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segunda-feira, 12 de agosto de 2024

O Mormonismo – um resumo

 

Joseph Smith, fundador do Mor- monismo, nasceu no dia 23 de de­zembro de 1805, na cidade de Sharon, Condado de Windsor, Estado de Vermont, Estados Unidos da América do Norte.

Ainda moço decepcionou-se com as igrejas que conhecera, adquirin­do inominável antipatia pelos seus líderes. Nessa época, segundo seu relato, ele teve uma série de “vi­sões” que haveriam de convencê-lo ter sido escolhido por Deus para res­taurar a verdadeira igreja até então destruída pelos homens.

A ORIGEM DO MORMONISMO

A primeira visão de Smith. Joseph Smith era ainda muito moço quando, segundo seus biógrafos, teve a sua primeira visão, na qual o Pai e o Filho lhe apareceram denun­ciando a falsidade de todas as

igre­jas, com as seguintes palavras: “E-les se chegam a mim com os lábios, mas seus corações estão longe de mim; eles ensinam mandamentos de homens como doutrina, tendo aparência de santidade, mas negan­do o meu poder.” (O Testemunho do Profeta Joseph Smith, pág. 4).

A segunda visão de Smith. Smith morava em Palmyra quando alegou ter recebido uma segunda vi­são. Segundo relato do próprio Smith, nessa visão apareceu-lhe o anjo Moroni, que havia vivido na­quela região há 1400 anos. Confor­me registra o próprio Smith, Mórmon, o pai de Moroni, um profeta, havia gravado a história do seu povo em placas de ouro. Quando estavam a ponto de serem exterminados por seus inimigos, Moroni enterrara es­sas placas ao pé duma montanha próxima ao local onde hoje está a ci­dade de Palmyra. Nessa visão, Mo­roni teria indicado a Smith o lugar onde as placas haviam sido escondi­das. e lhes emprestara umas pedras especiais, um certo tipo de lentes, chamadas “Urim” e “Tumim”, com as quais ele poderia decifrar e traduzir os dizeres escritos nessas placas. Daí resultaria O Livro de Mórmon, publicado pela primeira vez no ano de 1829.

Fundação da seita mórmon. Não tardou para que Smith encon­trasse quem o tivesse na conta de um profeta de Deus, pelo que foi le­vado a fundar a “Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias”. Desde ai ficou estabelecido como princípio doutrinário do Mormonismo que esta era a única igreja verdadeira e que fora dela não havia outro meio de salvação para o ho­mem.

Uma série de novas “revelações” de Smith foi desenvolvendo a dou­trina da seita e transformando-a, através dos anos, numa forma de politeísmo.

O FALSO PROFETA JO­SEPH SMITH

Foi Joseph Smith um profeta de Deus ou foi ele um falso profeta? Para termos respondidas estas per­guntas, nada melhor do que invo­carmos o testemunho das Escrituras e dos próprios escritos dos mórmons.

Como julgar um profeta. Em Deuteronômio 13.1-3 e 18.20-22, Deus mesmo nos dá o critério de jul­gar um profeta, para se saber quan­do ele fala da parte de Deus, ou fala de si mesmo; quando ele é um ver­dadeiro ou um falso profeta. À luz de ambos os textos, são duas as ma­neiras de julgar se um profeta é fal­so: 1° Se a palavra que ele falar não se cumprir; e 2° Se a palavra que ele falar se cumprir, mas ainda as­sim induzir o povo a se afastar de Deus.

Profecias de Joseph Smith. Note algumas das absurdas profe­cias de Smith, puro fruto da mente duma pessoa que abandonou ou nunca achou o caminho da verdade.

  • Concernente à Nova Jerusa­lém e seu templo (Ap 21.22). De acordo com essa profecia de Smith. A Nova Jerusalém e o seu templo, deveriam ser erigidos no Estado de Missouri, nos Estados Unidos. (Doutrinas e Pactos, seção 84.1-5).

Concernente a essa profecia, Orson Pratt. um dos líderes do Mor­monismo, disse: “Os Santos dos Úl­timos Dias esperam o cumprimento desta profecia durante a geração em existência em 1832, assim como es­peram que o sol nasça e se ponha amanhã. Por quê? Porque Deus não pode mentir. Ele cumprirá as suas promessas.” (Revista de Discursos, v.9, pág. 71).

Deus não mente, mas Smith e Pratt mentiram, pois já são passa­dos mais de cento e cinquenta anos desde a data marcada para o esta­belecimento da Nova Jerusalém e nada aconteceu neste sentido até agora.

O LIVRO DE MÓRMON

Um estranho livro. No Livro de Mórmon são citados capítulos in­teiros da Bíblia. Por exemplo: 1″ Nefi 20 é igual a Isaías 49; 2′-’ Nefi 12-24 é igual a Isaías 2-14; 3″ Nefi 24 é igual a Malaquias 4; 3° Nefi 12-14 é igual a Mateus 5-7; Moroni 10 é igual a 1 Coríntios 12.

Não obstante O Livro de Mór­mon ser em parte uma espécie de paráfrase da Bíblia, mal feita, por sinal, ele a condena como um livro mutilado e cheio de erros que Sata­nás usa para escravizar os homens. Isto é dito textualmente no 2° livro de Nefi 13.28,29; 29.3,6.

Testemunhos contra O Li­vro de Mórmon. São muitas as evi­dências de que O Livro de Mórmon é obra de homem e não a Palavra de Deus. Dentre essas provas destacam-se as seguintes:

  • A opinião mais comum entre os estudiosos do Mormonismo é que o conteúdo do Livro de Mórmon, em grande parte, foi tomado emprestado dum ro­mance de Salomão Spaulding, um pastor presbiteriano apo­sentado que escreveu uma his­tória de ficção sobre os primei­ros habitantes da América do Norte.
  • As descobertas arqueológicas e os estudos históricos, provam que os primeiros habitantes da região indicada no ‘Livro de Mórmon, eram muito diferen­tes das descrições que ele dá quanto aos costumes, nomes, caráter e linguagem.

PRINCIPAIS DOUTRINAS DO MORMONISMO

Acerca da Bíblia. “A Bíblia é a Palavra de Deus, escrita pelos ho­mens. É básica no ensino mórmon. Mas os santos dos últimos dias reco­nhecem que se introduziram erros nesta obra sagrada, devido à forma como este livro chegou a nós. Além do mais consideram-no incompleto como guia. Suplementando-o, os “santos dos últimos dias” possuem três outros livros. Estes, como a Bíblia, constituem as obras-padrão da Igreja. São conhecidas como Livro de Mórmon, Doutrinas e Pac­tos, e A Pérola de Grande Preço.” (Quem são os Mórmons? pág. 11).

Acerca de Deus. “Agora ou­vi, ó habitantes da terra, judeus e gentios, santos e pecadores! Quan­do nosso pai chegou ao jardim do Éden, entrou nele com um corpo ce­lestial, e trouxe consigo Eva, uma de suas esposas. Ele ajudou organi­zar este mundo. Ele é Miguel, o Ar­canjo, o Ancião de Dias! acerca de quem santos homens têm escrito e falado – ele é o nosso Pai e nosso Deus, e o único Deus com quem de­vemos lidar.” (Brigham Young, Re­vista de Discursos, V.I, págs. 50,51).

Acerca de Jesus Cristo. “Ele não foi gerado pelo Espírito San­to…” (Revista de Discursos, 1-50). “Jesus Cristo foi polígamo: Maria e Marta, as irmãs de Lázaro eram suas esposas pluralistas, e Maria Madalena era outra. Também a fes­ta nupcial de Caná da Galileia onde Jesus transformou água em vinho, foi a ocasião de um de seus casa­mentos.” (Brigham Young, Wife n” 19, 384).

Acerca da Igreja. “É eviden­te que a Igreja foi literalmente ex­pulsa da terra… Mas o Senhor em sua misericórdia providenciou o res­tabelecimento de sua Igreja nos úl­timos dias, e pela última vez… Foi já demonstrado que essa restaura­ção foi efetuada pelo Senhor através

do profeta Joseph Smith.” (Media­ção e Expiação, págs. 170, 171, 178).

Acerca do batismo pelos mortos. Os mórmons ensinam e praticam tal batismo interpretando falsamente 1 Co 15.29, que alude a uma prática herética entre os falsos mestres dos dias de Paulo, mas de modo nenhum a aprova.

Acerca do matrimônio. “O matrimônio, na teologia mórmon. é um contrato sagrado, ordenado di­vinamente. Sob a autoridade do sa­cerdote, um homem e uma mulher são casados não somente para essa vida como marido e esposa, mas também para a eternidade.” (Quem são os Mórmons? pág. 13).

Face à falácia e aos falsos discur­sos do Mormonismo, o verdadeiro e fiel cristão deve ter em mente o se­guinte:

  • A Bíblia fala de si mesma, co­mo: o livro dos séculos, divina­mente inspirada, poderosa em sua influência, digna de toda a confiança do homem, pura, santa, perfeita, verdadeira, (SI 119.89; 2 Pe 1.21; .Ir 5.14; 1 Rs 8.56; Si 19.8; Rm 7.12; SI 119.142).
  • Deus e Adão são seres distin­tos. Deus é pessoa divina. E o Criador (Gn 1.26), enquanto que Adão é a pessoa humana. E criatura de Deus (Gn 1.27). Deus não é homem. Deus é espírito eterno (Nm 23.19; -Io 4.24; Ml 3.6; SI 102.26.27).
  • Jesus Cristo foi gerado por obra e graça do Espírito San­to. Portanto, dizer que Jesus era casado, e que nas bodas de Caná da Galileia ocorreu o seu casamento, demonstra estúpida ignorância quanto ao conteúdo de João 2.2. Muito mais que isto, se cons­titui em abominável desres­peito à pessoa do Senhor (Lc 1.35).
  • A Igreja foi estabelecida por Jesus, está fundamentada em Jesus, é vitoriosa sobre o infer­no pelo poder de Jesus, será salva da Grande Tribulação pela proteção de Jesus, e será glorificada por Jesus (Mt 16.18; Ap 3.10; Ef 5.25-27).
  • Não há nenhuma referência na Bíblia, ou mesmo na história eclesiástica quanto ao batismo pelos mortos como uma práti­ca da Igreja Cristã. A ênfase de Paulo em 1 Coríntios 15.29,30, é sobre a ressurreição dos mor­tos e não o batismo pelos mortos. A referência de Paulo a esse tipo de batismo praticado pelo paganismo, é feito na for­ma de represália àqueles que ensinavam sobre a validade desse batismo, e contudo, negavam a possibilidade da res­surreição dos mortos.
  • Não obstante instituído por Deus, o matrimônio não chega a ser um sacramento. O próprio Jesus ensinou que os res­suscitados. assim como os an­jos. não se casam e nem se dão em casamento (Mt 22.30).

Urge, pois, que estejamos plenos do conhecimento comunicado por Jesus Cristo e registrado na Bíblia Sagrada. Só assim evitaremos cair no erro dos gálatas que se deixaram enredar por “outro evangelho” que não o evangelho de Cristo anuncia­do por Paulo, ou cair no engano dos colossenses que estavam na iminên­cia de substituir o conhecimento de Jesus Cristo, preferindo revelações supostamente trazidas por anjos.

Aqui jaz o principal erro do Mor­monismo: dar crédito às falsas reve­lações dum suposto anjo chamado Moroni em detrimento da Bíblia Sagrada; e de honrar o falso profeta Joseph Smith. desprezando a Jesus Cristo, o verdadeiro profeta de Deus.

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