Há adventistas e até evangélicos que ficariam chocados com a afirmação de que a Igreja Adventista é uma seita pseudocristã. E muitos talvez estejam a indagar: Por que vincular o nome da IASD há um título tão inadequado como este? Não possuem ótimos serviços sociais, como hospitais, escolas, grupos filantrópicos como os “Desbravadores” e tantos mais? Eles não creem na Trindade e na Bíblia como fazem os demais cristãos evangélicos? Certamente que sim, podemos elogiar os adventistas por tudo isso, e não lhes tiramos os méritos e valores. Contudo, a questão é muito mais profunda e séria do que se pensa, colocando-se em outro patamar, ou seja, o teológico-doutrinário. Não podemos aferir um movimento religioso por sua “filantropia religiosa”, ou por sua tênue camada doutrinária, enquanto a maior parte da crença de tais movimentos choca-se gravemente contra as verdades fundamentais do Cristianismo histórico-ortodoxo que se encontram na Bíblia. Caso não fosse assim, poderíamos também aceitar o Catolicismo Romano, o Espiritismo Kardecista e tantos outros que sobrepujam a IASD. A questão é que hoje em dia está muito em voga o
LOBOS EM PELE DE OVELHA
A pergunta que forçosamente surge em nossas mentes
é: O que pretende a Igreja Adventista com esse ecumenismo todo? Apenas comunhão
com outras igrejas? Limpar a imagem do movimento que por anos foi taxado
pejorativamente de seita? Ou existe algo mais por de trás de tudo isso? Apesar
de toda esta “abertura” promovida pela IASD com o intuito de transparecer
comunhão entre os dois grupos, os verdadeiros objetivos, entretanto continua
sendo o proselitismo desleal por parte dos adventistas. Não pense o leitor que
estamos sendo radicais e equivocados em nossa analise, pois os fatos falam por
si. É a velha história da tartaruga e do escorpião – a natureza! O modus
operandi e o modus vivendi da IASD, o que chamo de natureza da igreja, não lhe
permite persi mudanças significativas rumo a uma igreja tipicamente evangélica.
Há alguns fatores a priori que contribuem para isso. Vejamos:
A IASD considera-se
singular: Pondere
na declaração a seguir: “Sim, eu creio no futuro brilhante deste movimento
porque não somos uma simples igreja entre as demais, porque somos o
remanescente de Deus neste tempo do fim” (Revista Adventista Março/2001, pág.
10 – grifo nosso). “…sem terem compreendido a natureza profética do movimento
adventista, muitos desses membros vêem a Igreja Adventista apenas como mais uma
denominação evangélica, que se distingue vagamente das demais denominações por
ainda crer no sábado…” (Revista Adventista Junho/2001, pág. 15)
Sim, eles acreditam que são a única igreja
verdadeira de Cristo, como costumam dizer , são: “os remanescentes”. O
certificado de batismo dos adventistas vem com onze (outros ainda com 13)
perguntas na parte de trás para que o candidato ao batismo possa responder
antes de adentrar as águas batismais. Das onze perguntas a última é formulada
da seguinte maneira: “Crê que a Igreja Adventista do Sétimo Dia constitue a
Igreja remanescente, e deseja ser aceito por ela para fazer parte de seus
membros?”. Uma nota no começo do cartão diz: “As seguintes perguntas devem ser
respondidas, afirmativamente, diante da Igreja, pelos candidatos ao
batismo”(grifo nosso). Em outras palavras, quem não confessar que eles são os
“remanescentes” não pode ser batizado!
A IASD acredita ser portadora
exclusiva da mensagem apocalípca: Sob a pergunta: “O senhor considera que somente a
Igreja Adventista do Sétimo Dia irá cumprir Mateus 24.14, ou outras
denominações também ajudarão a cumprir essa missão?”. O senhor Kinight já
citado, responde que sim, mas argumenta que, “Apocalipse 14, que é uma mensagem
distintivamente adventista.”
Em uma outra entrevista, o mais novo diretor-geral
da Casa Publicadora Brasileira, órgão da IASD, incentiva euforicamente dizendo:
“…a grande e maravilhosa mensagem dos três anjos deve ser levada avante, agora
como nunca antes. O mundo deve receber a luz da verdade por meio do ministério
evangelizador da palavra, contida em nossos livros e periódicos…Façamos o mundo
ver que aqui estão ‘os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus’
(Apoc. 14:12).” (Revista Adventista, Fevereiro/2001 pág. 6)
Tudo isto contribui para que o orgulho denominacional cresça ainda mais
afastando este movimento dos demais grupos evangélicos.
Orgulho Denominacional: Discursando sobre a história do
povo adventista o teólogo adventista Alberto R. Timm declara: “As novas gerações
de conversos entravam para a igreja com tal convicção da verdade que
dificilmente abandonavam a fé. Os adventistas eram respeitados e até temidos
pelos demais evangélicos, devido ao seu profundo conhecimento bíblico. Os
próprios adventistas chegavam mesmo a se vangloriar de que uma das evidências
de possuírem a verdade era o fato de que seus membros, se alguns deles
deixassem a igreja, não se uniam a nenhuma outra denominação.” (Revista
Adventista Junho/2001, pág. 15 – grifo nosso)
Esta declaração reflete a concepção que os
adventistas por anos a fio possuíam (e possuem) sobre sua identidade exclusiva
como “o povo de Deus”. Não é raro encontrarmos este orgulho em diálogos com
membros dessa igreja. Consideram-se superiores aos demais evangélicos, pois acham
que lá encontraram “toda a verdade”. Isto está estampado no rosto de seus
líderes, norteia suas publicações e por fim já está acimentado nas mentes dos
membros, de que só eles detém a verdade completa da mensagem divina. Tanto é,
que quando alguém se converte ao adventismo, não se diz que a pessoa aceitou a
Cristo, ou recebeu a mensagem do evangelho, mas que abraçou a mensagem
adventista, recebeu a mensagem adventista e outras expressões semelhantes,
insinuando com isso que a mensagem que pregam é diferente da pregada pelas
demais denominações evangélicas. Temo que os adventistas estejam se enquadrando
em II Cor. 11:4 e Gálatas 1:6,8.
Proselitismo desonesto: Depois de entendermos a
cosmovisão adventista fica fácil de percebermos que o proselitismo feito por
eles entre os evangélicos, é apenas uma conseqüência dos postulados teológicos
expostos e defendidos por tais. Os princípios desse movimento os impelem à
prática do proselitismo, pois acreditam piamente que todas as demais
denominações estão erradas, se não declaradamente, pelo menos é o que fica
subtendido. Por mais que os líderes dessa igreja protestem, e em nome de um
pseudoecumenismo neguem o que foi exposto aqui, contudo os fatos são
testemunhas irrefutáveis, e contra fatos não existem argumentos! Vejamos então
como se portam nossos “irmãos” adventistas para com as demais igrejas
evangélicas das quais desejam tanto se aproximarem. Não é raro lermos em seus
periódicos manchetes acompanhadas de alto teor entusiástico como as que seguem:
OS FINS JUSTIFICAM OS
MEIOS?
Parece que o ditado de Maquiavel é o lema preferido
da IASD, pois usam de meios desonestos para conseguirem aliciar membros e
líderes de igrejas evangélicas que por falta de conhecimento de suas doutrinas
e uma boa dose de ingenuidade, são presas fáceis desses falsos irmãos. (Gálatas
2:4)
Vários são os meios usados pelos quais os adventistas trabalham para alcançarem
seus objetivos nada éticos. Eis alguns deles:
Seminários para pastores. Uma das táticas que está dando certa são os seminários criados para pastores evangélicos em todo o Brasil. Cartas são enviadas para diversas denominações evangélicas convidando seus pastores para uma palestra de estudo bíblico (É a mesma tática usada pela seita do reverendo Moon) Tais eventos, se constituem, sem sobra de dúvidas, em verdadeiras arapucas. Como a maioria dos pastores evangélicos não possuem formação teológica adequada, são entorpecidos com os malabarismos teológicos que por sua vez vem empacotados com uma linda fraseologia ecumênica mas que na verdade são astutamente elaborados para conseguirem, sob a máscara de “esclarecimento de pontos doutrinários distintivos para uma melhor compreensão da fé adventista” , arrebanhar novos conversos. Veja para que fim se destina a “Revista Ministério”!
Este periódico adventista, de março de l997, inda que a sua publicação é feita com o propósito de dar informes sobre o “Seminário para Pastores Evangélicos”. Com isso procura “constituir uma ponte para aproximação do ministério evangélico, mostrando-lhe o que crê e prega a Igreja Adventista”. Essa revista “é o principal elo dessa ligação, devendo ser enviada àqueles pastores cujos endereços forem conseguidos”. Prossegue a revista: “… pelo que revelam as profecias, a intolerância para com a nossa igreja…não será totalmente erradicada nos meios protestantes, o plano tem dado certo. Em muitos lugares aquela idéia de que os adventistas são uma seita legalista vai sendo banida, e até batismos de pastores de outras denominações já foram efetuados”. (o grifo é nosso) Perceberam o entusiasmo dos adventistas nesse desejo de se aproximarem dos evangélicos? Leia novamente: “…e até batismos de pastores de outras denominações já foram efetuados”.
Escolas. Outro exemplo de crassa ignorância por parte do povo evangélico é o fato de que muitos deles, matriculam seus filhos em colégios adventistas pensando que isto é de pouca importância. Mas o que eles não sabem é que além de causar confusão na mente da criança que cresce dividida entre os ensinos da escola dominical e os de tais colégios, os pais também, além das crianças, são candidatos em potencial para o rebatismo, como mostra esse artigo logo abaixo: “O casal Sandra e Eurico…eram pentecostais e aceitaram o adventismo, após a leitura do livro O Terceiro Milênio, recebido da Escola Adventista de Joinville, SC, onde os filhos estudam. A escola desenvolveu vários projetos educativos e evangelísticos ao longo do ano”. E prossegue, “Como resultado, já foram batizadas 11 pessoas” (Revista Adventista Dezembro/99, pág. 22) É para isso que servem as escolas adventistas!
Literatura. Outra grande arma dos adventistas são suas literaturas. O diretor do Ministério de Publicações da Divisão Sul-Americana, declara que:“…a literatura é um poderoso instrumento de pregação e que a Igreja deve cada vez mais se envolver nessa obra.” (Revista Adventista Julho/2001, pág. 11) E sabe por que isso? Simplesmente porque os seus colportores-evangelistas, como são chamados, conseguem adentrar livremente em nossas igrejas e lares e vender seus livros sem nenhum empecilho. A abordagem começa de maneira sutil, com livros interessantes de conteúdo até inofensivo, capaz de despertar o interesse da pessoa na área da saúde como é o caso da revista, “Vida e Saúde” e de livros como: “Recursos Para Uma Vida Natural” e “Os Campeões são Vegetarianos”, outros na área da alimentação também são apresentados . Tudo isso à primeira vista é muito bom, acontece porém, que após ganhar a confiança da pessoa, esta fica à mercê das inúmeras heresias empurradas posteriormente pelos colportores. Tais literaturas são apenas “iscas” para abrir caminho às inúmeras heresias doutrinárias que vão ser aceitas e digeridas na próxima visita culminando no rebatismo. A “Revista Adventista” de Maio/2001 na pág. 7 trás os dados do ano 2000 sobre a “influência” da obra de publicações realizada pela IASD. O último dado é: “Batismo pela influência da literatura………….56.792”, e citam como apoio sua profetisa, Ellen G. White: “O mundo deve receber a luz da verdade por meio do ministério evangelizador da Palavra em nossos livros e periódicos.” -Testemunhos Seletos, vol.3,pág.311.
Não está na hora de nossos líderes e pastores
zelarem mais pelo rebanho do Senhor? Não deveria de haver uma triagem em nossas
editoras e livrarias? Sabemos que até editoras evangélicas andam de mãos dadas
com os adventistas como é o caso da consagrada “Editora Betânia”, que
infelizmente acabou lançando um livro do pastor adventista Alejandro Bullon. O
mesmo que em seu livro “O Terceiro Milênio” taxa os que guardam o domingo como
dia do Senhor de estar selado pela Besta do Apocalipse. Cuidado com a
literatura adventista povo de Deus!
MEIAS VERDADES – O ÁLIBI
ADVENTISTA
Geralmente quando são pressionados a provar que não
são uma seita, os adventistas apelam para o fato de que o conhecidíssimo Walter
Martin, que foi fundador do “Christian Research Institute” o I.C.P dos EUA,
doutor em teologia e autor do Best Sellers , “O Império das Seitas”, deu razões
para não incluir a IASD em sua obra. Este tipo de argumento foi citado pelo
pastor adventista Marcos de Benedicto na antiga revista “Vinde” de Setembro/97
na página 82 e mais recentemente numa matéria (Revista Adventista Abril/2001,
pág. 10) que teve como objetivo refutar a reportagem da revista “Eclésia” que
analisou as diferenças entre Adventistas X Evangélicos. Mas será que pelo fato
desse teólogo não citar a IASD em seu livro é prova cabal dela não ser uma
seita ? Claro que não! Também é verdade que ele não citou a Igreja Católica.
Pergunto: Será que os adventistas concordariam que a Igreja Católica não é uma
seita, pura e simplesmente por este fato? Demais disso temos uma declaração de
Martin que se constitue em grande embaraço para os apologistas adventistas.
Ora, todos sabemos que a maior expoente e difundidora da doutrina do “sono da
alma” é sem dúvida a IASD. Mas veja como Martin denomina tais movimentos que
defende tal doutrina. Diz ele: “Semelhantemente a outras SEITAS que ensinam
que, após a morte do corpo, a alma entra numa espécie de sono, as Testemunhas
de Jeová…” (O Império das Seitas Vol. I pág. 90 ed. Betânia) (destaque nosso).
A VERDADE DOS FATOS
O fato é que na época (1956), o Dr. Martin
juntamente com Donald Grey Barnhouse, entrevistaram vários líderes adventistas
em sua Associação Geral localizado em Takoma Park, Maryland, sobre as principais
doutrinas distintivas que a IASD professava. O resultado desta pesquisa
resultou em um livro de 720 páginas que foi revisado por 250 líderes do
adventistas chamado “Seventh-Day Adventists Answer Questions on Doc¬trine, an
Explanation of Certain Major Aspects of Seventh¬Day Adventist Belief
(Adventistas do Sétimo Dia Respon¬dem a Perguntas sobre Doutrina, uma
Explicação de Certos Aspectos Principais da Crença Adventista do Sétimo Dia) –
Review and Herald Publishing Association, Washington, D.C., 1957”.
No célebre livro “O Caos das Seitas” de autoria de J. K. Van Baalen traz a
seguinte explicação: “A refutação, porém, não se fêz esperar e veio
decisivamente à medida que, um após outro, os defensores evangéli¬cos da fé
rejeitaram os artigos tanto de Barnhouse como de Martin na revista Eterníty e
sustentaram que o ASD:
1)jamais denunciou sua pseudo-profetisa Ellen G.
White;
2)jamais se retratou de alguma de suas doutrinas
falsas, nem …
3)jamais renunciou sua exclusão perene do Reino —
quer agora ou finalmente — de todos quantos deixam de aceitar seus dogmas. Uma
lista parcial de escritores du¬rante o referido tempo de confusão consta do
nosso Chris¬tianity Versus the Cults (O Cristianismo vs. as Seitas), págs.
100-102.”
Mesmo assim “Houve, contudo, sérias controvérsias
no seio da IASD devido ao livro, dando origem a dois movimentos: o tradicional
e o evangélico. O primeiro recusava-se a abrir mão das posições acima, pois
aceitá-las comprometeria a exclusividade da IASD como o remanescente, a única e
verdadeira igreja de Cristo. O segundo advoga os conceitos expressos no
Questions on doutrine. Estes não queriam deixar a IASD, apenas queriam uma
reforma nas questões teológicas nada ortodoxas. Muitos desses, porém, por
pressões internas, deixaram a IASD. Diante de tudo que foi dito acima,
conclui-se que o adventismo com o qual o Dr. Martin dialogou e aceitou como
cristão não é mais o mesmo que presenciamos aqui no Brasil.”. ( Dicionário de
Religiões, Crenças e Ocultismo, ed. Vida – pág. 194)
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