha, a sua nudez não descobrirás; porque é tua nudez. A nudez da filha da mulher de teu pai, gerada de teu pai (ela é tua irmã), a sua nudez não descobrirás. A nudez da irmã de teu pai não descobrirás; ela é parenta de teu pai. A nudez da irmã de tua mãe não descobrirás; pois ela é parenta de tua mãe. A nudez do irmão de teu pai não descobrirás; não te chegarás à sua mulher; ela é tua tia. A nudez de tua nora não descobrirás: ela é mulher de teu filho; não descobrirás a sua nudez. A nudez da mulher de teu irmão não descobrirás; é a nudez de teu irmão. A nudez de uma mulher e de sua filha não descobrirás; não tomarás a filha de seu filho, nem a filha de sua filha, para descobrir a sua nudez; parentas são; maldade é. E não tomarás uma mulher juntamente com sua irmã, para fazê-la sua rival, descobrindo a sua nudez diante dela em sua vida. E não chegarás à mulher durante a separação da sua imundícia, para descobrir a sua nudez, Nem te deitarás com a mulher de teu próximo para cópula, para te contaminares com ela. E da tua descendência não darás nenhum para fazer passar pelo fogo perante Moloque; e não profanarás o nome de teu Deus. Eu sou o SENHOR. Com homem não te deitarás, como se fosse mulher; abominação é; Nem te deitarás com um animal, para te contaminares com ele; nem a mulher se porá perante um animal, para ajuntar-se com ele; confusão é.” (Levítico 18:6-23 ACF)

Não há nenhum porco aí. Aliás, ao contrário do que Lanna alegou, no capitulo 18 inteiro não há uma única menção a porco. No máximo, só há espírito de porco e muita, muita porcaria sexual. O contexto traz proibições de várias anormalidades sexuais, inclusive sexo com animais e sacrifício de bebês ao demônio Moloque.

Se a homossexualidade é normal, o que dizer então de todas as outras porcarias sexuais que estão nesse contexto? Deve-se legalizar tudo o que está ali junto com a homossexualidade? (Para mais informações sobre os casos de “nudez” mencionados nessa passagem de Levítico, consulte o artigo “A teologia da nudez" em robertodedeus.blogspot.com/2021/04/a-teologia-da-nudez.html )

No livro de Levítico, há menção ao porco, porém não é no contexto da homossexualidade nem no capítulo 18, conforme insistiu Lanna. Mas talvez ela tenha introduzido o porco na discussão homossexual devido à semelhança de estilos de vida. E que nenhum ativista gay me acuse de nada desta vez, pois quem igualou o porco ao homossexualismo foi uma “pastora” lésbica.

Pois bem, se ela quer falar de porco e homossexualismo, vamos aos fatos bíblicos.

Realmente, no Levítico é proibido comer porco, mas essa condenação não é reforçada no Novo Testamento. O Apóstolo Paulo, sob inspiração divina, nunca disse: “Os que comem carne de porco não herdarão o Reino de Deus!”

Eu não como porco, por entender que a Bíblia ensina corretamente sobre alimentos. Mas não acho que quem come vai para o inferno espiritual. Aliás, nunca me esqueço de um médico, pastor de Brasília, que durante uma pregação disse: “Como médico, sei que a carne de porco não é saudável e que viverei menos anos se a comer. Mas EU GOSTO!” Assim, pela medicina, o porco pode condenar o comilão a um inferno de problemas físicos.

Diferente da carne de porco, a condenação à homossexualidade é reforçada no Novo Testamento em vários lugares, inclusive nesta passagem:

“Vocês sabem que os maus não terão parte no Reino de Deus. Não se enganem, pois os imorais, os que adoram ídolos, os adúlteros, os homossexuais, os ladrões, os avarentos, os bêbados, os caluniadores e os assaltantes não terão parte no Reino de Deus. Alguns de vocês eram assim. Mas foram lavados do pecado, separados para pertencerem a Deus e aceitos por ele por meio do Senhor Jesus Cristo e pelo Espírito do nosso Deus.” (1 Coríntios 6:9-11 BLH)

No tempo do apóstolo Paulo, não havia ativista gay ou gayzista ou homossexualista, como conhecemos hoje. Havia só os homens que cometiam atos homossexuais.  Mesmo não sendo ativistas, Paulo mostrou que, enquanto não abandonassem as práticas homossexuais, as portas do Céu estavam fechadas para eles. Para eles e também para os idólatras, os adúlteros, os ladrões, os avarentos, os bêbados, os caluniadores e os assaltantes.

Entretanto, as portas da igreja devem estar abertas para eles exatamente para que eles possam ouvir o Evangelho, se arrepender, abandonar seus pecados e obter entrada no Reino de Deus. Mas a nenhum deles é permitido entrada no ministério sacerdotal, pois é antibíblico um pastor ser idólatra, adúltero, homossexual, ladrão, avarento, bêbado, caluniador e assaltante.

Então, aparece a Lanna Holder e diz: “Mas eu não quero ficar na igreja só ouvindo o Evangelho. Conheço a Bíblia de capa a capa! Quero pregar! Quero o púlpito! Do contrário, saio da igreja e fundo minha própria igreja!” E foi o que ela fez: fundou sua própria igreja, pois ela não se reconhece como uma mulher pecadora que precisa de Jesus Cristo e sua libertação. Ela só se reconhece como “pastora”.

Apesar disso, na entrevista, ela declarou que não é ativista do movimento gay. Mas Levítico 18:22 não condena homens envolvidos em militância política e legal gay. Condena homens envolvidos em atos homossexuais. Assim, sejam ativistas ou não, a Bíblia deixa muito claro que os homossexuais, assim como outros pecadores que não se arrependem e abandonam seus pecados, não têm direito ao Reino de Deus.

Tente imaginar a nojeira que é um porco no lamaçal de seu chiqueiro, e você entenderá por que Deus considera o ato homossexual nojento. Aliás, ele o chama de “abominação”, que significa “repugnante” e “detestável”.

Houve tempo em que Lanna queria crer nisso, mas hoje ela confessa sobre seus sentimentos lésbicos: “Se era uma influência demoníaca, por que eu continuava sentindo os mesmos desejos? Percebi que a minha natureza e a minha orientação sexual continuavam sendo as mesmas”.

Um drogado, beberrão, assaltante e outros desviados, que permanecem a vida inteira com o pecado abrigado no coração, poderiam fazer o mesmo questionamento: “Se é uma influência demoníaca, por que eu continuo sentindo os mesmos desejos (drogas, pedofilia, bebedeiras, roubos, estupros, adultérios, etc.)? Percebo que minha natureza continua sendo a mesma”.

Viver com o porco na boca não leva ninguém ao inferno. Só leva a problemas de saúde. Mas levar o porco na alma traz problemas de saúde e leva o porco de alma ao inferno.

Porco de alma é o que escolhe conviver com a “abominação” na alma e no corpo.

Tal “abominação” contamina também a mente, de modo que seu portador faz da verdade exatamente o que o porco faz com qualquer coisa limpa e bonita que venha a parar debaixo de suas patas: “Não deis aos cães as coisas santas, nem deiteis aos porcos as vossas pérolas, não aconteça que as pisem com os pés e, voltando-se, vos despedacem.” (Mateus 7:6 ACF).

No caso de Lama Holder, ela tem jogado a Bíblia no lamaçal de seu chiqueiro teológico. Alegremente, ela pisa à vontade em qualquer passagem da Bíblia, distorcendo e reinterpretando do jeito lésbico que ela quer, e atacando como “fanático” qualquer cristão que discorde da interpretação de chiqueiro dela.

Ela diz que conheceu o Evangelho no passado, largou do lesbianismo e depois voltou. Mas ela não é a única. Ela representa inúmeros casos de pessoas que fazem a escolha pessoal de voltar.

“Essas pessoas são um exemplo deste ditado verdadeiro: ‘O cachorro volta ao seu próprio vômito’ e ‘A porca lavada volta a rolar na lama.’” (2 Pedro 2:22)

Essa porca lavada é porca de alma. Por mais que lhe lavem, a bicha prefere a lama! “Eu nasci assim! Eu nasci assim! Não consigo viver sem vômito e lama!” dirão algumas dessas criaturas.

Já vi muitos drogados irem ao Evangelho, e voltarem aos antigos hábitos. Já vi prostitutas, ladrões, beberrões e outros voltando aos seus vícios. E essas infelizes escolhas são confirmadas pelas palavras de Jesus, que disse que a maioria sempre escolhe a porta larga e o caminho espaçoso que conduz à perdição (cf. Mateus 7:13-14).

Claro que se você perguntar para Lanna Holder se ela abandonou o Evangelho, prontamente ela negará. O que as porcas de alma fazem é muito pior: trocam o Evangelho de Jesus Cristo pelo “evangelho” do vômito e da lama. E ainda por cima querem ser pastoras! Esse é o mesmo “evangelho” da decadência abraçado por grandes denominações evangélicas dos EUA.

No final das contas, foi ótimo a Lama ter enfiado o porco nessa estória toda. Nem mesmo eu nunca liguei o porco ao homossexualismo. Mas agora, com as palavras da “pastora” lésbica, tudo começou a fazer sentido. Sim, realmente tem tudo a ver! Estilos de vida idênticos.

Com relação ao número pequeno de pessoas que não volta aos antigos hábitos nem troca o Evangelho de Jesus Cristo pelo “evangelho” da decadência, Jesus diz: “Estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem.” (Mateus 7:14 ACF)

Já vi os que aceitaram e permaneceram no Evangelho puro e simples, e não voltaram ao vômito e à lama. São realmente poucos.

Por Júlio Severo


 

A teologia da nudez

 

Nus, nudistas, desnudados e a Palavra de Deus.

 mundo evangélico hoje parece um grande shopping center espiritual, onde há ofertas espirituais para atender a todos os tipos de gostos, por mais santos, estranhos ou profanos que sejam.

A lista de ofertas (e a fila de clientes evangélicos) é enorme, abrangendo desde músicas até canetas. Nada contra as canetas, mas o comércio, a exploração, a ganância e a lascívia estão indo muito mais longe do que isso.

Durante o ministério dos 12 apóstolos de Jesus e do apóstolo Paulo, não havia shopping centers em nome da Bíblia. Se você fosse sadomasoquista, nudista ou homossexual, você teria a opção de entregar sua vida a Jesus e ser transformado. Se você se divorciasse e recasasse, você automaticamente perderia toda chance de ocupar cargos na igreja. Em todos esses casos e várias outras categorias, você seria bem-vindo no banco da igreja para ouvir a Palavra. Dirigir igreja, nem pensar, enquanto não houvesse arrependimento e abandono genuíno do pecado.

Hoje, tudo mudou — ou imundou! Os sadomasoquistas ainda não têm uma igreja evangélica para seu tipo de vida, mas os homossexuais não precisam tolerar igrejas onde os pastores pregam o verdadeiro Evangelho da Bíblia — que condena o pecado, porém mostra o amor de Jesus pelo pecador, com real esperança de libertação do pecado. Eles podem agora optar por uma variedade chocante de igrejas evangélicas gays! Usando e abusando da mesma “graça”, os recasados hoje exigem o direito de ocupar todos os cargos de igreja.

Contudo, o que recasamento tem a ver com homossexualismo? Em 13 de março de 2008, um homossexual me escreveu perguntando o motivo por que os evangélicos reprovam tanto o homossexualismo, mas negligenciam o recasamento de divorciados. Ele menciona o fato de que a mesma Bíblia que condena o homossexualismo também condena o recasamento de divorciados. Ele disse:

“Por favor, não leve este e-mail como um despeito. Li o teu artigo e me interessei muito. Não sou nenhum ativista gay. Tampouco defendo a classe gay, porque acho a classe muita pervertida. Sou homossexual… mas por que vocês pregam que o homossexualismo é uma vergonha e uma afronta a Deus? Para isso, vocês usam apenas dois ou três versículos que nos condenam, sendo que muitos versículos tanto no Novo quanto no Velho Testamento (que falam acerca do casamento) dizem que a mulher e o homem casados que se separarem é melhor ficarem separados. E isso hoje não acontece. Cada vez mais igrejas católicas e evangélicas aceitam membros que não seguem essa norma, e até dão benção a casais formados por pessoas separadas. Isso também não seria um grande afronta a Deus? Eles não estão seguindo a Bíblia”.

O homossexual percebeu uma incoerência nas atitudes evangélicas. Por exemplo, se os homossexuais não podem se casar nem se tornar pastores, então por que os divorciados podem? Evidentemente, os evangélicos estão abraçando um pecado e desprezando outro de modo assombroso.

Aliás, está se tornando difícil, no meio evangélico, tratar o divórcio e o recasamento como pecado. Um pastor, amigo meu, me contou que teve oportunidade de se dirigir a um grande encontro nacional de pastores, onde ele tocou no assunto sério do divórcio e recasamento e de como Deus odeia esse pecado. Ao sair do evento, ele precisou ser protegido e escoltado por seguranças até o aeroporto, por causa da fúria dos pastores divorciados e recasados.

Chegamos ao ponto em que podemos apanhar de alguns evangélicos se ousarmos dizer a verdade bíblica sobre o divórcio e o recasamento. O mesmo destino ocorrerá na questão homossexual? O Estado já está nos ameaçando de perseguição se dissermos que o homossexualismo é pecado. (Apedrejamento ou linchamento aos “homofóbicos”!) É de se temer que possa chegar o dia em que poderemos apanhar de alguns evangélicos se mencionarmos que a Bíblia condena a sodomia.

Na igreja dos apóstolos de Jesus, divorciados recasados e homossexuais não seriam aprovados nem para ser diáconos. Mas hoje é diferente. Talvez, com seu Evangelho puro e radical, os 12 apóstolos é que seriam destituídos ou isolados no mundo evangélico por violarem os “direitos humanos” dos que ambicionam posições de liderança sem terem as qualificações bíblicas necessárias. Eles sofreriam penalidades se não se prostrassem diante da religião politicamente correta e universal da tolerância, diversidade e pluralismo, onde o que vale é respeitar uma variedade de modas, ideias e até sentimentos humanos.

Vale tudo numa época em que os shopping centers espirituais oferecem tudo. Sua igreja está em pecado grave? Você pode sair dela e achar uma igreja melhor. Mas se você mesmo está em pecado sério e não se importa com disciplina bíblica, você tem a opção de escolher um monte de igrejas que aceitarão você com seu pecado. Ali, provavelmente você poderá chegar a ser pastor, bispo, etc. Nas igrejas-shoppings, as oportunidades e ofertas são inúmeras.

A distância espiritual entre a igreja de hoje e a igreja dos apóstolos é imensa. Há igrejas para tudo e para todos. E como no menu não pode faltar nada, há agora evangélicos nudistas que “adoram” a Deus, se reunindo em praias de nudismo para praticar sua “adoração”. É a “igreja” dos peladões. É a teologia da “prosperidade” sensual. Com a invasão e pressão de teorias psicológicas nas igrejas, era impossível que os membros conseguissem ficar por muito tempo sem sofrer suas consequências. Na psicologia, mesmo entre evangélicos, verdades bíblicas quanto à sexualidade e homossexualidade se tornam conceitos polêmicos e abertos a várias interpretações.

Na questão da nudez, a polêmica se torna pior. Mesmo alguns pastores formados ou deformados em psicologia, que conheci pessoalmente, não viam absolutamente nada de errado na nudez no meio da família. Isto é, pais podem livremente andar na moda de Adão e Eva com seus filhos pré-adolescentes e adolescentes dentro de casa. Tudo com respaldo psicológico. Na visão deles, a psicologia serve para preencher alegadas lacunas da Bíblia. Daí, se a Bíblia é silenciosa numa questão que a psicologia aprova, BINGO! Pode ir em frente!

Ou então, se a verdade da Bíblia se encontra no Antigo Testamento, a psicologia se torna uma ferramenta infalível e quase divina para superar as “falhas” dos patriarcas e profetas.

Portanto, os evangélicos nudistas, que até frequentam praias do Brasil onde se reúnem para “adorar” a Deus, têm vários argumentos psicológicos para defender sua opção de nudez em nome de Adão e Eva. Resta às crianças criadas em tais ambientes uma perspectiva de vida de abusos, principalmente na área sexual. Quanto aos adultos, é impossível que homens que vivem em nudez, em praias de nudismo ou em seus próprios lares, não sejam influenciados pela visão do corpo nu mais jovem e atraente de suas filhas pré-adolescentes ou mesmo adolescentes. Embora não abusem das próprias filhas, eles podem se tornar mais atraídos a adolescentes do que às suas próprias esposas não tão jovens.

Meninas, embora escapem de abusos dos próprios pais, podem se tornar presas mais fáceis de outros homens. Não são poucos os casos de rapazes e moças sexualmente desencaminhados pela presença, em sua infância e pré-adolescência, de pornografia e nudez em lares evangélicos.

Aos nudistas que não se contentam apenas com a nudez conjugal, um alerta da Palavra de Deus:

“Nenhum homem se chegará a qualquer parenta da sua carne, para descobrir a sua nudez. Eu sou o SENHOR. Não descobrirás a nudez de teu pai e de tua mãe: ela é tua mãe; não descobrirás a sua nudez. Não descobrirás a nudez da mulher de teu pai; é nudez de teu pai. A nudez da tua irmã, filha de teu pai, ou filha de tua mãe, nascida em casa, ou fora de casa, a sua nudez não descobrirás. A nudez da filha do teu filho, ou da filha de tua filha, a sua nudez não descobrirás; porque é tua nudez. A nudez da filha da mulher de teu pai, gerada de teu pai (ela é tua irmã), a sua nudez não descobrirás. A nudez da irmã de teu pai não descobrirás; ela é parenta de teu pai. A nudez da irmã de tua mãe não descobrirás; pois ela é parenta de tua mãe. A nudez do irmão de teu pai não descobrirás; não te chegarás à sua mulher; ela é tua tia. A nudez de tua nora não descobrirás: ela é mulher de teu filho; não descobrirás a sua nudez. A nudez da mulher de teu irmão não descobrirás; é a nudez de teu irmão”. (Levítico 18:6-16 ACF)

Essa passagem é geralmente interpretada como se referindo a relações sexuais. A interpretação mais provável é que a nudez liberal e fora dos limites conjugais leva ao risco de envolvimento sexual não conjugal — uma possibilidade que ninguém pode refutar.

É saudável e prazeroso marido e esposa estarem nus em sua intimidade. Mas que tipo de prazer há em estender essa intimidade a outros membros da família e até mesmo estranhos? Que tipo de prazer há em ficar contemplando a nudez dos outros? Mesmo assim, há evangélicos que praticam o nudismo. Se há evangélicos homossexuais e comunistas, por que não também evangélicos nudistas?

A Igreja Universal do Reino deste Mundo (IURMU) parece não ter nudismo no seu cardápio, mas oferece prosperidade e até aborto “biblicamente” justificado. Em troca, deixa muitos clientes religiosos praticamente só com a roupa do corpo e os bolsos totalmente vazios, de tanta sugança de ofertas. Mas se a IURMU exigir mais, os clientes provavelmente entregarão as próprias roupas no altar das ofertas, engrossando assim a fileiras dos “nudistas” de Bíblia na mão. É uma teologia de prosperidade que beneficia pastores e bispos gananciosos e deixa as ovelhas peladas. A semelhança entre essa nudez forçada e o nudismo voluntário de alguns evangélicos é mera coincidência!

Aos que sentem nojo das perversões entre os evangélicos, há um famoso “pastor” ex-evangélico que lançou um novo cardápio com diferentes opções para todos os evangélicos que estão desapontados com o mundo evangélico. Ele oferece o Caminho da [Des]Graça. Ele é um perfeito exemplo, consequência e produto da moderna diversidade evangélica, tendo adulterado, se divorciado, recasado e recentemente defendido posições de ambientalismo radical, esquerdismo, aborto, divórcio e homossexualismo, além de ser admirador do profeta AlGorento. Ele tem a liberdade de fazer cada uma dessas escolhas, pois o mercado evangélico e espiritual no Brasil é muito amplo e permite que todos os tipos de gurus façam sucesso do jeito que quiserem.

Antes de sua queda como o papa dos evangélicos no Brasil, ele havia, na promoção da sua autobiografia “Confissões de um Pastor”, prometido se desnudar. Não, ele não adotou — até onde sei — o conceito de nudismo, embora ele seja um grande amante e aplicante da psicologia. (Ele precisa, pois só a psicologia para lhe aliviar o coração onde ele não deixa o Espírito de Deus trabalhar.)

No entanto, sua autobiografia não desnudou quase nada. O desnudamento verdadeiro veio em seguida, com os escândalos financeiros e sexuais que o tragaram. Perto de sua contraditória realidade de vida, sua autobiografia mais parece uma “Confissões de um Perfil Fake” de Orkut. Hoje, ele sabe “explicar” questões de divórcio, recasamento e homossexualismo com muita “graça”, atraindo um grande público de consumidores religiosos com seu divã macio e espiritualmente exótico, mas sem nenhuma nudez de suas reais intenções.

Se Freud nunca tivesse existido, a glória da psicologia estaria hoje garantida ao desnudado e destronado papa dos evangélicos. Poucos, além de Freud e do ex-evangélico, se arrogam a pretensão de verem e conhecerem tão bem a nudez da alma humana.

Então, se você não está interessado no “diversificado” menu evangélico para satisfazer seus gostos, você agora tem a chance de escolher o menu de um ex-evangélico! Desse jeito, você tem mais opções para viver estilos de vida esquisitos amparado por interpretações bíblicas totalmente inovadoras feitas por grandes evangélicos ou ex-evangélicos.

Se você está desapontado com os evangélicos, não evangélicos e ex-evangélicos, a solução real é ficar totalmente nu. Mas não diante dos grandes homens e suas vãs filosofias.

O homem que ama e respeita a Deus sabe que a nudez é necessária. Mas não a nudez da carne, que leva ao pecado. A nudez necessária é se humilhar diante de Deus, mostrando a ele tudo o que somos e fazemos, e deixando-o assumir total controle, de acordo com a própria Palavra dEle, nos próprios termos dEle. Nessa nudez, é bom se reunir com outros crentes para adorar. Nessa nudez, é bom estar com a família, diante dos filhos e das filhas, para buscar a Deus.

Não sendo para finalidade conjugal, não temos o direito à nudez física com outros. Nossa responsabilidade é procurar, tanto física quanto espiritualmente, roupas.

A nudez da carne é sustentada pela psicologia, cujo autor é um viciado em drogas e ateu arrogante. Muitos são seus adeptos, entre evangélicos, não evangélicos e ex-evangélicos.

A nudez espiritual é sustentada pela Bíblia, cujo Autor é o Senhor Jesus. Poucos são seus adeptos reais.

O nudismo entre evangélicos e o exagerado menu de ofertas espirituais das igrejas-shoppings são um dos sintomas da “prosperidade” sensual expondo um estado negativo, vergonhoso e deplorável de nudez espiritual. Na teologia da prosperidade sensual, os adeptos se tornam nudistas por opção. Na teologia da prosperidade material, os adeptos podem se tornar “nudistas” por sobrecarga de ofertas. As palavras de Jesus se aplicam igualmente aos defensores de ambas as teologias:

“Como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu”. (Apocalipse 3:17 ACF)

Aqueles que escolhem não se humilhar e se desnudar diante do Senhor serão por ele desnudados e humilhados em seus próprios pecados.

Aqueles que escolhem se humilhar e se desnudar diante do Senhor serão honrados e vestidos por ele em “vestes de justiça”.

Aos evangélicos nudistas (em casa ou em praias de nudismo), é tempo de arrependimento e de se desnudar diante de Deus. Aos ex-evangélicos que condenam os evangélicos sem nunca olharem sua própria nudez espiritual no espelho da Palavra, é tempo de arrependimento e de se desnudar diante de Deus.

“E não há criatura alguma encoberta diante dele; antes todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele com quem temos de tratar”. (Hebreus 4:13 ACF)

“Eis que venho como ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia, e guarda as suas roupas, para que não ande nu, e não se vejam as suas vergonhas”. (Apocalipse 16:15 ACF)

A verdade é que todos nós somos chamados à nudez. Só o que precisamos fazer é escolher a nudez certa para nós e nossas famílias — a nudez de um coração sincero derramado na presença de Deus, inteiramente aberto para ser transformado e receber as “vestes de justiça”.

Por Júlio Severo



Urucubaca, o que é

 

É urucubaca, como diria nosso querido presidente. Tremendo azar, falta de sorte, jella, bad luck, mala suerte, mal olhado dessa oposição elitista que não engole um governo popular. Está cheio de gente torcendo para as coisas não darem certo. Vocês não sabem o que é urucubaca, é gente torcendo para que as coisa não deem certo. Como Deus é brasileiro, faz com que as coisas deem certo” (Lula, em discurso a metalúrgicos em Niterói)

– “O que não falta neste país é gente torcendo para as coisas não darem certo. Mas como sou cristão e tenho muita fé, urucubaca não vai pegar em cima de nós” – Lula, discursando no Palácio do Planalto).

Música: Abre-alas
Compositor: Atilano Muradas
Cantor: Atilano Muradas

Abre-alas que um povo está chegando;
É o povo de Deus que vem entrando.
O diabo e seus anjos estão tremendo
E a igreja de Deus prevalecendo.

Não adianta macumba contra nós
Se Jesus lá no céu é nossa voz.
Urucubaca, má sorte,
Não pega, nem prevalece.
Jesus é o Santo forte,
De nós não se esquece.
Dá-nos proteção
Sem cobrar nenhum tostão,
E a salvação.
Abre-alas, então, abre-alas.

Abre-alas que um povo está chegando;
É o povo de Deus que vem marchando.
Desfilando nas ruas da história,
Escrevendo outras páginas de glória.

O diabo não pára de afligir
Mas a igreja aprendeu a resistir.
Feitiçaria, despacho,
Não pega, nem prevalece.
Jesus derrotou o diacho
Pra que vida em nós houvesse.
Por isso nós cantamos
Ao Senhor que nós amamos
Adoração.

Abre-alas, então, abre-alas.
Abre-alas que um povo está cantando
E os poderes do inferno abalando.
Abre-alas que o céu está se abrindo
E as bênçãos de Deus estão caindo.

Este samba foi feito pra louvar
Ao Senhor Criador do céu e mar.
Poderoso, Deus forte,
Nos guarda e nos fortalece;
Mudou a nossa sorte,
Deu-nos vida que enobrece.
Agora é só esperar
O Senhor que vai voltar
Pra nos buscar.
Abre-alas, então, abre-alas.

Abre-alas que um povo está cantando (ô,ô),
É o povo de Deus que vem entrando (ô,ô).
Abre-alas que um povo está chegando (ô,ô),
É o povo de Deus que vem marchando (ô,ô).
Abre-alas que um povo está chegando.
Abre-alas que um povo está orando.
Abre-alas que um povo está chegando.
Abre-alas que um povo está chegando.
Abre-alas que um povo está chegando.
Abre-alas que um povo já chegou.

BRUXARIA

A frequente presença do fenômeno milenar da bruxaria em culturas distantes de seu substrato atesta a perpetuação de certas modalidades de funcionamento do espírito humano. No entanto, inúmeros trabalhos etnológicos ou históricos não lograram ainda dirimir todos os problemas ligados a sua definição ou explicação.

Aparece já em Homero e na própria mitologia grega, em que a feiticeira Medéia ocupa lugar de destaque no ciclo dos argonautas. Na literatura latina, o tema despertou o interesse de vários autores, especialmente Apuleio, Petrônio e Horácio.

No universo judeu-cristão, a presença das bruxas verifica-se desde o Velho Testamento. Em um momento crucial de sua vida, Saul consultou a feiticeira de Endor, embora pela lei de Moisés a bruxaria fosse punida com a morte. No cristianismo primitivo, conhecia-se a prática de ritos mágicos, mas os apóstolos consideravam-na fruto de ardis do demônio, pois entendiam que somente Deus dispunha de poderes sobrenaturais.

HISTÓRIA DE BRUXARIA

A bruxaria ressurgiu e intensificou-se na Europa do século X ao XII, quando as heresias dos cátaros trouxeram de volta a crença na influência do demônio, o que favoreceu a interpretação de que a bruxaria era produto do contato com suas forças. Realizaram-se nesse período vários processos contra bruxas, promovidos pelo poder civil. Entretanto, a questão só assumiu aspectos dramáticos a partir do século XIV, quando a igreja implantou os tribunais da Inquisição Católica para reprimir tanto a disseminação das seitas heréticas como a prática de magia e outros comportamentos considerados pecaminosos. Ao dar especial relevo ao problema, a perseguição contribuiu para que ele adquirisse ainda maiores proporções. Nessa época, o fenômeno frequentemente se caracterizou como manifestação coletiva, de grandes dimensões e profunda repercussão na vida religiosa, no direito penal, nas artes e na literatura.

Daí em diante, à medida que proliferaram os tribunais da Inquisição, os processos aumentaram rapidamente. A acusação sistemática só se verificou na época que é considerada a última fase da Idade Média, o fim do século XV, principalmente após a bula Summis desiderantes affectibus (1484), do papa Inocêncio VIII, e da obra Malleus maleficarum (1487; Martelo das feiticeiras), dos dominicanos Heinrich Kraemer e Johann Sprenger, em que se firmaram as normas do processo inquisitorial contra a feitiçaria.

A época da verdadeira epidemia de bruxas e teóricos do assunto é a dos séculos XVI e XVII, no contexto da Reforma e da Contra Reforma. Ainda que, como nos outros casos, implicasse a prática da magia, incluía quase sempre a invocação do demônio e a mobilização de seus poderes, o que a associava à concepção do mal na teologia cristã e a tornava um desafio à moralidade religiosa. Apareceram então os grandes sistematizadores da demonologia — Jean Bodin, autor de De la démonomanie des sorciers (1580; Da demonomania dos feiticeiros), e o jesuíta Martinus Antonius Delrio, autor de Disquisitionum magicarum libri VI (1599; Seis livros de pesquisas sobre magia). Nessa fase, a bruxaria tornou-se tema frequente na literatura e nas artes plásticas: sobressaíram, por exemplo, Macbeth, uma das mais célebres tragédias de Shakespeare, e as gravuras de Baldung Grien e Jacques Callot.

A perseguição às bruxas foi metódica e violenta no norte da França, no sul e oeste da Alemanha e muito especialmente na Inglaterra e na Escócia, onde houve o maior número de vítimas. Os colonizadores ingleses levaram esse procedimento para a América do Norte, onde, em 1692, ocorreu o famoso processo contra as bruxas de Salem, em Massachusetts.

Em geral, acusava-se de bruxaria mulheres velhas, mas com menor frequência também jovens e, excepcionalmente, homens. As acusações registradas contra essas pessoas referiam-se a toda espécie de malefícios contra a vida, a saúde e a propriedade: aborto das mulheres, impotência dos homens, doenças humanas ou do gado, catástrofes e temporais. As bruxas eram também denunciadas por pactos com o diabo. Montadas em vassouras, voariam pelos ares e se reuniriam em lugares ermos para celebrar o sabá e entregar-se a orgias. Como cultuariam Satanás, considerava-se que este lhes aparecia como monstro cornudo e sequioso de sacrifícios.

]O racionalismo e o espírito científico, que caracterizaram o Iluminismo do fim do século XVII e do século XVIII, contribuíram para o fim desses processos e para que não mais se admitisse perseguição judiciária em casos de superstições populares. O último processo na Inglaterra ocorreu em 1712, e a última fogueira de bruxas na Europa foi acesa em 1782, no cantão suíço de Glarus.

Teorias antropológicas. O fenômeno histórico da bruxaria suscitou numerosos estudos antropológicos, para os quais a intolerância das autoridades eclesiásticas, tanto católicas como protestantes, não seria razão suficiente para explicar o fenômeno de psicopatologia coletiva que representou a crença na bruxaria. Muitos chegaram a acreditar na ocorrência de uma alucinação mediante a qual, contaminadas pela crença geral, muitas mulheres teriam admitido participar de práticas que nunca realmente exerceram.

Outra corrente interpreta a crença nas bruxas como resquício de antigas religiões autóctones europeias, nunca inteiramente desarraigadas pela cristianização, que depois se teria mesclado com doutrinas cristãs sobre o diabo. Uma referência seriam as valquírias da mitologia germânica, que, como as bruxas, voavam pelos ares.

No século XX, essa teoria aperfeiçoou-se nas teses da antropóloga inglesa Margaret Murray, para quem a bruxaria seria resíduo de uma religião pré-histórica, um culto da fertilidade que sobreviveu à cristianização, sobretudo no meio rural e nas populações descendentes de raças submetidas, como os celtas, o que explica a forte divulgação do culto nas ilhas britânicas. O culto teria sido ressuscitado sobretudo em tempos de enfraquecimento da igreja, como aconteceu no período da Reforma, nos séculos XVI e XVII. A teoria de Murray, em seus aspectos principais, é rejeitada hoje pela maior parte dos pesquisadores, que a consideram infundada.

Outro britânico, Hugh R. Trevor-Roper, acentuou que, embora realmente a bruxaria tivesse um substrato folclórico, foi a igreja medieval que o sistematizou e o codificou com o fim de reprimir a heresia e exercer coação sobre os desvios doutrinários, criando com isso um autêntico tratado de demonologia.

Essa mescla de ritos arcaicos, superstições, convulsões políticas e perseguições oficiais, que precisavam de bodes expiatórios, fomentou as alucinações de membros de grupos sociais marginalizados — talvez com manifestações paranormais — e a imaginação coletiva. Pelo menos na história da Europa, a bruxaria seria basicamente um significativo reflexo das tensões sociais acumuladas nos séculos que antecederam a modernidade. No interior da Inglaterra e de muitos outros países, porém, a crença na bruxaria, sua prática e numerosos ritos de magia persistem até hoje.

A revista VEJA de 19 de outubro, 2005, na p. 41 há uma declaração do presidente Lula que disse, “Vocês não sabem o que é urucubaca.” Outros jornais noticiaram que a palavra do presidente no seu todo foi “O que não falta neste país é gente torcendo para as coisas não darem certo. Mas como sou cristão e tenho muita fé, urucubaca não vai pegar em cima de nós” (Lula, discursando no Palácio do Planalto). A seguir o programa da Globo O FANTASTICO levantou a pergunta: Você sabe o que é urucubaca?

Repito a pergunta do FANTASTICO: Pr. Natanael Rinaldi você sabe o que é urucubaca? Informe para os nossos ouvintes, O que significa urucubaca?

Há várias definições para a palavra urucubaca No dicionário, existem muitos nomes para isso: cábula, cafifa, enguiço, mofina, tangolomango, Feitiço, mandingarias “Acho que eu estou com urucubaca, sim, porque eu não trabalho e nada está dando certo”, desconfia um jovem. O pai Renato de Obaluaê tem outra explicação:

“A palavra “urucubaca” é de origem banto, que os negros usavam, pois eles, no tempo da escravidão, por causa da Igreja Católica, dos senhores, eles não poderiam falar feitiçaria, bruxaria, magia negra. Então, eles usavam na sua própria língua a palavra “urucubaca””.

Como se livrar de urucubaca segundo as pessoas que estão ligadas a crendices populares? 

A vendedora Cristiane Lima diz quais são as ervas mais indicadas para afastar a urucubaca:

“Manjericão, que é para inveja e mau olhado. Arruda também. Abre-caminho, desata-nó. É só tomar um banho do pescoço para baixo durante três dias e está bom”, diz a vendedora.

A vendedora Cristiane Lima diz quais são as ervas mais indicadas para afastar a urucubaca:

“Manjericão, que é para inveja e mau olhado. Arruda também. Abre-caminho, desata-nó. É só tomar um banho do pescoço para baixo durante três dias e está bom”, diz a vendedora. A dica de pai Renato é deixar atrás da porta de entrada da sua casa um copo virgem de água natural, com olho de boi dentro. “Quando aqueles olhos de boi incham e estouram, ali você detectou uma negatividade”, diz Renato.

Mas se você não está nem aí para essa história de mau olhado, o melhor mesmo é dançar ao som do funk da urucubaca, que os Djs Jorginho Matarazo e Wallace fizeram para o Fant

A dica de pai Renato é deixar atrás da porta de entrada da sua casa um copo virgem de água natural, com olho de boi dentro.

“Quando aqueles olhos de boi incham e estouram, ali você detectou uma negatividade”, diz Renato.

Mas se você não está nem aí para essa história de mau olhado, o melhor mesmo é dançar ao som do funk da urucubaca, que os Djs Jorginho Matarazo e Wallace fizeram para o Fantástico.

Urucubaca está ligada à bruxaria? 

Sim. A Bruxaria consiste no exercício, com intenção maligna, de pretensos poderes sobrenaturais por meio de ritos mágicos e com o fim de causar malefício a certas pessoas ou a seus bens, assim como benefícios diretos ou indiretos a seus praticantes

A Bíblia menciona a prática de bruxaria?

A presença das bruxas verifica-se desde o Velho Testamento. Em um momento crucial de sua vida, Saul consultou a feiticeira de Endor, embora pela lei de Moisés a bruxaria fosse punida com a morte. No cristianismo primitivo, conhecia-se a prática de ritos mágicos, mas os apóstolos consideravam-na fruto de ardis do demônio, pois entendiam que somente Deus dispunha de poderes sobrenaturais.

O que aconteceu com Saul por ter consultado a feiticeira de Endor? 

Está escrito: “ Assim morreu Saul por causa da transgressão que cometeu contra o Senhor, por causa da palavra do Senhor, a qual não havia guardado; e também porque buscou a adivinhadores para consultar. E não buscou ao Senhor, que por isso o matou e transferiu o reino a Davi, filho de Jessé” (1ª Cr 10.13-14).

Poderíamos dar uma lista de passagens bíblicas que mostram claramente que Deus abomina a feitiçaria, por isso quero que você pense na vida espiritual e onde você quer passar a eternidade. “Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicários, e aos feiticeiros, e aos idolatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, o que é a segunda morte” (Ap 21 v. 8).


O “silêncio” da Bíblia sobre o sexo anal

 

“O casamento deve ser honrado por todos; o leito conjugal, conservado puro; pois Deus julgará os imorais e os adúlteros.” (Hebreus 13:4 NVI)

Esse versículo sugere que, além do adultério, a cama conjugal pode ser contaminada por um número não especificado de atos imorais, deixando claro que Deus vai jugar os que contaminam suas camas conjugais.

Deus não está silencioso também nesta instrução:

“A vontade de Deus é que vocês sejam santificados: abstenham-se da imoralidade sexual. Cada um saiba controlar o seu próprio corpo de maneira santa e honrosa, não dominado pela paixão de desejos desenfreados, como os pagãos que desconhecem a Deus. Neste assunto, ninguém prejudique seu irmão nem dele se aproveite. O Senhor castigará todas essas práticas, como já dissemos e asseguramos. Porque Deus não nos chamou para a impureza, mas para a santidade. Portanto, aquele que rejeita estas coisas não está rejeitando o homem, mas a Deus, que lhes dá o seu Espírito Santo.” (1 Tessalonicenses 4:3-8 NVI)

Sobre “Cada um saiba controlar o seu próprio corpo de maneira santa e honrosa,” a Bíblia Expandida (publicada por Thomas Nelson) diz que essa passagem pode também ser colocada desse jeito: “Ele quer que cada um de vocês aprenda a viver com sua própria esposa de uma maneira santa e honrosa.”

Sobre “Neste assunto, ninguém prejudique seu irmão nem dele se aproveite,” essa passagem pode, de acordo com a Bíblia Expandida, ser colocada desse jeito: “Não explore nem tire vantagem de sua irmã cristã” nesse assunto sexual.

Existe exploração com relação ao sexo anal? Alguns anos atrás, uma proeminente advogada me disse que ela havia feito o divórcio de esposas de seus maridos, que eram pastores evangélicos. As mulheres estavam sofrendo enfermidades anais e relacionadas ao ânus e, para evitar as causas por parte de seus maridos insistentes que não cooperavam, escolheram o divórcio. Quantas mulheres, indispostas a sacrificar seus casamentos, sacrificam sua saúde para satisfazer as lascívias anais de seus maridos? Essa lascívia, com sua consequência na saúde de mulheres cristãs, parece ser um grande problema silencioso na igreja hoje — mais silencioso do que o suposto silêncio da Bíblia sobre esse assunto.

Muito embora o Primeiro Mandamento de nossa cultura hedonista seja GOZE O SEXO, o Primeiro Mandamento de Deus, que inclui prazer, tem outra prioridade.

Casais casados engajados em sexo anal não estão colaborando com o Primeiro Mandamento de Deus para o primeiro casal: Crescer e se multiplicar. A vagina e o útero são canais adequados para crescer e se multiplicar e trazer bebês.

Um ânus não tem nada a ver com esse mandamento. O sexo anal traz doenças, problemas de saúde e nenhum bebê. Por isso, os maridos estão cooperando contra esse mandamento quando escolhem o canal errado e potencialmente prejudicam a saúde de suas esposas.

Além disso, pelo fato de que o corpo do cristão é o templo do Espírito Santo, os amantes do sexo anal deveriam enfrentar a realidade de que essa atividade sexual pode prejudicar esse templo. Contudo, se eles não querem razões da Bíblia, há abundantes razões médicas para evitar essa atividade e focar no canal apropriado criado, planejado e abençoado por Deus.

Se eles não querem dar atenção ao bom senso na Palavra de Deus, apelando para um suposto “silêncio,” o megafone da medicina grita nos ouvidos deles as consequências da sodomia.

Talvez os 11 por cento das pessoas casadas, de acordo com os números inflados do enganosos Instituto Kinsey, não se importem com os riscos de saúde da sodomia, mas os 90 por cento merecem conhecê-los.

Se os homossexuais merecem ser alertados sobre os riscos de saúde da sodomia, por que as esposas cristãs e seus maridos deveriam ser privados desse alerta?

Por Júlio Severo

Artigo relacionado

robertodedeus.blogspot.com/2021/04/sexo-anal-amor-ou-dano.html


Sexo anal: Amor ou dano

 


“O casamento deve ser honrado por todos; o leito conjugal, conservado puro; pois Deus julgará os imorais e os adúlteros.” (Hebreus 13:4 NVI).

Um argumento muito comum contra o sexo anal entre homossexuais é que há numerosos riscos de saúde envolvidos. Esses riscos são apresentados por pastores evangélicos e líderes pró-família como uma razão forte para desestimular as pessoas do sexo anal homossexual.

Os riscos são reais e verdadeiros, mas não limitados aos homossexuais. Qualquer indivíduo que se engaje em sexo anal corre os mesmos riscos. Uma mulher, casada ou não, que recebe analmente o pênis de um homem é tão vulnerável a esses riscos quanto um homossexual.

Em seu livro “Sexual Sabotage” (Sabotagem Sexual), publicado por WND Books em 2010, a escritora americana-judia Judith A. Reisman, lidando com o que ela rotulou de variadas condutas pervertidas, cita que “11% dos indivíduos casados participam de sodomia anal pelo menos uma vez.” Essa percentagem provavelmente é muito menor, pois, como Reisman deixa claro, sua fonte, o Instituto Kinsey, exagera em suas afirmativas sexuais e infla seus números sexuais. Esse instituto é notório por sua defesa descarada de atos e conduta homossexual.

Exageradamente, só 11 por cento das mulheres casadas se envolvem em sexo anal pelo menos uma vez.

Provavelmente, os homens casados cristãos que exigem que suas esposas se submetam a esse tipo de sexo ficam silenciosos na igreja e em seu testemunho cristão sobre fatores de risco do sexo anal para homossexuais. Eles estão certos sobre seu silêncio. Afinal, de que adianta homens casados que fazem isso o condenarem entre homossexuais se os riscos são exatamente os mesmos para quem não é homossexual?

Em ambos os casos, eles estão envolvidos em sodomia, palavra que, de acordo com o Dicionário Macmillan de Língua Inglesa (2ª edição, 2007), é definida como “um ato sexual em que um homem coloca seu pênis dentro do ânus de outra pessoa.”

Então o sexo anal, praticado por homossexuais ou não, é sodomia.

Há numerosos riscos de saúde no sexo anal, e a relação anal é a forma mais arriscada de atividade sexual por várias razões, inclusive as seguintes:

Diferente da vagina, os tecidos do ânus não são elásticos. Isso significa que o ânus pode facilmente rasgar, o que coloca o parceiro que recebe o pênis em perigo de abscessos anais, hemorroidas ou fissuras (um rasgo muito grande). A penetração pode rasgar o tecido dentro do ânus, permitindo que bactérias e vírus entrem na corrente sanguínea. A natureza frágil do tecido anal facilita que DSTs e bactérias entrem na corrente sanguínea. Um rasgo muito pequeno pode provocar, entre muitas outras infecções bacterianas, endocardite bacteriana, levando bactérias fecais na corrente sanguínea até chegar às válvulas do coração.

O tecido dentro do ânus não está bem protegido como a pele fora do ânus. Nosso tecido externo tem camadas de células mortas que servem como uma barreira de proteção contra infecções. O tecido dentro do ânus não tem essa proteção natural, que o deixa vulnerável a rasgos e à disseminação de infecções.

O ânus foi feito para segurar as fezes. O ânus é cercado por um músculo anelar, chamado de esfíncter anal, que aperta depois que defecamos. Quando o músculo está apertado, a penetração anal pode ser dolorosa e difícil. Sexo anal repetitivo pode levar ao enfraquecimento do esfíncter anal, dificultando segurar as fezes até você poder chegar ao banheiro.

O ânus está cheio de bactérias. Ainda que ambos os parceiros não tenham uma infecção ou doença sexualmente transmissível, as bactérias que normalmente vivem no ânus podem potencialmente infectar o parceiro que cede. Praticar o sexo vaginal depois do sexo anal pode também levar a infecções da vagina e do aparelho urinário.

O sexo anal pode levar outros riscos também. O contato oral com o ânus pode colocar ambos os parceiros em risco da hepatite, herpes, HPV e outras infecções. Para os casais heterossexuais, a gravidez pode ocorrer se o sêmen for depositado perto da abertura da vagina.

Ainda que ferimentos graves do sexo anal não sejam comuns, podem ocorrer. Hemorragia depois do sexo anal pode ser devido a uma hemorroida ou rasgo, ou algo mais sério como uma perfuração (furo) no cólon. Esse é um problema perigoso que exige atenção médica imediata. O tratamento envolve estadia hospitalar, cirurgia e antibióticos para impedir uma infecção.

O Dr. Stephen Goldstone, um homossexual assumido e autor de “The Ins and Outs of Gay Sex: A Medical Handbook for Men” (Os Prós e Contras do Sexo Gay: Um Manual Médico para Homens), publicado pela Editora Dell de Nova Iorque em 1999, disse em seu livro:

“Exatamente como o músculo do seu esfíncter interno involuntariamente relaxa quando as fezes entram no seu reto, involuntariamente se contrai quando um pênis ou outro objeto tenta entrar a partir do lado de fora… Um rasgo anal pode ocorrer durante a fase inicial do sexo anal precisamente porque seu parceiro força a entrada do seu pênis num esfíncter fechado. Pense no seu pênis como um aríete, contra o qual o seu esfíncter interno não é páreo.”

O Dr. Goldstone é professor-assistente clínico de cirurgia na Faculdade de Medicina Mount Sinai e especialista em “questões de saúde de homens gays” e “desordens do ânus e reto.”

O Instituto Médico de Saúde Sexual, fundado pelo escritor evangélico Joe S. McIlhaney (que é doutor em medicina e um proeminente especialista em obstetrícia, ginecologia e infertilidade), diz sobre o sexo anal:

“É muito prejudicial para sua saúde e tem muitas possibilidades de ameaçar a vida.”

“O sexo anal é claramente uma forma perigosa de atividade sexual.”

De acordo com o Dr. David Delvin, do NetDoctor: “O sexo anal (retal) costumava ser mencionado nas leis inglesas como ‘crime contra a Natureza,’ e esse termo alarmante é ainda usado nas leis de cerca de nove estados dos EUA. O sexo anal sempre foi um assunto muito polêmico, e a polêmica que o cerca parece marcada para continuar nos anos futuros porque a evidência está se acumulando de que essa prática pode às vezes levar ao câncer anal.”

Ele também diz:

A Sociedade Americana do Câncer declara que ter sexo anal é um fator de risco para câncer anal tanto em homens quanto em mulheres.

Nossa impressão é que durante o século XXI o sexo anal se tornou mais comum entre casais heterossexuais, em parte porque eles assistem pornografia em que essa atividade ocorre com muita frequência.

Um estudo pequeno realizado em 2009 sugeria que na Inglaterra, por volta de 30 por cento dos DVDs pornográficos mostram relação sexual anal. Muitas vezes, isso é mostrado como algo que é tanto rotineiro quando indolor para as mulheres. Na vida real, esse não é o caso. A relação sexual anal é muitas vezes muito dolorosa para as mulheres, principalmente nas primeiras vezes.

Muitos apontam que pelo fato de que a Bíblia é silenciosa sobre o sexo anal, é permitido. No entanto, a Bíblia também é silenciosa sobre numerosas questões importantes de hoje, inclusive maconha e cocaína. Então, elas também são permitidas? Claro que não, e os críticos são rápidos para frisar os riscos de saúde do uso de drogas, mas muitos são muito lerdos para reconhecer que um homem e uma mulher que se engajam em sexo anal correm os mesmos riscos de saúde que dois homens engajados na mesma atividade sexual.

Vamos ver o “silêncio” da Bíblia:

“O casamento deve ser honrado por todos; o leito conjugal, conservado puro; pois Deus julgará os imorais e os adúlteros.” (Hebreus 13:4 NVI)

Esse versículo sugere que, além do adultério, a cama conjugal pode ser contaminada por um número não especificado de atos imorais, deixando claro que Deus vai jugar os que contaminam suas camas conjugais.

Deus não está silencioso também nesta instrução:

“A vontade de Deus é que vocês sejam santificados: abstenham-se da imoralidade sexual. Cada um saiba controlar o seu próprio corpo de maneira santa e honrosa, não dominado pela paixão de desejos desenfreados, como os pagãos que desconhecem a Deus. Neste assunto, ninguém prejudique seu irmão nem dele se aproveite. O Senhor castigará todas essas práticas, como já dissemos e asseguramos. Porque Deus não nos chamou para a impureza, mas para a santidade. Portanto, aquele que rejeita estas coisas não está rejeitando o homem, mas a Deus, que lhes dá o seu Espírito Santo.” (1 Tessalonicenses 4:3-8 NVI)

Sobre “Cada um saiba controlar o seu próprio corpo de maneira santa e honrosa,” a Bíblia Expandida (publicada por Thomas Nelson) diz que essa passagem pode também ser colocada desse jeito: “Ele quer que cada um de vocês aprenda a viver com sua própria esposa de uma maneira santa e honrosa.”

Sobre “Neste assunto, ninguém prejudique seu irmão nem dele se aproveite,” essa passagem pode, de acordo com a Bíblia Expandida, ser colocada desse jeito: “Não explore nem tire vantagem de sua irmã cristã” nesse assunto sexual.

Existe exploração com relação ao sexo anal? Alguns anos atrás, uma proeminente advogada me disse que ela havia feito o divórcio de esposas de seus maridos, que eram pastores evangélicos. As mulheres estavam sofrendo enfermidades anais e relacionadas ao ânus e, para evitar as causas por parte de seus maridos insistentes que não cooperavam, escolheram o divórcio. Quantas mulheres, indispostas a sacrificar seus casamentos, sacrificam sua saúde para satisfazer as lascívias anais de seus maridos? Essa lascívia, com sua consequência na saúde de mulheres cristãs, parece ser um grande problema silencioso na igreja hoje — mais silencioso do que o suposto silêncio da Bíblia sobre esse assunto.

Muito embora o Primeiro Mandamento de nossa cultura hedonista seja GOZE O SEXO, o Primeiro Mandamento de Deus, que inclui prazer, tem outra prioridade.

Casais casados engajados em sexo anal não estão colaborando com o Primeiro Mandamento de Deus para o primeiro casal: Crescer e se multiplicar. A vagina e o útero são canais adequados para crescer e se multiplicar e trazer bebês. Um ânus não tem nada a ver com esse mandamento. O sexo anal traz doenças, problemas de saúde e nenhum bebê. Por isso, os maridos estão cooperando contra esse mandamento quando escolhem o canal errado e potencialmente prejudicam a saúde de suas esposas.

Além disso, pelo fato de que o corpo do cristão é o templo do Espírito Santo, os amantes do sexo anal deveriam enfrentar a realidade de que essa atividade sexual pode prejudicar esse templo. Contudo, se eles não querem razões da Bíblia, há abundantes razões médicas para evitar essa atividade e focar no canal apropriado criado, planejado e abençoado por Deus.

Se eles não querem dar atenção ao bom senso na Palavra de Deus, apelando para um suposto “silêncio,” o megafone da medicina grita nos ouvidos deles as consequências da sodomia.

Talvez os 11 por cento das pessoas casadas, de acordo com os números inflados do enganosos Instituto Kinsey, não se importem com os riscos de saúde da sodomia, mas os 90 por cento merecem conhecê-los.

Se os homossexuais merecem ser alertados sobre os riscos de saúde da sodomia, por que as esposas cristãs e seus maridos deveriam ser privados desse alerta?

Por Júlio Severo

Artigo relacionado

robertodedeus.blogspot.com/2021/04/o-silencio-da-biblia-sobre-o-sexo-anal.html