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quinta-feira, 27 de novembro de 2025

A picaretagem profética mirim


Biblicamente e pedagogicamente há boas razões para se ter cuidado em não usar crianças como pregadores. Seguem alguns pontos:

1. Imaturidade Espiritual e Doutrinária

- A pregação da Palavra exige discernimento, preparo e maturidade (2Tm 2:15).

- Crianças não possuem ainda a capacidade de compreender profundamente as Escrituras e, portanto, não podem expor com segurança a Palavra.

- A Bíblia mostra que os ministros devem ser aptos para ensinar (1Tm 3:2), algo que não se aplica a crianças.

2. Risco de Exposição e Manipulação 

- Muitas vezes, quando se coloca uma criança para pregar, o foco não é

a mensagem, mas a “graça” da criança falando. Isso pode desviar a atenção da seriedade da pregação.

- Há também o risco de manipulação emocional do público, transformando o púlpito em espetáculo (Mt 6:1-2).

3. Chamado e Ordem Bíblica

- O Novo Testamento mostra que o ministério da Palavra foi confiado a homens e mulheres maduros na fé (At 6:3; Tt 1:9).

- A criança deve ser ensinada (Pv 22:6; Dt 6:6-7), não encarregada de ensinar.

4. Prejuízo ao Desenvolvimento da Criança

- Exigir que uma criança pregue pode gerar pressão psicológica, vaidade precoce e até desviar sua motivação cristã para agradar pessoas em vez de a Deus.

- O correto é discipular a criança, ajudá-la a crescer em fé, mas sem impor a responsabilidade ministerial de pregar.

Conclusão:

Crianças devem ser alunos e discípulos, não pregadores. O papel delas é aprender a Palavra, e o papel da igreja e dos pais é instruí-las. A pregação é um ministério que exige maturidade, responsabilidade e chamada divina — coisas que vêm com crescimento espiritual. 

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