O título desta matéria pode parecer
estranho para os maçons, uma vez que eles consideram a Maçonaria como uma
sociedade secreta e não religião. Como sabemos, normalmente uma pessoa não pode
ter duas religiões ao mesmo tempo, da forma como Jesus apontou “Ninguém pode
servir a dois senhores, porque ou há de odiar a um e amar o outro, ou há de
dedicar-se a um e desprezar o outro” (Mt 6.24). Um bom maçom nunca poderá ser
um bom cristão; e um bom cristão nunca poderá ser um bom maçom. É verdade que
alguns maçons alegam ser a Maçonaria uma sociedade benemérita, como um clube de
servir igual ao Rotary e ao Lions, nada mais do que isso. Esse artigo tem como
finalidade alertar os evangélicos sobre a Maçonaria e mostrar aos maçons a situação
da Maçonaria à luz da Palavra de Deus, ressaltando a incompatibilidade do
Cristianismo com a Maçonaria daí o título deste artigo.
I – ORIGEM E
HISTÓRIA
Etmologicamente este termo provém do francês, maçon significa pedreiro. Foi em 24 de junho de 1717, data reconhecida pela própria Maçonaria como da sua fundação, que
quatro lojas maçônicas de Londres se unificaram, dando origem à Grande Loja da Inglaterra, conhecida como Maçonaria Especulativa ou Franco-Maçonaria. James Anderson, presbiteriano e John Desagulliers, huguenote (pastor francês), lideraram esse movimento sendo considerados os fundadores da Maçonaria. A Grande Loja de Londres é o berço da Maçonaria.II – INFLUÊNCIA DA
MAÇONARIA
A influência da Maçonaria na história
do Brasil tem sido grande.
Na Inconfidência
Mineira – Foi na casa de Alvarenga Peixoto que se formou uma academia
literária, que, na verdade, era uma loja maçônica. Nela foi iniciado um moço
chamado Tiradentes.
Na Independência – Gonçalves
Ledo e José Bonifácio, junto com outros maçons tramaram a Independência do
Brasil. Um mês após proclamar a independência, D. Pedro I foi aclamado
Grão-Mestre Geral da Maçonaria no Brasil.
Na Proclamação da
República – O Marechal Deodoro da Fonseca ocupava o cargo de Grão-Mestre ao
proclamar a República em 15 de novembro de 1889. A Maçonaria esteve presente
desde a independência do Brasil até a Proclamação da República de nosso país.
III – MAÇONARIA E
RELIGIÃO
Os maçons procuram
desmentir o fato que a Maçonaria é uma religião. Quando mostramos na literatura
deles, dos mais renomados autores, as características de religião encontradas
na Maçonaria, geralmente eles respondem: “Isso é interpretação pessoal
do autor e não representa a Maçonaria”.
O grande escritor
maçom Albert G. Mackev diz: “A Maçonaria pode ser corretamente chamada
de instituição religiosa… A tendência de toda verdadeira Maçonaria é com a
religião… Veja os antigos Landmarks (doutrinas), suas sublimes cerimônias, seus
profundos símbolos e alegorias — tudo focalizando verdadeiros ensinos
religiosos, e quem poderá negar que a Maçonaria é uma instituição eminentemente
religiosa?”
Além dessa declaração inequívoca de
uma autoridade indiscutível, acrescentamos que a Maçonaria tem todas as características
de uma religião:
§ Orações na abertura
e encerramento de todas as suas cerimônias.
§ Templos ou Lojas. A
Consagração (da Loja) é um ato essencialmente místico-esotérico, pois quem dá
vida a uma Loja é o “Grande Arquiteto do Universo”.
§ O tratamento entre
seus adeptos é ‘irmão’.
§ Realizam cerimônias
fúnebres e enterros maçônicos.
§ Realizam o batismo
de crianças.
§ Na Maçonaria há
doutrinas e um código de moral, denominados Landmarks.
§ Seus membros fazem
juramentos.
§ Realizam a Ceia
Mística na iniciação de um novo Cavaleiro Rosacruz e na quinta-feira
de endoenças.
§ Dogmas sustentados
pela Maçonaria: “Paternidade de Deus”, “Fraternidade Universal dos Homens” e
“Imortalidade da Alma”.
Resposta Apologética: Uma instituição
que possui todos esses ritos e práticas, se não for uma religião fica difícil
saber o que se entende por religião. Ou então os maçons estão brincando de
religião dentro da Maçonaria. O fato dos maçons insistirem, que não se trata de
uma religião, não descaracteriza essa condição. Os kardecistas, os rosacruzes e
a Seicho-No-lê também negam ser seu movimento uma religião. Afirmam que ser uma
ciência ou filosofia. Como os espíritas e outros, há inúmeros grupos religiosos
não ortodoxos que se recusam ser chamados de religião.
Por que os maçons
não querem ser reconhecidos como uma religião? A razão é
óbvia: as lojas não terão novos adeptos se todos tomarem conhecimento que se
trata de uma religião secreta. Nesse caso as pessoas, principalmente aquelas
que já pertencem a um segmento religioso, não se interessariam por iniciar-se
na Maçonaria. Assim, a Maçonaria declara que não é uma religião e que também
não interfere na religião de ninguém, e afirma ainda que uma das razões de sua
existência é ajudar diversas igrejas. Com essa aparente neutralidade, a
Maçonaria consegue a simpatia de membros de diversos segmentos religiosos e até
mesmo de alguns pastores evangélicos.
IV- CONFISSÃO DO
PRIMEIRO GRAU
No primeiro grau da Maçonaria o
candidato admite que é profano, que está nas trevas em busca de luz, pois a
Maçonaria afirma que todos os que não são maçons estão em trevas.
Resposta
Apologética: A palavra profano aparece em Hebreus 12.16 com relação à pessoa de
Esaú, dizendo: “e ninguém seja devasso, ou profano como Esaú, que por
uma simples refeição vendeu o seu direito de primogenitura”. Profano
significa um homem secularizado. A Bíblia diz que éramos trevas antes de
conhecermos a Jesus (Ef. 5.8-12). Jesus, a Luz do Mundo (Jo. 8.12; 12.46), nos
transportou do reino das trevas para o reino da luz (Cl. 1.12-14) por isso
somos filhos da luz (1Ts. 5.4-5). Como podem os cristãos aceitar essa condição
de profanos que estão em trevas e vão buscar a luz na Maçonaria?
V- O JURAMENTO
INICIÁTICO DA MAÇONARIA
Em cada grau o maçom é submetido a um
juramento. Diz: “Eu (cita o seu nome), juro e prometo, de minha livre vontade e
por minha honra e pela minha fé, em presença do Grande Arquiteto do Universo
(uma das maneiras como os mórmons se referem a Deus) e perante esta assembleia
de maçons, solene e sinceramente, nunca revelar qualquer dos mistérios da
Maçonaria que me vão ser confiados, senão a um legítimo irmão ou em loja
regularmente constituída; nunca os escrever, gravar, imprimir ou empregar
outros meios pelos quais possa divulgá-los. Se violar este juramento, seja-me
arrancada a língua, o pescoço cortado e meu corpo enterrado na areia do mar,
onde o fluxo e o refluxo das ondas me mergulhem em perpétuo esquecimento, sendo
declarado sacrílego para com Deus e desonrado para os homens. Amém”.
Resposta Apologética: Enumeramos
algumas objeções contra o citado juramento da Maçonaria:
6.
a) É proibido pela Bíblia. Tem um caráter profano –
nele o cristão declara entregar seu corpo para ser mutilado por uma sociedade
secreta. Nosso corpo pertence a Deus e não estamos autorizados a entregá-lo a
uma sociedade mundana (1Co. 6.19-20).
7.
b) Não pode haver sociedade do fiel com o infiel. “Não vos
prendais a um jugo desigual com os incrédulos; pois que sociedade tem a justiça
com a injustiça? Ou que comunhão tem a luz com as trevas? Que harmonia há entre
Cristo e Belial? Ou que parte tem o crente com o incrédulo? E que consenso tem
o santuário de Deus com os ídolos? Pois nós somos santuário do Deus vivo, como
Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles
serão o meu povo… Pelo que, saí vós do meio deles e separai-vos, diz o Senhor;
e não toqueis coisa imunda, e eu vos receberei” (2Co. 6.14-17). Um juramento
terrível estabelece mais do que amizade entre o fiel e o infiel, estabelece
fraternidade indissolúvel. E a promessa de guardar segredos que ainda se ignora
(Lv. 5.4). Tal juramento é uma escravização da consciência. Não podemos, sem
infidelidade a Deus, submeter nossa consciência a um poder estranho (2Co.
5.10).
VI – A BÍBLIA NA
MAÇONARIA
A Maçonaria
vangloria-se de honrar a Bíblia como a Palavra de Deus. Ensina que a Bíblia
é “a grande luz da Maçonaria”, recomendando aos maçons que a
estudem regularmente. A Maçonaria ensina que as três grandes luzes são: a luz
da Bíblia, a luz do esquadro e a luz do compasso. A Maçonaria realmente crê na
Bíblia, mas somente como um símbolo da vontade de Deus e não como fonte de
ensinamento divino.
Disse o maçom
Coil: “A opinião maçônica prevalecente é que a Bíblia constitui apenas
um símbolo da vontade, lei ou revelação divina, e não que seu conteúdo é a lei
divina inspirada ou revelada”.
No Dicionário da Maçonaria, p.122,
lê-se que a decoração da loja maçônica é constituída do Volume da Ciência
Sagrada, o Esquadro e o Compasso. Entretanto, não só a Bíblia é
reconhecidamente o Volume da Ciência Sagrada, mas os livros de outras religiões
também são aceitos, tais como o Alcorão, o Tripitaka, os Vedas, o Livro de
Mórmon etc. Torna isso evidente que a Bíblia não é usada na Maçonaria como
regra de fé e prática. Para os maçons a Bíblia é apenas um livro sem valor no
seu texto, porém que representa a Palavra de Deus, e assim mesmo só nos lugares
onde predomina o Cristianismo. Se considerarmos, por exemplo, a loja de Utah,
EUA, a Palavra de Deus está representada pelo Livro de Mórmon; se considerarmos
a Índia, o símbolo são os Vedas; nos países Arábes o Alcorão, e assim por
diante.
Em suma, para a Maçonaria a Bíblia é
apenas um símbolo, uma peça decorativa que não deve ser crida, pois não é a
literal vontade de Deus, por isso não deve ser obedecida. Considera ainda que
alguns dos relatos bíblicos não passam de lenda.
Resposta Apologética: Como o
Cristianismo Histórico Ortodoxo recebe a Bíblia? O Senhor Jesus Cristo, a maior
autoridade no céu e na terra (Mt. 28.18), disse que a Bíblia é a Palavra de
Deus e não simplesmente um símbolo ou uma alegoria. A Bíblia é para ser
obedecida como a Palavra de Deus, pois são livros inspirados por Deus (2Tm.
3.16-17). Jesus disse mais sobre a Bíblia: “E a Escritura não pode ser anulada”
(Jo. 10.35). “Santifica-os na verdade, a tua palavra é a verdade”. (Jo. 17.17).
“Nem só de pão vive o homem, mas de toda a Palavra que sai da boca de Deus”
(Mt. 4.4). “O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar”
(Mt. 24.35). “Quem me rejeitar a mim, e não receber as minhas palavras, já tem
o que o julgue; a palavra que tenho pregado, essa o há de julgar no último dia”
(Jo. 12.48).
VII – DEUS
A Maçonaria admite entre seus adeptos
pessoas de diversas crenças, logo tem em seu meio diversos deuses. A Maçonaria
não considera a crença em um Deus apenas, pelo contrário, exige que seus
seguidores acreditem num ser supremo. É assim que declara o Dicionário da
Maçonaria no artigo 8º: “Crer num Ser Supremo”. Logo um ateu não pode ser
maçom. Mas qual o nome do deus maçônico? Ele é conhecido como G.A.D.U.
Embora a Maçonaria não procure
identificar seu deus, dá a ele um nome: “G.A.D.U.”, nome pelo qual na Maçonaria
se designa Alah, Loqos, Osíris, Brahma etc., deuses dos diferentes povos, já
que ali se considera o Universo como uma Loja ou Oficina em sua máxima
perfeição.
O deus da Maçonaria, como vemos, não
é identificável: pode ser aceito pelos cristãos, hindus, budistas, islâmicos,
judeus etc., logo ele não pode ser o mesmo deus.
Resposta Apologética: O Deus da
Bíblia adorado pelos cristãos é conhecido por vários nomes, tratando-se na
verdade do único Deus verdadeiro. Seus nomes são vários, como: Elohim — Deus
(Gn. 1.1), El Olam — Deus Eterno (Gn. 21.33), El Elyon — Deus Altíssimo (Gn.
14.19-20), El Shaday — Deus Todo Poderoso (Gn. 17.1), Yahweh — Jeová, lave ou
Senhor (Êx. 3.14), Adonay — Senhor (Is. 6.1).
Então, o que a Maçonaria na verdade
quer dizer, é que não aceita o Deus de qualquer religião, mas muda a crença em
Deus de cada religião, numa forma única do GADU. Outro nome secreto de Deus é
JABULON (Jeová, Baal e On ou Osíris).
Ecletismo de Salomão – O Rei Salomão
e Deus
Para justificar
essa união híbrida entre o Verdadeiro Deus e outros falsos deuses, a Maçonaria
se baseia na apostasia de Salomão: “O rei Salomão se caracterizou por
certo espírito eclético. Conforme várias passagens bíblicas, os hebreus também
tributavam honras semelhantes a outros deuses, a ponto de os profetas os
censurarem e o próprio rei Salomão não era monoteísta ortodoxo (1Rs. 11.5,7),
talvez por respeito aos países vizinhos, muitos deles seus aliados, bem como
várias tribos que estavam a seu governo”.
A Maçonaria excluiu,
intencionalmente, o versículo 6 de 1Rs. 11, pois lá se confirma que: “Assim fez
Salomão o que parecia mal aos olhos do Senhor e não perseverou em seguir ao
Senhor, como Davi, seu pai”. Embora no seu reinado não houvesse divisão, tal
aconteceu no reinado de seu filho Roboão, justamente por causa da apostasia de
Salomão.
VIII – JESUS CRISTO
A Maçonaria ensina
que Jesus foi meramente um homem fundador de uma religião, como outros. No
verbete ‘religião’ do Dicionário da Maçonaria, se diz: “Seus imortais
fundadores foram todos mensageiros da Verdade Única” e diz ainda: “Todos
eles foram unânimes em proclamar a paternidade de Deus e a fraternidade dos
homens. Tal foi a mensagem de Vyasa, Hermes Trimegistro, Zarathustra, Orfeu,
Krisna, Moisés, Pitágoras, Cristo, Maomet e outros”. A Maçonaria afasta o
homem de Jesus Cristo e elimina o nome de Jesus de citações de suas escrituras.
Omite o Nome de Jesus Cristo
Retira o nome de
Cristo de diversos trechos da Bíblia nos rituais maçônicos, nas citações etc.
Citando 1Pe. 2.5 no ritual, diz: “…para oferecer sacrifícios
espirituais agradáveis a Deus…”, na Bíblia 1Pe. 2.5 diz: “para
oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo”. Não
citam o nome de Jesus também em 2Ts. 3.6; 3.12. Afirma que a mensagem cristã
sobre a redenção exclusiva na pessoa de Cristo é meramente um retorno às
antigas histórias pagãs.
Resposta Apologética: Todo cristão
deve saber que a Bíblia é a Palavra de Deus e, portanto, não pode ser alterada
(Ap. 22.18-19).
a) O maçom
retira o nome de Jesus da Bíblia. Requer dos cristãos que desobedeçam
a Jesus, proibindo toda a discussão sobre ele nas atividades da Loja.
b) Oferece
os títulos e ofícios de Cristo a descrentes: Os títulos e ofícios de Cristo
são apropriados pelos maçons durante seu ritual e usados nas citações
secretas: “Eu Sou o que Sou, Emanuel, Jeová, Adonai”.
c) A Bíblia
ensina que Jesus é o Salvador: “Nisto está o amor, não em que nós
tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou a nós, e enviou seu Filho amado
para propiciação pelos nossos pecados” (1Jo. 4.10). “E vimos e testificamos que
o Pai enviou seu Filho para Salvador do mundo” (1Jo. 4.14). É bom lembrar que
Jesus disse que qualquer que o negasse diante dos homens, Ele o negaria diante
do Pai. “Mas qualquer que me negar diante dos homens, também eu o negarei
diante de meu Pai, que está nos céus” (Mt. 10.33); (1Jo. 2.23; 4.3,14-15;
5.10-12).
d) Outros
ensinamentos sobre Jesus na Bíblia: Deus Verdadeiro (Jo. 1.1; Cl. 2.9;
Tt. 2.13; 1Jo. 5.20); Eterno (Is. 9.6; Mq. 5.2; Hb 13.8); Sábio (Lc.
2.40,47-52; 1Co 1.24; Cl 2.3); A luz do mundo (Jo 1.8; 8.12); possui o nome que
está acima de qualquer outro nome (Ef. 1.20-21; Fp. 2.9-11); Criador (Jo.
1.1-3; Cl. 1.16-18; Hb. 1.2,8-10); Juiz (Jo. 5.22-23; Mt. 25.31-34,41,46).
Os escritores do Novo Testamento
declararam ser Ele o Salvador do mundo, cuja morte na cruz pagou a penalidade
do pecado do homem (Mt. 16.21-23; 20.28; Jo. 1.29; 3.16; 6.29; 14.6; 1Tm
2.5-6). Todos os textos citados provam sobejamente que a posição maçônica
quanto a Jesus está errada e não pode ser aceita pelos cristãos. Jesus
preveniu: “E porque me chamais, Senhor, e não fazeis o que eu digo?” (Lc.
6.46). Os rituais maçônicos exigem que primeiro o cristão jure fidelidade à
Loja e não a Jesus. Os juramentos maçons forçam o cristão a desobedecer a Jesus
Cristo.
Um cristão não pode ingressar na
Maçonaria, sabendo que ela o leva a blasfemar contra Deus. Jesus ensinou gue
ninguém pode servir a dois senhores (Mt. 6.24). O cristão não tem a opção de
ser maçom e cristão ao mesmo tempo, e precisa decidir por Cristo ou por um
politeísmo que envolve Baal e Osíris. É impossível fazê-lo ambos.
Por Pr. Natanael Rinaldi
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