Pastor Silas Malafaia comenta versão gospel das festas juninas: “O foco
é Jesus”; Leia na íntegra.
Tradicionalmente no mês de junho diversas comunidades
espalhadas pelo país comemoram as festas juninas, que tem sua origem em
celebrações pagãs que foram trazidas ao Brasil pelos portugueses.
No meio evangélico, muitas
igrejas aproveitam a época e o formato das festas juninas para promoverem
eventos de celebração e evangelismo. Entretanto, as chamadas “festas jesuínas”
não são unanimidade no meio cristão, e muitos líderes entendem que ao realizar
uma festa com os mesmos parâmetros, a igreja está abrindo espaço para uma
contaminação com práticas mundanas.
Sobre o tema, o pastor Silas
Malafaia publicou um artigo em que aborda a questão do ponto de vista de sua
utilidade no cumprimento do propósito cristão: “Essas festas folclóricas foram
reeditadas pelos evangélicos para fins evangelísticos; para atrair as pessoas
que vão a festas juninas tradicionais. O foco não são as comidas típicas nem
promover cantores de ‘forró gospel’, e sim Jesus”, escreveu o líder da
Assembleia de Deus Vitória em Cristo.
“Por meio dessa estratégia,
muitas pessoas que não conhecem o evangelho podem ouvir canções que falam do
amor de Deus, receber uma oração e ter a oportunidade de entregar sua vida a
Cristo. No mínimo, ela terá a oportunidade de travar contato com os cristãos,
constatar sua alegria saudável e despertar para o fato de que Deus está de
braços abertos para ela também experimentar novidade de vida”, argumentou o
pastor.
Malafaia ressalta que “nos
eventos realizados pelas igrejas evangélicas, não há bebidas alcoólicas,
drogas, brigas nem idolatria”, e que esses fatores são notados por quem é
convidado a participar de uma festa como essa: “Esse diferencial chama a
atenção dos que não conhecem Cristo. Para isso, é claro, todos os que estão
envolvidos com a festa jesuína precisam ser sábios em suas atitudes e
comportar-se com cordialidade e simpatia, sem deixar de ser sal da terra e luz
do mundo, a fim de atrair os pecadores a Cristo”.
Sobre as divergências a respeito
do assunto, Malafaia foi objetivo: “Respeite aqueles que são mais tradicionais
e não apoiam de maneira alguma as festas jesuínas. Mas não critique os que
aproveitam essa festividade”.
Confira a íntegra do artigo do
pastor Silas Malafaia:
A realização de festas jesuínas ainda divide opiniões,
pelo fato de a festa junina, que as inspirou, estar relacionada à festa pagã do
solstício de verão. Essa festa foi reeditada pelos católicos na Idade Média,
passando a ser conhecida primeiro como festa joanina, por comemorar São João, o
apóstolo João, e posteriormente como junina, por ser celebrada no mês de junho.
Essa festa entrou em nosso folclore por influência dos
portugueses, nossos colonizadores. As comidas típicas, as canções e as roupas
caipiras são uma clara referência ao povo campestre, que povoou principalmente
o nordeste do Brasil. Os enfeites de papel, os balões de ar quente e a
bombinhas de pólvora apontam para as novidades que os portugueses descobriam
nos continentes que visitavam e exploravam.
Essas festas folclóricas foram reeditadas pelos
evangélicos para fins evangelísticos; para atrair as pessoas que vão a festas
juninas tradicionais. O foco não são as comidas típicas nem promover cantores
de “forró gospel”, e sim Jesus.
Por meio dessa estratégia, muitas pessoas que não
conhecem o evangelho podem ouvir canções que falam do amor de Deus, receber uma
oração e ter a oportunidade de entregar sua vida a Cristo. No mínimo, ela terá
a oportunidade de travar contato com os cristãos, constatar sua alegria
saudável e despertar para o fato de que Deus está de braços abertos para ela
também experimentar novidade de vida.
Isso porque, nos eventos realizados pelas igrejas
evangélicas, não há bebidas alcoólicas, drogas, brigas nem idolatria. Esse
diferencial chama a atenção dos que não conhecem Cristo. Para isso, é claro,
todos os que estão envolvidos com a festa jesuína precisam ser sábios em suas
atitudes e comportar-se com cordialidade e simpatia, sem deixar de ser sal da
terra e luz do mundo, a fim de atrair os pecadores a Cristo.
Sendo assim, respeite aqueles que são mais tradicionais e
não apoiam de maneira alguma as festas jesuínas. Mas não critique os que
aproveitam essa festividade.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+
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