Sem
querer tomar atalhos ou evitar "ofender" pessoas que têm interesse
pessoal no assunto, vamos direto ao assunto e vejamos o ensino cristalino do
Novo Testamento sobre o assunto de Divórcio e Novo Casamento. Quando alguém
quer se evadir de conclusões contundentes e dogmáticas, geralmente se diz que
determinado assunto é "polêmico" (do Grego polemeo = guerra). Nosso
apelo aqui é o seguinte: Vamos ficar em paz com a Palavra de Deus sobre esse
assunto? Não há guerra alguma aqui, quando temos um espírito submisso à Palavra
de Deus. Não tentemos forçar situações particulares sobre a Palavra de Deus,
mas analisemos o ensino Bíblico.
Vejamos
as sete passagens do Novo Testamento que lidam com o assunto e que
categoricamente afirmam a indissolubilidade total do casamento enquanto o homem
e a mulher dessa união estão vivos.
1. Mat.
5:32
"Porém,
eu vos digo, que todo aquele que repudiar sua esposa, a não ser por causa de
fornicação, causa que ela cometa adultério, e todo aquele que se casar com ela
que é divorciada comete adultério."
Explicação:
1.1
Notemos aqui que o Senhor Jesus Cristo está afirmando a indissolubilidade total
do casamento enquanto o marido e a esposa estão vivos. Note que somente no
evangelho de Mateus (Mat. 5:32 e Mat. 19:9) estão inseridas a resalva "a
não ser por causa de fornicação" (note que essa é que é a correta palavra
usada inclusive por João Ferreira de Almeida em 1693 pois vem do grego
"porneia"), porque isso se aplica a situação peculiar dos Judeus.
Veja no verso 5:1 a quem Ele estava se dirigindo: à multidão e aos discípulos.
Essa foi a exata situação que inicialmente José pensou erradamente de Maria. Os
fariseus, também, cometeram esse erro mas de forma blasfema em João 8:41,
acusando o Senhor Jesus com sendo nascido de fornicação (porneia) e não de
adultério (moicheia). Note que em Mat. 1:20 o anjo dirigindo-se a José, chamou
Maria de "tua mulher" (ou esposa) embora o casamento não tinha sido
celebrado e consumado, ou seja, eles ainda não tinham se tornado uma só carne,
mas eram marido e mulher. Nesse caso, Jesus está dizendo que o casamento
poderia ser cancelado, caso houvesse fornicação, situação na qual a pessoa está
a um passo do inferno (1 Cor. 6:10, Judas 1:7, Ap. 21:8).
1.2 Note
que a palavra não é o verbo comete adultério (moichao), que ocorre duas vezes
no verso, mas propositalmente não é usada pelo Senhor Jesus para a exceção. Por
quê? Teria O Mestre se esquecido? Teria Ele perdido essa oportunidade de ser
claro, usando o triste fato do adultério para a desculpa do divórcio? Não. A
palavra adultério não foi usada porque a exceção não se aplica aos que se
tornaram uma só carne, mas aos que estavam em contrato de casamento (em
Hebraico: 'aras ou kiddushin, em inglês: betrothal - Ex. 22:16, Lev. 19:20, Dt.
22:23, 28:30). Note que no mesmo evangelho (Mt. 1:18), Maria era desposada
(Grego: mnesteuo) com José e não casada (gameo). É para esse caso especial, e
apenas nesse caso dos Judeus, que Jesus está se referindo, porque o casamento
não tinha se consumado. Nesse caso, o pecado é fornicação que quebraria o pacto
do "esposamento" e não de casamento. É muito simples!
1.3 Note
que Jesus começa sua argumentação com a conjunção adversativa PORÉM. Isso nos
diz que há um contraste entre o que os Judeus queriam ouvir e o que Jesus
estava ensinando. Se Jesus estivesse defendendo o divórcio após o casamento,
não haveria nenhuma necessidade da conjunção adversativa PORÉM.
1.4 Note
que a mulher ( parte chamada inocente) está divorciada, mas Jesus não reconhece
nenhum divórcio, qualificando essa outra união de adultério.
1.5 Note
a reação desesperada dos discípulos em Mateus 19:9. Vejamos:
2. Mat.
19:9-10
"Eu
vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, exceto sendo em caso de
fornicação, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada
também comete adultério. Disseram-lhe seus discípulos: Se assim é a condição do
homem relativamente à mulher, não convém casar."
Explicação:
Notemos
que esse homem casa com outra mulher (qualquer que seja a situação dela). É
outro casamento, mas não vale nada diante de Deus. Essa nova união é
considerada adultério porque obviamente o verdadeiro casamento continua em vigor.
A reação desesperada dos discípulos e a réplica do Senhor Jesus Cristo, são uma
das mais fortes evidências que o Senhor foi muito bem entendido quando negou
totalmente a possibilidade de divórcio e novo casamento. Vejamos:
Os
discípulos ficaram desesperados e se surpreenderam com esse altíssimo padrão de
casamento. Em suas mentes, o divórcio e novo casamento eram sempre uma opção. A
única dúvida que eles tinham era se podia ser por qualquer motivo ou apenas em
caso de adultério. Quando Jesus fechou essas duas portas, eles ficaram pasmos.
Para expressar a frustração, eles partiram para a apelação: de acordo com eles,
seria melhor nem casar. Talvez eles estivessem dizendo que Jesus era muito
radical, inviabilizando o casamento com essa "descabida" e altíssima
exigência. O Senhor Jesus, então, ao invés de conceder a verdade como fazem
esses pastores irresponsáveis que aconselham pessoas a se divorciar e casam
divorciados, não cedeu um milímetro e afirmou que nem todos tem a competência
espiritual para entender o assunto, mas apenas aqueles a quem foi concedido, ou
seja, o problema não está no casamento e suas divinas implicações, mas no
pecado de rebelião do homem que sempre corrompe o plano de Deus. Note que os
discípulos distorceram o que Deus disse. Em Gn. 2:18, Deus disse "Não é
bom que o homem esteja só...". Aqui os discípulos dizem que não convém
casar. Creio que eles estavam usados pelo Diabo, exatamente como Pedro em Mat.
16:23, para distorcer a Palavra de Deus e desmoralizar o ensino de Jesus. O Senhor,
como Autor do casamento, rejeita categoricamente a arrogância humana e reafirma
a santidade da instituição divina. Note aqui outra coisa reveladora. Essa
mulher, abandonada pelo marido que se envolveu em outro casamento (adúltero), é
teoricamente a "parte inocente" como muitos querem. Todavia, O Senhor
Jesus nos diz que ela não tem o direito de casar novamente. Se ela assim o
fizer será adúltera também, porque esse outro homem que se casa com ela comete
adultério. Ninguém comete adultério sozinho: "...e o que casar com a
repudiada, também comete adultério."
3. Mar.
10:11-12
"E
ele lhes disse: Todo aquele que repudiar a sua mulher e se casa com outra,
adultera contra ela. E, se uma mulher repudiar o marido dela, e se casa com
outro, ela comete adultério."
Explicação:
Notemos
aqui a total ausência da exceção. Por quê? Porque o evangelho de Lucas foi
escrito a Teófilo (Lucas 1:3), um Grego. A proibição absoluta do divórcio e
novo casamento é cristalina. Note que o verbo "casa" está no aoristo.
Ocorre uma ação no tempo (casa) que provoca, ou causa uma outra ação
"comete adultério", que está no presente do indicativo. Uma ação no
tempo (casamento com outra pessoa) provoca uma situação contínua no presente
(comete adultério). Enquanto essa união permanecer, a condição de adultério
permanece. No Grego, o presente do indicativo significa uma ação continuada ou
o estado de uma ação incompleta (Greek New Testament, William Davis, p. 25). O
presente do indicativo, portanto, é uma ação ocorrendo no presente, podendo ser
tanto contínua (por exemplo: "eu estou estudando") ou indefinida
("eu estudo").
A
proibição do divórcio e novo casamento é mais do que óbvia em todos esses sete
versos sendo examinados. Continuemos a ver os quatro versos restantes
abaixo:
4. Luc.
16:18
"Todo
aquele que repudia sua esposa, e casa com outra, comete adultério; e todo
aquele que casa com ela que é repudiada pelo marido, comete
adultério."
Explicação:
Novamente
o verbo "comete adultério" está na voz ativa e no presente do
indicativo.
5. Rom.
7:2-3
Porque a
mulher que tem marido, está ligada pela lei ao marido dela enquanto ele estiver
vivendo; mas se o marido morrer, ela está livre da lei do marido dela.
De sorte
que, enquanto estiver vivendo o marido dela, se ela se casar com outro homem,
ela será chamada de adúltera; mas, se morto o marido dela, ela livre está
daquela lei; de modo que ela não é adúltera, ainda que ela se case com outro
homem.
Explicação:
Note aqui
muitas coisa interessantes:
5.1. Essa
mulher casa novamente com outro homem, estando o seu marido ainda vivo;
5.2. Essa
mulher que casa novamente (não interessa o motivo nem a
"legitimidade" atribuída pelos homens) com outro homem, não se livrou
do fato que o seu legítimo marido (o primeiro) ainda é chamado de m a r i d o.
Não existe isso de ex-marido na Bíblia. Isso foi inventado por pecadores para
racionalizar o pecado de adultério. Somente esse argumento de que o legítimo
marido ainda é chamado de m a r i d o, apesar da mulher estar divorciada e
casada com outro, derruba por terra toda a tentativa inútil de dizer que a nova
união é reconhecida por Deus. A nova união não é reconhecida por Deus, sendo a
essa mulher aplicado o título de adúltera! Ela tem dois maridos! Veja o verso!
Se o divórcio é válido e anula o casamento, então esse versículo estaria
totalmente errado na sua afirmação, pois ele contradiz claramente a tese do
divórcio e novo casamento, gerando um total descrédito na Palavra de Deus e
lançando a inerrância na lata do lixo!
5.3. Ela
será chamada (Grego chrematizo = considere-se avisada por Deus) de adúltera.
Isso significa que ela está num estado de adultério, não apenas num ato de
adultério isolado como querem alguns. Ela será chamada de adúltera! Esse é o
título dela. Note que a situação de adúltera é válida enquanto o marido
verdadeiro estiver vivo. Isso é uma tragédia muito triste, mas é o retrato que
a Palavra de Deus apresenta acerca desse pecado!
5.4. Note
que a condição é "enquanto ele estiver vivendo" e não "enquanto
ele for fiel" ou "até quando eles se divorciarem" como querem os
defensores do divórcio por causa de infidelidade.
·
Infidelidade não quebra a união do casamento.
·
Abandono não quebra a união do casamento.
·
Divórcio não quebra a união do casamento.
Infidelidade
abandono e divórcio trazem maldição e profanação para o casamanto, mas não
quebra a união do casamento. Os dois cônjuges continuam uma só carne até que a
morte os separem. É impressionante a fala dobre de pessoas inconstantes (Pv.
17:20; Tg. 1:8). Muita gente fala uma coisa, mas no fundo de suas mentes pensam
de outra maneira. Na hora de aplicar, não agem de acordo com o que falam nos
votos. O nome disso é hipocrisia. Não há uma só linha no Novo Testamento que dê
base para quebra do pacto do casamento que não seja a morte. A única condição
para o novo casamento é somente "se o marido morrer" e ponto final. É
óbvio e cristalino...
Uma
pergunta sempre surge: Qual o conselho que se deve dar para pessoas que se
divorciaram e recasaram? Isso é um problema que cada um tem que resolver por
si. Não creio que nenhum pastor deva se meter nessa questão, pois as pessoas
que se meteram nessa confusão de novo casamento é que são responsáveis por seus
atos e devem elas mesmas resolver o problema. Os princípios Bíblicos são esses
aqui expostos, mas as pessoas é que devem elas próprias decidir. Isso parece
duro, mas o fato é que depois que as pessoas estragaram as suas vidas, existe
essa vontade de criar a válvula de escape que os outros que devem resolver e
decidir por elas. Existe uma tendência de jogar o abacaxi nas costas do pastor.
E depois se os problemas aumentam, e eles irão aumentar..., o pastor é o
culpado. Nada disso! Quem se meteu na confusão é que são os culpados, eles é
que resolvam. Cair numa armadilha de aconselhar divorciados é uma fogueira que
todo pastor deve evitar. Pessoas divorciadas e recasadas não devem ser aceitas
como membros, muito menos servir no ministério da igreja local. É duro, mas é
Bíblico (1Co. 5:9-13; 6:10; Gal. 5:19-21...) Por isso as igrejas devem ter
pesada carga de ensino sobre a família e concentrar o ministério em aconselhamento
preventivo tanto para jovens como para casais (perigo: nunca deve se fazer
aconselhamento misto: homem aconselha homem, mulher aconselha mulher...).
6. 1Co.
7:11
Se,
porém, se apartar, que fique sem casar, ou que se reconcilie com o marido; e
que o marido não deixe a mulher.
Explicação:
Caso haja
separação entre marido e mulher, e essa é uma possibilidade e até uma
necessidade em casos específicos, há somente duas opções:
6.1 Fique
sem casar; ou
6.2 Se
reconcilie.
PONTO
FINAL. Nada de divórcio ou novo casamento. Note que para ela e o marido (note
que há o artigo definido "o" também presente no texto Grego: "o
marido" denota ser aquele o verdadeiro e único) se reconciliarem, é óbvio
que ao marido também é terminantemente proibido recasar. Pessoas irresponsáveis,
quando se divorciam, mal esperam secar a tinta do papel do divórcio humano, que
nada vale para Deus, e já se aventuram em outro relacionamento (adúltero)
fechando definitivamente, muitas vezes, a porta para a reconciliação. Isso
impede a única solução Bíblica de restauração em caso de arrependimento.
Notemos que no verso 15, a expressão "nos chamou para a paz" não tem
nada a ver com recasamento, que obviamente seria uma contradição com o verso
11, mas fala do crente estar livre de qualquer culpa sobre as obrigações
conjugais, caso o descrente o abandone.
7. 1Co.
7:39
"A
mulher casada está ligada pela lei todo o tempo que o seu marido vive; mas, se
falecer o seu marido fica livre para casar com quem quiser, contanto que seja
no Senhor."
Explicação:
Note aqui
que o advérbio de tempo "enquanto" ou a expressão sinônima usada
"todo o tempo (Grego: chronos) que o seu marido vive". Aqui vemos que
o assunto da ligação da mulher com o seu marido está submetido e transportado
para uma única dimensão que é a do tempo, ou seja, não há nenhuma outra
escapatória, nenhuma outra circunstância que anule esse casamento, durante o
tempo em que o seu marido esteja vivo. Novamente, absolutamente nada sobre
divórcio e recasamento, exatamente como em Mar. 10:10-11, Luc. 16:18, Rom. 7:3
e 1 Cor. 7:11! O divórcio com novo casamento, aliás, está diretamente chamando
de MENTIRA o que esse verso diz, pois diz que que a mulher fica livre para
casar com quem quiser durante "o tempo" que o marido vive (note
novamente que há o artigo definido "o" no texto Grego, indicando que
aquele é o único verdadeiro marido). A Bíblia declara que o casamento é
indissolúvel até a morte de um dos cônjuges.
Conclusão:
O
divórcio e o recasamento de qualquer mulher com outro homem enquanto seu marido
esteja vivo, ou o casamento de qualquer homem com outra mulher enquanto sua
esposa esteja viva, é ao mesmo tempo, uma blasfêmia contra Deus e uma situação
de adultério continuado cometido por ambas as pessoas da nova união:
1. Porque
quem recasa está declarando para todo o mundo que MENTIU ao fazer os votos
dizendo "até que a morte nos separe".
2. Porque
quem se divorcia e recasa está totalmente desmoralizado para com a próxima
geração, destruindo a esperança de exemplo de santidade para com aqueles que
nos seguem, em meio a uma sociedade corrompida e perversa.
3. Porque
quem recasa destruiu, irremediavelmente, a figura indissolúvel do
relacionamento entre Cristo e a igreja, comparados com o marido e com a esposa
respectivamente (Ef. 5:24-25).
4. Porque
a outra parte, mesmo que seja solteira (total insanidade e desperdício da
própria vida de quem assim o faz), também comete adultério. Nesse caso, essa
pessoa solteira que se casa com um divorciado, fica sujeita à uma situação de
estrago terrível. Se continuar no relacionamento está em adultério. Se partir
para outro relacionamento, é adultério também, pois estaria no segundo
casamento. A pessoa solteira que casa com um divorciado (a) se submete à dívida
do casamento, mas não está sob as bênçãos dele. A única solução é ficar
solteiro (a) até que morra o ilícito cônjuge (a Bíblia chama-o de marido Jo.
4:18).
5. Porque
ao pastor está terminantemente proibido ser divorciado (1Tim. 3:1-2). Ele é um
exemplo para ser seguido por todos os membros da igreja (1Tim. 4:12, Tit. 2:7).
6. Porque
quem recasa está desonrando a figura Bíblica da relação entre a lei e a morte
(Romanos capítulo 7). A lei exige a morte. A única coisa que quebra a maldição
da lei sobre o pecador é a morte. O crente morreu com Cristo (Rom. 7:4), por
isso é que estamos livres da lei. Da mesma maneira, a lei do casamento exige a
morte para ser cancelada. O divorciado que recasa, está blasfemando contra a
Palavra de Deus, dizendo que o divórcio, não a morte, anula a lei. Isso destrói
totalmente a figura que Deus estabeleceu na Sua Palavra para que entendamos o
significado da morte de Cristo. Isso é um assunto muito sério! Isso de insistir
no atalho do divórcio, é apenas uma maneira sutil de chamar Deus de mentiroso.
Não existe atalho algum para anular a relação entre a lei e o pecador. Só a
morte quebra essa relação! Só a morte quebra a relação entre o marido e a
mulher! Recasamento seguido de divórcio é adultério continuado.
20
Argumentos errados usados para tentar justificar divórcio e novo casamento
1. A
parte inocente tem direito de se divorciar e recasar.
Resposta:
Errado! Primeiro: Não há parte "inocente" num divórcio. Há pecados de
comissão e omissão. Há recusa em prover: o amor conjugal, o carinho, o cuidado,
o afeto genuíno e muitas outras omissões que os olhos não vêm. Mesmo que não
haja algo como citado, quando um casamento fracassa os dois falharam. Eles
casaram por comum acordo. Segundo: ninguém tem "direito". Casamento é
um privilégio, não um direito. Certas pessoas não recebem esse dom por vários
motivos. Muitas casam tarde e outras pessoas ficam viúvas sem nunca mais
casarem novamente, embora essa seja a única permissão na Bíblia para
recasamento.
2. Certos
casamentos não foram "feitos no céu". Nesses casos o divórcio é
válido.
Resposta:
Errado! Nenhum casamento é feito no céu. Todos são feitos na Terra. Deus sela
essa união, quer seja dentro da Sua perfeita vontade ou não, quer seja feito
entre crentes ou descrentes ou mistos (isso é pecado ver 2Co. 6:14). Todos
aqueles que argumentam isso, nunca foram ao céu para ver se certo casamento foi
feito no céu. Na verdade essa é uma desculpa que todos os que querem recasar
irão usar como tolo escape, já que ninguém poderá contestar a validade desse
argumento.
3. Todo
casamento pode ser cancelado em caso de adultério.
Resposta:
Errado! Não há uma só linha no Novo Testamento que prove essa afirmação. A
Bíblia deve ser interpretada sob o ensino dispensacionalista. O Velho
Testamento está em outra dispensação. Não há ensino trans-dispensacionalista
(algo que esteja valendo para mais de uma dispensação como a pena de morte, por
exemplo) sobre esse assunto. No Velho Testamento, o ensino era outro, como
Jesus mesmo disse: "...eu PORÉM vos digo..." Nesse ensino, Jesus
fechou totalmente a porta para divórcio e novo casamento, chamando-o de
adultério.
4. Certos
casamentos tem que ser desfeitos por causa de abandono.
Resposta:
Errado! Se houver abandono, "fique sem casar" (1Co. 7:11). Isso é
porque o casamento não é desfeito. Em 1 Co. 6:1-6, há uma terminante proibição
em ir aos tribunais, e por consequência, de se divorciar. Isso é um pecado. É
melhor sofrer o dano do que desonrar a Jesus Cristo, é o que Paulo diz. Em caso
de abandono: fique sem casar, ou se reconcilie (caso haja condições com
doloroso arrependimento, humilhação, perdão e restauração).
5. Em
Mat. 5:32 temos a permissão para divórcio.
Resposta:
Errado! A exceção não refere-se a adultério como O Senhor Jesus poderia
mencionar claramente, se assim o desejasse. Note que a palavra usada por Jesus
é outra. É fornicação. Isso se refere ao pecado de infidelidade durante o
contrato de casamento, mas antes do casamento se consumar. Em 5 das 7 passagens
do Novo Testamento que tratam do assunto, não há exceção alguma. Em Mar. 10:6-11
não há exceção alguma. "Todo aquele" significa qualquer um, sem
exceção alguma. Em Lucas 16:18, não temos "se", "mas", ou
"e". Se qualquer homem casa com uma divorciada, comete adultério. Em
Rom. 7:2-3, temos o ensino claro e abrangente sem exceção alguma. Somente a
morte quebra a ligação. Em 1Cor. 7:10-11, não temos nada de divórcio. Caso
aconteça uma separação, restam apenas 2 opções: permaneça solteiro pelo resto
da vida (ou até que a outra pessoa morra) ou que se reconcilie. Em 1Co. 7:39,
só a morte quebra a ligação conjugal.
6. As
escolas de Shammai (dovórcio só em caso de adultério) e Hillel (por qualquer
motivo) devem ser consideradas.
Resposta:
Errado! Isso não interessa:
1- Porque
é tradição humana;
2- Porque
mesmo que não fosse, pertence a outra dispensação;
3- Porque
refere-se aos judeus e;
4- Porque
O Senhor Jesus rejeitou ambas.
7.
"Depois que uma mulher casa com um segundo homem não poderá voltar ao
primeiro nunca, (Dt. 24.1-4)."
Resposta:
Errado! Isso se refere à outra dispensação, a da lei. No Novo Testamento, essa
reconciliação é ensinada em 1Co. 7:11. Isso, aliás, é a única maneira lícita
dessa mulher poder viver maritalmente enquanto seu legítimo marido esteja vivo:
é viver com ele. Lebremo-nos novamente para fixarmos: "enquanto estiver
vivendo o marido dela, se ela estiver casada com outro homem, será chamada
adúltera..." (Rom. 7:3)
8.
"O expediente de exigir de uma mulher recém-convertida, que já passou por
duas (ou mais) uniões, que volte ao primeiro marido é tristemente antibíblico -
só faz desgraça."
Resposta:
Errado! Desgraça é viver em adultério continuado. O marido dessa mulher é o
primeiro. Note novamente Romanos 7:3: "enquanto estiver vivendo o marido
dela..." Note que nas duas vezes que esse homem é citado há um artigo
antes. Ou seja, ele é O marido. Essa mulher recém convertida do exemplo, que
vive com outro homem que não o seu primeiro (o) marido (o único que é o
verdadeiro marido), está cometendo (presente do indicativo) adultério. Ninguém
vai "exigir" nada de ninguém. A Bíblia deve ser pregada e as pessoas
é que são responsáveis diante de Deus e pelas consequências de seus atos. Ela
tem duas opções: Ou se reconcilia com o verdadeiro marido, ou fica como solteira
(1Co. 7:11). O que não pode, é pessoas em situação de adultério, serem aceitas
como membros de igrejas, ou exigirem membrezia, ou participarem do ministério
das mesmas em pé de igualdade com famílias Biblicamente constituídas, que lutam
com unhas e dentes para preservar a santidade do casamento para colherem as
bênçãos para si, para a igreja e para a próxima geração. Isso sim é que seria
um rebaixamento, desastre e desgraça para a instituição da família, e Deus
sabiamente deixou isso bem claro na Bíblia. Outra falácia do enunciado é o uso
da situação aplicada à "recém convertida". Desgraça seria para esse
primeiro marido dessa mulher que poderia (hipoteticamente) estar esperando a
reconciliação, mas vê a sua mulher vivendo com outro, e ainda ser aceita por
uma igreja que diz crer na Bíblia. A falácia está em trazer a emoção para
dentro do debate e apelar para se ter compaixão (ninguém ousaria negar esse
sentimento) da pessoa nova convertida para reforçar o argumento do recasamento.
Pecado, entretanto, é sempre pecado, não importa se ele é cometido há 30 anos
ou se o é por uma "recém convertida".
Jesus, a
compaixão em pessoa, confrontou claramente o adultério da mulher Samaritana em
Jo. 4:18. Se o divórcio e novo casamento fossem válidos, por que O Amoroso
Salvador mencionou o fato da pobre pecadora ter tido cinco maridos? Simples!
Porque ela cometeu vários adultérios. Ela se casou com cinco deles. Note que um
dos homens não era marido, ou seja, o homem com o qual ela estava convivendo
não era fruto de casamento, mas é claro que todos os relacionamentos (exceto o
primeiro - é evidente que ele era o marido) foram censurados pelo Mestre. Se o
recasamento fosse endossado pelo Senhor, ele teria apenas dito à mulher que se
casasse com o seu amante e tudo estaria resolvido... Todavia, Jesus não fez
isso, mas a repreendeu pelo fato dela ter cometido vários adultérios, trazendo
à tona o passado imoral dela. Na sempre mutante e corrupta lei dos homens,
existe a inconstância das "emoções" ou a "prescrição"
porque algo aconteceu, ou tem acontecido há muito tempo, mas não nos princípios
imutáveis da lei de Deus.
9. A
exceção deve ser considerada como adultério em Mateus 5:32 e 19:9.
Resposta:
Errado! A palavra da exceção é fornicação (usada 1 vez em cada verso) e não
adultério (usada 2 vezes em cada verso). O contexto imediato desses dois versos
deve ser respeitado como um fator guia e levado em consideração para ser
interpretada corretamente uma certa palavra e para que o sentido no verso seja
entendido. Em Mateus 5:32 e 19:9, dois termos diferentes são usados e
justapostos, de forma que não se pode negligenciar nem negar. A palavra
fornicação (porneia) é diferenciada do verbo adultera (moicheo). Palavras
diferentes significam coisas diferentes! A exceção se aplica ao contrato de
casamento que era uma situação peculiar dos Judeus que é o destinatário
imediato desse evangelho. Por isso é que só o evangelho de Mateus (escrito para
os Judeus) é que traz essa explicação extra. Será que Deus iria se
"esquecer" dessa vital exceção nos outros 5 versos em que o assunto é
tratado? Absolutamente não! Se Ele não colocou a exceção em caso de adultério,
é porque ela não existe! O ensino é cristalino nos outros versos onde a
proibição absoluta de recasamento enquanto o cônjuge original esteja vivo é
claramente ensinada. Não há divórcio e novo casamento permitido em nenhuma
parte do Novo Testamento. Não há recasamento permitido enquanto o cônjuge
original esteja vivo. Essa relação é chamada de adultério.
10. Um
casal que já era divorciado e casado novamente, ao se converter e confessar seu
pecado, pode ficar unido e ser aceito como membros, pois tudo para trás está
perdoado e "tudo se fez novo..." 2Co. 5:17.
Resposta:
Errado! A lei conjugal não muda em nada quando uma pessoa se converte. Se essas
duas pessoas se converteram, elas têm a obrigação de parar de cometer adultério
continuado. A doutrina do arrependimento (Grego: metanoeo) diz que acontece uma
mudança de mente, atitude e de comportamento quando uma pessoa é
verdadeiramente salva. A expressão "tudo se fez novo" não tem nada a
ver e não pode ser distorcida de maneira alguma para justificar situações
pecaminosas após a conversão, muito pelo contrário! "Tudo se fez
novo" nos ensina que a pessoa foi regenerada (nova criatura) e que houve
uma mudança radical nos valores, crenças e atitudes. Suponhamos que um ladrão
tenha em seu poder uma conta milionária fruto do seu furto. Ao dizer que se
converteu, ele se recusa a devolver o dinheiro apelando para o "tudo se
fez novo" do verso acima, vivendo esplendidamente. Isso seria uma afronta
e não provaria conversão alguma. Esse é exatamente o mesmo caso do casal que se
converte estando a viver em adultério sem querer a adotar solução Bíblica de
reconciliar com o verdadeiro cônjuge - caso possível - ou ficar solteiro (a) -
sempre possível.
Justamente
porque uma pessoa foi perdoada, ela não tem o direito de continuar no pecado.
(Romanos 6:1-2 aborda essa exata situação: "Permaneceremos no pecado, para
que a graça abunde? De modo nenhum..." O perdão lava os pecados passados,
mas não dá licença para pecar no futuro (1 Jo. 3) Portanto, um casamento
adúltero tem que ser terminado. Pecado continua pecado independente se foi
antes ou depois da conversão.
Outra
prova que o casamento não se dissolve com o divórcio: Note que Mateus, Marcos e
Lucas referem-se a Herodias como a mulher de Filipe mesmo quando ela estava
casada com Herodes. Note que Filipe ainda estava vivo, pois, segundo
estoriadores Judeus, Filipe morreu 4 anos após a prisão de João Batista.
Vejamos as referências:
"...Mulher
de seu irmão Filipe..." (Mat. 14:3)
"...mulher
de Filipe, seu irmão, porquanto tinha casado com ela." (Mar. 6:17)
"...Herodias,
mulher de seu irmão Filipe..." (Luc. 3:19).
A
condenação por João Batista era por causa de dois fatores:
1. Isso
era adultério, pois ela era mulher de Filipe; e
2. Isso
era incesto, pois era um relacionamento próximo, proibido terminantemente em
Lev. 18:16.
11. A
expressão "nos chamou para a paz" 1Co. 7:15 dá permissão para o
recasamento.
Resposta:
Errado! Nada se fala nesse verso sobre recasamento. A paz ali mencionada
refere-se ao estado de não se estar mais sob as obrigações conjugais (Nota:
obrigação conjugal é diferente de união conjugal - a união permanece até a
morte). Nesse caso, após pedir perdão a Deus e aos homens, não se deve sentir
culpa, pois houve tentativa de reconciliação sem sucesso, restando então, a
única outra alternativa que é "fique sem casar" (permanecer como
solteiro) até a morte do cônjuge (1Co. 7:11, 39).
12. Em 1
Co. 7:27-28, para os que estão livres, ou seja, divorciados, há a permissão de
se casar novamente: "se te casares, não peca..."
Resposta:
Errado! Nada se fala nesse verso sobre recasamento de divorciados. É mais do
que óbvio que a expressão "livre", aplicada ao casamento, se refere
aos viúvos! Veja em Rom. 7:2-3 em em 1Co. 7:39 como a palavra "livre"
é usada apenas quando morre o marido. Notemos novamente em 1Co. 7:8-9, que
somente os viúvos (as) e os solteiros (as) é que são as únicas pessoas
qualificadas para se casarem.
13. A
pessoa que casou novamente não pode mais se reconciliar com o primeiro cônjuge,
pois vai ter que se divorciar do segundo cônjuge o que contraria 1 Co.
6:1-8.
Resposta:
Errado! Esse segundo casamento nada vale diante de Deus, pois é considerado
adultério. Se os homens o consideram erradamente de casamento, e um
"divórcio" de acordo com as leis humanas é necessário para
cancelá-lo, isso não viola 1 Co. 6:1-8, pois uma situação pecaminosa (que nunca
deveria ter ocorrido em primeiro lugar) está sendo corrigida e não criada. Nos
países onde a abominação do "casamento" de sodomitas é feito, quando
há a conversão de qualquer um dos dois, o "divórcio" tem que ser
feito imediatamente. Isso é o resultado da iniquidade de homens pecadores que
usurpam sua posição de autoridade para blasfemar de Deus e da família.
14. O
verso "Cada um fique na vocação que foi chamado", permite que o
divorciado e casado novamente fique com o seu novo cônjuge quando se
converte.
Resposta:
Errado! Pela sadia Hermenêutica (interpretação da Bíblia pela própria Bíblia)
sabemos que um verso não claro tem que ser olhado e iluminado pelos outros
claros que lidam e ensinam sobre o mesmo assunto, sejam em passagens remotas ou
próximas. Isso chama-se Princípio do Contexto. Outro princípio diz que a
unidade, verdade e fidelidade de Deus, garantem que uma passagem na Sua Palavra
não pode contradizer outras passagens. Isso chama-se Princípio da Concordância.
Quando se interpreta uma parte das Escrituras de uma maneira que contradiz
alguma outra parte das Escrituras sobre o mesmo assunto, sabemos que essa
interpretação é errada. Quando uma correta interpretação é feita em qualquer assunto,
ela não irá contradizer toda interpretação que possivelmente seja feita em
alguma outra parte das Escrituras sobre o mesmo assunto.
Portanto,
vocação (1Co. 7:20) ou estado (1Co. 7:24) não pode de maneira alguma se referir
à situação de divórcio e recasamento, pois entraria em contradição com:
1- O
verso anterior, 7:11, que só menciona as duas opções para os casados que se
separaram: reconciliação ou fique sem casar;
2- O
verso 7:39 que diz claramente que a mulher só fica livre "se falecer o seu
marido" (singular e ainda acompanhado do artigo "o". No Grego:
"ho anér").
3- Os
dois versos em Romanos 7:2-3 que confirmam claramente o rompimento do casamento
somente em caso de morte.
4- Os
outros versos em que negam totalmente essa possibilidade.
5- O
princípio Bíblico da restituição, no qual ao se arrepender, um pecador, deve
devolver aquilo (nesse caso a mulher do próximo - Ex. 20:17 - ou outra que não
a esposa) que não lhe pertence (Ex. 22:3-12; Lc. 19:8; Filem. 1:18), e ficar
disponível para o legítimo cônjuge a quem pertence.
"Vocação
em que foi chamado" se refere claramente ao caso do casal no qual um dos
cônjuge se converteu e o outro não. Essa foi a pergunta dos Coríntios. Paulo
está dizendo que a conversão de apenas um cônjuge não é motivo para se separar,
porque a lei conjugal não muda em nada, quer seja antes, quer após a conversão.
Se a parte descrente consente em preservar o casamento, não se deve separar
(vs. 12 e 13). Se a parte descrente se rebelar contra o casamento, que fique
sem que casar (v. 11). Nada sobre permissão de casar novamente. Isso só pode
acontecer com viúvos que são os que ficaram "livres de mulher" (v.
27).
Ficar com
o novo cônjuge, ao mesmo tempo que o legítimo cônjuge ainda esteja vivo, seria
adultério continuado. Certas pessoas nem pensam nas implicações gravíssimas de
suas tolas argumentações:
1. Uma
prostituta poderia interpretar da mesma maneira, ela alegaria que poderia viver
na "vocação que foi chamada".
2. Um
sodomita poderia interpretar da mesma maneira, ele alegaria que poderia viver
na "vocação que foi chamado".
3. Um
fornicário, que tem relações continuadas com uma mulher sem ser casado, poderia
interpretar da mesma maneira, ele alegaria que poderia viver na "vocação
que foi chamado".
É claro
que sabemos que nenhuma dessas pessoas iníquas mencionadas, poderá herdar o
reino de Deus (1 Co. 6:10), ou seja, são perdidas, independente do que aleguem
sobre ter se convertido. Essa racionalização é exatamente o que o apóstolo
Judas falou em Judas 1:4 sobre heréticos que "...covertem em dissolução a
graça de Deus, e negam a Deus..."
15. O
verso em 1 Tim. 3:2: "marido de uma mulher" aplicado ao bispo e
diáconos (1Tim. 3:12), sugere que membros da igreja podem ter um padrão
inferior e ser divorciados e recasados.
Resposta:
Errado! Porque:
1. Isso
seria aceitar e ser conivente com adultério na igreja;
2. Isso
negaria que o bispo seria um exemplo dos fiéis;
3. Deixa
a porta aberta para a poligamia;
4. Isso
não é baseado nem no ensino claro e objetivo das Escrituras, nem na exegese
sadia, mas na areia movediça de sugestões, inferências e conjecturas, que
contradizem frontalmente o resto dos versos sobre o assunto; e
5. Isso
poderia ser usado como desculpa para membros adotarem padrões inferiores quanto
a serem dados ao vinho, ou avarentos ou todas as demais qualificações do bispo.
Todas elas devem ser as qualificações de todos os membros da igreja
também!
16. O
voto mais recente (o voto do novo casamento) tem que ser mantido.
Resposta:
Errado! O voto mais antigo é que tem que ser mantido! Esse voto do novo
casamento viola totalmente a Palavra de Deus e é, de acordo com o Senhor Jesus
Cristo, chamado de adultério, pois o primeiro casamento (e seu respectivo voto)
continua em vigor! Não se pode fazer um novo voto, contrariando (Rom. 1:31 diz
sobre os réprobos: "infiéis nos contratos") o primeiro voto! Essa
racionalização humana, levada ao óbvio extremo dos irresponsáveis, deixa a
porta aberta para libertinos (e como eles são muitos...) casarem tantas vezes
quanto queiram, zombando da instituição do casamento, pois alegam: "o voto
mais recente tem que ser mantido..." A Palavra de Deus está acima da
palavra do homem, que se torna mentiroso (Rm. 3:4) quando não cumpre os seus
votos (Prov. 20:25 Sal. 22:25; 50:14; 61:5-8; 66:13; 116:14, 18; Ecl. 5:4-5,
Is. 19:21). Consequentemente, esse voto tolo (ver um voto abominável em Jer.
44:25) do recasamento, é pecaminoso e uma afronta contra Deus. Ele não tem
valor algum, e deve ser quebrado imediatamente para não se continuar em
adultério.
17.
"Isso tudo é uma bobagem: um divorciado deve ele mesmo orar para saber se
Deus quer ou não que ele case novamente."
Resposta:
Errado! Essa tolice e hipocrisia sem tamanho é uma pura mentira, que quer
colocar a decisão final nas emoções e vontades humanas, ao invés de na Palavra
de Deus. Não se deve orar por aquilo que Deus já revelou claramente em sua
Palavra. Isso é uma desculpa para pecar, exatamente como Balaão fez.
18.
"Devemos pedir um sinal a Deus para saber se Ele quer ou não que alguém
case novamente após divórcio."
Resposta:
Errado! Isso de pedir sinal é uma incredulidade e um desrespeito contra Deus e
à Sua Palavra. Novamente: Não se deve orar por aquilo que Deus já revelou
claramente em sua Palavra. Isso é uma desculpa para pecar exatamente como
Balaão fez.
19.
"Não se deve romper um segundo casamento para retornar para o cônjuge
original (1 Co. 7:10-11)."
Resposta:
Errado! Esse verso fala exatamente de reconciliação com o cônjuge original!
Nada se fala de se endossar um segundo casamento: Isso seria adultério! É
justamente essa situação imoral e adúltera que Paulo está terminantemente
proibindo!
20.
"O segundo casamento não deve ser desfeito porque os filhos dessa união
fruto do divórcio e recasamento não merecem sofrer (1 Co. 7:10-11)."
Resposta:
Errado! Em primeiro lugar, esse argumento é um tiro pela culatra porque se
houver filhos do legítimo casamento (primeiro), eles é que não deveriam sofrer!
A questão todavia, não é quem merece ou não merece sofrer, pois quando há
divórcio sempre há sofrimento. A questão é o que a Bíblia ensina: Divórcio e
novo casamento é adultério. Em segundo lugar, o relacionamento marido-mulher (eles
são uma só carne até a morte) é sempre a prioridade. Em terceiro lugar, nada
justifica uma situação de adultério continuado nem mesmo o sofrimento de filhos
dessa união. Deve-se destacar que a responsabilidade dos pais permanecem.
Para uma
pessoa que professa ser nascida de novo e que vive numa situação de divórcio e
novo casamento ler e meditar:
"Muitos
me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em
teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas?
E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que
praticais a iniqüidade."
Mateus
7:22,23
Fonte: MINISTÉRIO ATALAIA DO EVANGELHO
DE DEUS
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