Uma batalha está sendo travada nos nossos dias. É batalha em
prol da família.
Os dados inflamados do Maligno sobre a família são muitos. Vamos
tentar lembrar de alguns: banalização do divórcio, relativismo moral, secularismo,
imoralidade sexual de todo o tipo (homossexualismo, adultério, pedofilia,
prostituição, incesto, sexo antes do casamento, pornografia, só para citar
alguns), aborto, leis contrárias aos valores morais consagrados até então
pela sociedade e outros.
Lendo um livro de Charles Swindoll, casamento: da sobrevivência
ao sucesso, (Editora Thomas Nelson), fui levado a 1 Crônicas 12.23-38. Swindoll
escreveu um pouco sobre Issacar (v32), mas procurei pensar nos detalhes de cada
tribo que se juntou ao exército de Davi.
Fiquei a pensar que na batalha que estamos travando a favor das
famílias, precisamos conclamar homens e mulheres que se alistem nesse exército.
Precisamos, no exército que batalha pela família, de pessoas que
estejam prontas para qualquer tipo de combate, como os da tribo de Simeão. Diz
a Bíblia que 7.100 guerreiros da tribo de Simeão eram guerreiros prontos para o
combate (1Cr 12.25). Precisamos de gente assim. Gente que acredita que essa
batalha é de Deus e esteja pronto.
A batalha está sendo travada todos os dias, silenciosamente.
Requer de nós conscientização espiritual dessa luta, organização e ação.
Precisamos de jovens como Zadoque (1Cr 12.28). Essa batalha
requer jovens que acreditem que sexo antes do casamento é errado aos olhos de
Deus. Precisamos de jovens como José, Daniel, Timóteo. Jovens que não têm medo
de assumirem posições cristãs em suas universidades e círculos de amigo.
O exército que luta pela família precisa de pessoas da estirpe
de Issacar (1Cr 12.32). Gente que saiba como se posicionar biblicamente em
relação aos temas que atingem a família, como, por exemplo, aborto e
homossexualismo. Gente que tenha o dom de escrever artigos e pregar sermões que
não deixem dúvidas na cabeça de seus leitores e ouvintes. Gente que saiba tocar
a trombeta de forma correta, tendo como base a Palavra de Deus. Caso contrário
teremos um exército vacilante e sem saber por onde caminhar no campo de batalha
(1Co 14.8).
A família, enquanto instituição, quer contar com pessoas que
sejam como os da tribo de Zebulom (1Cr 12.33). Gente que saiba usar todo o tipo
de arma. Gente que tenha facilidade de falar, debater, propor leis, escrever,
contribuir para organizações que defendem a família e organizar ações em favor
da família. Pessoas totalmente decididas pela família.
O exército que batalha pela família deseja ter em suas fileiras
pessoas experientes, como os da tribo de Aser (1Cr 12.36). Se a tribo de Levi
contribui com a juventude de Zadoque, a tribo de Aser contribui com guerreiros
experientes. Pessoas que tenham experiência de vida conjugal e familiar para
denunciar todo o tipo de pecado que tenta atingir a família.
Todos os homens das tribos se apresentaram voluntariamente (1Cr
12.38). Deus, o comandante desse exército, está a procura de homens e mulheres
assim.
As hostes do Maligno estão organizadas em movimentos, na mídia,
nos parlamentos. E os filhos de Deus? Estão temerosos, vacilantes, indefinidos?
A batalha está sendo travada todos os dias, silenciosamente.
Requer de nós conscientização espiritual dessa luta, organização e ação. Para
sermos vencedores precisamos nos apropriar das verdades da Palavra de Deus (Ef
6.10-20).
Termino com uma frase de Dennis Rainey no seu livro Meditações
Diárias para casais: “A batalha em prol da família será ganha se você e eu
decidirmos conquistar a frente de batalha que está diante de nós”.
Gilson Bifano
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