SEJA BEM VINDO EM NOME DE JESUS.

quinta-feira, 31 de julho de 2025

A alma é aniquilada ou é imortal

 

“Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor” (Fp 1.23).

 

No primeiro capítulo da sua carta aos Filipenses, Paulo, de uma forma até um tanto dramática, deixa claro aos seus leitores o quanto ele os amava e, ao mesmo tempo, de forma inequívoca, deixa transparecer a sua certeza de fé e segurança da salvação em Cristo Jesus. Mas o ponto alto e mais interessante da sua fala, objeto da nossa reflexão, está no versículo 23, quando ele expressa o seu “desejo de partir para “estar com Cristo”, o que ele, assim como nós que temos a mesma esperança, achava ser “muito melhor”. Mas, na verdade, o que significa “partir e estar com Cristo”? Ora, se não há imortalidade da alma, como podemos entender essa expressão de Paulo: “partir e estar com Cristo”, uma vez que, de acordo com os aniquilacionistas, o homem deixa de existir por ocasião da morte? Será que Paulo, ao contrário do que pensam os adventistas do sétimo dia, estava expressando a sua firme convicção de que,

O aniquilacionismo e a história do rico e do Lázaro


Os aniquilacionistas, com o propósito de contestar a verdade sobre a vida após a morte ensinada por Jesus na passagem do rico e Lázaro, afirmam que se trata de uma parábola. E, ensinar ou criar uma doutrina por meio de uma parábola é um erro metodológico que deve ser evitado. Antes de tudo, é bom que se diga que a passagem de Lucas 16.19- 31 se trata de um fato histórico contado em forma de parábola, como ficou provado, e não de uma parábola. Não obstante, mesmo que fosse uma parábola, devemos atentar para a seguinte verdade, Jesus jamais iria lançar mão de uma lenda, de uma fábula, de uma crendice mentirosa para ensinar uma verdade espiritual tão profunda como essa sobre a vida após a morte. Outro detalhe muito importante, para o qual devemos atentar, emerge do fato de que essa narrativa de Jesus, em Lucas 16.19-31, está em perfeita harmonia com os

A origem da palavra lúcifer, seus nomes e títulos


“Como surgiu a palavra Lúcifer?” Lúcifer, do latim “lúcifer”, vem do hebraico “hêlêl”, e significa brilhante, esplendoroso, e tem sido traduzido por por­tador de luz, o que leva o archote, filho da alva, estrela da manhã. É o nome que os latinos davam ao planeta Vênus, que tam­bém chamavam “estrela da alva”, “estrela da manhã”, “estrela vespertina”, por ser o mais brilhante astro (depois do Sol e da Lua) que, à nossa vista, aparece na abóboda celeste. O profeta Isaías aplicou esse termo ao rei da Babilônia, certamente pela grandeza e esplendor em que vivia o mo­narca, do que é exemplo a suntuosa obra “Os jardins suspensos da Babilônia” -uma das sete maravilhas do Mundo Anti­go. Essa palavra aparece no Velho Testa­mento, em Isaías 14.12. Na Bíblia traduzida ao português na forma latina: “Como caíste do céu, ó Lúcifer, tu que ao ponto do dia parecias tão brilhante?” Isaías também apresentou o rei da Babilônia, que se

sábado, 26 de julho de 2025

Por que Deus permite que pessoas inocentes sofram?

 

Esta é uma das questões mais difíceis para um cristão responder. O “problema da dor”, como o famoso estudioso cristão C.S. Lewis uma vez chamou, é a arma mais poderosa do ateísmo contra a fé cristã. Toda a ciência verdadeira e a História, se bem entendidas, apoiam a existência de Deus. Esta evidência é tão forte como o que diz a Bíblia: “Diz o néscio no seu coração: Não há Deus” (Salmo 14.1).

Muitos ateus, portanto, sem qualquer evidência objetiva sobre em quê basear sua fé na inexistência de Deus, finalmente recorrem a objeções filosóficas. E o problema do sofrimento é a maior delas. Dizem: “como pode um Deus de amor permitir coisas como

O batismo salvífico na doutrina Agostiniana


Para Santo Agostinho o batismo infantil salva

Sim, Santo Agostinho ensinou que a salvação está profundamente ligada ao batismo, e isso é um ponto central de sua teologia sacramental. Para ele, o batismo é necessário para a salvação, tanto por apagar o pecado original quanto por incorporar o indivíduo à Igreja de Cristo.

Abaixo, um resumo feito pela IA do ensino de Agostinho sobre o batismo, baseado no livro de PeterBrown:

1. Batismo como necessário para a salvação

Agostinho defendia que ninguém pode ser salvo sem o batismo, exceto em casos excepcionais, como o chamado “batismo de sangue” (martírio sem ter recebido o sacramento) ou “batismo de desejo”.

“Sem o batismo e a participação na Igreja, ninguém é salvo.”
Essa era sua posição contra os

A única igreja verdadeira

A Igreja Católica ainda ensina que ela é a única Igreja verdadeira fundada por Cristo? Muitos pensam que não, porém não existe qualquer posição oficial da Igreja negando isso:

“Esta é a única Igreja de Cristo que no Símbolo confessamos una, santa, católica e apostólica.” 232, #81 1

Referindo-se à Igreja Católica, o Catecismo pronuncia:

“Na realidade, nesta una e única Igreja de Deus…” P. 234, #817

“Ela (a Igreja) é Católica porque nela Cristo está presente. Onde está Cristo Jesus, está a Igreja Católica.” P. 239, #830

A doutrina desta “única Igreja verdadeira” pode ser atribuída a um verso das Escrituras, o qual, quando comparado com outras Escrituras, não dá mostras de ensinar tal

domingo, 13 de julho de 2025

Se a alma já é imortal, qual a necessidade de haver ressurreição?


Essa pergunta é feita com muita frequência pelos adventistas do sétimo dia e outros adeptos da crença na mortalidade da alma, com o objetivo de negarem a doutrina da imortalidade da alma. Mas, na verdade, essa pergunta, de acordo com os historiadores, tem a sua origem em Tyndale, que disse:

“Eu me maravilho de que Paulo não tenha reconfortado os tessalonicenses com esta doutrina (da imortalidade da alma) se soubesse que as almas de seus mortos estavam em gozo, assim como ele sabia da ressurreição, que seus mortos viveriam novamente. “Se as almas estão no céu, em estado de glória como os anjos, conforme sua doutrina, diga- me então para que a ressurreição. ” (Resposta ao diálogo de Sir Thomas More (reimpressão Parker 1850, p. 118).

Até poderíamos concordar com ela, se entendêssemos que a palavra alma, na Bíblia, tivesse apenas o

Crimes e atitudes cruéis de João Calvino


Com base na análise detalhada dos quatro livros em PDF enviados — Que Amor é Este?Calvinismo RecalcitranteCalvinismo ou Arminianismo – Quem Está com a Razão?, e Contra o Calvinismo (Roger Olson) — é possível apresentar um quadro bastante claro e bem documentado sobre os crimes e atitudes cruéis atribuídos a João Calvino, principalmente em sua atuação em Genebra, Suíça, no século XVI.

 

CRIMES E ATITUDES CRUÉIS DE JOÃO CALVINO

(Conforme descrito e documentado nas fontes analisadas)

1 - A Execução de Miguel Servetus

 

Fatos:

- Servetus foi preso em Genebra em 1553 por negar a Trindade e criticar o batismo infantil.

- Calvino atuou como acusador e defendeu a pena de morte.

- Servetus foi queimado vivo em

Peter Brown mostra as falhas de santo Agostinho


O teólogo que gerou a igreja Católica Romana

Com base na biografia de Santo Agostinho escrita por Peter Brown, é possível identificar várias falhas, erros, pecados, heresias, e também conflitos morais ao longo da vida de Agostinho. Abaixo, listo esses aspectos com breves explicações:

1. Problemas Morais e Pecados na Juventude

- Vida sexual desregrada: Agostinho manteve uma concubina por mais de 15 anos, com quem teve um filho fora do casamento, Adeodato. Ele próprio confessa sua luta contra a luxúria e seus desejos sexuais, especialmente nas Confissões.

- Busca do prazer pelo prazer: Durante sua juventude, Agostinho entregou-se a

sexta-feira, 11 de julho de 2025

O erro das igrejas que praticam o batismo infantil


O Batismo infantil é a aspersão ou imersão de criancinhas com o propósito de dar-lhes benção espiritual de algum tipo. Embora seu propósito exato difira de grupo para grupo, quase sempre ele implica em que a criança então receba a salvação, em certo sentido.

QUEM PRATICA O BATISMO INFANTIL?

O batismo infantil é praticado pela Igreja Católica Romana, pelos vários grupos que representam a Igreja Ortodoxa Oriental, assim como por muitas denominações que saíram de Roma durante a Reforma Protestante, incluindo as denominações Luterana, Anglicana, Presbiteriana e Metodista.

IGREJA CATÓLICA ROMANA: “Pelo batismo, todos os pecados são perdoados, o pecado original e os pecados pessoais, assim como toda a

Islã e Calvinismo: Uma comparação desconfortável


Em um estádio de beisebol lotado poucos dias depois do 11 de Setembro, um ministro Cristão se levantou para orar. O ministro começou: “Oramos em nome de nosso Deus – o Deus do cristianismo, Judaísmo e Islamismo…”

Desde o ataque ao World Trade Center e ao Pentágono, políticos e celebridades apresentavam o Islamismo como diferente do Cristianismo, e Deus não era diferente de Alá.

Eles estão certos?

Vinte anos antes, enquanto estudante no seminário, passei dois verões na Arábia Saudita liderando um ministério para crianças do ensino médio e da faculdade de trabalhadores da Aramco Oil. Em Dhahran, uma comunidade de ex-patriotas cercada da população Saudita, uma pequena comunidade protestante se reunia em um centro comunitário a cada

Diferenças entre seita e igreja


Aspecto Sociológico:

SEITA  Movimento religioso de minorias.

IGREJA Movimento religioso geralmente de maiorias.

SEITA Centralizada em torno de um líder carismático e de uma doutrina.
IGREJA Centrada numa doutrina.

SEITA A relação com a sociedade é de ruptura, de desconfiança.
IGREJA Compromete-se com a sociedade buscando servi-la, melhora-la.

SEITA Seletiva.
IGREJA Universalista.

domingo, 6 de julho de 2025

Cabala, uma interpretação oculta da Bíblia

 

O poder da propaganda é algo indiscutível. Quando se deu notícia, em nossos dias, da publicação do livro O CÓDIGO DA BÍBLIA, do escritor Michael Drosnin e do matemático Eliyahu Rips, informando que havia uma linguagem em código nos livros da lei, conhecido como o Pentateuco (a Torah), o mundo religioso que lê a Bíblia ficou estupefato. É que as notícias espalhadas diziam que os cinco primeiros livros da Bíblia seriam um intrincado computador, que contém uma série de profecias codificadas, que revelavam o futuro do mundo. Esse código, diziam os escritores, pode ser decifrado através de operações matemáticas decodificadas por eles. Com isso, diziam que havia uma mensagem secreta da Bíblia, oculta há quase três mil anos. Ora, teria Deus inspirado um livro cuja mensagem estava oculta da humanidade, e que só alguns privilegiados poderiam decifrar essa mensagem? O que dizer de textos frequentemente usados pelos leitores da Bíblia, que encontravam nela a mensagem de Deus na leitura literal do texto?

A ORIGEM DA CABALA

Qualquer pessoa que investigue a história da Igreja verá que esse tipo de interpretação ocultista da Bíblia já existiu antes. Uma delas é a Cabala. Afirma-se que etimologia da palavra

Ídolos e Imagens

 

Essa palavra vem do grego eidolon, “ídolo”, e latreuein, “adorar”. Esse termo refere-se à adoração ou veneração aos ídolos ou imagens, quando usado em seu sentido primário. Porém, em um sentido mais lato, pode indicar a veneração ou adoração a qualquer objeto, pessoa, instituição, ambição etc, que tome o lugar de Deus, ou que lhe diminua a honra que lhe devemos. Assim, idolatria consiste na adoração a algum falso deus, ou a prestação de honras divinas ao mesmo. Esse deus falso pode ser representado por algum objeto ou imagem. A idolatria é má porque seus devotos, em vez de depositarem sua confiança em Deus, depositam-na em algum objeto, de onde não pode provir o bem desejado; e, em vez de se submeterem a Deus, em algum sentido submetem-se à valores representados por aquela imagem.

Na idolatria há certos elementos da criação usurpadores da posição cabível somente a Deus. Podemos fazer da autoglorificação um ídolo, como também das honrarias, do dinheiro, das altas posições sociais (Gol 3.5). Praticamente, tudo quanto se torne excessivamente importante em nossa vida pode tomar-se num

Adventismo e a questão da ingestão de carnes

 

Em seus escritos, especialmente em “Conselhos Sobre o Regime Alimentar” (1938), Ellen White faz várias declarações enfáticas contra o consumo de carne. Ela afirma que a carne “estimula, … prejudica o estômago e perverte o paladar” (p. 48), “excita as paixões animais inferiores” (p. 63-64), e “animaliza o homem” (p. 390). White também alega que consumir carne “enfraquece o vigor do pensamento para a compreensão de Deus e da verdade” (p. 384) e que “uma vida religiosa pode ser … mantida com mais sucesso se a carne for descartada” (p. 389). Ela chega ao ponto de dizer que aqueles que consomem carne “devem se afastar do povo de Deus” (p. 382) e que “o povo de Deus deve tomar uma posição firme contra o consumo de carne” (p. 383).

“E nós, para podermos entrar na pátria celestial, necessitamos de uma preparação maior que a dos Judeus (que se alimentavam de carne) para entrarem na