Ninrod – (neto
de Cão)
começou a se destacar. Ninrod vem do heb. marad = “rebelar-se”.
A tradução literal do seu nome poderia ser: “vamos nos revoltar”.
Gn 10: 8,9 – “Cuche também gerou a Ninrod, o qual foi o primeiro a
ser poderoso na terra. Ele era poderoso caçador diante do Senhor; pelo que se diz:
Como Ninrod, poderoso caçador diante do Senhor.”
Dentro do contexto bíblico, expressões como : “valente”,
“poderoso” não tem boa conotação. Compare: Sl 51: 17 / Is 57: 15 / II Co
12; 9,10.
Ninrod foi a primeira tentativa de satanás de formar um
ditador mundial. Ele foi o primeiro tipo de Anticristo. Ele fundou um reino EM
OPOSIÇÃO ao reino de Deus e chefiou a construção de uma torre (
Babel ) para a adoração dos astros, e de uma cidade – Babilônia –
onde se originou todo o sistema anti-Deus. Todas as religiões falsas do mundo
têm sua origem em Babilônia.
Ap 17: 5 – “E na sua fronte
estava escrito um nome simbólico: A grande Babilônia, a mãe das prostituições e
das abominações da terra. “
Gn 10: 10 – “O princípio de seu reino foi Babel, Ereque,
Acade e Calné, na terra de Sinar.”
Deus havia planejado um reino, um governo, mas quando lemos Gn
10: 10, vemos claramente que outro reino estava sendo formado em oposição ao de
Deus.
Gn 11: 4 – “Disseram mais:
Eia, edifiquemos para nós uma cidade e uma torre cujo cume toque no céu, e
façamos-nos um nome, para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a
terra.”
Demonstrando sua profunda rebeldia contra Deus, Ninrode chefiou
a construção de “uma cidade e uma torre cujo topo chegue até aos céus…” O
sentido literal destas palavras, revela que era uma torre para a adoração dos
astros, a lua, o sol, as estrelas, e a história também mostra isto. Babel foi o
modelo de todos os zigurates – o último degrau de um zigurate
( geralmente havia 7 ) , era considerado a “entrada do céu”.
Usando betume na construção da torre de Babel,
junto com tijolos ( no lugar de pedras) feitos por eles mesmos
( OBRAS ) , eles mostraram sua rejeição a Deus, pois o betume era símbolo
de expiação ( é a mesma palavra de Lv 17: 11 ). Com isto estavam
declarando que não precisavam da salvação de Deus, pois podiam fazer a sua
própria salvação.
Toda religião falsa tem seus próprios métodos para chegar a
Deus, cometendo portanto o mesmo erro, e se desviando do “ÚNICO CAMINHO QUE É O
SENHOR JESUS CRISTO”. ( Jo 14: 6).
A confusão das línguas é uma maldição sobre a
raça humana, mas ainda não é o juízo de Deus; este se dará na tribulação.
Desde que foram espalhadas, as nações estão entregues a seus
próprios caminhos, sem se lembrarem que Deus tem o total controle da história e
que um dia se cumprirá o :
Sl 2: 2,4 – “Os reis da terra
se levantam, e os príncipes juntos conspiram contra o Senhor e contra o seu
ungido, dizendo: Rompamos as suas ataduras, e sacudamos de nós as suas cordas.
Aquele que está sentado nos céus se rirá; o Senhor zombará deles.”
Este período termina com a intervenção e a vitória de Deus sobre
as trevas, para continuar o Seu plano redentor para o homem.
Ninrod –
Semiramis – Tamuz
A Enciclopédia Britânica cita Semiramis como
uma personagem histórica a quem se atribui a fundação de Babilônia e a primeira
suma-sacerdotiza de uma religião. Ela era casada com Ninrode e a Bíblia
diz que Ninrode é o fundador de Babilônia.
Ap 17: 5 – “E na sua fronte
estava escrito um nome simbólico: A grande Babilônia, a mãe das prostituições e
das abominações da terra.”
Vemos então que em Babilônia se originaram as abominações e as
prostituições espirituais.
Semiramis esperava um filho quando Ninrode morreu. Quando o
filho nasceu, ela declarou que o menino – que se chamou Tamuz –
era a reencarnação de Ninrode. Aí estava fundado a base do espiritismo, com a
reencarnação, que tem mancado quase que a totalidade das falsas religiões
existentes no mundo. Satanás estava adulterando a verdade sobre “a semente da
mulher” para desviar o homem quando a verdadeira semente viesse!
Quando Tamuz era moço e estava caçando nas matas, foi morto por
um porco selvagem. Semiramis então, com todas as mulheres que serviam na sua
religião, choraram e jejuaram por 40 dias, no final dos quais, de acordo com a
lenda babilônica, Tamuz foi trazido de volta à vida. Isto foi uma demonstração
do poder da mãe. Ela começou a ser adorada com o título de “rainha dos céus” ou
“deusa mãe”. O símbolo desta religião foi a imagem da mãe com a criança nos
braços conhecido como “o mistério da mãe com a criança”.
Rapidamente esta religião se estendeu pelo mundo. Os nomes eram
outros, de acordo com as diferentes línguas, mas o culto à mãe com o filho era
o mesmo.
Ashtarot e Baal na Fenícia.
Ishtar ou Inanna na
Assíria
Isis e Osiris
no Egito.
Afrodite e Eros na
Grécia.
Venus e Cupido em Roma.
Quando os medo-persa dominaram Babilônia, os sacerdotes de lá
tiveram que fugir (os medo-persas adoravam o fogo), e se estabeleceram em
Pérgamo, na Ásia Menor. Pérgamo se tornou o centro do culto da mãe com o filho.
Daí foi levado para Roma com os nomes de Venus e Cupido.
No tempo de Constantino, ele teve que medir forças políticas com
o Gal. Maxêncio para se tornar imperador.
Os imperadores do império romano portavam 2 coroas: a de
imperador e a de pontifex maximus (sumo-sacerdote); isto
significava autoridade política e religiosa.
Constantino, para obter o apoio dos cristãos, prometeu
cristianizar o império, se vencesse. Os cristãos o apoiaram e numa última
batalha, no ano 312, ele venceu e, como imperador e pontifex maximus, declarou
o cristianismo a religião oficial do império.
Muitos se tornaram “cristãos” para agradar o imperador. Para um
povo que adorava centenas de deuses, isto não era difícil! Mas estes nunca
“nasceram de novo”, e bem cedo começou a se formar um sincretismo do
cristianismo com o paganismo. As imagens pagãs foram sendo reintroduzidas com
nomes cristãos.
Venus e Cupido passaram a se chamar “Maria e o menino Jesus”.
Ela foi honrada como a ‘rainha dos céus” e se tornou a mediatrix entre
deus e os homens. Exatamente como era na religião babilônica. Os velhos
festivais e feriados foram re-introduzidos no chamado “cristianismo”, se
fixando cada vez mais com o passar do tempo.
A festa de Ashtarot (o nome fenício de Semiramis) ou Ishtar ou
Inanna como era chamada na Assíria. Em Nínive se tornou “Easter” para os
anglo-saxãos na Bretanha, e é comemorado até hoje com este nome.
Uma princesa fenícia – Jezabel – introduziu este culto em Israel
e o vemos claramente na Bíblia:
Tamuz – Ez 8: 14,18 – “Depois me levou `entrada da porta da casa do Senhor,
que olha para o norte; e eis que estavam ali mulheres assentadas chorando por
Tamuz. Então me disse: Viste, filho do homem? Verás ainda maiores abominações
do que estas. E levou-me para o átrio interior da casa do Senhor; e eis que
estavam `a entrada do templo do Senhor, entre o pórtico e o altar, cerca de
vinte e cinco homens, de costas para o templo do Senhor, e com os rostos para o
oriente; e assim virados para o oriente, adoravam o sol.
Então me disse: Viste, filho do homem? Acaso é isto coisa
leviana para a casa de Judá, o fazerem eles as abominações que fazem aqui?
pois, havendo enchido a terra de violência, tornam a provocar-me à ira; e
ei-los a chegar o ramo ao seu nariz. Pelo que também eu procederei com furor; o
meu olho não poupará, nem terei piedade. Ainda que me gritem aos ouvidos com
grande voz, contudo não os ouvirei.”
O sol no céu era também o símbolo de Tamuz – o filho da
rainha dos céus.
Jr 44: 14,19 – “De maneira que, da
parte remanescente de Judá que entrou na terra do Egito a fim de lá peregrinar,
não haverá quem escape e fique para tornar à terra de Judá, à qual era seu
grande desejo voltar, para ali habitar; mas não voltarão, senão um pugilo de
fugitivos. Então responderam a Jeremias todos os homens que sabiam que suas
mulheres queimavam incenso a outros deuses, e todas as mulheres que estavam
presentes, uma grande multidão, a saber, todo o povo que habitava na terra do
Egito, em Patros dizendo: Quanto à palavra que nos anunciaste em nome do
Senhor, não te obedeceremos a ti; mas certamente cumpriremos toda a palavra que
saiu da nossa boca, de queimarmos incenso à rainha do céu, e de lhe oferecermos
libações, como nós e nossos pais, nossos reis e nossos príncipes, temos feito,
nas cidades de Judá, e nas ruas de Jerusalém; então tínhamos fartura de pão, e
prosperávamos, e não vimos mal algum.
Mas desde que cessamos de queimar incenso à rainha do céu, e de
lhe oferecer libações, temos tido falta de tudo, e temos sido consumidos pela
espada e pela fome. E nós, mulheres, quando queimávamos incenso à rainha do
céu, e lhe oferecíamos libações, acaso lhe fizemos bolos para a adorar e lhe
oferecemos libações sem nossos maridos?”
Todas as religiões falsas do mundo tiveram sua origem em
Babilônia!
A torre de Babel foi o monumento da rebelião e blasfêmia. Ao
usarem betume para unir os tijolos, feitos por eles mesmos no lugar de pedras,
estavam declarando sua total independência de Deus.
Gn 11: 3 – “Disseram uns aos
outros: Eia pois, façamos tijolos, e queimemo-los bem. Os tijolos lhes serviam
de pedras e o betume de argamassa.”
A palavra betume, no hebraico, é a mesma palavra usada para
expiação, a tradução é: cobertura, cobrir, e este era exatamente o resultado
das expiações do Velho Testamento, que apontavam para o sangue de Jesus Cristo.
A arca que é um tipo de Jesus Cristo como Salvador, foi betumada
por fora e por dentro.
Gn 6: 14 – “Fazei para ti uma
arca de madeira de gôfer; farás compartimentos na arca, e a revestirás de
betume por dentro e por fora.”
Gn 11: 5,9 – “Então desceu o Senhor para ver a cidade e a
torre que os filhos dos homens edificavam, e disse: Eis que o povo é um e todos
têm uma só língua; e isto é o que começam a fazer; agora não haverá restrição
para tudo o que eles intentarem fazer. Eia, desçamos, e confundamos ali a sua
linguagem, para que não entenda um a língua do outro.
Assim o Senhor os espalhou dali sobre a face de toda a terra; e
cessaram de edificar a cidade. Por isso se chamou o seu nome Babel, porquanto
ali confundiu o Senhor a linguagem de toda a terra, e dali o Senhor os espalhou
sobre a face de toda a terra.”
Se Deus não interrompesse aqui, o pecado deste povo cresceria de
tal maneira que uma medida muito mais drástica seria necessária.
A maldição das línguas ainda não é juízo sobre a raça humana,
este se dará na tribulação.
Desde que foram espalhadas, não há lugar para Deus nas nações,
elas fazem e seguem seu próprio caminho e usam a terra como se não fosse de
Deus. Mas virá o dia ( e está perto ) em que se cumprirá e Jesus Cristo
estabelecerá o Seu reino e reinará com “vara de ferro”.
Sl 2: 2,4 – “Os reis da terra
se levantam, e os príncipes juntos conspiram contra o Senhor e contra o seu
ungido, dizendo: Rompamos as suas ataduras, e sacudamos de nós as suas cordas.
Aquele que está sentado nos céus se rirá; o Senhor zombará deles.”
No final deste período, vemos claramente que Deus, mais uma vez
foi vitorioso sobre as trevas para continuar Seu plano que redime o homem e
que, no final, libertará o mundo que hoje está nas mãos de satanás.
O homem – a raça humana – já havia rejeitado a Deus:
Na área da Palavra – no tempo de Adão e Eva.
Na área da Adoração – no tempo de Caim e Abel, e agora,
na área do Governo.
O resultado desta rejeição é o estado caótico em que o mundo se
encontra em todas as áreas: política/ social/ econômica-financeira/ espiritual/
intelectual, etc..
Mas, apesar de rejeitado pelo homem, Deus continua a buscar o
homem que Ele ama. Deus não rejeitou o homem! Aleluia!
Jo 3: 16 – “Porque Deus amou o
mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que
nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”
Rm 5: 8 – “Mas Deus dá prova do seu amor para conosco, em que
quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós.”
O programa de Deus para a raça humana em geral ( como um todo )
ficou suspenso, porque a raça humana, como um todo, O
rejeitou…
Então, Deus introduz um novo programa, até ali desconhecido –
este programa poderia ser desenvolvido através de indivíduos que
respondessem ao Seu chamado – não dependia mais da raça, de nações; mas de
indivíduos. Deus iria agir a partir de um indivíduo para formar um canal para
abençoar a terra – uma nação formada e separada por Ele para abençoar as nações
que O rejeitaram.
Deus vai chamar um homem para formar
uma família, para então, formar esta nação.
Claudio Trois.
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