Desilusão, angustia, perda da confiança em si mesmo, medo
de voltar ao estilo de vida anterior ao do envolvimento com a seita, tensão,
incerteza, crise de identidade, falta de rumo, etc. Estas são as companhias
constantes de quem abandona uma seita herética. Muitos se descrevem como
“arrasados, mutilados”; outros dez anos após terem deixado o grupo ainda
permanecem nesse estado. Alguns partem para novas experiências religiosas em
busca da “única igreja verdadeira”, vão de igreja em igreja, decepção seguida
de decepção. Ainda há aqueles que tentam recuperar o tempo perdido e passam a
dispensar maior atenção as relações familiares, ao emprego, aos estudos,
enquanto deixam Deus de fora de suas vidas. A Dra. Margaret Thater Singer, como
resultado de uma pesquisa intensa feita 01com 3000 mil ex-sectáristas observou
entre eles: “casos significantes de depressão, solidão, ansiedade, baixa
auto-estima, superdependência, confusão, inabilidade para se concentrar,
psicoses”(1).
Isso tudo é consequência de se ter estado associado a uma
seita destrutiva que abusa emocional e espiritualmente do indivíduo. Steve
Hassan, autor de “Combatendo o Controle Mental das Seitas”(2), faz uma lista de