SEJA BEM VINDO EM NOME DE JESUS.

terça-feira, 25 de maio de 2021

Dulia, Hiperdulia e Latria

 

Os eruditos católicos precisam fazer esta distinção, pois sem a qual não poderiam se escudar quando são pressionados com a acusação de idolatria. Com esta nuança de palavras eles se sentem livres para prosseguir com seus sofismas. Foi necessário fabricar uma tríplice distinção entre “Latria” que seria o grau mais alto de adoração e “Hiperdulia” um grau abaixo deste, tido como veneração á Maria mas superior a “Dulia” também veneração no entanto prestado aos santos e objetos relacionados a eles, como por exemplo, as imagens.

Dizem que prestam unicamente a Deus o culto de “Latria” e aos santos o de, “Dulia”, sem incorrer no risco de confundi-los. Contudo esta “cuidadosa” diferença desaparece na prática! Vejamos mais à frente como ela tende a se confundir no desenrolar do culto que o devoto presta.

Gregório estava errado quando disse que “as imagens são os livros dos ignorantes”, e é porque eles são simples que acabam confundindo os dois cultos engenhosamente inventado pelo clero! Á bem da verdade, as imagens servem mais para cegar os olhos espirituais e consequentemente deixa-los mais ignorantes do que o contrário! Vejamos:

Quando a imagem do “santo” cai no chão e quebra, o devoto não diz apenas que quebrou-lhe a imagem mas diz ter quebrado o santo: Antônio, Benedito, Jorge, José, repetindo o episódio de Labão que acusou Jacó de roubar não só suas imagens, mas seus “deuses”! Gn 31:30

As imagens de maneira alguma ajuda a fé dessas pessoas, mas as deixam mais ignorantes ainda em relação as verdades espirituais.

Imagina essa oração sendo feita perante o quadro da sagrada família: Jesus, Maria e José. Assim reza o católico a jaculatória:

Meu Jesus, misericórdia.

Doce coração de Maria, sede a minha salvação.

Jesus, Maria, José eu vos dou meu coração e minha alma.

Jesus, Maria, José assisti-me na última agonia.

Jesus, Maria, José, expire a minha alma entre vós em paz.

Amém. 

Pergunto: Qual é o católico que faz a diferença entre “latria”, “dulia” e “hiperdulia”, quando se prostra para rezar fervorosamente perante os três personagens da imagem ? Como bem expressou a pesquisadora de religiões, Mary Schultze: “A Mão de obra é grande demais!”

Como quase todas as invenções doutrinárias do catolicismo através dos séculos tem seu embrião no paganismo, esta suposta distinção entre um culto e outro não é de maneira alguma novidade. Os pagãos rodeados por seus muitos deuses e intercessores fizeram uma hierarquia de culto para eles, distinguindo entre divindades maiores e divindades menores. A Roma papal cópia fiel do paganismo também procedeu do mesmo jeito. Isto me trás a memória o texto bíblico onde aparece uma situação análoga a esta:

“Assim estas nações TEMIAM AO SENHOR, MAS SERVIAM TAMBÉM AS SUAS IMAGENS ESCULPIDAS; também seus filhos, e os filhos de seus filhos fazem até o dia de hoje como fizeram seus pais.” II Reis 17:41 (ênfase do autor)O CORRETO USO DOS VOCÁBULOS NA BÍBLIA

Os termos gregos, DULIA e LATRIA, não tem nenhuma semelhança com a definição que lhe dá o catolicismo.

Podemos desmontar este arcabouço doutrinário levantado pela teologia romanista simplesmente recorrendo ao original grego do Novo Testamento.

DULIA
 é derivado do verbo grego DOULÉUO que trás como equivalente, servir, ser escravo, subserviente. Este verbo é usado para expressar o nosso dever de servir a Deus aparecendo em passagens como Mateus 6:24 – Atos 20:19 – Romanos 12:11;14:18 e outras mais.

LATRIA
 aparece nas escrituras gregas cristãs como adoração no sentido de culto, ritos, cerimônias, serviços exteriores. Aparece por exemplo em João 16:2 – Romanos 9:4;12:1 – Hebreus 9:1 e 9:6 “Ora, estando estas coisas assim preparadas, entram continuamente na primeira tenda os sacerdotes, celebrando os serviços sagrados” aqui o original grego trás a palavra “LATRÉIA”.

A palavra comumente usada para adoração na Bíblia Sagrada é “PROSKYNEO”= (prostrar-se e adorar), não LATRÉIA, veja isso em Mateus 4:10 “Vai-te, Satanás; porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás (proskyneo), e só a ele servirás (latréia).

Tanto o culto de Latria quanto o de dulia, devem ser dados somente a Deus e a mais ninguém, pois devemos prostrar-nos e servir somente a ele.

É claro que servir alguém em sentido religioso que não seja o próprio Deus, é descaradamente idolatria, e foi essa a intenção do apóstolo Paulo escrevendo aos gálatas, quando censura a vida idólatra que outrora eles viviam.

“Outrora, quando não conhecíeis a Deus, servíeis (dulia) aos que por natureza não são deuses”

No original grego aparece a palavra “Dulia”, era este o tipo de culto que os Gálatas prestavam aos seus deuses, mas nem por isso Paulo os poupa de serem chamados de idólatras, pois aos tessalonicenses ele diz:

“porque eles mesmos anunciam de nós qual a entrada que tivemos entre vós, e como vos convertestes dos ídolos a Deus, para servirdes (dulia) ao Deus vivo e verdadeiro”

Veja que dulia deve ser prestado com exclusividade a Deus!

“É claro, pois que com o termo dulia, ele condena essa superstição com a mesma força com que a condenaria com o termo latria” (Institutas livro I cap. 12).

O que é hiperdulia?

O dicionário define como hiper: ‘posição superior’; ‘além’; ‘excesso’.

Será que com o culto de “hiperdulia” os católicos não estariam cultuando Maria acima e além de Deus e consequentemente transformando-a em um ídolo? As escrituras nunca registram uma “hiperdulia” para Deus mas apenas dulia, já os católicos querem prestar a Maria um culto ou serviço, superior ao que é prestado ao próprio Deus, uma hiperdulia!

Para que nenhum católico diga que estou fazendo jogo de palavras para falsamente os acusar, leia o que afirma o livreto “Com Maria Rumo ao Novo Milênio” editora PAULUS na página 13: “Houve um tempo em que os católicos VENERAVAM DEMAIS os santos. Esqueceram-se um pouco de Jesus. Ele até parecia um santo ao lado dos outros…” (ênfase do autor). Exemplos disso são os títulos “santóides” dados à Jesus tais como: “São Bom Jesus dos Milagres”, “Senhor Jesus do Bom Fim”, etc…

Se isto não for idolatria então não sabemos mais o que seja!

Todavia os fatos falam por si. Essa é uma questão de fatos e não de nomes, e como alguém já disse, “contra fatos não há argumentos”. Não adianta querer tapar a vergonhosa situação em que os católicos estão, com sutilezas e supostas distinções de palavras! É ato de adoração escancarado quando um católico prostra diante das imagens de Maria e faz seus pedidos. Onde está, pergunto, a diferença da qualidade do culto que prestam a Deus e os prestados aos santos ou Maria e suas imagens?

Por Prof. Paulo Cristiano da Silva



João Batista e Elias

 

O Espiritismo tem usado alguns textos bíblicos sobre João Batista e Elias, como prova de que a reencarnação faz parte das doutrinas cristãs.   Embora o tema já por diversas vezes tenha sido abordado, em matérias diversas, julguei conveniente tratá-lo separadamente.

Os principais textos bíblicos em torno do assunto são os seguintes:

(a) “Eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o dia grande e terrível do Senhor” (Malaquias 4.5).

(b) “E, se quiserdes dar crédito, ele é o Elias que havia de vir” (Mateus 11.14).

(c) “Os discípulos O interrogavam: Por que dizem, pois, os escribas que é mister que Elias venha primeiro? Jesus lhe respondeu: Certamente Elias virá primeiro, e restaurará todas as coisas. Mas digo-vos que Elias já veio, e não o conheceram, mas fizeram-lhe tudo o que quiseram. Assim, farão eles também padecer o Filho do homem. Então entenderam os discípulos que lhes falara a respeito de João Batista”. (Mateus 17.10-13).

(d) “Pois [João Batista] será grande diante do Senhor…será cheio do Espírito Santo, já desde o ventre de sua mãe; e converterá muitos dos filhos de Israel ao Senhor seu Deus. Irá adiante dele no espírito e poder de Elias, para converter os corações dos pais aos filhos…” (Lc 1.15-17).

Em muitos casos a Bíblia se explica a si mesma. Quando algumas passagens se apresentam como de difícil entendimento, devemos buscar auxílio na própria Bíblia. Em primeiro lugar, consideremos que Jesus, na qualidade de Deus Filho, participou da inspiração da Escritura. Vejamos: (a) “Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente preparado para toda boa obra” (2 Tm 3.16-17). (b) “Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que, antes que Abraão existisse, eu sou” (Jo 8.58). Aqui Jesus falou de Sua eternidade, de Sua existência que não teve começo nem terá fim, da Sua condição de Ser não criado, mas Criador. Sua preexistência absoluta significa igualdade com Deus. Os judeus compreenderam tão bem essa declaração de eternidade, que ficaram enfurecidos e tentaram apedrejar Jesus (Jo 8.59). A mesma expressão lemos em Êxodo 3.14,15, quando Deus fala de Sua eternidade a Moisés. Essas considerações introdutórias ao exame do caso Elias/João Batista, por si, já criam dificuldades aos kardecistas “cristãos” que rejeitam a divindade de Jesus. Em razão disso, precisamos admitir que a Bíblia não pode contradizer-se, por exemplo, dizer em Hebreus 9.27 que o homem morre apenas uma vez, e depois dizer que João Batista é a reencarnação de Elias. O “Eu Sou”, que existiu antes de Abraão, permeia toda a Escritura, faz parte dela, participou da elaboração de cada doutrina, cada ensino, cada profecia.

Primeiro – Comecemos Lucas 1.15-17. Ali, de maneira alguma se lê que João Batista seria uma reencarnação de Elias. Não se encontra nessa passagem qualquer confirmação da esdrúxula tese reencarnacionista. Nem direta, nem indiretamente, o anjo Gabriel declara que Elias reencarnaria em João, mas que este teria virtudes idênticas às daquele; desenvolveria um ministério muito semelhante ao de Elias em termos de perseguição, de garra, de ousadia, de consagração, unção e poder.   Comparemos: (a) como iniciaram seus ministérios (1 Rs 17.1 – Mt 3.1); (b) forma ousada de repreender uma autoridade: Elias repreendeu a Acabe (1 Rs 18.17-18); João, a Herodes (Mt 14.3-4); (c) Elias foi perseguido por Jezabel (1 Rs 19.2-3); João Batista, por Herodias (Mt 14.6-8); os dois viviam de forma austera e discreta.

Segundo – Quando Jesus falou “Elias já veio” (Mt 17.12) e “ele é o Elias que havia de vir” (Mt 11.14), estava em suma dizendo que Elias não ressuscitara como todos esperavam, mas que João Batista desempenhara o papel de precursor do Messias, com a mesma coragem, virtude e espírito de Elias. Com estas palavras, Jesus confirmava Lucas 1.17.   Situação análoga vamos encontrar   em 1 Reis 2.15, assim: “O espírito de Elias repousa sobre Eliseu”. Esta declaração foi proferida pouco tempo depois de Elias ter sido arrebatado ao céu num redemoinho (v.11). Pode-se interpretar de forma literal essa passagem? Não. Não se tratava de reencarnação porque Eliseu já possuía o seu desencarnado nele encarnado, se fosse o caso. Os dois viveram numa mesma época. Um não podia ser encarnação do outro; não se trata de possessão mediúnica, ou seja, Eliseu não havia incorporado o espírito de Elias, por óbvias e irrefutáveis razões.

Terceiro – Ainda em nossos dias usamos esse estilo de expressão: – Nunca mais surgirá um Rui Barbosa. – O Ronaldinho é um verdadeiro Pelé. São termos comparativos. – Se acreditais na vinda de um Elias, “e, se quiserdes dar crédito, ele é o Elias que havia de vir” (Mateus 11.14). Por suas mensagens vibrantes e seu corajoso desempenho diante de situações difíceis, Elias tornou-se símbolo dos profetas. Moisés, por exemplo, era símbolo da Lei (Lc 16.31). As profecias sobre a vinda de Elias não se contradizem. Muito pelo contrário. Vejam: Malaquias 4.5: “Eis que eu vos envio o profeta Elias, antes que venha o dia grande e terrível do Senhor; e converterei o coração dos pais aos filhos e o coração dos filhos a seus pais; para que eu não venha e fira a terra com maldição”. Lucas 1.15-17: “Porque será grande diante do Senhor, e não beberá vinho, nem bebida forte, e será cheio do Espírito Santo, já desde o ventre de sua mãe. E converterá muitos dos filhos de Israel ao Senhor, seu Deus. E irá adiante dele no espírito e virtude de Elias, para converter o coração dos pais aos filhos e os rebeldes, à prudência dos justos, com o fim de preparar ao Senhor um povo bem disposto”. Logo, as profecias da vinda de Elias se cumpriram em João Batista. Portanto, Elias veio na pessoa de João Batista. É esta a real interpretação de Mateus 11.14 e 17.10-13.

Quarto – O francês Hippolyte Leon Denizart Rivail soube ser ele a reencarnação dum poeta celta chamado Allan Kardec. Ora, se a crença da reencarnação fosse assim tão difundida e aceita; se Jesus fosse um médium, como diz o kardecismo; se vivessem os apóstolos nesse clima de experiências espirituais, João Batista, como aconteceu com Kardec, seria o primeiro a saber que ele não era ele mesmo. Mas vejam: “Perguntaram-lhe [a João Batista]: Então quem és? És tu Elias? Ele disse: Não sou. És tu o profeta? Não”. E como insistissem para saber quem ele era, respondeu com as palavras do profeta Isaías: “Eu sou a voz do que clama no deserto. Endireitai o caminho do Senhor. Perguntaram-lhe: Então por que batizas, se não és o Cristo, nem Elias, nem o profeta? João respondeu: Eu batizo com água, mas no meio de vós está alguém que não conheceis. Este é aquele que vem após mim, do qual eu não sou digno de desatar as correias das sandálias” (João 1.21-27). João responde aos kardecistas: EU NÃO SOU ELIAS. João era bastante sincero e firme em suas declarações. Se ele realmente tivesse dúvidas ou não soubesse, certamente responderia: EU NÃO SEI SE SOU ELIAS. Ora, um profeta que anuncia a vinda de um Salvador até então desconhecido (“alguém que não conheceis”); que teve a humildade de sair de cena no momento em que Jesus iniciou seu ministério (Jo 3.30); que conhecia a missão que lhe fora confiada, a de preparar os corações para receber as Boas Novas (Is 40.3), um profeta assim cheio do Espírito Santo (Lc 1.15) só poderia responder com absoluta convicção. Devemos crer nas suas palavras, ou seja, ele não era nem nunca foi Elias. Poderíamos parar por aqui, mas vamos prosseguir.

Quinto – Por ocasião da transfiguração de Jesus, quando apareceram Moisés e Elias (Mt 17.3) João Batista já havia morrido, pois fora decapitado por ordem de Herodes (Mt 14.10). Ora, João era quem deveria aparecer ali, e não Elias, segundo a tese reencarnacionista. Na questão 150 do Livro dos Espíritos lê-se que a alma “tem um fluído que lhe é próprio, colhido na atmosfera de seu planeta, e que REPRESENTA A APARÊNCIA DE SUA ÚLTIMA REENCARNAÇÃO” (o realce é meu). Então, a última aparência daquela alma, que em determinado momento recebeu um corpo humano e se chamou Elias, seria a de João Batista. O que significa dizer que os próprios “espíritos” de Kardec fazem coro com João Batista: ele não era Elias. Eu concordo.

Sexto – A teoria da reencarnação fundamenta-se no ciclo “morrer-renascer-morrer”, ou seja, sucessivas mortes e sucessivos renascimentos. No monumento sobre o túmulo de Allan Kardec, no cemitério de Pére Lachaise, em Paris, está escrito: “Nascer, morrer, renascer ainda é progredir sempre: esta é a lei”. Para um espírito retornar à vida corpórea, é preciso que tenha desencarnado, isto é, que o corpo haja descido ao pó, exceção somente admitida no caso da primeira encarnação, no estado em que a alma é “simples e ignorante” – tudo isso conforme a doutrina kardecista. Como Elias não morreu, mas foi trasladado ao céu (2 Rs 2.11), não há como os kardecistas admitirem que ele tenha reencarnado em João Batista. Seria um contrassenso. Alegar que a história da trasladação de Elias não merece crédito, não convence, porquanto o kardecismo usa a Bíblia na busca de apoio às suas doutrinas. Seria outro contrassenso.

Pastor Airton Evangelista da Costa



Reencarnação em conflito

 

A doutrina da reencarnação é a coluna dorsal do espiritismo Kardecista. É ela o alicerce onde todos os demais postulados erigidos por Kardec se apoia. Tal é a sua importância para o espiritismo que é considerada como um dogma mesmo (Livro dos Espíritos, nº 171 e 222). Depois de sua morte em 1870, foram gravadas as seguintes palavras em seu túmulo: “nascer, morrer, renascer de novo e progredir sem cessar: esta é a lei”.

Carlos Imbassay – um dos apologistas do espiritismo – reconhece que ela é de importância capital para o espiritismo.

Se portanto, tirarmos a reencarnação de debaixo da doutrina kardecista todo o edifício desabará, só sobrarão cacos.

O Que é Reencarnação e Qual a sua Finalidade?

 Etimologicamente, reencarnação significa “tornar a tomar corpo, ou vivificar um corpo novo”. Consiste no fato de uma alma ou um espírito, que após ter animado um corpo e ter-se libertado deste pela morte, passar a dar vida a um outro corpo inteiramente novo. É o mesmo que “palingenesia”, pluralidade de existências, vidas sucessivas, transmigração da alma. Também é um refinamento da “metempsicose”.

Allan Kardec define desta maneira: “a reencarnação é a volta da alma à vida corpórea, mas em outro corpo especialmente formado para ela e que nada tem de comum com o antigo” (O Livro dos Espíritos, pág. 67)

 A finalidade da reencarnação consiste em: 1º) progresso e evolução dos espíritos e 2º) expiar faltas cometidas em vidas passadas. (op.cit. pergunta 167)

As Incoerências da Reencarnação

 Veremos agora que esta doutrina não é só incoerente do ponto de vista bíblico como também filosófico e cientifico.

A Partir de Um Enfoque bíblico.

Os espíritas querem achar apoio em textos bíblicos para fundamentar a teoria da reencarnação. Contudo, a Bíblia rejeita de forma categórica essa doutrina. Até mesmo o assunto favorito deles “João Batista era Elias”, pois creem que quando Jesus disse aos discípulos: “digo-vos, porém, que Elias já veio, e não o reconheceram; mas fizeram-lhe tudo o que quiseram. Assim também o Filho do homem há de padecer às mãos deles. Então entenderam os discípulos que lhes falava a respeito de João, o Batista.” (Mateus 17:13) era realmente uma prova da reencarnação de um profeta no outro, cai por terra por diversos motivos:

1.                                          A profecia de Malaquias diz que Elias viria cumprir um importante ministério antes do “grande e terrível dia do Senhor”.

2.                                          João Batista iria adiante de Jesus no ESPIRITO E PODER de Elias e não que seria Elias reencarnado. (Lucas 1:17); Isto tem a ver com o ministério de ambos e não com reencarnação.  Se seguirmos esta linha de pensamento, teremos de admitir que Elizeu e não João era a reencarnação de Elias, pois diz a Bíblia que “Vendo-o, pois, os filhos dos profetas que estavam defronte dele em Jericó, disseram: O espírito de Elias repousa sobre Eliseu” (2 Reis 9:15). Vejamos as semelhanças entre ambos:


 ELIAS

JOÃO BATISTA

Profetizou em tempos de apostasia

Profetizou para aproximar o povo de Deus

Vestia –se com roupa de pele de ovelhas

Acabe (o rei) tinha medo de Elias

Jezabel pediu a vida de Elias

Pregava sobre o arrependimento e castigo

Profetizou em tempos de apostasia

Profetizou para aproximar o povo de Deus

Vestia-se com roupa de pele de ovelhas

Herodes tinha medo de Elias

Herodias pediu a vida de João

Pregava sobre o arrependimento e castigo


1.                                         
João Batista negou tal fato absurdo, qual seja, de que ele era Elias (João 1:21).

2.                                          Quando Jesus fez esta comparação, eles tinham acabado de ver Elias e Moisés no monte da transfiguração. Se Elias fosse João Batista reencarnado os espíritas entrariam em contradição com sua própria doutrina, veja:

§     João nesta altura já havia sido decapitado por Herodes, portanto estava morto. Ora, o próprio Kardec afirmou que “a reencarnação é a volta da alma à vida corpórea, mas em outro corpo especialmente formado para ela e que nada tem de comum com o antigo”. Como então, João Batista, apareceu no velho corpo na transfiguração? Não teria ele que aparecer (de acordo com a doutrina espírita) com o atual, da ultima reencarnação, isto é, com o corpo de João e não de Elias?

§     Ainda, segundo a doutrina espírita, o tal espírito se reencarna para purgar suas faltas do passado para progredir até ser espírito puro. Diz Kardec: “Toda a falta cometida, todo o mal praticado é uma dívida contraída que deverá ser paga.” (O Céu e o Inferno, pág. 88) Certamente, Elias mesmo sendo um profeta de Deus, tendo intimidade com Ele, parece que não havia progredido muito, visto que passou novamente pelas mesmas “provas” (como João Batista) para “limpar” seu suposto “carma” do passado.

A Bíblia diz categoricamente que “Está ordenado ao homem morrer uma só vez vindo depois disto o juízo” (Hebreus 9:27). Não existem várias mortes, mas uma só.

A Partir de Um Enfoque Ético.

 O espiritismo ensina que Deus criou todos espíritos simples, ignorantes e imperfeitos. Ora, se todos os espíritos são imperfeitos então no final das contas toda a culpa de todo o sofrimento que tais espíritos estão sujeitos é em última análise atribuída a Deus e não ao ser humano. Esta premissa do espiritismo joga a culpa do mal em Deus.  Onde está a justiça deste Deus do Espiritismo?

Outra questão que o espiritismo não responde quanto ao mal é: onde começou o mal? A reencarnação explica o mal no presente mediante o mal no passado. Mas então de onde vem este mal? Onde está o mal primeiro que causou o mal segundo? A doutrina do carma tenta isentar Deus deste dilema, mas acaba se enroscando mais ainda, pois se tudo tem uma causa primária, então em ultima análise ela vai voltar para o princípio de tudo. E quem havia no principio? Deus.

A Partir de Um Enfoque Lógico

Se a reencarnação é uma lei de progresso como afirmam os espíritas, onde está então uma prova empírica dela? O que vemos na verdade é o contrário do que alega a doutrina espírita. O mundo deveria esta evoluindo tanto moralmente como espiritualmente, mas o que vemos é uma regressão de ambos. Ora, após milênios de evolução humana, será que o mundo não deveria apresentar-se bem mais humano, bem mais desenvolvido humanitariamente? Isto não deveria ser visível? Onde estão os espíritos adiantados provenientes de tantas reencarnações e purificações?

A sociologia nega a existência prática desta tese.

Acrescenta-se a isto ainda o crescimento demográfico. Se no princípio diz a Bíblia que havia apenas duas pessoas, Adão e Eva, de onde surgiram tantas pessoas como vemos hoje em dia? Se a reencarnação é tornar a tomar novamente um outro corpo onde havia tantos corpos no principio do mundo? Demais disso, se há 50 anos atrás tínhamos aproximadamente 5 bilhões de almas para se reencarnar depois da morte, então deveríamos ter novamente 5 bilhões de corpos para essas pessoas se reencarnarem! Mas temos hoje 6 bilhões!

 A reencarnação ainda enfrenta sérios problemas, quais sejam:

1.                  Seria Deus justo em destinar seres humanos a castigos por faltas de que nem tem consciência? Como irei me arrepender de erros que desconheço? Seria Deus justo castigando pessoas que foram criadas imperfeitas?

2.                  Outro fato significativo é que a reencarnação e a lei do carma choca-se grandemente com um outro pilar do espiritismo que é “fora da caridade não há salvação”, que nada mais é do que um tipo de auto redenção. Ora, segundo diz essa doutrina, toda consequência que temos no presente foi contraída em outra existência passada tendo de ser paga nesta ou noutra reencarnação futura para se purificar. Veja que esses dois princípios na prática entram em contradição, pois e assim fosse eu não deveria fazer caridade a quem está sofrendo, caso contrário, estaria atrasando o progresso daquele espírito para uma próxima existência. Mas em contrapartida estarei atrasando o meu próprio, pois não praticando a caridade não terei salvação como ensinou Kardec! Isto nos leva a concluir que o causador do sofrimento não passa de um executor de ordens divinas!

3.                  Se o pecado ou falta cometida na vida passada envolveu alma e corpo, não é justo que o corpo atual pague pelo corpo da última reencarnação. O ser humano não é dualista, mas um ser único, o homem sem seu corpo não é ser humano.

4.                  E se pensarmos em Jesus Cristo que segundo AK, foi o maior espírito de luz que já veio a esta terra, o que teria feito Jesus para levar uma vida daquela? Morreu como um assassino, pobre, abandonado até mesmo por seus próprios discípulos. Estaria ele pagando algum carma? Se a resposta for sim, então porque teria que paga-lo já que era perfeito, espírito de luz? Espíritos de luz já escaparão da cadeia das reencarnações!

Qual é o Consolo da Reencarnação?

 A teoria da reencarnação não deixa espaço para o perdão e a misericórdia de Deus, é inflexível, além de fazer de Deus um ser contemplativo e inerte. Tudo se baseia imparcialmente na lei do carma, a lei mecânica da causa e efeito, pois tudo aquilo que a pessoa praticar de ruim nesta vida terá forçosamente adquirindo uma dívida para a próxima vida.

A reencarnação não funciona. A única coisa que ela oferece é um alívio filosófico de poder ter mais uma chance de se arrumar no futuro. Sugere ainda que o sofrimento é algo merecido, pois quem esta sofrendo é porque mereceu sofrer. E se você quiser escapar destas reencarnações terá que passar por muitas, muitas vidas ainda… Em outras palavras, a reencarnação só faz adiar o problema, jogando-o sempre para o futuro. Ao contrario da lei mecanicista da reencarnação, Jesus oferece a solução para o problema do pecado aqui e agora. O perdão de Deus é para esta vida e não para o futuro após a morte. A purificação que tantas espíritas almeja é dado nesta vida pelo sangue de Jesus.

PARA MEDITAÇÃO DOS ESPÍRITAS

 “Ao seu portão fora deitado um mendigo, chamado Lázaro, todo coberto de úlceras; o qual desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham lamber-lhe as úlceras. Veio a morrer o mendigo, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; morreu também o rico, e foi sepultado. No inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe a Abraão, e a Lázaro no seu seio.E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e envia-me Lázaro, para que molhe na água a ponta do dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que em tua vida recebeste os teus bens, e Lázaro de igual modo os males; agora, porém, ele aqui é consolado, e tu atormentado. E além disso, entre nós e vós está posto um grande abismo, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem os de lá passar para nós. Disse ele então: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai, porque tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham eles também para este lugar de tormento. Disse-lhe Abraão: Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos. Respondeu ele: Não! pai Abraão; mas, se alguém dentre os mortos for ter com eles, hão de se arrepender.

Abraão, porém, lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que ressuscite (não reencarne) alguém dentre os mortos.”  (Evangelho de Lucas, 16:21-31)

Pr. João Flávio & Presb. Paulo Cristiano

 

Uma análise do Espiritismo Kardecista

 

I – REIVINDICAÇÃO ESPÍRITA

O espiritismo alega ser a 3a. Revelação de Deus aos homens. A 1a. Revelação – dizem os espiritas – nos foi dada por DEUS, através de Moisés, registrada no Velho Testamento. A 2a. Revelação nos foi dada por DEUS, através de Jesus Cristo, registrada no Novo Testamento. E a 3a. Revelação de Deus aos homens é o cumprimento das palavras de Jesus na promessa da vinda do Consolador, que é o surgimento do espiritismo. No livro O Evangelho Segundo o Espiritismo, p.90/91, lemos:

“O Espiritismo vem no tempo determinado, cumprir as promessas do Cristo; o Espírito da Verdade preside ao seu estabelecimento, chama os homens a observância da lei e ensina todas as coisas, fazendo compreender aquilo que Jesus Cristo só disse em parábolas… Deste modo, o espiritismo realiza o que Jesus disse do Consolador prometido: conhecimento das coisas, que faz com que o homem saiba de onde vem, para onde vai e por que está na terra; lembrança dos verdadeiros princípios da lei de Deus e consolo pela fé e esperança”.

Face a opinião dos espíritas com relação ao Espirito Santo, reivindicando ser o cumprimento da promessa de Jesus em João 14.26, estabelecemos as seguintes distinções entre o Espírito Santo prometido por Jesus, e revelado na Bíblia, e o sistema religioso conhecido como espiritismo:

1.                  O Espírito Santo é identificado na Bíblia como possuidor de Personalidade e Deidade. Faz-se referência ao Espírito Santo na terceira pessoa no gênero masculino singular ‘Ele’: João 14.17; 15.26; 16.24; ‘aquele’: em João 16.13-14, muito embora a palavra pneuma – ‘espírito’ – seja neutra;

2.                  Ananias mentiu ao Espírito Santo. Em Atos 5.3-4 Pedro disse que Ananias não havia mentido aos homens, mas a Deus.

3.                  O Espirito Santo exerceu atividades pessoais: deu ordem para a separação de Barnabé e Saulo para a obra missionária, Atos 13.22.

4.                  O Espírito Santo é identificado em sua relação com a Trindade como co-igual e co-eterno com o Pai e o Filho: Gênesis 1.26; 3.22; 11.7; Isaías 6.8; Mateus 3.16-17; 28.19; 2Coríntios 13.13;.

5.                  O Espírito Santo é identificado como possuidor de atributos divinos a saber:

6.                  Eternidade – Hebreus 9.14;

7.                  Onipotência – SaImo 104.30;

8.                  Onipresença – SaImo 139.7;

9.                  Onisciência 1Coríntios 2.10-11.

Ademais, admitindo-se que o espiritismo fosse a 3a. Revelação de Deus aos homens, ou usando uma linguagem bíblica o Prometido Consolador, chegaríamos à conclusão que não poderia haver contradição entre essas revelações. Estaria o espiritismo perfeitamente identificado com a Bíblia, não podendo haver incoerência entre as doutrinas bíblicas e o espiritismo. Tal não acontece, surgindo então a pergunta:

II – SERIA CRISTÃO OU PAGÃO O ESPIRITISMO?

Para podermos responder essa pergunta temos que ir à Bíblia, e ela nos dá a resposta em Deuteronômio 18.10-12: “Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, (1) nem adivinhador. (2) nem prognosticador. (3) nem agoureiro. (4) nem feiticeiro. (5) nem encantador de encantamentos. (6) nem quem consulte um espirito adivinhante. (7) nem mágico, (8) nem quem consulte os mortos” (grifo nosso).

Das várias práticas espíritas mencionadas, podemos classificar as oito primeiras como integrantes do denominado ‘baixo espiritismo’. A última prática identifica o espiritismo chamado ‘kardecista’ ou ‘alto espiritismo’, também conhecido como espiritismo científico ou filosófico.

As três principais práticas integrantes do espiritismo kardecista são:

1.                  A consulta aos mortos

2.                  A reencarnação; e

3.                  Salvação pelas obras.

As principais doutrinas fundamentais do Cristianismo são negadas pelo espiritismo, em decorrência das suas três doutrinas peculiares:

§     A crença na doutrina da Trindade;

§     A crença na humanidade e deidade de Jesus e sua ressurreição corporal dentre os mortos;

§     Crença na personalidade e deidade do Espirito Santo;

§     A crença na inspiração verbal da Biblia Sagrada;

§     A crença na morte vicária e expiatória de Jesus;

§     Crença na pecaminosidade do homem, que o destituiu da glória de Deus;

§     A crença na necessidade absoluta do novo nascimento pela fé em Cristo;

§     A crença no perdão dos pecados, na salvação presente e perfeita;

§     i) A crença na imediata presença do crente depois da morte com Cristo no céu;

§     j) A crença na existência do inferno como lugar de tormento eterno e consciente.

III – AS TRÊS PRINCIPAIS DOUTRINAS ESPÍRITAS

Vamos a análise das três principais doutrinas espíritas e começaremos pela consulta aos mortos.

1 – A Consulta aos Mortos:

1.                  a) Inutilidade;

2.                  b) Proibição;

3.                  c) Prejuízos.

Os espíritas creem que os espíritos com os quais se comunicam são as almas dos mortos. Nós evangélicos cremos que são os espíritos demoníacos que personificam os defuntos, para apartar os homens de Deus e trazê-los sob controle. Os demônios são espíritos enganadores. Antigamente falavam mentiras através de falsos profetas.

Continuam esta atividade hoje em dia, e isto é um dos sinais proféticos que caracterizam os últimos dias (1Reis 22.12,19-23; 1Timóteo 4.1). Deus permite que os espíritos mentirosos enganem aos que não querem receber a verdade (2Tessalonicenses 2.9-12). Adverte o seu povo que não creia em todos os espíritos (1João 4.1-3). Lemos no Novo Testamento acerca de demônios que possuíam as pessoas e falavam por intermédio delas coisas alheias ao conhecimento do possesso (Marcos 5.2-12; Atos 16.16-18). Ao estudar as passagens bíblicas com respeito aos demônios, convencemo-nos de que estes são os espíritos que operam através dos médiuns e personificam os mortos. Os homens podem fazer um registro permanente dos fatos contemporâneos para referência futura. Pode ser na memória ou por registros escritos, filmados, gravados etc. Acaso não poderão fazer semelhante coisa também os seres inteligentes que povoam a esfera espiritual que nos rodeiam?

Acrescentamos ainda que Allan Kardec – a maior autoridade para os espíritas latino-americanos – admite a hipótese de engano transmitido pelos espíritos. Diz ele:

“Alguns destes (espíritos) são apenas frívolos e travessos; outros são mentirosos, fraudulentos, hipócritas; maus e vingativos”. E, assim, pergunta: “Quem pode, pois, afirmar que os que dizem ter sido, por exemplo, Sócrates, Júlio César, Carlos Magno, Fenelon, Napoleão, Washington etc. tenham realmente animado esses personagens?” (O Livro dos Espíritos, 22ª edição, p.34).

A que conclusão chegamos: a da inutilidade da evocação dos mortos. Suponhamos que uma pessoa convidada pelos espíritas, e levada pela saudade, vá ao centro para ter notícias de sua falecida mãe. Façamos ainda de conta que o médium seja pessoa honesta e digna de toda a confiança; damos como admitido que o médium conseguiu ligação com o espírito que afirma ser a procurada mãe. Será de fato o espírito dela? Nem mesmo se o modo de falar seja idêntico, pois os espíritos se identificam como sendo o daquelas pessoas que partiram, para mais facilmente ludibriar os incautos, como poderemos acreditar que sejam realmente os procurados?

Em segundo lugar, há uma proibição divina taxativa contra tal prática. Basta ler os seguintes textos: Êxodo 22.18; Levítico 20.6,27; 19.31; Deuteronômio 18.10-14. Em 1Samuel 28.3-25 temos o relato de Saul procurar a feiticeira de En-Dor, e estabelecemos os seguintes comentários sobre essa passagem bíblica:

1.                  Quando Saul consultou a pitonisa ele já estava reprovado por Deus: 1Samuel 15.23-28;

2.                  Saul só buscou a necromante depois que o Espírito do Senhor se retirou dele e porque Deus não lhe respondia 1Samuel 16.14; 28.5-6;

3.                  Saul, quando vivia em plena comunhão com Deus, perseguia o espiritismo (veja 1Samuel 28.9). Isso prova que só buscou a feiticeira porque estava desviado: 1Samuel 28.5-8;

4.                  Em 1Samuel 25.12, vê-se que a feiticeira não podia adivinhar. Só descobriu que o visitante era Saul depois que ele fez o pedido de querer invocar Samuel I Sm 28.11;

5.                  Se Deus não respondeu quando Saul o buscou, responderia agora em atenção a uma feiticeira? 1Samuel 28.6;

6.                  A consequência de toda a história relatada em 1Samuel 28 está em 1Crônicas 10.13.

Enumerando os crimes de Israel, pelos quais foram castigados, diz 2Reis 17.17: “deram-se a adivinhações e criam em agouros; e venderam-se para fazer o que parecia mau aos olhos do Senhor, para o provocarem a ira”.

Temos ainda o texto de Is 8.19-20: “A favor dos vivos interrogar-se-ão os mortos? A lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, nunca verão a alva”.

Finalmente, desde que os espíritas eruditos afirmam que sua religião é de origem divina, citam textos bíblicos e demonstram poder espiritual, vamos aplicar as provas mencionadas por Jesus em Mateus 7.15-16: o de examinar os frutos. Quais são os frutos produzidos da evocação dos mortos? Respondemos, apontando:

1.                  a) Colapso nervoso e mental:

Com relação às manifestações do Espírito Santo, a Bíblia diz em Isaías 28.12: “Este é o descanso, dai descanso ao cansado; e este é o refrigério; mas não quiseram ouvir”. A bênção do Espírito Santo sobre uma pessoa é de refrigério, repouso, renovação. Em troca, depois de uma sessão espírita, o médium se encontra esgotado física e mentalmente. Os que estão acostumados a ceder suas forças mentais aos espíritos, correm o perigo de possessão completa por demônios, de tal forma que não mais têm juízo próprio. A loucura é um fruto muito comum do espiritismo.

1.                  b) O Temor:

Cristo dá paz, o espiritismo traz temor. Paulo em 2Timóteo 1.7 diz: “Porque Deus não nos deu o espirito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação”.

1.                  c) Ciúmes e imoralidade:

Desde que os espíritos maus se comprazem em destruir a felicidade humana, às vezes há uma mensagem para uma senhora casada de que seu esposo a está traindo. Discórdias surgem na família. Outros recomendam o amor livre, burlando o que há de sagrado na família.

1.                  d) Suicídio:

Muitos suicídios tem sido cometidos como resultado das mensagens dos espíritos. O que imita ser o querido defunto, sussura À noiva ou à viúva que a vida além tumulo é bela e feliz. A única coisa que falta para a completa felicidade é ela ou ele.

2 – A Reencarnação

As razões apresentadas para sustentação dessa doutrina são: a) Foi ensinada pelos espiritos; b) Foi aprovada por Jesus e constante dos evangelhos.

A doutrina da reencarnação pode ser definida nas seguintes palavras de Allan Kardec: “Nascer, morrer, renascer ainda eprogredir sempre: tal é a lei”. A doutrina consiste essencialmente, pois, em afirmar que não nascemos e vivemos uma só vez sobre a terra, mas que já vivemos muitas vezes e ainda teremos de passar por semelhantes vidas, progredindo sempre, até chegarmos ao supremo grau de perfeição. Estudemos as principais razões que os espíritas alegam em favor da teoria da reencarnação.

1.                  a) A primeira razão é que tal doutrina foi ensinada pelos espíritos. Entretanto, podemos afirmar que a doutrina reencarnacionista por Allan Kardec codificada, foi por ele mesmo condenada, quando disse que uma doutrina, para ser verdadeiramente espírita, deveria ser o resultado do ensino unânime e geral dos espíritos:

“Generalidade e concordância no ensino, esse o caráter essencial da doutrina, a condição mesma da sua existência, donde resulta que todo o principio que ainda não haja recebido a consagração de controle da generalidade não pode ser considerado parte integrante dessa mesma doutrina. Será uma simples opinião isolada da qual não pode o espiritismo assumir responsabilidade” (O Evangelho Segundo o Espiritismo, 39ª edição, p.21).

Ora, é certo que a teoria da reencarnação não foi unanimemente ensinada pelos espíritos, eis que os espiritas ingleses não aceitam a teoria da reencarnação, chegando mesmo a combatê-la fanaticamente. Se não há generalidade e concordância entre os espíritos latino-americanos, e os espíritos que orientam os espíritas ingleses, é certo então que a doutrina da reencarnação não pode ser declarada doutrina espírita, mas sim do próprio Kardec, porque chega ele a introduzir um capítulo inteiro no livro O Livro dos Espíritos, de sua autoria.

1.                  b) A segunda razão invocada é que Cristo e os primeiros cristãos pregaram a reencarnação. Allan Kardec diz:

“O princípio da reencarnação ressalta de muitas passagens das Escrituras, achando-se especialmente formulada, de modo explicito, no evangelho” (O Livro dos Espíritos, 22ª edição, p.146).

Duas passagens bíblicas são apontadas no Novo Testamento como prova de que a doutrina encontra apoio nas Escrituras:

§     A que João Batista seria a reencarnação de Elias; e,

§     A que em João 3.3 Jesus ensina que se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.

1) Vamos à primeira prova bíblica, examinando a eventualidade de João Batista ser a reencarnação de Elias. Não se nega que haja alguma relação entre o corajoso João Batista, precursor de Jesus, e o intrépido Elias. O anjo que veio anunciar a Zacarias o nascimento de João, já havia explicado:

“E irá adiante dele no espírito e virtude de Elias…” (Lucas 1.17). Sabiam os fariseus, que segundo a profecia de Malaquias 4.5, a aparição de Cristo seria preparada por Elias. Ora, Jesus de Nazaré declarava ser o Messias. Como era isso possível, se Elias ainda não aparecera? Eis a grande objeção que os fariseus alegaram contra a reivindicação de Jesus ser o Messias. “E os discípulos o interrogaram, dizendo: Por que dizem então os escribas que é mister que Elias venha primeiro?” Daí dizer Jesus, para refutar a objeção dos fariseus e tranquilizar os discípulos: “E se quereis dar crédito, é este o Elias que havia de vir. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça” (Mateus 11.14-15).

As palavras de Jesus, em seguida: “Mas digo-vos que Elias já veio, e não o conheceram, mas fizeram-lhe tudo o que quiseram” (Mateus 17.12). E lemos depois: “Então entenderam os discípulos que lhes falara de João Batista” (Mateus 17.23). É bom lembrar mais o seguinte:

2.                  Para que Elias reencarnasse, deveria primeiro ter morrido, o que não aconteceu, conforme 2Reis 2.11-12;

3.                  Se Elias tivesse reencarnado, na transfiguração de Mateus 17.1-6, quem deveria ter aparecido seria João Batista e não Elias;

4.                  A semelhança entre Elias e João Batista nada tem a ver com a reencarnação, pois os traços semelhantes estão na identidade de ministério:

§     Elias apareceu perante a nação israelita de modo repentino (1Reis 17.1); João Batista também apareceu repentinamente no deserto anunciando a chegada do Messias (Mateus 3.1);

§     Elias repreendeu a Acabe (1Reis 18.17-18); João repreendeu o rei Herodes (Mateus 14.3-4);

§     Elias foi perseguido pela ímpia Jezabel (1Reis 19.2-3); João pela ímpia Herodias, como mostra Mateus 14.6-8.

2.                  d) Se houvesse reencarnação, seria um fato interessante que 2.000 anos apôs sua morte Moisés ainda não tivesse reencarnado, pois apareceu na transfiguração como Moisés mesmo.

Aliás, o próprio João Batista, diretamente interrogado por uma comissão de judeus se era Elias, respondeu categoricamente: não. “E perguntaram-lhe: então, és tu Elias? E disse: Não sou” (João 1.21).

2) A segunda prova invocada pelos espíritas é João 3.3, onde lemos: “Na verdade, na verdade te digo, que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus”. Tal recurso não melhora a posição reencarnacionista frente ao Evangelho. É incontestável que Jesus declarou abertamente a Nicodemos o que acabamos de ler. Entretanto, para Nicodemos a expressão nascer de novo não estava muito clara e ele pediu maior explicação: “Como pode um homem nascer, sendo velho? Porventura pode tornar a entrar no ventre de sua mãe e nascer?” (João 3.4). Note-se aqui até que ponto a ideia da reencarnação era alheia a Nicodemos. Se ele fosse reencarnacionista, e esta teoria fosse de fato conhecida entre os judeus, Nicodemos não teria pedido explicação.

O que é o novo nascimento apregoado por Jesus a Nicodemos? É o ato milagroso pelo qual o Espírito Santo comunica nova vida ao que crê, implantando a própria natureza de Cristo na sua vida (Ezequiel 36.25-27; Efésios 4.23; Colossenses 3.9). Tal milagre se efetua pelo poder do Espírito Santo através do ouvir a Palavra de Deus (João 1.12-13; João 16.7-8; Romanos 1.16; Hebreus 4.12-13; 1Pedro 1.23; 2.2; 1João 5.11-13). Está claro pelos textos citados que não se trata de reencarnação, mas de regeneração, que se dá na presente vida e não depois da morte.

A inutilidade da reencarnação se observa no fato de que nenhum homem tem lembrança do que se passou na existência anterior. Então se pergunta: Estou sofrendo por que? Se não se sabe por que se está sofrendo, é muito natural que se venha repetir os mesmos erros de outras existências. Por que a reencarnação não nos fornece condições de recordarmos daquilo que éramos noutras existências, a fim de que pudéssemos corrigir-nos? Uma questão que a o espiritismo tem dificuldade para responder. Por que não podemos lembrar-nos do nosso passado, a fim de podermos aproveitar a experiência obtida anteriormente numa futura existência? A questão é bastante razoável e merece uma resposta adequada.

Sendo o propósito principal da reencarnação a purificação dos pecados, alegam que o homem nasce aleijado, cego, mentalmente retardado porque na vida anterior tinha pecado e agora está pagando aqueles pecados. A doutrina cristã repele tal ensino (João 9.1-3). Encontramos na Bíblia que Jesus é a resposta perfeita para a questão do pecado humano.

Paulo define o evangelho em 1Coríntios 15.3-4. Jesus nasceu para morrer, e a razão da sua morte nos é dita em Isaías 53.4-6, morte redentora. Jesus viu tudo o que estava programado na profecia e por esta norma revelada, sua vida, morte e ressurreição foram pautadas (Mateus 26.24,54). Não ter ideia de sua missão já seria motivo de identificação com o diabo (Mateus 16.23). A Bíblia fala em termos inequívocos, de modo que ninguém pode confundir que Jesus pagou a penalidade do nosso pecado (Hebreus 1.1-3; Hebreus 7.24-25; Hebreus 9.11-12; Hebreus 10.12-14; Apocalipse 1.5).

A doutrina da redenção por Cristo está também intimamente ligada a sua ressurreição corporal dentre os mortos. A Bíblia é clara quando destaca a importância da ressurreição corporal de Jesus na nossa redenção: “E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé. E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados” (1Coríntios 15.14-17).

Paulo continua: “Mas agora Cristo ressuscitou dos mortos…” (1Coríntios 15.20). Quais são as provas da ressurreição corporal de Jesus?

§     – Ele havia dito que ressuscitaria corporalmente: João 19-22;

§     – O túmulo onde fora posto estava vazio: Lucas 1-3;

§     – O testemunho dos anjos: Lucas 4-6;

§     – Suas 10 aparições durante 40 dias após haver ressuscitado: Marcos 9; Lucas 24.36-43; João 20.19-20; João 20.25-28; Atos 1.3; 1Coríntios 15.6.

Dizemos mais ainda, que a validade da morte redentora de Jesus e sua ressurreição corporal estão também intimamente ligadas à aceitação de sua humanidade e deidade. Os espíritas alegam que Jesus não possuía um corpo real, físico; declaram que ele tinha um corpo aparente, fluídico. A heresia pregada pelos espiritas não é nova. No passado foi combatida por João em sua primeira epístola 4.1-3.

Quais são as provas da humanidade de Jesus?

§     – Cristo tinha um corpo real: nasceu como todo o homem: Lucas 31;

§     – Estava sujeito ao crescimento normal: Lucas 52;

§     – Comporta-se como homem entre os homens: fala com eles, sente fome, sede, come, bebe, dorme, caminha e se cansa: Mateus 2; Mateus 8.25; Mateus 11.19; Lucas 4.2; Lucas 7.34; João 4.6; João 19.28;

§     – Jesus tinha também uma verdadeira alma humana: Mateus 38; João 12.27;

§     – Tinha também um espírito humano: Lucas 23.46.

Ao reconhecer a humanidade de Jesus, biblicamente provada, devemos ir mais além e entender, também, pela Biblia, que Jesus não era apenas um homem entre os homens, mas também era Deus entre os homens. Basta comparar Isaías 7.14 com Mateus 1.21-23. Dizemos então que Jesus tinha duas naturezas completas e perfeitas em si, mas inconfusas e unidas na única Pessoa do Verbo: a natureza divina e a natureza humana (João 1.1,14). E por isso dizemos que Jesus é verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem. Como Deus é igual a Deus (João 5.18; 10.30); como homem é igual a nós, homens (Filipenses 2.5-8), com um corpo real e verdadeiro, e não apenas possuindo um corpo fluídico ou aparente. Em nós há unidade de natureza e unidade de Pessoa. Dizer que Jesus é verdadeiramente homem, é o mesmo que afirmar que ele tinha um verdadeiro e real corpo humano, e uma verdadeira alma e espíritos humanos (1Tessalonicenses 5.23).

Dizem os espíritas: em nenhuma parte do Novo Testamento encontramos uma só vez Cristo afirmando formalmente que era Deus. O que Jesus não disse foi ‘Eu sou Deus Pai’. Várias vezes encontramos os judeus prontos a matá-lo. E por que? João 5.17-18 responde: Todo o modo de agir de Jesus evidencia igualdade com o Pai:

§     – Exige fé absoluta na sua pessoa: João 14.1;

§     – Exige fé absoluta em suas palavras: João 16.9;

§     – Reclama amor sem limites dos seus seguidores: Mateus 10.37; João 8.42.

§          – Perdoa pecados em nome próprio: Mateus 9.2;

§     – Disse que tudo o que o Pai tem é dele: João 16.15; 17.23;

§     – Exige honra igual a do Pai: João 5.23;

§     – Declara que quem o odeia, odeia o Pai: João 15.23;

§     – Tomé o chamou de Deus, e Ele aceitou a declaração de Tomé: João 20.28;

§     – Paulo o chamou de Deus em Romanos 9.5;

§     – João o chamou de Deus: 1João 5.20;

§     – O Pai o chamou de DEUS: Hebreus 1.8;

§     – O Pai ordena aos anjos que o adorem: Hebreus 1.6.

Que implicações existem na aceitação da humanidade e deidade de Jesus Cristo, com relação a sua obra redentora em favor dos homens? No Salmo 49.6-8,15 lemos: “Aqueles que confiam na sua fazenda e se gloriam na multidão das suas riquezas, nenhum deles de modo algum pode remir a seu irmão, ou dar a Deus o resgate dele, pois a redenção da sua alma é caríssima, e seus recursos se esgotariam antes… Mas Deus remirá a minha alma…”.

Como podia Jesus remir nossas almas, sendo apenas um homem perfeito e nada mais do que um homem? Nenhum homem podia fazê-lo, é o que diz o texto lido. Mas como Deus e homem, ou melhor, como uma personalidade teantrópica, Jesus podia fazê-lo. E o que Paulo diz em Atos 20.28: “Olhai por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com o seu próprio sangue”.

No trecho indicado, Paulo fala do sangue de Cristo como sendo o sangue de Deus, pois foi Cristo quem morreu por nós no Calvário. Logo, em decorrência da eficácia da morte de Cristo na cruz, podemos ter certeza do céu, logo após a morte do corpo (2Coríntios 5.6-8; Filipenses 1.21-23; Apocalipse 6.9-11). É verdade que não entra lá nada que contamine (Apocalipse 21.27), mas é dito que os que lavaram os seus vestidos no sangue do Cordeiro lá entrarão (Apocalipse 22.14). Nós, cristãos, temos uma esperança: a nossa esperança é o céu: Filipenses 3.20-21; Hebreus 3.1. Sofremos, somos contristados, tudo parece ir contra a nossa vontade e contra o nosso bem estar, mas sempre nos lembramos do dito de Paulo em Romanos 8.18; 2Coríntios 4.17. Eis a esperança dos cristãos (João 16.22; Apocalipse 7.16).

E, quando ganhamos um céu, evitamos um inferno de tormento eterno e consciente. Cristo não podia usar de palavras mais claras para nos ensinar a existência do inferno. Quase em cada sermão fazia aviso dos tremendos castigos depois da morte. Basta ler Lucas 16.19-31. Refletindo atentamente sobre as palavras de Jesus, teremos o seguinte:

§     Ambos – Lázaro e o rico, morrem e passam logo depois da morte por um julgamento, Hb 9.27; Lázaro vai para o céu e o rico para o inferno (Hades), cada um seguindo a vida que aqui na terra escolheu. Ha’ uma separação definitiva entre os dois, não podendo comunicar-se. Nem vemos que e’ dado a nenhum dos dois tempo e lugar para renascer e progredir, como ensina o espiritismo.

§     Lázaro foi levado para o ‘seio de Abraão’, figura usada pelos judeus para designar o céu. Portanto, o céu existe e é um lugar;

§     O rico foi parar no inferno: sofre tormentos, chora (Lucas 16.24). Nada de volteios pelos espaços;

§     Vemos ainda que os mortos não podem comunicar-se com os vivos desta terra, como querem os espíritas (Lucas 16.27-28);

3 – Salvação pelas Boas Obras

Em cada reencarnação, segundo o espiritismo, a alma se aperfeiçoa. O aperfeiçoamento é realizado através de sofrimentos e boas obras. Diz o espiritismo: “Fora da caridade, não há salvação”. A salvação não se obtém por obras boas, assim afirmou Paulo em Efésios 2.8-9. Diz mais ainda o apóstolo em 1Coríntios 13.3: “E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse caridade, nada disso me aproveitaria”. O verdadeiro amor ao próximo nunca deve ser um fim em si – a salvação. Deve ser apenas a manifestação externa do amor interno a Deus (1João 4.20-21). A Bíblia diz ainda em Mateus 25.31-45: “Em verdade vos digo que, quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes”. A obrigação máxima do cristão é amar a Deus, amar também o seu próximo e praticar boas obras, não para ser salvo, mas porque é salvo.

Diante disso, há uma urgência na decisão que o homem deve tomar para sua salvação (2Reis 20.1; SaImo 39.4-6; 2Coríntios 6.2; Hebreus 3.7-9), pois, depois da morte, não há reencarnação, mas segue-se o juízo, e dele resulta CÉU ou INFERNO.