Com base na análise detalhada dos quatro livros em PDF enviados — Que Amor é Este?, Calvinismo Recalcitrante, Calvinismo ou Arminianismo – Quem Está com a Razão?, e Contra o Calvinismo (Roger Olson) — é possível apresentar um quadro bastante claro e bem documentado sobre os crimes e atitudes cruéis atribuídos a João Calvino, principalmente em sua atuação em Genebra, Suíça, no século XVI.
CRIMES E ATITUDES CRUÉIS DE JOÃO CALVINO
(Conforme descrito e documentado nas fontes analisadas)
1 - A Execução de Miguel Servetus
Fatos:
- Servetus foi preso em Genebra em 1553
por negar a Trindade e criticar o batismo infantil.
- Calvino atuou como acusador e defendeu
a pena de morte.
- Servetus foi queimado vivo em
praça pública.
Trechos das fontes:
- Calvino teria
dito: “Se ele vier a Genebra, eu jamais permitirei que saia vivo”.
- Em Institutas, Calvino defende a pena capital para
hereges.
Análise:
- Mesmo em um
contexto em que heresias eram punidas, Calvino não apenas consentiu —
ele liderou o processo.
- Até mesmo outros reformadores (como
Sebastian Castellio) o criticaram severamente, chamando-o de “novo papa”.
2 - Torturas e perseguições em Genebra
Casos:
- Jacques Gruet foi torturado durante um
mês e decapitado por escrever contra Calvino e por suposta blasfêmia.
- Várias pessoas foram presas, exiladas,
torturadas ou executadas por discordar da doutrina calvinista ou das regras
eclesiásticas da cidade.
Análise:
- Calvino
supervisionava a teocracia de Genebra e tinha influência direta sobre o
conselho da cidade, controlando decisões civis por meios
religiosos.
- A liberdade de consciência e culto foi
abolida sob seu governo. Os cultos, confissões e até frequência à Ceia do
Senhor eram obrigatórios, sob pena de prisão ou excomunhão.
3 - Expulsões e banimentos em massa
Contexto:
- Várias famílias e indivíduos foram
banidos de Genebra por discordarem da doutrina calvinista.
- Incluía luteranos, anabatistas e
cristãos que questionavam detalhes da doutrina reformada.
Exemplo notável:
- O médico Jérôme Bolsec foi expulso
após discordar da doutrina da predestinação.
Implicação:
- Calvino
instituiu uma teocracia repressiva,
onde qualquer dissidência era tratada como crime público e espiritual.
4 - Execuções de mulheres acusadas de feitiçaria
Registro:
- Durante uma
epidemia de peste, Calvino apoiou a execução de cerca de 15
mulheres acusadas de espalhar a praga por feitiçaria.
- Outros foram presos e muitos morreram
em prisão preventiva.
Crítica:
- A acusação de
“bruxaria” foi usada como instrumento de medo e controle social,
e Calvino, mesmo como teólogo, deu sustentação espiritual e institucional a
esses atos.
5 - Defesa da violência religiosa com base teológica
Doutrina de Calvino:
- Em suas Institutas (1.17 e 3.23), Calvino declara que:
- Deus decreta o mal, inclusive crimes,
estupros, e assassinatos, para sua glória.
- A queda de Adão e a condenação dos
ímpios são “decretos horríveis” de Deus — mas perfeitos em sua justiça.
Implicação:
- Calvino teologiza a crueldade, ao afirmar que todo
sofrimento, inclusive o inferno eterno, foi desejado e planejado por Deus.
- Isso
fundamenta uma visão religiosa que pode justificar qualquer ato de
repressão como “vontade divina”.
6 - Controle absoluto sobre a vida civil e religiosa
Exemplos de autoritarismo:
- Fiscalização de moral pública:
cidadãos eram vigiados por espiões religiosos.
- Calvino organizou um regime de
disciplina eclesiástica que envolvia autoridades civis, prisões e
interrogatórios.
- Não havia separação entre igreja e
Estado: Calvino agia como legislador, teólogo, e juiz.
Crítica dos autores analisados:
- “Genebra se tornou uma mini-Inquisição
protestante.”
- “Calvino foi mais rígido que os
próprios inquisidores católicos.”
CONCLUSÃO: Calvino — Reformador ou Inquisidor?
Segundo os autores dos
PDFs analisados, João Calvino:
- Teve papel central na Reforma
Protestante;
- Mas também:
-
Liderou um governo teocrático autoritário;
-
Justificou a morte de hereges e a repressão civil por
motivos religiosos;
-
Defendeu teologicamente a predestinação de crimes,
sofrimentos e condenações eternas;
-
Tornou-se símbolo de um Deus severo e impiedoso,
distante do evangelho de amor e
perdão pregado por Jesus.
FONTE – AI GPT
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