Católicos Romanos são cristãos? Eles são, se eles confiaram
somente em Jesus para o perdão de seus pecados. Porém, se eles acreditam que
eles são salvos pela graça de Deus e pelas suas obras, então eles não são
salvos – mesmo se eles acreditam que suas obras são feitas através da graça de
Deus — uma vez que assim eles negam a suficiência do sacrifício de Cristo.
Ser um cristão não significa ser um membro da Igreja Católica
Romana. Significa ser um membro do corpo de Cristo, através da fé e
confiança em somente Jesus para o perdão dos pecados. Significa que você não
adiciona obras à Sua obra. Sinceridade não perdoa pecados. Ser membro de uma
igreja não perdoa pecados. Fazer obras de penitência não perdoa pecados. Rezar
para Maria não perdoa pecados. O perdão é conseguido através da fé, confiança e
aceitação do sacrifício de Jesus na cruz. Você deve confiar Jesus, Deus
encarnado, para o perdão de pecados, e não em um ritual feito por homens, e não
em santos católicos. Apesar da Igreja Católica Romana afirmar a Trindade, a
divindade de Cristo e Sua ressurreição física, ela erra fortemente em sua
doutrina de salvação, adicionando obras à salvação.
A doutrina católica romana oficial sobre a salvação diz que a
graça de Deus é colocada em um bebê no batismo — fazendo-o justificado
perante a Deus.1 Essa justificação pode ser perdida através do pecado, e
deve ser reconquistada através da participação frequente em vários dos
sacramentos encontrados na Igreja Católica Romana. Esses sacramentos aumentam a
quantidade de graça em uma pessoa, através da qual essa pessoa consegue fazer
boas obras, que são por sua vez recompensadas com a alegria do céu:
“Podemos, portanto, esperar a glória do céu prometida por Deus
àqueles que O amam e fazem a sua vontade. Em todas as circunstâncias, cada
qual deve esperar, com a graça de Deus, permanecer firme até ao fim e alcançar
a alegria do céu, como eterna recompensa de Deus pelas boas obras realizadas
com a graça de Cristo.” (Catecismo da Igreja Católica, parágrafo 1821)
“Sob a moção do Espírito Santo e da caridade, podemos,
depois, merecer para nós mesmos e para outros, as graças úteis para a
santificação…” (Catecismo da Igreja Católica, parágrafo 2010).
Ninguém pode dizer se um católico romano é um cristão verdadeiro
ou não, uma vez que não podemos conhecer de verdade o coração das pessoas. Mas,
se qualquer pessoa, católicos romanos incluídos, nega abertamente doutrinas
essenciais,2 então essa pessoa não é salva, e esse é o problema.
Aparentemente, a Igreja Católica Romana está negando a doutrina essencial da
justificação pela fé. Eles dizem:
“Se alguém disser que o ímpio é justificado somente pela fé,
entendendo que nada mais se exige como cooperação para conseguir a graça da
justificação, e que não é necessário por parte alguma que ele se prepare e
disponha pela ação da sua vontade – seja excomungado.” (Cânon 9, Concílio de
Trento)
“Se alguém disser que o homem é absolvido dos seus pecados e justificado
porque crê indubitavelmente que é absolvido e justificado; ou, que ninguém é
verdadeiramente justificado, senão quem crer que é justificado; e que somente
com esta fé se efetua a absolvição e a justificação — seja excomungado.” (Cânon
14, Concílio de Trento)
Para mais informações, por favor veja o Concílio de Trento –
Cânones sobre a justificação.
Note que justificação somente pela fé é negada, e o céu é uma
recompensa para quem faz boas obras. Esse é o problema. A Igreja Católica
Romana não ensina a doutrina bíblica de justificação pela fé. Ela ensina
justificação pela fé e obras. Se você quer saber mais sobre isso, leia o artigo
“A visão católica romana sobre justificação”.
Então, qual é a posição a respeito de
católicos romanos?
A posição é simples. Se um católico romano acredita na doutrina
católica romana oficial sobre salvação, então ele não é um cristão, uma vez que
a posição oficial da Igreja Católica Romana é contrária às escrituras. Logo, em
geral, católicos romanos precisam ser evangelizados. Eles precisam ouvir o
verdadeiro evangelho. Eles precisam ouvir que eles não são justificados perante
a Deus estando em uma igreja, ou sendo batizados, mas recebendo Cristo (João
1:12), crendo que Jesus foi ressuscitado dos mortos (Rm 10:9), e que justificação
é pela fé (Rm 5:1), e não pelas nossas obras ou serviços (Rm 4:5). Somente a fé
verdadeira resulta em obras verdadeiras (Tiago 2), e não o contrário. Católicos
romanos, como todas as outras pessoas, precisam confiar somente em Jesus para o
perdão dos seus pecados, e não nos sacramentos católicos, não nas palavras do
padre, não no papa, não em Maria, não nos santos, não nas penitências, não nas
indulgências, não no rosário, etc. Somente Jesus é o caminho, a verdade e a
vida (João 14:6).
Por fim, eu acredito que existem verdadeiros cristãos
regenerados na Igreja Católica Romana. Porém, eles são cristãos verdadeiros
apesar da teologia oficial da Igreja Católica Romana, e apesar das oferendas
ritualísticas dessa igreja antiga, que teve pessoas demais a modificando por
séculos, gradualmente se movendo para longe da ortodoxia e para perto da
apostasia. Sim, apostasia. A Igreja Católica Romana não representa mais o
verdadeiro Cristianismo.
Somente Jesus salva. Somente Jesus é Senhor. Somente o
sacrifício de Jesus pode nos purificar. Somente pela fé somos justificados
diante de Deus. Justificação é pela fé, e não por qualquer coisa que façamos.
1.”A justificação foi-nos merecida pela paixão de Cristo.
Foi-nos dada por meio do Baptismo. Conforma-nos com a justiça de Deus, que nos
faz justos. Tem como fim a glória de Deus e de Cristo e o dom da vida eterna. É
a obra mais excelente da misericórdia de Deus.” (Catecismo da Igreja Católica,
parágrafo 2020).
2.Resumindo, as doutrinas essenciais são: a divindade de Cristo,
Sua ressurreição física e justificação pela graça, através da fé. Relacionados
a estes estão: a Trindade, o nascimento virgem e, é claro, o evangelho em si.
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