A GUARDA DO SÁBADO HOJE
Deus estabeleceu o sábado como dia de descanso. E isso é maravilhoso. O descanso não é apenas uma necessidade. Ele é parte natural da vida. Do contrário, como se explicaria que Deus também descansou, se Ele não se cansa, nem se fadiga (Is 40.28). Além desta importância, o sábado foi criado para ser um dia separado para Deus. Sagrado. Santificado ao Senhor. Este, na verdade, teria que ser o propósito principal do sábado: nada fazer, além de cultuar o Criador, pois nele vivemos, nos movemos e existimos (At 17.28). Assim, este livro não é contra aqueles que santificam o sábado como dia de descanso, nem tem nada contra os sabatistas e adventistas, que com zelo seguem a fé na qual intentam agradar a Deus. Na verdade, no mundo secularizado em que vivemos, é preciso repensar a importância do dia do Senhor. Visa, antes, avaliar à luz da Bíblia o valor do sábado na época da graça que adveio com o fim da Lei. Analisa também algumas doutrinas adventistas e confronta outras posturas sabatistas, antibíblicas, que atribuem à guarda do sábado a condição indispensável para
servir a Deus. Esta é, portanto, apenas uma literatura de natureza apologética esclarecedora, nada mais.Ia resposta
– Sobre a quebra do sábado nos dias atuais
Como uma pessoa pode guardar o sábado e ainda assim usar o ônibus para ir ao culto nesse dia? Utilizar o trabalho do motorista não seria o mesmo que tomar-se cúmplice da quebra do sábado? Usar o serviço do próximo não seria o mesmo que depender do pecado alheio? Afinal, ele não estaria quebrando o sábado ao atendê-lo? O mesmo não serve para as compras feitas no sábado, uso da luz elétrica, do serviço de telefonia? Por acaso não há pessoas trabalhando neste período? Se todos guardassem o sábado, o que ocorreria? Pense no caos que ocorreria com o sistema de segurança. Neste caso, a polícia não poderia prender ninguém, caso contrário, não estaria quebrando o Sábado?
2a resposta
– Sobre a ordenança da guarda do sábado para os cristãos
A Bíblia mostra que Jesus foi a última pessoa que teve a obrigação de guardar o sábado. Confira: G14.4; Mt 5.17; Rm 15.8; Jo 5.16; G12.14-17.
3a resposta -Aguarda
do sábado na Bíblia
Será que os sabatistas guardam realmente o sábado? É claro que não. Ex 35.3 diz: Não acendereis fogo em nenhuma das vossas moradas no dia de sábado. Leia Ex 20.10. Em Números 15.32 a35 vemos o castigo em consequência da transgressão dessa Lei: Um homem é morto a pedrada por apanhar lenha em um dia de Sábado. Ainda bem que Deus não leva mais em conta essas práticas rudimentares. Imagine, o que ocorreria se Ele ainda fosse agir assim com quem guarda o Sábado. Voaria pedra para todo o lado!
4a resposta -A
guarda do sábado e o exclusivismo religioso
Se o adventismo foi fundado no século XIX, desde então defende- se a guarda do sábado como um mandamento inegociável. Os que não o guardam, como observa Tácito da Gama Leite Filho, constituem a Babilônia rejeitada por Deus. Segundo creem, guardar o sábado é o selo de Deus e guardar o domingo é o sinal da besta. Pense: neste caso os batistas, presbiterianos, assembleianos, e os demais cristãos vão todos para o inferno? Absurdo! Tal crença não passa de puro legalismo. Cristo morreu por todos (Rm 5.6-8).
5a resposta
– Sobre a guarda do sábado e o legalismo
O legalismo religioso é mortal à Igreja. Ele castra impiedosamente a capacidade de recebermos o amor de Deus e nos confina em formas religiosas frias e vazias. Toma-nos arrogantes e estéreis. Facciosos. Ele põe o peso das regras nas costas de quem já está liberto; impõe o freio das divergências na comunhão entre os diferentes segmentos cristãos e nos deixa tapados para a multiforme graça de Deus, rica para com todos. O legalismo transforma o Cristianismo em religião. Congela o amor e em lugar de refrigerar a alma, ele a seca; ossifíca e institucionaliza a ação de Deus, colocando-a debaixo do monopólio de uns poucos líderes. Que Deus livre os irmãos e a nós também deste mal. Do contrário nos tomaremos como os fariseus: hipócritas, condutores cegos, copos limpos por fora, mas sujos por dentro, sepulcros caiados, insensatos e víboras, como diz Jesus em Mt 23. Que Deus nos livre!
6a resposta
– Sobre os dias de sábado
F.D. Harris explica em seu livro Será Que o Cristão Deve Guardar o Sábado? SP: Edições Cristãs, 1999, pág 5-7, que a palavra sábado significa descanso após o trabalho ou terminar o trabalho. O que se conclui dai? Que Deus colocou de lado o sétimo dia para ser o sábado, ou dia de descanso. Mas a Escrituras nos mostra que havia outros dias também chamados de Sábado. Deus também ordenou ao povo guardar outros dias como dias de descanso (e que são chamados sábados, sem serem, contudo, o sétimo dia da semana a que pertenciam – Lv 23.
7a resposta
– Sobre o primeiro dia do mês como sábado
F.D. Harris mostra que o primeiro dia do sétimo mês era o sábado de descanso. O povo não deveria trabalhar, mas reunir-se e oferecer um sacrifício ao Senhor e tocar as trombetas (Lv 23.23-25).
8a resposta
– Sobre o décimo dia do mês como sábado
O décimo dia do mesmo mês era chamado um sábado. Novamente tinham que descansar do seu trabalho e reunir-se para adorar ao Senhor (Lv 23.26,27,32). Este foi chamado o dia da expiação.
9a resposta
– Sobre o décimo quinto dia do mês como sábado
No décimo quinto dia do mesmo mês, Israel guardou a festa dos tabernáculos por uma semana. O décimo quinto dia e o vigésimo terceiro dia eram chamados de sábado (Lv 23.33,34,39).
10a resposta
– Sobre o Sábado como um dia normal da semana
Note, pois, que o primeiro, o décimo, o décimo quinto e o vigésimo terceiro dias do sétimo mês são chamados sábados. Pense: Se o primeiro dia do mês fosse um sábado (sétimo dia da semana), então os outros sábados não seriam o oitavo, o décimo quinto e o vigésimo segundo dias? Nesse caso, o dia que se estaria guardando não seria um dia comum, isto é, segunda, terça, quarta, etc?
11a resposta
– Sobre os sábados
F.D. Harris explica ainda em seu livro Será Que o Cristão Deve Guardar o Sábado? SP: Edições Cristãs, 1999, pág. 5-7, que Deus disse: Certamente guardareis Meus sábados (Ex31.13). Deus não disse: Certamente guardareis Meu sábado, mas Certamente guardareis Meus sábados. Veja que a palavra sábado está no plural. Se a pessoa disser que guarda o sábado de acordo com a Bíblia, neste caso, ela não precisaria guardar mais do que um dia na semana como sábado?
12a resposta-Sobre
o sábado como questão de consciência
Veja o
que Paulo diz em Rm 14.4-6:
Quem é você para
julgar o servo alheio? E para o seu senhor que ele está em pé ou cai. E ficará
em pé, pois o Senhor é capaz de o sustentar. Há quem considere um dia mais
sagrado que outro; há quem considere iguais todos os dias. Cada um deve estar
plenamente convicto em sua própria mente. Aquele que considera um dia como
especial, para o Senhor assim o faz. Aquele que come carne, come para o Senhor,
pois dá graças a Deus; e aquele que se abstém, para o Senhor se abstém, e dá
graças a Deus (NVI).
O que se conclui dessa passagem? Que a guarda do sábado é questão de consciência e não de fé! Você é livre para guardá-lo e não é condenado por não guardá-lo.
13a resposta
– Sobre a legitimidade do uso da lei na vida cristã
Não diz Paulo em 1 Tm 1.8: A lei é boa, se alguém usar dela legitimamente? Logo no versículo seguinte, porém, diz: sabendo isto, que a lei não foi dada para os justos, mas para os injustos e obstinados para os ímpios e pecadores, para os profanos e irreligiosos, para os parricidas e matricidas e para os homicidas (ITm 1.9). Ora, se os verdadeiros cristãos são tidos como justos e santos perante a palavra de Deus, justificados em Cristo Jesus (Rm 5.1), então a Lei lhes é desnecessária e com ela a guarda do sábado.
JESUS E A GUARDA DO
SÁBADO
Ao ser
acusado pelos judeus de violar o sábado, Jesus afirmou:
…o sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado; de sorte que o Filho do homem é Senhor também do sábado (Mc 2.27,28 ).
14a resposta
– Sobre o valor dado por Jesus à guarda do sábado
Quando o jovem rico perguntou a Jesus quais os mandamentos que deveria guardar, Ele enumerou a maioria deles. Se o sábado é tão indispensável, porque Jesus não o citou? (Mt 19.18-19)
15a resposta
– Sobre a ordem de Jesus para a guarda do sábado
Amilton Justos questiona: “Se fosse para o cristão guardar o sábado, como alguns afirmam, porque será que Jesus não o ordenou? Teria Ele cometido tamanho lapso de memória? Que tipo de Mestre seria esse que, iria exigir de seus discípulos a guarda de um preceito, sem nunca tê-lo ensinado? Ridículo, não acha? Um simples homem poderia esquecer, todavia ficaria sem moral para exigir cumprimento por parte dos seguidores. Todavia, Jesus não esqueceu, porque jamais teve intenção de ensiná-lo. Jesus não foi e nem é algum tolo como alguns o querem fazer. Ele é o filho de Deus que tudo sabe” (Jo 2.25).
16a resposta
– Sobre Jesus e a quebra do sábado
Veja o
que está registrado em Jo 5.16-18:
E por esta causa os
judeus perseguiam a Jesus, e procuravam matá-lo; porque fazia estas coisas no
sábado. E Jesus lhes respondeu: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho
também. Por isso, pois, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque não
só quebrantava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio
Pai, fazendo-se igual a Deus.
Baseado nesse texto, se Jesus viesse hoje é possível que Ele fosse rejeitado pelos sabatistas. Não acha?
17a resposta
– Sobre o trabalho feito no dia de sábado
F.D. Harris comenta o caso do paralítico de João 5. “Ele estava doente havia 38 anos, o mesmo período que os israelitas vaguearam no deserto (Dt 2.14-16). Este homem estava doente por mais de 1.900 semanas e cada semana teve um sábado, mas os sábados não ajudaram o homem fraco”. Então o Senhor Jesus Cristo veio a ele e lhe disse: Levanta-te. Também lhe disse: Toma a tua cama e anda. O homem sarou imediatamente, tomou a sua cama e andou, mas o dia era Sábado (Jo 5.8-9). Por isso, esse fato desencadeou uma grande revolta por parte dos judeus. Afinal, na mente deles Jesus não o teria induzido ao trabalho, ao mandá-lo carregar a cama? Porquanto dizia a Lei: Nem tireis cargas de vossas casas no dia de sábado, nem façais obra alguma, antes santificai o dia de sábado, como Eu ordenei a vossos pais (Jr 17.22). É óbvio que não! Ele finalizou a Lei e inaugurou a graça (Jo 1.17). Com isso, a guarda do Sábado ficou irrelevante. Paulo conclui: De maneira que a lei nos serviu de aio, para nos conduzir a Cristo, a fim de que pela fé fôssemos justificados (Gl 3.24). Porque, aquilo que a Lei fora incapaz de fazer por estar enfraquecida pela carne, Deus o fez, enviando seu próprio Filho, à semelhança do homem pecador, como oferta pelo pecado (Rm 8.3).
18a resposta -Sobre
o trabalho feito por Jesus e pelo Pai
Assim, porque Jesus
fazia estas coisas no sábado, os judeus o perseguiram. Jesus lhes disse: Meu
Pai trabalha até agora, e eu trabalho também. Por este motivo os judeus ainda
mais procuravam matá-lo; não só quebrava o sábado, mas também dizia que Deus
era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus (Jo 5.16-18).
Note que Jesus não só disse que estava trabalhando no Sábado, como o Pai também. Há duas conclusões prováveis nesse texto: Ou o Pai e Jesus quebraram o sábado dentro da Lei, o que é impossível, ou o Pai e Jesus não quebraram o sábado, apesar de trabalharem nesse dia, por não haver mais sábado para quebrar. A ideia de que Jesus quebrou o sábado veio dos judeus. Como foi possível finalizar-se a guarda do Sábado? Com a vinda de Jesus, que satisfez toda a justiça divina, a Lei perdeu sua validade e com ela, o sábado.
19a resposta
– Sobre a inauguração de um novo tempo, apontado pela Lei e pelos
Profetas
George Eldon Ladd diz na Teologia
do Novo Testamento, São
Paulo: Editora Hagnos, 2003, pág. 404-405, que ao analisarmos o texto de Jo
1.17, ficam evidentes alguns pontos:
“que Jesus inaugurou um novo tempo, que é maior do que a era da Lei mosaica. Jesus é aquele a quem tanto a Lei quanto os profetas apontam (Jo 1.45; 5.39). Em lugar da Lei como um guia para orientar a conduta, colocam-se as palavras de Jesus (Jo 8.51; 12.47; 15.7), as quais são, de fato, as palavras do próprio Deus (Jo 17.8). Os discípulos de Jesus devem ouvir essas palavras, recebê-las, e guardá- las. Jesus fala também dos seus mandamentos, que devem ser guardados pelos seus discípulos (Jo 14.15,21; 15.10). Além do mais, a fé em Jesus que conduz à vida eterna é obediência a Ele (Jo 3.36). Esse tipo de vida também pode ser descrito como fazer a vontade de Deus (Jo 7.17). Essas declarações levaram um estudante de ética à conclusão de que João considera Jesus como um segundo outorgador da Lei, tendo autoridade plena na fé e na moral, e que as palavras de Jesus constituem uma segunda Lei, dada por um segundo Moisés.”
20a resposta
– Sobre Jesus e o fim da Lei
George Eldon Ladd diz ainda em sua repeitada
obra Teologia do Novo Testamento, São Paulo: Editora Hagnos,
2003, pág. 678, que Paulo diz em Rm 10.4: “telos
gar nomou Christos eis dikaiosynen panti tã pisteuonti” (Porque o fim
da lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê). Veja o que Ladd declara:
Esse versículo pode ser traduzido de dois modos diferentes: Cristo éo fim da Lei, com o objetivo de justiça para todo aquele que crê. Isto é, Cristo trouxe a Lei ao seu término, para que a justiça baseada na fé possa, sozinha, estar disponível a todos os homens. Uma outra tradução possível seria: Cristo é o fim da Lei, no que diz respeito à justiça, para todo aquele que crê. Isto é, a Lei não é, em si mesma, abolida, mas chegou ao seu fim como um modo de justiça, pois, em Cristo, a justiça é pela fé, e não pelas obras. Ele afirma o fim da Lei em sua conexão com a justiça em Cristo, fora da Lei, de forma que a Lei não deve mais ser um modo de justiça para o crente.
21a resposta
– Sobre a autoridade final de Jesus diante da lei
Com base na autoridade de Sua própria Palavra, afirma Ladd, “Jesus rejeitou as interpretações que os escribas fizeram da Lei, as quais foram consideradas como parte integrante da própria Lei. Isso inclui os ensinos dos escribas a respeito da observância do sábado (Mc 2.23-28; 3.1-6; Lc 13.10-21; 14.1-24), do jejum (Mc 2.18-22), sobre a purificação e lavagem cerimonial (Mt 15.1-30; Mc 7.1-23; Lc 11.37-54), e as distinções entre justos e pecadores (Mc 2.15-17; Lc 15.1 -32). Ele reinterpretou a importância do papel da Lei no novo tempo da salvação messiânica (Mc 7.15, 19),” o qual, conforme conclui Ladd, “foi previsto pelos profetas, mas que agora se encontra em processo de realização no evento de sua própria missão.”
22a resposta
– Sobre o modo de Deus trabalhar
Em Cristo, no tempo da graça, Deus trabalha com um novo povo (Ef 2.15), com homens novos (Ef 4.24 e Cl 3.10), que possuem um novo coração (Ez 36.26), vivem a realidade de um novo mandamento (Jo 13.34), sob uma nova lei (Rm 8.1, 2 e G16.15), com um novo e eterno mediador (Hb 9.15; 8.8; 12.24), embalados por uma nova esperança (2 Pe 3.13 e Ap 2.1), buscando uma nova cidade (Ap 3.12; 21.2), onde se tem um novo nome (Ap 2.17) e onde tudo é novo (Ap 21.5). É perfeitamente compreensível, pois, que o sábado perca o seu valor, afinal ele é parte da velha aliança.
23a resposta
– Sobre a chegada do Reino dos Céus
Com Jesus, os famintos foram alimentados (Jo 6.1-15), os órfãos tomaram-se filhos (Jo 1.12); os forasteiros, cidadãos de uma nova pátria (Ef 2.19); os encarcerados pelo pecado, tomaram-se livres (Jo 8.32); os tortos foram endireitados (Mt 3.3, Lc 3.1-9); os oprimidos, libertos (Mc 5.1-20); os rejeitados, sentiram-se amados (Rm 5.8). Com a chegada de Jesus, também chegaram boas notícias, cânticos de alegria para toda a terra. O Reino dos Céus anuncia que o fim está próximo e os sinais e milagres denunciam o início de um novo tempo com Deus e o fim da Lei.
A GUARDA DO SÁBADO E
A SALVAÇÃO
Dizem alguns adventistas modernos que a guarda do sábado não é condição para a pessoa salvar-se. Entretanto, no livro de Arnaldo B. Christianini, famoso escritor adventista, intitulado Sutilezas do Erro, encontramos na página 79: “Conquanto nós não ensinemos que se guarde os mandamentos a fim de ser salvo, positivamente ensinamos que aquele que é salvo toma evidente a sua salvação guardando os mandamentos de Deus. Embora não haja salvação em guardar a lei, há condenação em não guardá-la No livro Do Sábado Para o Domingo, de Carlyle B. Haines, tradução de Almir da Fonseca, lemos nas páginas 9 e 14: “Esta lei deve ser guardada como condição para se ter vida eterna ”. “O sábado toma-se, para o crente em Cristo, um símbolo de tudo aquilo que o evangelho encerra para ele em Cristo ”
24a Resposta
– Sobre a salvação pela guarda do sábado
Mostre-me alguém que será salvo por guardar o Sábado e eu lhe mostrarei alguém que derruba um elefante, atirando-lhe um grão de feijão num estilingue; alguém que pesca uma baleia com um anzól de lambari; alguém que consegue chegar à Lua num teco- teco; alguém que sobe no pico do Everest numa escada de bambu; alguém que arranca um pé de jequitibá de 50 metros de altura com uma machadinha de plástico e alguém que quebra a barreira do som nos 100 metros rasos (Tt 3.3-7; Rm 3.20). Simplesmente impossível. De fato, é simplesmente impossível! Não acha?
25a resposta
– Sobre a salvação sem a guarda do sábado
Se a guarda do sábado é essencial à salvação, por que Deus não ordenou essa prática a Abraão, o pai da fé? Afirmar que a pessoa que não guarda o sábado não será salva, seria o mesmo que condenar Abraão, Isaque, Jacó, Noé, etc. ao inferno, uma vez que o Decálogo só foi dado com Moisés. Os dez mandamentos vieram 430 anos depois de Abraão. Os que viveram neste período estariam condenados por causa da não guarda do sábado? (G1 3.16-17 ) Confiar nas obras para se salvar é como pendurar-se numa linha de náilon sobre o abismo. Você morre! Sou salvo pela graça (Tt 3.5).
26a resposta
– Sobre a justificação do homem por meio da guarda do sábado
Ninguém é
justificado pela Lei; o crente está liberado da lei.
Leia Rm
3.20; G12.16; 5.1,4, 6, 9; Hb7.19; 8.6-13).
Por isso ninguém será justificado diante dele pelas obras da lei (Rm 3.20); sabemos que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, também temos crido em Jesus Cristo para sermos justificados pela fé em Cristo, e não pelas obras da lei, porque pelas obras da lei ninguém será justificado (Gl 2.16).
27a resposta
– Sobre a queda da graça e a guarda do Sábado
A graça é
o meio pelo qual o homem é salvo (Veja Ef 2.8-10). A guarda do Sábado, porém,
pertence à velha aliança, sendo chamada de sombra (Cl 2.6-10). Além disso,
Paulo alerta que aquele que procura justificar-se guardando preceitos da Lei,
separa-se de Cristo. O que implica separar-se de Cristo? Não significa cair na
unha do diabo? Você quer ficar ao lado de quem? Paulo também diz que a pessoa
cai da graça. Você deseja estar fora da graça, por conta própria? É a graça que
nos livra do inferno. Você quer ir para lá? Nem eu! Quem cai da graça, fica sem
graça. Veja o que Paulo diz:
Foi para a liberdade que Cristo nos libertou. Portanto, permaneçam firmes e não se deixem submeter novamente a um jugo de escravidão. Vocês, que procuram ser justificados pela Lei, separaram-se de Cristo; caíram da graça (Gl 5.1,4- NVI)
28a resposta
– Sobre a salvação por méritos
Você não é salvo por méritos (Tt 3.3-7). “Comparado à perfeição de Deus, nossa bondade assemelha-se a um esgoto ao ar livre que corre ao lado de um riacho da montanha de águas cristalinas.” “Você não impressiona a NASA com um avião de papel; não se orgulha de seus desenhos a lápis na presença de Picasso. Você não se iguala a Einstein apenas porque sabe escrever H2O.” Assim, “você não se vangloria de sua bondade na presença do Perfeito.”
29a resposta
– Sobre o ser bom diante de Deus e a salvação
Veja o que
C.S. Lewis diz sobre ser bom e ser salvo:
“Nem mesmo o melhor de todos os cristãos age por suas próprias forças. Só o que ele faz é conservar ou proteger uma vida que ele jamais teria adquirido por seus próprios esforços. E isso tem consequências práticas. Enquanto a vida natural está no nosso corpo, é muito importante fazer reparos nele. Se ele sofre um corte, saberá se curar até certo ponto, de uma forma tal, que nenhum corpo morto saberia fazer. Um cristão, à semelhança disso, também não é uma pessoa que jamais erra, e sim, alguém capacitado a se arrepender, reerguer-se e começar de novo depois de cada queda. A vida de Cristo está dentro dele, reparando-o o tempo todo, capacitando-o a repetir (até certo ponto) o tipo de morte voluntária que Cristo mesmo tomou sobre si. Eis a razão por que o cristão se encontra em circunstâncias diferentes de outras pessoas que tentam ser boas. Elas acham que sendo boas podem agradar a Deus (se é que existe algum); ou, se elas acham que não existe Deus algum, elas esperam ao menos merecer a aprovação das pessoas boas. Mas o cristão atribui à vida de Cristo no seu interior toda boa obra que faz. Ele não tem a ilusão de que Deus irá nos amar porque somos bons, mas que Deus nos fará bons por que nos ama; da mesma forma que o telhado de uma estufa não atrai os raios do sol porque é brilhante, mas se torna brilhante porque o sol brilha nele.”
30a resposta
– Sobre a salvação independente do Sábado
Se o Sábado é tão indispensável, por que há pessoas que foram salvas na época de Jesus, sem serem do povo judeu e, portanto, sem guardarem o sábado? E por que ao serem salvas, Jesus não as recomendou para que o fizessem? A Bíblia fala de casos como o da cananéia (Mt 15.21-28), do leproso estrangeiro, que retomou do grupo dos dez leprosos ao ser curado (Lc 17.11-19). E quanto à samaritana que divergia das ordenanças judaicas, e conclusivamente, da guarda do sábado? Ela levou muitos samaritanos à salvação, sem ao menos se mencionar a necessidade de guardarem o sábado (Jo 4.1-42). Finalmente, temos o ladrão da cruz, que foi salvo numa sexta-feira, antes do Sábado (Lc 23.39-43).
31a Resposta
– Sobre a imoralidade da moral para a salvação
É uma
imoralidade dizer que o homem alcança a redenção pela moralidade. Somos salvos
pela fé em Jesus, somente (Rm 1.1-6).
O CRISTÃO, A LEI E A
GUARDA DO SÁBADO
2. M. Canright, que deixou o adventismo, apresenta diversas passagens bíblicas, utilizadas ou não pelos adventistas, que, estudadas pelos crentes, podem esclarecê-los quanto à lei e ao sábado: Gn 2.1-3; 26:5; Êx 16.23-30; 20.1-17; 31.16,17; Lv23; Dt31.24-26; 2Rs21.8; ICr 16.15-18; Ne9.13,14; SI 19.7;40.8; 89.27-36; 119; Pv28.9; Ecl2.13,14;Is42.21; 56.1-8; 58.12,13; 66.22,23; Ez 22.26; Dn 9.25; Mt 5.17-19; 19.16-22; 24:20; 28.1; Mc2:27,28; Lc23.56; At 13.14; 18.4; Rm3.31; 6.14,15; 7.12; 14:5; ICo7.19; 2Co3; G13.19; Ef2.14,15; C12.14-16; Tg2.8-12; 1Jo2.3-6; 3:4; IJo3.22; Ap 12.17; 14.12.
32a resposta
– Sobre a lei cerimonial
Os sabatistas ensinam que a lei está dividida em Lei cerimonial e Lei moral. Contudo, a Lei de Deus mantém-se única tanto nos cinco livros escritos por Moisés, que constituem o Pentateuco, até Salmos, como em todo o Antigo Testamento. Não existe um só versículo bíblico que autorize aos sabatistas dividirem a Lei de Deus. Para eles as Leis cerimoniais foram abolidas, mas as Leis morais permanecem. Se este é o caso então por que Paulo diz em Rm 6.14: Não estais debaixo da lei?
33a resposta
– Sobre o sábado como lei mutável
Os gentios têm a Lei escrita em seus corações, isto é, a lei cuja moral é imutável; a Lei do sábado não está escrita em seus corações, porque a sua moral é mutável.
34a resposta
– Sobre o sábado como conceito perpétuo
Seria bom um conhecimento mais adequado das Escrituras. Por exemplo, o conceito perpétuo defendido pelos sabatistas inclui outras coisas além do Sábado, como a festa da páscoa (Êx 32:14); as purificações (Êx 30.21); os festivais sagrados (Lv 23:21); a festa dos tabernáculos (Lv 23.41); a circuncisão (Gn 17:12, 13). Neste caso, eles não deveriam observá-los também?
35a resposta
– Sobre aguarda do sábado, a bênção e a maldição
Paulo diz: é evidente que, pela Lei, ninguém é justificado diante de Deus, porque o justo viverá pela fé. Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós, pois está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro (G1 3.11, 13). O que ele quis dizer com essas afirmações? Quem se sujeita às práticas da lei está debaixo de maldição. Isso decorre do fato de que Cristo morreu para nos resgatar dessa maldição. Veja: para quem discerne bem a Palavra de Deus as coisas são claras. Há dois problemas aqui: primeiro, a pessoa que guarda os preceitos da Lei tem a maldição em lugar da bênção; segundo, ela anula o sacrifício de Jesus. Para terminar, pense: a guarda do sábado foi dada como um preceito da Lei Mosaica, ou como um princípio da graça? A resposta a essa pergunta mostrará se você deve ou não guardar o Sábado.
36a Resposta
– Sobre o Sábado e as nossas transgressões
Logo, qual a razão
de ser da lei? Foi acrescentada por causa das transgressões… (G13.19a).
O que Paulo nos ensina nessa Escritura? Que as ordenanças da Lei vieram por causa das transgressões. Neste caso, pense: se eu tenho as transgressões perdoadas, logo, por que precisaria de tais ordenanças? Paulo revela em Cl 2.13-14 que Ele nos perdoou todas as transgressões, e cancelou a escrita de dívida, que consistia em ordenanças, e que nos era contrária. Ele a removeu, pregando-a na cruz […] Talvez para alguns que continuam em ordenanças da lei, o sacrifício de Jesus de nada valeu.
37a resposta
– Sobre Cristo e o resgate da maldição da lei
Foi necessário que Cristo guardasse a lei toda por nós, como nosso substituto perante a justiça divina? O apóstolo Paulo responde: Deus enviou seu filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que estavam debaixo da lei (G14.4).
38a resposta
– Sobre a permanência da guarda do sábado
…até que viesse o descendente a quem a promessa tinha sido feita. E foi ordenada por intermédio de anjos, pela mão de um mediador. Mas, antes que a fé viesse, estávamos guardados debaixo da lei, encerrados para aquela fé que se havia de manifestar(Gl3A9b, 23).
O que a Escritura nos alerta nessa passagem? Que a Lei já passou. Veja, o texto diz: até que viesse o descendente a quem a promessa tinha sido feita. O que você entende quando ele diz antes que viesse afé que se havia de manifestar! Pense: se a Lei veio antes da fé, agora com a sua chegada, ela não se tomou obsoleta, dispensável com todas as suas ordenanças, inclusive com a guarda do sábado? Evidente. De outro modo, não seria necessário a chegada da fé. Mas, uma vez que ela chegou, a outra perde a sua relevância
39a resposta
– Sobre a permanência da guarda do Sábado
De maneira que a lei
nos serviu de aio, para nos conduzir a Cristo, a fim de que pela fé fôssemos
justificados (Gl 3.24).
Algumas pessoas confundem aio com alho, e outras, alho com bugalho (ramalhete)! São duas coisas bem diferentes. Aio significa tutor. Bom, quanto ao alho, é recomendável usá-lo especialmente num arroz bem quentinho acompanhado daquela deliciosa picanha. O desconhecimento do papel da Lei como tutor, talvez seja a chave de toda a questão. O tutor é um tipo de babá que tem o papel legal de educá-lo, enquanto criança. Por isso, Paulo diz que a Lei teve o seu propósito. Qual foi esse propósito? O texto responde: para nos conduzir a Cristo, a fim de que pela fé fôssemos justificados. A não ser que você insista nessa ideia, não precisamos mais de babá. Pelo menos, eu não. Hoje temos o Pai na pessoa de Seu Filho, e, indubitavelmente, Ele dispensa qualquer tipo de tutor, por melhor que seja, inclusive a Lei.
40a resposta
– O sábado e o Concilio de Jerusalém
No Concilio de Jerusalém não houve prescrições acerca do sábado (At 15.1 -34). Logo, ele não deve ser prescrito. Não acha?
O NOVO TESTAMENTO E A GUARDA DO SÁBADO
Willian Miller fundador do Adventismo não observava o sábado como dia de descanso e não aceitava a doutrina adventista do “santuário”, diz J. Cabral. Depois de 1844, quando sua profecia sobre a volta de Jesus falhou pela última vez, os seguidores de Miller se dividiram em pequenos grupos, liderados por Hiram Edson, que reinterpretou a profecia de Miller, baseado numa revelação que recebera. Joseph Bates foi quem instituiu a observação do sábado, reafirmada posteriormente por Ellen White.
41a resposta
– Sobre a guarda do sábado no Novo Testamento
Se
fizermos um levantamento das referências dos dez mandamentos no Novo
Testamento, encontraremos o seguinte quadro:
- 50 vezes o dever
de adorar somente a Deus
- 12 vezes a
advertência contra a idolatria
- 4 vezes a
advertência para não tomar o nome do Senhor em vão
- 6 vezes a
advertência contra o homicídio
- 12 vezes a
advertência contra o adultério
- 6 vezes a
advertência contra o furto
- 4 vezes a advertência
contra o falso testemunho
- 9 vezes a
advertência contra a cobiça
Por que não há qualquer mandamento para guardar o sábado?
42a resposta
– Sobre os escritores do N.T. e o sábado
Faça uma leitura rápida e você verá: não há nenhuma recomendação quanto à guarda do Sábado no N.T. Você não acha que se esse ponto fosse tão relevante para o relacionamento com Deus e para a vida cristã, haveria maior atenção dos escritores do Novo Testamento? Nem Jesus, nem Lucas, nem Paulo, nem Pedro, nem Tiago, nem João, ninguém, absolutamente ninguém, faz qualquer referência sobre a guarda do Sábado como uma prática normal da igreja. Se eles não recomendam a guarda do Sábado, quem sou eu para discordar? E você, discorda de Jesus, Paulo e dos apóstolos?
43a resposta – Sobre
o valor que o Novo Testamento dá ao sábado
Sobre os
dez mandamentos registrados em Êxodo 20, o Novo Testamento ratifica apenas
nove:
1- ”Não terás
outros deuses diante de mim” (Ex 20.3) |
1-“…vos convertais
ao Deus vivo, que fez o céu e a terra” (At 14.15) |
2-“Não farás para
ti imagens de escultura” (Ex 20.4 ) |
2-“Filhinhos,
guardai-vos dos ídolos”( 1 Jó 5.21 ) |
3-“Não tomarás o
nome do Senhor teu Deus em vão (Ex 20.7) |
3-“…não jureis nem
pelo céu nem pela terra” (Tg 5.12) |
4-“Lembrei-vos do
dia do Sábado (Ex 20.8) |
4-? |
5-“Honra a teu pai
e tua mãe (Ex 20.12) |
5-“…obedecei a
vossos pais” (Ef 6.1) |
6-“Não matarás (Ex
20.13 ) |
6-“Não matarás”
(Rm 13.9) |
7-“Não adulterarás
( Ex 20.14 ) |
7- “Não
adulterarás” (Rm 13.9) |
8-“Não furtarás”
(Ex 20.16) |
8-“Não furtarás”
(Rm 13.9) |
9-“Não dirás falso
testemunho” (Ex 20.16) |
9-“Não mintais uns
aos outros” (CL 3.9) |
10-“Não cobiçarás”
(Ex 20.17) |
10-“Não cobiçarás
(Rm 13.9) |
44a resposta
– Sobre o valor do sábado para a doutrina cristã
O N.T.
descreve diversas práticas inegociáveis da fé cristã. Inclusive o livro de Atos
nos dá conta de que a Igreja primitiva perseverava na doutrina dos apóstolos,
na comunhão, no partir do pão e nas orações. Mas não há nada sobre o sábado,
absolutamente nada (At 2.42). Talvez seja porque, de fato, nada há. Como você
pode apontar uma prática que nem mesmo é encontrada na Igreja de Cristo? Se
essa prática não é encontrada entre o povo de Deus, onde a encontraremos
então? Fique alerta!
45a resposta
– Sobre a doutrina de Cristo no N. T. e a guarda do sábado
De acordo
com o N.T. o sábado está presente na doutrina de Cristo? Veja o que diz Hb
6.1-2:
Pelo que, deixando
os ensinos elementares da doutrina de Cristo, prossigamos para a perfeição, não
lançando de novo o fundamento do arrependimento de obras mortas e da fé em
Deus, e o ensino sobre batismos e imposição de mãos, e sobre a ressurreição dos
mortos e o juízo eterno.
Você não acha que tem alguma coisa errada com o ensino de que devemos guardar o sábado? Não é curioso falarem tanto dessa doutrina, mas não a encontrarmos em lugar nenhum na lista das doutrinas de Cristo? Se ela não está na lista da doutrina de Cristo, estará então em que lista? Só há duas respostas possíveis para essa pergunta: ou ela estará na lista das doutrinas de homens, ou estará na lista das doutrinas satânicas (1 Tm 4.1-5). Penso que se não encontramos uma determinada doutrina no ensino de Jesus, é melhor não arriscar. Bom, eu não arrisco. E você arrisca?
46a resposta
– Sobre o sábado e as práticas escravizadoras
Veja o
que o apóstolo Paulo diz:
Tenham cuidado para
que ninguém os escravize a filosofias vãs e enganosas, que se fundamentam nas
tradições humanas e nos princípios elementares deste mundo, e não em Cristo.
Portanto, não permitam que ninguém os julgue pelo que vocês comem ou bebem, ou
com relação a alguma festividade religiosa ou à celebração das luas novas ou
dos dias de sábado (Cl 2.8,16).
O que se conclui desse texto? Ninguém deve escravizá-lo com práticas descentralizadas de Cristo, inclusive com a guarda do sábado. Pense numa pessoa que foi absolvida da cadeia. Ela está livre. Mas, mesmo assim ela insiste: eu quero ficar atrás das grades, eu quero ficar presa pelo resto da vida, ver o sol nascer quadrado, tomar café de canequinha. O que vão pensar dela?
47a resposta
– Sobre a guarda do sábado e o escrito de dívida
Veja o
que o apóstolo Paulo revela:
[…] Ele nos perdoou
todas as transgressões, e cancelou a escrita de dívida, que consistia em
ordenanças, e que nos era contrária. Ele a removeu, pregando-a na cruz […] (Cl
2.13-14).
O que se conclui desse texto? E simples: Que estamos livres das ordenanças, inclusive da guarda do sábado, uma vez que Jesus cancelou a nossa dívida na cruz. Pagar sem dever não é um bom negócio. De fato, seria uma tolice. Pense: você tinha uma dívida contraída pelo financiamento do seu carro. Seu pai foi e quitou essa dívida. Mas, mesmo assim você insiste em pagar o carnê para a financeira. O que vão pensar de você? A divida já foi paga!
48a resposta
– Sobre a guarda do sábado e a liberdade em Cristo
Veja o
que o apóstolo Paulo mostra:
Portanto, não
permitam que ninguém os julgue pelo que vocês comem ou bebem, ou com relação a
alguma festividade religiosa ou à celebração das luas novas ou dos dias de
sábado (Cl 2.17).
O que se conclui desse texto? Que ninguém deve julgá-lo caso você não guarde o sábado! Mas, imagine que alguém insiste em julgá-lo por uma infração de trânsito que você não cometeu. Você não ultrapassou a velocidade permitida porque nem mesmo passou por lá; o seu trajeto era outro. Aquele caminho tinha buracos demais, era íngreme, a curva era muito fechada e, logo à frente, havia um abismo. Você sabia que não conseguiria manter-se no caminho, que perderia o controle, enfim, seu carro acabaria caindo no despenhadeiro. Mas, apesar disso, alguém quer julgá-lo. Absurdo! A Lei é assim: você simplesmente não consegue andar por ela. Tente guardar o sábado e verá. O carro é a sua vida, o pecado são os buracos revelados no caminho, o abismo é o que o espera. Há uma alternativa: Jesus é o caminho, e ninguém pode julgar você por escolhê-Lo. Absolutamente, não!
49a resposta -Sobre
a guarda do sábado e a liberdade em Cristo
Veja o
que o apóstolo Paulo revela:
Ninguém os julgue
pelo que vocês comem ou bebem, ou com relação a alguma festividade religiosa ou
à celebração das luas novas ou dos dias de sábado. Estas coisas são sombras do
que haveria de vir; a realidade, porém, encontra-se em Cristo (Cl 2.16-17).
O que você, que é inteligente, conclui? Que a guarda do sábado se encaixa nessas práticas. Que práticas? Aquelas que são consideradas sombras. Isso mesmo, apenas sombras, nada mais! Pense nisso: o sábado não passou de uma sombra. Qual é o valor de uma sombra? O que ela acrescenta a sua vida? Responda você mesmo. Ela nem mesmo tem vida própria.
50a resposta
– Sobre o que Deus pensa do sábado
Amilton Justus argumenta que o profeta Isaías, guiado pelo Espírito de Deus, oferece-nos a seguinte informação no capítulo 1.13,14: Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para mim abominação, e também as luas novas, os sábados, e a convocação das congregações, não posso suportar iniquidade associada ao ajuntamento solene. As vossas luas novas, e as vossas solenidades, a minha alma as aborrece; já me são pesadas; estou cansado de as sofrer. “Se a guarda do sábado fosse, como alguns dizem, um mandamento moral, isto é, algo que não pode ser violado, como poderia Deus dizer que o aborrecia? Como poderia Deus, que é santo, perfeito, imutável, em quem não há sombra de variação, aborrecer e ficar saturado da observância de uma Lei que Ele mesmo estabeleceu com caráter moral e imutável?”, questiona Amilton Justos. Conclui, dizendo: “Só quem não raciocina com boa lógica poderá admitir tal absurdo. O sábado foi instituído por Deus para ser guardado pelos judeus como um cerimonial, no qual a sinceridade e a pureza do coração tinham de estar presentes quando o mesmo fosse observado. É por isso que em várias ocasiões o sábado era violado, e os transgressores ficavam sem culpa” (Mc 2.23-28; Mt 12.5,11,12; Jo 7.22,23).
6.O CRISTÃO, A CARNE EA GUARDA DO SÁBADO
A palavra sábado significa descanso. Até a terra tinha também o sábado, que era um ano em cada sete anos. Deus ordenou a Moisés que a terra deveria guardar um sábado ao Senhor (Lv 25.1, 2). Aqui, o sábado significa “um descanso” e não “um dia de descanso”. No Velho Testamento a palavra sábado é usada cerca de cem vezes. Frequentemente significa o sétimo dia da semana, o dia normal de descanso, mas muitas vezes é também usada para dias festivos especiais. Quanto ao Novo Testamento, porém, não há referências que o tomem relevante para a vida cristã.
51a resposta
– Sobre a guarda do sábado e a carne
…por que vos
sujeitais ainda a ordenanças, como se vivêsseis no mundo, como: não toques, não
proves, não manuseies? Todas estas coisas estão fadadas ao desaparecimento pelo
uso… Têm, na verdade, aparência de sabedoria, em culto voluntário, humildade
fingida, e severidade para com o corpo, mas não têm valor algum contra a
satisfação da carne (Cl2.20-23).
Esse texto diz que as ordenanças não têm efeito sobre as inclinações da carne. Se não têm valor contra a satisfação da carne, e se em Cristo morremos para o pecado, logo, as ordenanças que incluem o sábado não o destinaram ao desaparecimento? Evidente!
52a resposta
– Sobre a lei do pecado
A came conspira para que o corpo se insurja contra Deus e a pessoa. Os membros (olhos, mãos, pés) estão amotinados sob o comando dessa natureza alienígena. É alienígena, por que é invasora. O pecado não estava no programa de Deus. Rm 5.12 diz que ele entrou no mundo pela senha de acesso cedida pelo primeiro homem. Ao entrar, infectou o coração humano e tenta reprogramá-lo contra Deus. Aqui o inimigo não está fora, mas dentro, como revela Paulo: “…mas vejo outra lei atuando nos membros do meu corpo, guerreando contra a lei da minha mente, tornando-me prisioneiro da lei do pecado que atua em meus membros ”(Rm 7.23). Assim, a ordenança não tem efeito sobre ele.
53a resposta
– Sobre a Leix a graça
Em Rm 7 e 8 Paulo revela que a guarda das
ordenanças deixadas pela Lei, inclusive o sábado, é ineficiente no combate à
carne. B. Hirth faz um quadro comparativo em Catecismo
Anti-sabático, SP: 1937,
sobre a Lei e a graça. Veja:
A LEI |
A GRAÇA |
A Lei foi dada por
Moisés (Jo 1.17). |
A Graça e a
verdade vieram por Jesus Cristo (Jo 1.17). |
A Lei é santa,
justa e boa (Rm 7.12). |
A Graça é a
benignidade de Deus em Jesus (Ef 2.7). |
A Lei dá
conhecimento do pecado (Rm 3.20). |
A Graça traz a
salvação aos pecadores (Tt 2.11). |
A Lei é o pedagogo
que guia a Cristo (G13.24). |
A Graça mantém-nos
em Cristo (Tt 2.12). |
A Lei a ninguém
justifica (Rm 3.20). |
A Graça justifica
gratuitamente (Rm 3.24). |
A Lei coloca o
homem debaixo da maldição (G13.10). A Lei não é da fé (G13.12). |
A Graça salva os
pecadores mediante a fé (Ef. 2: 8). A Graça gera fé (Rm 10.17). |
A Lei é o
ministério da morte (2 Co 3.7). |
A Graça é o
ministério da vida (Rm 5.17). |
A Lei produz a ira
(Rm 4.15). |
A Graça produz a
paz (Jo 14.1 e 27). |
A Lei inclui o
Sábado (Ex 20.8) |
A Graça dispensa o
Sábado (Cl 2.17) |
A Lei foi ordenada até que viesse a posteridade de Cristo (G13.19), porque o fim da Lei é Cristo (Rm 10.4). Já a graça nos trouxe a lei de Cristo, Lei perfeita de liberdade (Tg 1.25).
54a resposta
– Sobre a incapacidade da Lei diante da gravidade do pecado
Deus
enviou Seu Filho por causa da incapacidade de a Lei solucionar o problema do
pecado através das suas ordenanças.
[…] Porque, aquilo que a Lei fora incapaz de fazer por estar enfraquecida pela carne, Deus o fez, enviando seu próprio Filho, à semelhança do homem pecador, como oferta pelo pecado. E assim condenou o pecado na carne, a fim de que as justas exigências da Lei fossem plenamente satisfeitas em nós, que não vivemos segundo a carne, mas segundo o Espírito (Rm 8.1,3-4)
55ª resposta
– Sobre o poder da carne
Wlliam Barclay diz que “nenhum exército invade uma fortaleza a não ser que obtenha uma ponte de acesso. A tentação não afetaria os homens, a não ser que houvesse algo já no homem. O pecado não obteria nenhuma cabeça de ponte no coração do homem a não ser que houvesse um inimigo dentro dos portões. A carne é, pois, a cabeça de ponte pela qual o pecado invade a personalidade humana. A carne é como o inimigo do lado de dentro e que abre o caminho para o inimigo que está forçando a porta.” Assim é a essência da carne (Rm 7.18,25; 8.8,13; G1 5.17; 6.8; Jo 2.16). A Lei, porém, não tem eficiência sobre a carne (Cl 2.16,23).
56a resposta
– Sobre a síndrome do pecado
Se você conseguir domesticar uma cascavel, tampar o sol com uma peneira, pôr a água do Oceano Atlântico num coco, escoar a areia do Saara numa ampulheta, parar uma onda tsunami com blocos de açúcar, manter uma pedra de gelo intacta a 100° C, segurar uma bala de canhão no peito, ainda assim você não vencerá o pecado com as próprias forças, nem com a guarda do Sábado (Rm 3.23). Jesus mostra que o pecado é inerente à constituição do homem caído. Seus membros estão comprometidos por causa do que há no coração. O pecado é um alienígena que se instalou no cerne do ser humano e sabotou o corpo para a sua autodestruição. Pense: não é o olho que vê, o problema está em quem vê pelo olho. O olho por si só, nada vê. Leia Tg 1.15.
57a resposta
– Sobre as obras da carne e o fruto do Espírito
Paulo diz
que para aqueles que são guiados pelo Espírito não há Lei. Veja o que ele diz:
Ora, as obras da carne são manifestas: imoralidade sexual, impureza e libertinagem; idolatria e feitiçaria; ódio, discórdia, ciúmes, ira, egoísmo, dissensões, facções e inveja; embriaguez, orgias e coisas semelhantes. Eu os advirto, como antes já os adverti: Aqueles que praticam essas coisas não herdarão o Reino de Deus. Os que pertencem a Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e os seus desejos. Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei (Gl 5.19-23)
58a resposta
– Sobre a malignidade da carne
Paulo alerta sobre o poder que a carne exerce sobre o homem: “Eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum, “…os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem em verdade o pode ser. Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus ” (Rm 7.18; 8.5-8).
59a resposta -Sobre
a irrelevância das ordenanças diante da suficiência da
obra redentora de Jesus
Jesus dispensa a Lei, porque Ele retira a condenação do pecado. Ora, se não há condenação do pecado, a Lei perde o seu efeito, visto que a Lei age como advogado de acusação. Pense: O que ocorreria se o pecador que é o réu, tivesse a culpa retirada por ter o seu pecado perdoado? É simples: não haveria advogado de acusação, pois não haveria do que acusá-lo. Uma vez que Jesus nos absolveu dos nossos pecados, do mesmo modo, a Lei perde o seu valor. Se a guarda do sábado foi dada com a Lei, e se ela perdeu o seu valor, então, por que eu guardaria o sábado? Ele também não tornou-se ineficaz? Agora já não há condenação para os que estão em Cristo Jesus (Rm 8.1).
7.O CRISTÃO E O
ADVENTISMO
Em 1818, começou Miller a dizer que, dentro de vinte anos, Cristo voltaria à terra para o julgamento. Em 1831, determinou a data: 10 de dezembro de 1843. Deduziu isso das passagens encontradas em Números 14.34, Ezequiel 4.6 e Daniel 8.13,14, chegando à conclusão de que os 2.300 dias de Daniel significavam anos, contados a partir de 457 a. C., quando Esdras subiu a Jerusalém, vindo da Babilônia. Com a data da volta de Cristo marcada, muitos fazendeiros venderam suas terras, e grande foi o número de pessoas que viajaram para outras localidades, com o objetivo de se despedirem de seus parentes e amigos. Tudo foi uma decepção! Novas datas foram marcadas: outubro de 1844, 1847, 1850, 1852,1854,1855,1863,1866,1877, mas Cristo não voltou, pois a Bíblia diz que ninguém sabe o dia da volta de Cristo nem a hora. Miller até começara, a dar aulas sobre o método de fixar datas, mas deu tudo errado!
60a resposta -Sobre
a volta de Jesus e a Sua manifestação
Com base
em Mt 24 a volta de Jesus se dará da seguinte forma:
- Será física,
portanto visível (Mt 24.30)
- Será gloriosa (Mt
24.27, 30)
- Será em grande
poder (Mt 24.30)
- Será um evento rápido (Mt 24.27)
61a resposta
– Sobre a repercussão mundial da volta de Jesus
Com
relação à repercussão da Sua volta, Jesus revela os seguintes fatos, com base
em Mt 24:
- Será acompanhada
de hostes angelicais (Mt 24.31)
- Terá um impacto
global (Mt 24.31)
- Estará relacionada
ao amadurecimento de Israel para a chegada do Messias (Mt 24.32)
- Será precedida por sinais específicos (Mt 24,33,34)
62a resposta
– Sobre as implicações da volta de Jesus
A volta de Jesus desencadeará o final da história que definirá o destino dos homens (Mt 24.40-41).
63a resposta
– Sobre o momento em que Jesus voltará
Jesus não
deixa qualquer sombra de dúvida quanto ao momento em que Ele voltará. Veja o
que diz Mt 24:
1-Será
inesperada, isto é, ela se dará num dia e horário que ninguém sabe exceto o Pai
(Mt 24.35-36)
2-Ela se dará num dia absolutamente comum (Mt 24.37)
64a resposta
– Sobre o dia da Sua manifestação
Esse dia será inesquecível. Veja o que Jesus afirma claramente ainda em Mateus 24 e 25:
1-Será um dia para o
qual todos devem se preparar (Mt 24.42-44)
2-Será um dia de
prestação de contas (Mt 24.45-51)
3-Será um dia de
festa para os salvos e tristeza para os perdidos (Mt 25.1-13)
4-Será um dia de grandes recompensas (Mt 25.14 – 46)
65a resposta
– Sobre a espera da volta de Jesus
Millard Erickson diz em sua obra Introdução à Teologia Sistemática, SP: Vida Nova, 2005, pág. 501 a 502, dois fatos sobre a volta do Senhor:
- Jesus exortou seus
discípulos a estarem prontos para sua volta, uma vez que não sabiam quando isso
ocorrería (Mt 24 e 25).
- Destaca-se repetidas vezes que devemos esperar com ansiedade, pois a vinda do Senhor está próxima (Rm 8.19-25; ICo 1.7;Fp 4.5; Tt 2.13; Tg 5.8,9; Jd 21)
66a resposta
– Sobre os sinais ligados à geopolítica
A Bíblia revela que haverá sinais ligados à geopolítica: haverá grande incidência de conflitos internacionais (Mt 24.6), multiplicação da maldade na Terra (Mt 24.12) e transformações geopolíticas, envolvendo a nação de Israel (Mt 24.15-22; 32-35).
66a resposta
– Sobre os sinais ligados à apostasia e à fé
Em Mt 24,
Jesus lista sinais fortemente ligados à apostasia. Veja:
1-O aumento da
apostasia (Mt 24.4-5).
2-Aumento da
oposição ao cristianismo (Mt 24.8-9)
3-Alta incidência de
escândalos (Mt 24.10).
4-Crescimento das
seitas e heresias (Mt 24.11).
5-Esfriamento por
parte de muitos (Mt 24.12).
6-Crescimento da
proclamação do evangelho com o avanço da igreja fiel (Mt 24.13-14).
7-Emergência de falsos sinais e prodígios, preparando o mundo para a chegada do anti-Cristo ( Mt 24.24-26).
67a resposta
– Sobre os sinais ligados à natureza
Jesus aponta ainda sinais ligados à natureza como terremotos, aquecimento global (Mt 27.7) e o agravamento da fome no mundo (Mt24.7).
68a resposta
– Sobre a doutrina do santuário
Depois que Miller falhou ao proferir a profecia sobre a volta de Cristo, com base em Daniel 8.13,14, criou-se a doutrina de que Cristo ao invés de vir à Terra, entrou no santuário celeste em 1844, para purificação dos pecados. A Sra. White escreve: “a tarefa do juízo de investigação e do perdão de pecados há de terminar antes da segunda vinda do Senhor. Posto que os mortos hão de ser julgados na base das coisas escritas nos livros, é impossível que os pecados dos homens sejam riscados (ou perdoados), senão depois do juízo, que é quando seus casos hão de ser investigados. No tempo estabelecido para o juízo – ao final dos 2.300 dias, em 1844 – começou o trabalho de investigação e de perdão dos pecados. A obra de Cristo, nesse período de graça, é de intercessão e não de purificação – Hb 7.25”. A Sra. White está só um pouquinho atrasada. Além de Jesus ter feito a purificação dos pecados (Hb 1.3; 9.23-28), Ele já entrou no santuário celeste quarenta dias após sua ressurreição (At 1.11; 7.55; Ef4.10). A Sua obra foi completa!
8.O CRISTÃO, O
ADVENTISMO EA VIDA APÓS A MORTE
Bruce Milne diz em sua obra Estudando as Doutrinas da Bíblia, SP: ABU, 1998, que “a Bíblia sempre liga a morte ao pecado (Gn 2.17; SI 90.7-11; Rm 5.12; 6.23; 1 Co 15.21; Tg 1.15). A morte não é natural ao homem, mas surgiu devido à nossa rebelião contra Deus; ela é uma forma de juízo de Deus. Para a Bíblia, porém, embora a morte seja inevitável, ela não é o fim de tudo, porque o homem é por natureza um ser imortal” (Hb 9.27).
69a resposta
– Sobre o termo dormir de acordo com a Bíblia
O adventismo afirma que entre a morte e a ressurreição dos mortos os crentes dormem. O termo dormir no Senhor, usado algumas vezes para quem morreu em Cristo, é apenas figurativo, pois se trata do descanso das lutas desta vida. Não é difícil ver como o termo veio a ser usado, diz Milne, porque “a morte certamente implica algumas das características do sono: descanso do trabalho, alívio das responsabilidades, abstração do envolvimento imediato nos acontecimentos e um tipo de percepção diferente (At 7.60; 1 Col5.51;lTs4.14). Todavia, vale a pena notar que o sono pode ser uma ocupação bastante significativa (Gn 28.10-17; 41; Dn 2; Mt 1.20s; 2.13). A Bíblia faz referência a uma existência consciente durante o período intermediário (Lc 16.22ss;2Co5.8;Fp 1.23)”.
70a resposta
– Sobre o sono depois da morte
Jesus disse ao ladrão da cruz: “hoje mesmo estarás comigo no Paraíso” (Lc 23.43). Sem dúvida não seria dormindo! Paulo disse: “Tendo o desejo de partir e estar com Cristo” (Fp 1.23). Evidente que não seria para tirar uma soneca depois dessa vida. Sabe, como aquela sesta que alguns tiram após o almoço. Pense no caso de inúmeras cenas de Apocalipse, em que os crentes falecidos adoram o Pai e o Cordeiro. Certamente eles não aparecem num berçário ou numa pousada celestial (Ap 6.9-10, 7.9-10). Como pode ser verdade que as pessoas dormem após a morte, se Moisés e Elias falaram com Jesus no monte da transfiguração (Mt 17.1-8), e se Jesus pregou aos espíritos em prisão após sua morte? (1 Pe 17-20)
71a resposta
– Sobre estar em Cristo
Paulo usa diversas expressões que tomam impossível a ideia de que a pessoa que morre em Cristo dorme. Ele usa o termo deixar o corpo (2 Co 5.8). Pense: uma pessoa só dorme de fato se tiver um corpo, ou não? O outro termo que Paulo usa é habitar com o Senhor. Como você vai habitar dormindo? Habitar é morar. Ninguém mora dormindo o tempo todo. Imagine dormir por mil anos ou mais. Morrer para Paulo é partir para estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor (Fp 1.23).
72a resposta-Sobre
a vida após a morte
Há vários outros textos bíblicos que enfatizam que a alma continua depois da morte, pois ocorre a separação do corpo e da alma (At 7.59; Fp 1.21; Lc 23.42-43; Hb 12.22,23; Ap 7.9,14; Lc 16.19-31; Ec 12.7; 2Co 5.1,6 8; ITs 5.10). Outro detalhe é que Deus não é Deus de mortos, e sim de vivos, pois para Ele todos vivem (Mt 22.31,32; Lc 20.37,38).
73a resposta-Sobreo
rico e Lázaro
Há razões de sobra para afirmarmos que a história do Rico e Lázaro, que retrata a eternidade, não é uma parábola. Primeiro, Jesus não colocou nome nos personagens das parábolas. Qual é o nome do semeador (Mtl3), do filho pródigo (Lc 15), do administrador negligente (Lc 16) e das virgens (Mt 25)? Veja: não há qualquer referência do nome desses personagens. Jesus disse que o mendigo chamava-se Lázaro. Segundo, em nenhuma das parábolas encontramos uma pessoa histórica, como é o caso de Abraão. Ele é o pai da fé. Além do mais, Jesus não daria qualquer margem de interpretação subjetiva como pode ocorrer com a linguagem figurada, pois aqui Ele trata das duas únicas opções do homem após a morte. Se Jesus não está contando uma parábola, trata-se de uma história. Se Lc 16.19-31 refere-se a uma história, então ninguém dorme depois da morte, pois seria meio difícil dormir no fogo, não acha? Se fosse verdade, Abraão e o rico ao se comunicarem estariam sofrendo de sonambulismo! Absurdo!
74a resposta
– Sobre a aniquilação dos ímpios
Os adventistas dizem que os ímpios ressuscitarão, serão julgados e totalmente aniquilados em seguida. Tácito da Gama Leite Filho argumenta que “a doutrina da aniquilação total dos ímpios é completamente contrária ao ensino das Escrituras. Ela apresenta Deus como impotente para resolver o problema do mal.” Ele explica que é fácil verificar que morte eterna na Bíblia não significa aniquilamento, mas separação. De fato, a morte sempre tem o sentido de separação: a morte física é a separação do espírito do corpo, enquanto a morte espiritual é a separação do espírito de Deus. Assim, a Bíblia é clara: a morte eterna significa a separação eterna do espírito da comunhão com Deus, ou seja, a segunda morte do Apocalipse (Mt 5.22,29,30; Ap 14.10,11).
75a resposta -Sobre
a condenação ao inferno
Jonathan Edwards escreveu: “Os condenados no inferno trocariam o mundo todo, se pudessem, para se livrarem de pelo menos um pecado”(Mt 10.28; 13.40).
76a resposta -Sobre
o inferno e o amor de Deus
“O amor de Deus exige o inferno. Um Deus de amor não pode forçar as pessoas a amá-Lo. Os que escolhem não amar a Deus devem ter o direito de ficar longe dEle. O inferno permite esta separação de Deus.” Como diz C.S. Lewis: “Ele não pode forçar, só pode atrair” (Os 11.1 -4; 1 Jo 4.16; Jr 31.3; SI 36.5,89.1 -2).
77a resposta -Sobre
o inferno e a dignidade humana
A dignidade humana exige o inferno. C. S. Lewis comenta: “Há dois tipos de pessoas: os que dizem a Deus ‘Seja feita a Tua vontade’, e aqueles a quem Deus diz: ‘A tua vontade seja feita’. “Deus não envia pessoas para o inferno, apenas honra a escolha que fazem”(Mt 23.37; Jo 3.17-18).
78a resposta -Sobre
o inferno e a justiça divina
“Ajustiça divina exige o inferno. Nem toda justiça é feita nesta vida (SI 73). Logo, a existência de um lugar de castigo é necessária para manter ajustiça de Deus (Rm 2.11; Gn 18.25). Pense: como Stalin e Hitler receberiam a justa punição, se não houvesse o inferno? A não ser que haj a inferno, não há vitória sobre o mal (Dn 12.2;Mt20.11-15).
79a resposta -Sobre
a imortalidade da alma
A Bíblia diz: Tudo fez formoso em seu tempo. Também pôs a eternidade no coração dos homens; contudo, não podem descobrir a obra que Deus fez desde o princípio até o fim (Ec 3.11). Ora o que é eterno não pode ser aniquilado. Jesus ensinou que a alma é imortal (Mt 10.28; 17.1-3; 22.32; Lc 16.19-31; 23.43, 46; Jo 11.26). O ensino de Jesus sobre o inferno inclui expressões como: fogo (Is 33.14; Jr 17.4; Mt 18.8; Jd 7), horror (Dn 12.2), destruição (2Ts 1.9), algemas (Jd 6), tormento (Ap 14.11; 20.10) e punição (Mt 25.46). E obvio que não se algema nem põe em cadeia quem está aniquilado (Jd 6; 1 Pe 17-20). Os discípulos não só ensinaram a imortalidade, como tinham certeza de estarem com Cristo (2 Tm 1.9,10;Fp 1.23,24;2Pe 1.13,14;At7.59;2Co5.8; 1 Ts4.14).
80a resposta -Sobre
a eternidade sem Cristo
Muitas pessoas questionam como o castigo divino pode ser eterno. E simples, uma alma eterna que peca contra Deus que é eterno, certamente terá consequências eternas, do mesmo modo que uma alma que é eterna, que crê no Deus que é eterno, desfrutará das riquezas da vida eterna. Nossa decisão por Jesus tem peso eterno (Jo 3.16-18, 36; 5.24). Além do mais, Deus não manda ninguém para o inferno, a pessoa vai com os próprios pés. Mt 25.46 é particularmente interessante: E irão estes para o castigo eterno, porém os justos, para a vida eterna.
9.O CRISTÃO E O
DIADE DESCANSO
Gordon Lindsay diz em Os Fatos Sobre o Sétimo Dia que sem dúvida, Cristo tinha alguma coisa a dizer sobre o sábado. Ele chamou a Si mesmo Senhor do sábado, quando estava defendendo Seus discípulos da acusação de terem quebrado o sábado. Sendo tanto o Criador quanto o Filho de Deus, Ele tinha o direito de definir o propósito do sábado, e o fez. Jesus dá algumas ilustrações adequadas para mostrar que o sábado devia ser servo do homem, não o homem servo do sábado. Como um exemplo, ele citou o caso de Davi, que comeu do pão consagrado, que era ilegal comer, exceto para os sacerdotes. Mas as necessidades de Davi na emergência eram superiores à guarda do sábado (Mc 2.25). Outra vez, o Senhor fala de um homem cuja ovelha caiu em um precipício, no sábado. Era mais importante resgatar a ovelha do abismo do que guardar a letra da lei (Lc 14.5). Assim, vemos que o Senhor, Ele próprio, era contra a rígida interpretação dos fariseus, que queriam pôr a guarda do sábado acima de qualquer outra coisa.
81a resposta -Sobre
o sábado como estatuto perpétuo
Diversas festas e práticas ritualistas como a circuncisão (Gn 17.13), ofertas queimadas (Lv 24.9), entre outras, que são consideradas como estatuto perpétuo, foram extintas com a chegada do Messias. Do mesmo modo, de acordo com Ex 31.16 e Lv 23.31, o sábado é colocado como ordenança perpétua, ou seja, que não teria fim. Em Oséias 2.11, porém, Deus diz que acabaria com os dias de sábado. Como isso seria possível? Não parece uma contradição? Não! Por quê? Por que a ordenança estava condicionada à aliança que por sua vez deveria ser perpétua também, mas que, por causa da dureza do coração humano, foi substituída pela Nova Aliança. Essas ordenanças eram perpétuas enquanto durasse a Velha Aliança. Quando algo que é perpétuo é comparado a Deus, toma-se temporário e passageiro. Ele é o Pai da eternidade. Assim, é perfeitamente compreensível que os cristãos adotassem o domingo como o sádado para descanso, já que para o Senhor, que habita na eternidade, agora na Nova Aliança, datas, dias e anos não são mais critérios para julgamento divino (Cl 2.17).
82a resposta -Sobre
o sábado e a Igreja Católica
Muitos adventistas argumentam que foi a Igreja Católica que nasceu em 313 d.C. que introduziu o domingo como o dia cristão de descanso. Contudo, a Epístola de Barnabé, que foi muito utilizada na igreja primitiva, escrita durante o reinado de Adriano, entre 107-126 a. D. diz: “ Incenso é uma abominação vã para mim e as vossas luas novas e sábados não posso suportar. ” Ele, portanto, aboliu estas coisas.[…] Por esta razão, também, nós guardamos o oitavo dia com alegria, o dia em que também Jesus ressurge outra vez da morte”.
83a resposta
– Sobre o domingo e a Igreja do século I
O apologista Justino Mártir escreveu em 140 a.D.: “Mas o domingo é o dia em que nós todos fazemos assembleia comum… Jesus Cristo, nosso Senhor, nesse mesmo dia ressuscitou dentre os mortos (The First Apology ofJustin, cap 67).
84a resposta
– Sobre a guarda do sábado praticada por Paulo
Alguns defendem que Paulo guardava o sábado porque ia à sinagoga nesse dia(At 13.14; 14.1; 17.1,2). Obviamente que ele fazia isso para evangelizar os judeus (ICo 9.20). Foi com esse objetivo em mente que ele pediu a Timóteo que fosse circuncidado (At 16.3), mas esclareceu que a circuncisão nada era. Do mesmo modo, também, guardou a Festa de Pentecostes (At 18.21; 20.16), rapou a cabeça (At 18.18) e deu ofertas (At 21.2- 26).
85a resposta
– Sobre o pacto de Deus com Israel e o sábado
Outro ponto importante é que há grande indício de que o sábado fez parte de um pacto de Deus com Israel (Êx 20.1; 19.1; Rm 2.14).
86a resposta
– Sobre a transitoriedade do sábado
Passagens como Oséias2.11 e lsaías 1.13-14jápreparavamopovo para a transitoriedade do sábado.
87a resposta
– Sobre o modo como o sábado era guardado
Se é para
guardar o sábado, de acordo com o AT, então vamos fazer direito. Aqui estão as
orientações a serem seguidas:
- Você não pode
acender fogo no sábado (Ex 35.3).
- E proibido assar
ou cozinhar no sábado (Ex 16.23).
- Você não pode sair
no sábado (Ex 16.29)
- Todos devem
guardar o sábado em casa (Ex 20.10)
- Quem não guarda o
sábado é apedrejado (Ex 31.14-15)
- O sábado vai de um
pôr-do-Sol ao outro (Lv 23.32)
- Juntamente com a guarda do sábado será necessário a observância de outros dias de festas (Is 1.13,14)
88a resposta
– Sobre Jesus e o domingo
Jesus é o nosso modelo. Analise alguns pontos relevantes sobre a importância dada pelo Senhor, ressuscitado, ao sábado. Primeiro, Ele ressuscitou dentre os mortos no primeiro dia da semana (Jo 20.1). Segundo, Ele apareceu a dez de seus discípulos naquele primeiro dia da semana (Jo 20.19); terceiro, Jesus esperou uma semana, e no outro primeiro dia da semana apareceu aos discípulos (Jo 20.26). Você não acha que na economia de Deus, o domingo também é o dia do Senhor? Creio que na graça todos os dias são santos, e todos os dias dedicados ao Senhor (Ne 8.10). Afinal, diferente dos judeus que santificavam somente o sábado, a igreja o fazia todos os dias da semana (At 5.42).
89a resposta
– Sobre o Espírito Santo e o domingo
Se o sábado é tão inegociável assim, por que a promessa da vinda do Espírito Santo cumpriu-se num domingo? (Lv 23.16).
90a resposta
– Sobre o valor do primeiro dia da semana
Foi num domingo que Jesus ascendeu ao Pai, sentou-se à sua mão direita e foi feito autoridade sobre todas as coisas (Jo 20.17; Ef 1.20). Naquele dia, e não num Sábado, muitos dos santos que estavam mortos saíram de seus túmulos (Mt 27.52-53).
91a resposta
– Sobre a Igreja de Atos e o domingo
O primeiro sermão evangelístico sobre a morte e ressurreição de Jesus foi pregado por Pedro no primeiro dia da semana (At 2.14). Nesse domingo os três mil conversos foram unidos à primeira igreja neo-testamentária (At 2.41). Foi ainda no mesmo primeiro dia da semana que o batismo cristão em nome do Pai, Filho e Espírito Santo, foi administrado pela primeira vez (At 2.41).
92a resposta
– Sobre o valor do domingo para a Igreja de A tos
Os cristãos reuniram-se pela primeira vez em Trôade para fazer contribuições no primeiro dia da semana (1 Co 16.2). Paulo instruiu os cristãos em Corinto a fazer contribuições no primeiro dia da semana (1 Co 16.2). Finalmente, foi num domingo que Jesus revelou-se ao apóstolo João na ilha de Patmos (Ap 1.10).
93a resposta
– A impossibilidade de todos guardarem o sábado
Lindsey diz que o sábado, como dado a Israel, poderia ser guardado por algumas nações pequenas em uma área limitada. É uma impossibilidade física as pessoas do mundo inteiro guardarem o sábado da forma estabelecida na Lei de Moisés. Isto é verdade por uma outra razão, completamente diferente. Envolve o fato de que o Equador da Terra está posicionado em um ângulo inclinado em relação ao Sol. De acordo com Lv 23.32, o sábado devia ser guardado de um pôr-do-Sol ao outro. Por causa da eclíptica inclinada da Terra, há muitas comunidades no mundo em que o Sol não se põe durante semanas e até durante meses! Este escritor estava em Hammerfest, na Noruega, há alguns anos. Apesar de aquela cidade estar a 70 graus de latitude Norte, o clima é notavelmente agradável. Hammerfest é uma cidade próspera, de milhares de habitantes. Mas o Sol não se põe durante 62 dias do verão! Portanto, o sábado poderia perdurar por dois meses! Por outro lado, no período de inverno, poderia não haver sábado em Hammerfest e em muitas outras comunidades do Norte, durante dois meses – isto de acordo com a lei de Moisés, que é a única autoridade que nos diz como guardar o Sábado.
94a resposta
– Deus trabalhou no sábado”!
Paulo Sérgio Batista argumenta em seu livro Manual
de Respostas Bíblicas, SP: Ed. Betesda, 2006, que “a grande maioria dos leitores da
Bíblia deixa passar de forma desapercebida o fato de a Bíblia confirmar, de
forma clara, que Deus concluiu a Sua obra de criação ainda no sétimo dia, e não
no sexto, como afirmam alguns defensores da guarda obrigatória do sábado.”
Paulo S. Batista chama atenção para as seguintes traduções de Gn 2.2. Veja
- “E, havendo terminado
no dia sétimo a sua obra, que fizera, descansou nesse dia… ” (ARA
– Portuguesa
– 1753).
- “E acabou Deus no dia
sétimo a obra que
fez; e repousou no dia sétimo…” (CR – Espanhola -1569).
- “E no sétimo dia Deus
acabou sua obra que
tinha feito; e ele descansou no sétimo dia…” (KJV- Inglesa -1611).
Portanto, conclui Paulo, as consideradas três melhores traduções bíblicas do mundo afirmam que Deus trabalhou ainda no sábado, e nesse mesmo dia descansou da obra que fizera.
95a resposta
– Sobre apaganização do domingo
Alguns sabatistas dizem que guardar o domingo é uma prática pagã, por ser considerado um dia oferecido ao Sol como se fosse um deus. Paulo Sérgio Batista argumenta que “se os cristãos de língua inglesa praticam um culto pagão por cultuarem a Deus no domingo (Sunday – ‘dia do deus Sol’), então, aqueles que guardam o sábado (Saturday – ‘dia do deus Saturno’) confirmam adorar também um outro deus pagão por isso? (1 Co 16.2).
96a resposta
– Sobre o dia do culto
Em At20.6-7 lemos: E nós, depois do dia de pães asmos, navegamos de Filipos, e em cinco dias fomos ter com eles a Trôade, onde permanecemos sete dias. No primeiro dia da semana, reunindo-se os discípulos para partir o pão, Paulo, que havia de sair no dia seguinte, falava com eles, e prolongou o seu discurso até à meia noite.
97) O CRISTÃO, OS
ALIMENTOS E O ADVENTISMO
Após
admitir seu erro, Miller cessou suas atividades, de acordo com J. Cabral,
voltou à sua ex-igreja Batista, permanecendo fiel a ela até a morte. Se Miller
reconheceu que suas interpretações estavam erradas, por que seus seguidores lhe
deram continuidade? Como uma estrutura doutrinária pode se autodenominar verdadeira,
se o seu iniciador admitiu-a como sendo equivocada? É bom lembrar que Willian
Miller é reverenciado entre os adventistas como seu profeta e fundador.
Resposta – Sobre
as ordenanças dadas a Israel
O AT relata que a proibição de certos alimentos foi dada apenas a Israel (Lv 11). O povo havia adquirido hábitos alimentares danosos em sua permanência no Egito. Pense no que ocorrería se o povo consumisse certos alimentos durante a jornada pelo deserto, carne de porco (feijoada) por exemplo, com 45 C? Não haveria privada suficiente que atenderia o povo, não acha?
98a resposta
– Sobre a proibição de certos alimentos no N. T.
O Novo Testamento mostra que todos os animais agora são puros e podem ser consumidos pelo homem (Mc 7.19; At 10.10-15; Rm 14.1-3; LclO.8; C12.16; lTm4.1-5).
99a resposta
– Sobre Jesus e os alimentos
Os alimentos nada têm a ver com a santidade (Mt 15.17-20). A proibição de alimentos pode ser maligna (ITm 4.1-3). E, em At 10.14-15, Deus diz a Pedro...não faças tu comum ao que Deus purificou. Parece que há muita gente melhor que Deus!
100a resposta
– Sobre a santificação dos alimentos
1 Tm 4.4-5 conclui: porque tudo o que Deus criou é bom, e não há nada que rejeitar, sendo recebido com ações de graças; porque pela palavra de Deus, e pela oração, é santificada.
LIVRO: 100 RESPOSTAS
BÍBLICAS PARA O ADVENTISMO E SABATISMO
ÉDINO MELO
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