“Se o povo da terra fechar os olhos a respeito do homem que
entregar um de seus filhos a Moloque e não o matar, Eu mesmo ficarei contra ele
e contra sua família. Eu o expulsarei do meio do povo, junto com todos os que
seguirem seu exemplo e adorarem o deus Moloque.” Levítico 20:4-5 King
James Atualizada
Tem sido um fascínio horrendamente maligno da humanidade desde
os primeiros dias.
Sacrifício de crianças — o ritual apavorante de deuses
falsos demoníacos com nomes estranhos como Moloque ou Moleque e Baal e Asterote
e Dagom e Quemos.
Os amonitas, os amorreus, os cananeus, os filisteus, os moabitas
e muitos outros povos antigos construíam altares, aqueciam seus fornos e
atiravam seus filhos, geralmente recém-nascidos, ao fogo, encobrindo os gritos
com o bater dos tambores. Por que faziam isso? Eles acreditavam que os deuses
aos quais eles sacrificavam lhes trariam prosperidade e boa sorte.
Somente o Único e Verdadeiro Deus de Israel condenava o horror,
como é explicado em toda a Bíblia, como em Jeremias 19:5: “E edificaram os
altos de Baal, para queimarem seus filhos no fogo em holocaustos a Baal; o que
nunca lhes ordenei, nem falei, nem entrou no meu pensamento.” (KJA)
Quando leio essas palavras, me faz recordar como a imaginação da
humanidade é sombria, pois as pessoas podem conceber barbaridades monstruosas
que um Criador onisciente e justo não poderia.
Em parte, os filhos de Israel foram conduzidos por Deus em seu
Êxodo para a terra prometida para julgar a população pagã, expulsando-os ao
entrarem. Eles receberam ordens enquanto viajavam, em Levítico 18:21: “Não
entregarás teus filhos para serem sacrificados no fogo ao deus Moloque. Ora,
isso seria profanar o santo Nome do SENHOR Deus. Eu Sou Yahweh!” (KJA)
Deus se opunha a essa prática tão fortemente que ela implicava a
pena de morte não apenas para qualquer um que participasse dela, mas até mesmo
para aqueles que escondiam “seus olhos” dessa prática e a toleravam em seu
meio.
Contudo, esse era um fenômeno mundial, não apenas uma moda no
Oriente Médio. O registro histórico e arqueológico nos conta que o sacrifício
de crianças para deuses pagãos ocorria também em toda a América Latina, era
praticado pelos druidas da Europa, em Cartago, no norte da África e em grande parte
do Extremo Oriente.
Os filhos de Israel caíram nessa prática quando se misturaram
com seus vizinhos, em vez de seguirem o conselho de Deus e removê-los
completamente da terra. Até mesmo o homem mais sábio do mundo, o rei Salomão,
tropeçou nesse ritual por meio de sua ligação com esposas estrangeiras. Mais
tarde, outros reis de Israel e Judá seguiram o exemplo. O sacrifício de
crianças cometido por Judá levou diretamente ao cativeiro babilônico, bem como
à dispersão do Reino do Norte de Israel.
Mas está tudo acabado hoje nesses tempos iluminados, certo? Já
não toleramos esse tipo de comportamento atroz, correto?
Pode ser difícil acreditar, mas essa abominação continua hoje em
sociedades supostamente “civilizadas” e “progressistas.” Isso acontece em
números recordes.
A principal diferença hoje é a maneira como eles sufocam o som
dos gritos.
Somente em 2018, 41,9 milhões de crianças em todo o mundo foram
sacrificadas antes do nascimento. Chamamos isso de aborto, ou, como Nancy
Pelosi [a presidente socialista da Câmara dos Deputados dos EUA] expressa, “o
direito de uma mulher escolher.”
Para colocar essa estatística em contexto, foi de longe a
principal causa de morte no mundo.
Em comparação, 8,2 milhões de pessoas morreram de câncer em
2018, 5 milhões de fumantes e 1,7 milhões morreram de HIV/AIDS.
Aqui estão algumas outras estatísticas chocantes:
* 23 por cento de todas as gravidezes terminaram em aborto em
2018;
* para cada 33 nascidos vivos, 10 bebês foram sacrificados aos
deuses da “conveniência” e “escolha”;
* houve mais mortes por aborto em 2018 do que todas as mortes
por câncer, malária, HIV/AIDS, tabagismo, álcool e acidentes de trânsito
juntos.
A Marcha anual pela Vida nos Estados Unidos será realizada em
Washington, D.C., em 18 de janeiro de 2019, com o tema “Especial desde o
Primeiro Dia.”
O objetivo declarado da marcha é acabar com o aborto “unindo,
educando e mobilizando pessoas provida na praça pública.”
A marcha anual comemora a decisão Roe versus Wade do Supremo
Tribunal dos EUA de 22 de janeiro de 1973, a qual efetivamente invalidou 50
leis estaduais e tornou o aborto legal e disponível a pedido da gestante em
todos os Estados Unidos.
Lembre-se, Deus não perdoará os americanos por simplesmente
desviarem os olhos desse massacre.
Provérbios 6:16-19 nos diz: “Há seis atitudes que o SENHOR
odeia, sete atitudes que ele detesta: olhos arrogantes, língua mentirosa, mãos
que derramam sangue inocente, coração que maquina planos perversos, pés que se
apressam para fazer o mal, a testemunha falsa que espalha difamações e aquele
que provoca contendas entre irmãos!” (KJA)
Traduzido por Júlio Severo do original em inglês do WND
(WorldNetDaily): Child sacrifice — then and now
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