SEJA BEM VINDO EM NOME DE JESUS.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Por quê você apenas não prega o Evangelho?


Já tive que ler essa frase muitas vezes por aqui. Principalmente quando abordo algum assunto onde tenho que apontar o erro dos cristãos que hoje não querem ser imitadores de Jesus e acham que podem levar o cristianismo de qualquer maneira. E quando aponto esses erros mostrando que este não é o caminho e mostro o que de fato deveria ser feito, então muitos vêm me criticar dizendo:

– Por quê você fica falando do erro das igrejas? Por quê fala contra isso ou aquilo? Por quê você apenas não prega o evangelho? Blá, blá, blá.

Não sei se alguns de vocês me conhecem, mas a única coisa que tem movido minha vida até hoje é pregar o evangelho. Tenho 28 anos. Estou lançando um livro chamado: Vivendo o Evangelho. Prego o evangelho em presídios, já fui capelão em hospitais pregando o evangelho, prego em praças, e onde quer que seja. Faço estudos bíblicos online ensinando sobre o Evangelho. E estou iniciando uma congregação em um bairro carente em Diadema hoje justamente para pregar o evangelho.

Contudo, o que é o Evangelho? Muitos pensam que o Evangelho são apenas 4 leis espirituais. Ou 5 passos que você tem que seguir a fim de ser salvo. Ou falar rapidamente sobre Jesus e convidar a pessoa a repetir uma oração. Isso definitivamente NÃO é o Evangelho!!!

Listo aqui o que é, e o que não é o Evangelho pra mim:

O que não é:

1) O Evangelho NÃO é repetir apenas uma oração.

2) O Evangelho NÃO é decretar coisas para Deus.

3) O Evangelho NÃO é viver um cristianismo de barganha onde dou dinheiro e quero que Deus me dê coisas em troca.

4) O Evangelho NÃO é seguir um líder espiritual que se intitula apóstolo (apóstata) ou qualquer título que o exalte.

5) O Evangelho NÃO tem nada a ver com atos proféticos, pula pula, retété, ou qualquer outra coisa emocional. O poder de Deus vêm apenas sobre aqueles que são suas testemunhas e nada tem a ver com emocionalismo histérico (Atos 1:8).

O que é o Evangelho:

1) O Evangelho É ser imitador de Jesus. Não apenas repetindo uma oração, mas vivendo por Ele e para Ele. Para Sua glória e Seu Louvor. É ser SANTO. Viver uma vida Santa para a glória de Deus, onde o pecado não tem espaço em nossa vida (não que não iremos pecar, mas que iremos odiar o pecado e teremos profundo arrependimento quando pecarmos).

2) O Evangelho É ser uma testemunha de Jesus. Sou revestido de poder do alto a fim de ser testemunha tanto em Judeia, como Samaria e até os confins da terra. Se não sou uma testemunha de Jesus (vivendo como Ele e mostrando apenas Ele em mim), de forma nenhuma posso dizer que prego ou vivo o Evangelho.

3) O Evangelho É a boa notícia de que nós, pecadores, totalmente depravados, merecedores da Ira de Deus e do castigo divino, por sua Graça, favor imerecido, recebemos o maior presente que alguém poderia receber: A Salvação por meio de Cristo, que apenas por seus próprios méritos pagou o preço na Cruz do Calvário, por amor a mim e a você, a fim de restaurar nosso relacionamento com Deus.

4) O Evangelho É integral. Não existe dicotomia entre sagrado e secular para o cristão. Dado que o cristão se torna um servo, escravo de Cristo, então TUDO é dEle. Seu trabalho, seu lazer, e tudo será para a glória de Deus (I Co 10:31). Então o cristão pode falar definitivamente sobre tudo, não existe isso de apenas pregar o evangelho, afinal tudo na vida do verdadeiro cristão gira em torno de Cristo.

5) O Evangelho É compartilhar. É impossível querer pregar o evangelho e não se importar com a necessidade e a dor do meu próximo. Não acredito em igrejas que não se envolvem em ação social. Não acredito em crentes que tem seus olhos secos para a maldade deste mundo. Não acredito em cristãos que não se importam com a situação das pessoas ao seu redor. No reino, aqueles que se doam, são os que mais recebem. Os mártires são os maiores no reino dos céus.

Isto é o Evangelho para mim. Portanto, sempre pregarei sobre o Evangelho, pois Ele é o poder de Deus para a salvação de muitos!

Por Daniel Simoncelos

GRIFO MEU
São as minhas palavras também.

SOBRE EXODUS E ÊXODO

Assisti ao filme Exodus no sábado (3-01-15). Seguem algumas coisas que não condizem com as escrituras:

– Deus é um menino,
– Moisés é um general que discute com Deus e quer fazer guerra contra o Egito,
– O cajado de Moisés é entregue a Gérson (seu filho) e este utiliza uma espada para abrir o mar vermelho,
– O mar vermelho não abre, a maré abaixa, mas mesmo assim sobe para afogar os egípcios.

O filme é longo, mas prende a atenção até o final. Achei um bom filme. O Batman foi muito bom como General Moisés, gostei muito de sua atuação. É uma releitura liberal do texto, mas ainda assim vale a pena ver. É incomparavelmente melhor do que Noé de Hollywood.

Voltando ao texto original:

– Deus nunca apareceu no Antigo Testamento como um menino. Vemos Deus como um menino no nascimento de Cristo. No aparecimento a Moisés, a representação da presença de Deus é a sarça ardente (símbolo da IPB),
– As dez pragas são enviadas para confundir os egípcios humilhando os seus deuses e mostrando que O SENHOR é o verdadeiro Deus,
– Moisés não se acha capaz de libertar o seu povo e já tinha 80 anos de idade quando houve a libertação,
– Moisés não vai ao Egito como um general, mas como pastor de rebanho, sem armas e com um cajado,
– Deus é quem enviou cada uma das pragas avisando Faraó antes de cada uma delas, e este sempre tinha seu coração endurecido,
– Deus não mata os primogênitos do Egito como vingança. Ele apenas diz que o juízo viria aquela noite e que todos aqueles que não tivessem sobre suas portas o sangue do cordeiro, teriam a punição que mereciam. Sem dúvida, Deus não mataria nenhum inocente, todos que morreram naquela noite receberam apenas o que mereciam,
– O mar vermelho se abriu e o povo passou com pés enxutos, e as águas eram como paredes de um lado e do outro,
– Deus guiou o seu povo pelo deserto direcionando-os, sustentando-os e mostrando-os sua lei, que é perfeita.

A Libertação da Escravidão do Egito tem como último ato a morte dos primogênitos e o sacrifício dos cordeiros para a salvação de Israel. Assim, o povo que antes era escravo se torna livre por meio do sangue do cordeiro. Egito em hebraico significa terra de escravidão.

Aproximadamente mil e trezentos anos depois, o Cordeiro de Deus vem ao mundo para ser sacrificado a fim de tirar a humanidade da escravidão do pecado. Por meio de Cristo, as cadeias que nos prendem ao mau, são quebradas. Ele é quem veio para trazer a real libertação para nós.

Por Daniel Simoncelos