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“Difundindo a Palavra de Deus”
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O dízimo não é invenção da igreja, é princípio perpétuo
estabelecido por Deus. O dízimo não é dar dinheiro à igreja, é ato de adoração
ao Senhor. O dízimo não é opcional, é mandamento; não é oferta, é dívida; não é
sobra, é primícia. O dízimo é ensinado em toda a Bíblia, antes da lei (Gn
14.20), na lei (Lv 27.30), nos livros históricos (Ne 12.44), poéticos (Pv
3.9,10), proféticos (Ml 3.8-12) e também no Novo Testamento (Mt 23.23; Hb 7.8).
Negligenciar a devolução dos dízimos é infidelidade a Deus. Sonegar o dízimo é
roubar a Deus. Reter o dízimo, que é santo ao Senhor, é colocar-se debaixo de
maldição. Entretanto, entregar o dízimo com obediência é repreender o devorador
e contar com a promessa das janelas abertas do céu, de onde emana toda sorte de
bênção.
Malaquias, o último profeta do Velho Testamento, registra no
capítulo 3.8-12, alguns perigos quanto ao dízimo: Primeiro, reter o dízimo -
“Roubará o homem a Deus? Todavia, vós me roubais a nação toda.” Se o dízimo é
santo ao Senhor, não podemos lançar mão dele, não podemos comê-lo nem usá-lo.
Precisa ser criteriosamente devolvido ao Senhor. Não devolver o dízimo é roubo,
assalto acintoso a Deus. Segundo, subtrair o dízimo – “Trazei TODOS os
dízimos.” O dízimo é integral. Não podemos enganar a Deus. Ananias e Safira
tentaram reter parte da oferta, e Pedro disse que eles não mentiram a homens,
mas ao Espírito Santo. Deus não precisa do nosso dinheiro, pois Dele é o ouro e
a prata, os animais do campo, a terra, a sua plenitude e todos os que nela
habitam. Aliás, tudo o que somos e temos pertence a Deus. Tudo que damos ao
Senhor vem das Suas próprias mãos. O que Deus requer de nós é fidelidade.
Terceiro, administrar o dízimo – “Trazei todos os dízimos à CASA
DO TESOURO.” Deus não nos autorizou administrar o dízimo. Não podemos fazer o
que bem entendemos com o que é de Deus. Ele mesmo já estabeleceu em sua Palavra
que o dízimo deve ser entregue em sua casa. Deus não nos constituiu
administradores do dízimo, mas nos ordenou a entregá-lo com fidelidade em sua
casa. Malaquias ainda fala sobre duas consequências graves para os que são
infiéis na devolução dos dízimos: Primeiro, a maldição divina – “Com maldição sois
amaldiçoados.” A desobediência sempre desemboca em maldição. Insurgir-se contra
Deus e violar as suas leis traz maldição inevitável. Deus é santo e não premia
a infidelidade. Ele vela pela Sua Palavra em cumpri-la. Deus é fogo consumidor
e terrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo. É tempo de a igreja
arrepender-se do seu pecado de infidelidade quanto ao dízimo.
Sonegar o dízimo é desamparar a Casa de Deus. Sonegar o dízimo é
deixar de ser cooperador com Deus na implantação do seu Reino. Segundo, a devastação
do devorador – “Por vossa causa repreenderei o devorador.” O profeta Ageu
alertou sobre as consequências da infidelidade, dizendo que é o mesmo que
receber salário e colocá-lo num saco furado (Ag 1.6). Quando retemos
fraudulentamente o que é de Deus, o devorador come o que deveríamos entregar no
altar do Senhor.
Finalmente, Malaquias fala-nos sobre as bênçãos decorrentes da
fidelidade na devolução dos dízimos: Primeiro, as janelas dos céus são abertas
– É lá do alto que procede toda boa dádiva. Deus promete derramar sobre os
fiéis, torrentes caudalosas das suas bênçãos. É bênção sem medida. É
abundância. É fartura. Mais vale 90% com a bênção do Senhor do que 100% sob a
sua maldição. Segundo, o devorador repreendido – Deus não apenas age ativamente
derramando bênçãos extraordinárias, mas também, inibe, proíbe e impede a ação
do devorador na vida daqueles que lhe são fiéis.
Alguém, talvez, possa objetar dizendo que há muitos crentes não
dizimistas que são prósperos financeiramente, enquanto há dizimistas que
enfrentam dificuldades econômicas. Contudo, a riqueza sem fidelidade pode ser
maldição e não bênção. Também, as bênçãos decorrentes da obediência não são
apenas materiais, mas toda sorte de bênção espiritual em Cristo Jesus. O
apóstolo Paulo diz que grande fonte de lucro é a piedade com contentamento,
enquanto afirma que os que querem ficar ricos caem em tentação, e cilada, e em
muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na
ruína e perdição (1Tm 6.6,9). Concluindo, o Senhor nos exorta a fazer prova
dele quanto a esta matéria (Ml 3.10). Deus não quer obediência cega, mas
fidelidade com entendimento. O que você vai escolher: bênção ou maldição?
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