SEJA BEM VINDO EM NOME DE JESUS.

terça-feira, 29 de junho de 2021

Batismo: Se eu não me batizar vou para o inferno?

 

O batismo marca o novo nascimento daqueles que aceitam a Jesus Cristo como único e suficiente salvador. Mas há muitas dúvidas sobre o assunto e por isso vamos responder algumas delas neste artigo.

Entre as dúvidas que permeiam este tema temos: se eu não for batizado perderei a salvação? Só quem é batizado é salvo? Se eu morrer sem passar pelo batismo irei para o inferno?

Para esclarecer esse assunto, precisamos primeiramente explicar o que é batismo. O batismo é o sacramento que confere uma nova vida ao homem pecador.

Quem se batiza nasce de novo, como Jesus explicou a Nicodemos em João 3 que diz: “Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.”

Precisamos dizer também que o batismo é uma ordenança dada pelo próprio Jesus aos seus discípulos como lemos em Mateus 28.19: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”.

O batismo faz parte da vida cristã e é comprovação de que você crê e aceita Jesus em sua vida, se arrependendo de seus pecados e deixando o “velho eu” no passado.

 

Qual é a ligação entre batismo e salvação?

Jesus diz a Nicodemos, ainda em João 3, que quem crer e for batizado será salvo. Mas encontramos na Bíblia outros trechos que explicam melhor o Plano de Salvação, como em Efésios 2.8: “Porque pela graça sois salvos, mediante a ; e isto não vem de vós; é dom de Deus”.

 

Em Efésios vemos que a salvação nos foi dada pela graça e misericórdia de Deus, o homem não mereceu esse favor, mas o Senhor – com toda a sua bondade – nos agraciou com o perdão e com a salvação.

O batismo, portanto, não faz parte da salvação, porém é um processo que acontece na vida do cristão depois que ele aceita Jesus em sua vida.

Para ser salvo é preciso crer em Jesus Cristo, portanto, se uma pessoa se converter e, por algum motivo, não se batizar a tempo ela será salva sem qualquer impedimento.

O que lemos em Lucas 23.43 comprova o que estamos falando, pois Jesus afirmou a um dos ladrões crucificados ao seu lado que naquele mesmo dia ele estaria com Cristo no paraíso.

 

Oras, mas aquele ladrão não ouviu os sermões de Jesus, não passou pelo batismo. Como ele poderia ir para o paraíso? Simples: reconhecer que Cristo era o Messias, o Filho de Deus, foi o bastante para que ele recebesse a salvação.

 

Se você tinha medo de perder a salvação por não se batizar, ou se alguém afirmou que era obrigatório passar pelo batismo para ser salvo, fique em paz. Se batize para confirmar que você crê e para simbolizar sua nova vida, jamais faça isso por imposição ou por medo de não ser salvo.

O batismo deve ser uma escolha pessoal, feita por uma pessoa consciente do ato. É por este motivo que nós, evangélicos, não batizamos crianças.

 


Porque a Bíblia Condena o Espiritismo


Existem pelo menos seis razões simples e diretas porque o Espiritismo é condenado pelas Escrituras. Apesar dos esforços de alguns em querer usar a Bíblia para defendê-lo, na verdade estão utilizando um livro que os condena. O Kardecismo é contrário à Palavra de Deus.

Por que Deus condena o Espiritismo?

1. Porque Deus abomina qualquer pessoa que consulta os mortos

“Não haja em teu meio nem adivinhador, nem agoureiro, nem magos…nem quem consulte aos mortos. O Senhor abomina aquele que faz estas coisas” (Deuteronômio 18.10-12)

2. Porque na verdade os mortos não voltam nem se relacionam com os vivos

“Pois os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma. Não têm jamais recompensa mas a sua memória ficou entregue ao esquecimento. O seu amor, o seu ódio e a sua inveja já pereceram. Já não têm parte em coisa alguma que se faz embaixo do sol (Eclesiastes 9.5,6)

3. Porque milhares têm sido enganados e escravizados pelo diabo, através dessas experiências

“É não é de admirar, pois o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz” (2 Coríntios 11,14)

4. Porque a Bíblia nos adverte contra ensinos e práticas enganosas

”Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé dando ouvidos a espíritos enganadores e ensinos de demônios” (1 Timóteo 4.1)

5. Porque a verdade não vem através dos mortos, mas através da Palavra de Deus

“Porém Abraão lhe disse: Se eles não dão ouvido a Moisés e aos Profetas (a Palavra de Deus), tão pouco eles acreditarão, ainda que algum dos mortos volte a vida” (Lucas 16.31)

6. Porque a reencarnação é um engano

“Aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo, depois disso, o juízo” (Hebreus 9.27)

Por Eguinaldo Hélio de Souza


Igrejas deverão celebrar o centenário do Partido Comunista da China

 

Antes da celebração do centenário do PCC, as autoridades chinesas reforçaram a segurança em todo país.

 

Igrejas filiadas ao governo da China, estão planejando eventos para celebrar os 100 anos do Partido Comunista da China.

No entanto, essas celebrações buscam exaltar o único partido do país, que tem perseguido as comunidades religiosas.

Sob a direção do presidente Xi, as igrejas estão sendo censuradas por oficiais do PCC, de acordo com um relatório da China Aid.

Dessa forma, todas as igrejas, inclusive as filiadas ao governo foram obrigadas a hastear a bandeira chinesa e cantar canções patrióticas durante os cultos.

De acordo com a Portar Abertas, há cerca de 97 milhões de cristãos na China, onde uma grande porcentagem frequentam igrejas “ilegais” ou domésticas não registradas.

Igualmente, as autoridades chinesas removeram a Bíblia dos aplicativos e as contas públicas do Christian Wechat.

O Departamento de Estado dos Unidos classificou a China como um país de preocupação especial, que viola gravemente os direitos de liberdade religiosa.

Enquanto isso, as igrejas filiadas autorizadas pelo governo, devem exaltar o partido.

Governo chinês obriga igrejas exaltarem o PCC

A Associação Católica Patriótica Chinesa no distrito de Jiangbei, na cidade de Chongqing, fez um evento no mês passado chamado “Grato e Louvor pela Peregrinação do PCC em Respeito a Santa Maria.

Pessoas que fazem parte da associação também visitaram igrejas para realizar uma “!Missa de Benção do PCC”, uma reunião de adoração, segundo o International Christian Concern.

Liu Yanlong, vice-presidente da CPCA e membro do Comitê Nacional da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês, compartilhou que “Deus escolheu o Partido Comunista Chinês”, em uma mensagem de comemoração.

 

Além disso, Liu citou Provérbios 11:14, que diz que uma nação se desfaz por falta de entendimento, mas com muitos conselheiros ela é vitoriosa, segundo o jornal chinês Apple Daily.

 

As autoridades chinesas reforçaram a segurança em todo o país, especialmente em Pequim, na capital, antes da celebração do centenário do PCC, segundo o The Christian Post.

 

 


A Páscoa do Egito: Como tudo começou

 

A primeira páscoa foi instituída no Egito, para marcar o princípio dos meses.

O contexto é a libertação do povo hebreu da escravidão no país das pirâmides, liderada por Moisés, o filho de uma hebreia que foi criado no palácio de faraó como filho da filha de faraó. Cônscio de sua origem, Moisés, após matar um egípcio ao defender o seu povo, foge para a terra de Midiã, e passa a viver como um pastor de ovelhas. Contudo, ele era o escolhido por Deus para livrar o seu povo da escravidão no Egito. Deus aparece à Moisés na sarça ardente e o comissiona a voltar ao Egito e libertar o seu povo (Êxodo 3). No primeiro momento, Moisés resiste, mas acaba cedendo e retorna ao Egito com essa árdua missão (Êxodo 4).

A primeira páscoa foi instituída no Egito, para marcar o princípio dos meses – como o início do ano religioso, como marco da redenção do povo hebreu e da sua liberdade (Êxodo 12:2). A ordem divina escolhe o mês de Nisã, início da primavera no hemisfério norte, para ser o primeiro mês do ano israelita.

A celebração da Páscoa

A celebração da Páscoa seria uma festa familiar, o cardápio principal seria um cordeiro de um ano sem defeito para cada família. O cordeiro seria separado no dia 10 de Nisã e guardado por quatro dias. Do décimo ao décimo quarto dia o cordeiro ficaria em observação para que não apresentasse nenhum defeito, a fim de estar apto para o sacrifício. No dia da Páscoa 14 de Nisã o cordeiro seria sacrificado à tarde (Êxodo 12:3-6). Segundo Flávio Josefo, esse sacrifício era oferecido entre as 15 e 17 horas.

Acrescenta-se ao cardápio principal a matzá – pães ázimos (pão sem fermento), e o marór – ervas amargosas. A matzá – refere-se ao pão da aflição, da privação de ser escravo, e que também se tornou o símbolo da liberdade. Enquanto o marór – refere-se a amargura de ser escravo.

Os dois juntos para o judeu, tem um significado de dualismo da vida, se por um lado há liberdade, não se deve esquecer jamais a amargura da escravidão, e, nos tempos de opressão, a chama da esperança de liberdade deve-se manter acesa.

Ou como encontramos no comentário dos editores da Torá – a Lei de Moisés: “A união desses dois elementos ensina que apenas quem experimentou o doce sabor da liberdade é capaz de compreender a amargura da opressão, e vice-versa. É a convivência milenar com esse dualismo que fez o povo judeu suportar tantas e tão nefastas provocações no decorrer de sua história, até alcançar, o restabelecimento de seu próprio estado nacional em nossos dias, que, baseado nos ensinamentos da Torá, representa o prenúncio da concretização das profecias messiânicas e da redenção global da humanidade” (Torá, 2001, p. 185).

Além disso, há a restrição de não comer “nada cru, nem cozido em água, senão assado no fogo”, e isso não é tudo, deveria se comer o cordeiro com “a sua cabeça com os seus pés e com a sua fressura”, o cordeiro inteiro simboliza a unidade completa de toda a família de Israel; sem sobras, e o que sobrar seria queimado pela manhã (Êxodo 12:8-10).

E o jeito de se comer a Páscoa na saída do Egito é ordenado aos filhos de Israel: “Assim pois o comereis: Os vossos lombos cingidos, os vossos sapatos nos pés, e o vosso cajado na mão; e o comereis apressadamente; esta é a páscoa do Senhor” (Êxodo 12:11), lombos cingidos, sapatos nos pés e cajado na mão, por quê? Porque acontecerá a libertação da escravidão, a saída do Egito – o Êxodo; “esta é a páscoa do Senhor, páscoa (heb. Pessach) significa: passagem; passar por cima, quando o Senhor passaria pelo Egito para derramar a décima e última praga, a morte dos primogênitos (Êx.12:12,13).

O sangue do cordeiro

Deus ordenou que o sangue derramado do cordeiro, fosse passado nas portas das casas dos hebreus: “E tomarão do sangue, e pô-lo-ão em ambas as ombreiras, e na verga da porta, nas casas em que o comerem” (Êxodo 12:7).

 do povo foi manifestada em função da obediência ao mandamento divino. O sangue passado na verga e nos umbrais, foi o sinal que Deus usou para poupar a vida dos filhos primogênitos no momento que o anjo da morte passou, ferindo a terra do Egito: “E aquele sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; vendo eu sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga de mortandade, quando eu ferir a terra do Egito” (Êxodo 12:13).

 

Os israelitas usaram o hissopo para passar o sangue na verga e nas ombreiras das portas, e ficaram dentro de suas casas protegidos pelo sangue do cordeiro, conforme lemos em Êxodo 12:22-23: “o SENHOR passará para ferir os egípcios, porém quando vir o sangue na veja da porta, e em ambas as ombreiras, o SENHOR passará aquela porta e não deixará o destruidor entrar em vossas casas, para vos ferir”.

 

Considere isso, cada família israelita sacrificar um cordeiro no Egito poderia se visto como uma grande afronta às crenças dos egípcios, pois “O carneiro era um animal sagrado entre os egípcios. Aqueles dentre os israelitas que não tivessem coragem de afrontar os egípcios, matando um carneiro e aspergindo o sangue nas portas, no lado externo de suas casas, não gozariam de isenção da morte do primogênito. Assim, desde os tempos bíblicos, o israelita-hebreu-judeu é educado a ter a sinceridade e a coragem de proclamar publicamente sua crença e fé no Deus único” (Torá, 2001, p. 186), felizmente esse ato de fé e coragem terminou bem para os israelitas.

 

As 10 pragas sobre os deuses do Egito

Os juízos de Deus enviados ao Egito foi uma clara demonstração de superioridade sobre os falsos deuses do Egito em contraste ao único, vivo, verdadeiro e todo poderoso Deus de Israel, conforme lemos em Êxodo 12:12: “E eu passarei pela terra do Egito esta noite, e ferirei todo o primogênito na terra do Egito, desde os homens até aos animais; e em todos os deuses do Egito farei juízos. Eu sou o Senhor”, as pragas feriram mortalmente as divindades egípcias de acordo com Carlos Osvaldo:

 

·        A praga das águas transformadas em sangue revelou a autoridade de Yahweh sobre o Nilo, o rio sustentava a vida do Egito (7:14-24).

·        A praga de rãs revelou a superioridade de Yahweh sobre a deusa Heqt e produziu o primeiro ciclo de permissão-negação por parte de Faraó (8:1-14).

·        A praga dos piolhos revelou a superioridade de Yahweh sobre o deus Set, o deus do deserto [poeira?] e levou os magos a admitir a intervenção divina (8:16-19).

·        A praga das moscas revelou a superioridade de Yahweh sobre o deus Uatchit, estabeleceu a distinção entre Israel – a nação a ser libertada – e o Egito –, a nação a ser julgada, e fez Faraó repetir sua falsa promessa de permissão (8:32).

·        A praga da peste nos rebanhos egípcios demonstrou a superioridade de Yahweh sobre Ápis, o deus-touro, e Hathor, a deusa-vaca, ao preservar o gado dos israelitas (9:1-7).

  • A praga das úlceras nas pessoas e no gado demonstrou a superioridade de Yahweh sobre Ísis, a deusa da cura, sobre Sekhmet, deusa dos remédios, e sobre Sunu (deus da peste), incapacitando os magos que se opunham a Moisés e Arão (9:8-12).
  • A praga da saraiva revelou a superioridade de Yahweh sobre Nut [deus do céu], Osíris [deus das colheitas e da fertilidade] e Set [deus das tempestades], inspirando temor de Deus em alguns oficiais egípcios, em contraste com a renovada dureza de Faraó (9:13-35).
  • A praga dos gafanhotos revelou a superioridade de Yahweh sobre Nut e Osíris e evidenciou o profundo descontentamento na corte do Egito com a política obstinada de Faraó, que o levou a violar sua promessa mais uma vez (10:1-20).
  • A praga das trevas revelou a superioridade de Yahweh sobre Rá e Hórus, divindades do sol, e sobre Nut, deus do céu, produzindo uma confrontação final entre Moisés e Faraó (10:21-29).
  • A anunciada praga da morte dos primogênitos revelaria a superioridade, de Yahweh, sobre Min, deus da reprodução, sobre Ísis, a deusa da cura, e sobre o herdeiro de Faraó, considerado divino pelos egípcios, quebrando por fim a obstinada resistência do monarca quanto à libertação de Israel (11:1-10) (PINTO, 2006, p. 75-76).

 

Jetro, o sogro de Moisés reconheceu: “(…) O Senhor é maior que todos os deuses (…)” (Êxodo 18:10-11).

 

A Páscoa como memorial eterno

A celebração da páscoa passou a ter um caráter eterno: “E este dia vos será por memória, e celebrá-lo-eis por festa ao Senhor; nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo” (Êxodo 12:14), podemos entender a razão do memorial nas palavras do Rabino Lord Jonathan Sacks: “o antigo Egito e a antiga Israel eram dois povos que fizeram a mais decisiva das perguntas: como, num curto período de tempo, é possível criar algo que perdure para sempre? Como é possível conquistar a imortalidade? Os egípcios deram uma resposta: construir grandes monumentos de pedra – templos, pirâmides – que resistirão aos ventos e areias do tempo. E assim fizeram. O que eles construíram continua em pé. Mas apenas os edifícios, e não a civilização que um dia lhes deu vida. Os israelitas deram uma resposta diferente. Vocês não precisam criar monumentos. Tudo o que precisam fazer é contar a história de geração após geração. Vocês precisam gravar seus valores nos corações dos seus filhos e eles nos dos filhos deles, de modo que vocês vivam dentro deles, e assim por diante, até o fim dos tempos”, a história provou que os israelitas estavam certos. Este ano vamos ouvir novamente: “Hag Pessach Sameach – Feliz festa de Páscoa”.

A Páscoa do Egito e o Messias

Agora, aqui está o próximo passo – entender como a festa da Páscoa e seus agentes se aplica ao Messias de Israel e a sua obra salvadora.

Em primeiro lugar o Senhor Jesus é apresentado por João o Batista como: “o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (João 1:29b), ele é o cordeiro prometido que derramaria o seu precioso sangue para salvar a humanidade caída, aqui está o porquê: “e sem derramamento de sangue não há remissão” (Hb.9:22b), essa é uma referência explicita a Levítico que fala da expiação do pecado pelo derramamento de sangue no altar.

 

O cordeiro era escolhido, separado para ficar em observação e, se apresentasse as condições necessárias, era sacrificado e tinha o seu sangue passado sobre a verga e os umbrais das portas dos israelitas. Tendo isso em vista, vejamos a comparação com a vida e a obra do Senhor Jesus:

– O Senhor Jesus após três anos e meio de ministério público havia sido examinado pelo povo de Israel: “Quem dentre vós me convence de pecado? E se vos digo a verdade, por que não me credes?” (João 8:46), e foi achado sem culpa, perfeito;

 

– Depois de ser preso foi interrogado pelo Sumo Sacerdote e pelo Sinédrio: “Ora, os principais sacerdotes, e os anciãos, e todo o conselho, buscavam falso testemunho contra Jesus, para poderem dar-lhe a morte; 60. E não o achavam; apesar de se apresentarem muitas testemunhas falsas, não o achavam. Mas, por fim chegaram duas testemunhas falsas” (Mt.26:59-60), tirando as duas falsas testemunhas foi achado novamente sem culpa, apto como um cordeiro imaculado;

 

 Também foi examinado pelas autoridades políticas de Israel Pilatos o presidente romano da Judéia e o rei Herodes: “E, convocando Pilatos os principais sacerdotes, e os magistrados, e o povo, 14. Disse-lhes: Haveis-me apresentado este homem como pervertedor do povo; e eis que, examinando-o na vossa presença, nenhuma culpa, das de que o acusais, acho neste homem. 15. Nem mesmo Herodes, porque a ele vos remeti, e eis que não tem feito coisa alguma digna de morte” (Lucas 23:13-15), nem a cúpula política de Israel encontrou culpa em Jesus.

 

Depois de um exame minucioso como do cordeiro pascal, o Senhor Jesus é escolhido profeticamente pelo sumo sacerdote Caifás para morrer em lugar do povo: “Nem considerais que nos convém que um homem morra pelo povo, e que não pereça toda a nação” (João 11:50).

O pão da Páscoa – Matzá

Como se não bastasse temos a figura da matzá o símbolo de aflição, especialmente quando quebrada, mas também de pureza por estar isenta de fermento – símbolo de pecado na Bíblia (1Co.5:8). Para nos salvar, Deus teve que se tornar homem, fazer parte da raça (1 Tm.2:5) mas sem pecado, e sofrer em carne! Ele se tornou homem (matzá quebrada), porém nunca deixou de ser Deus (matzá devolvida ao Ehad). Como homem ele sofreu por nós (Isaías 53:1-12Mateus 26:26-29).

 

Jesus entregou seu espírito na hora nona (16h.), conforme Lucas 23:44-46: “E era já quase a hora sexta, e houve trevas em toda a terra até à hora nona, escurecendo-se o sol; 45. E rasgou-se ao meio o véu do templo. 46. E, clamando Jesus com grande voz, disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, havendo dito isto, expirou.” (conf. Mt.27:46Mc.15:33-37), confirmando o registro do historiador judeu Flávio Josefo.

 

Diante de todos esses fatos bíblicos o apóstolo Paulo pode afirmar: “Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós” (1 Coríntios 5:7b), assim como a morte do cordeiro pascal marcou a liberdade da escravidão do povo de Israel, a morte do Messias naquela semana de páscoa marcou a liberdade da escravidão do pecado do homem.


A idolatria e a confiança absoluta no Criador


Que possamos viver com confiança plena e absoluta em Deus e na Sua Palavra.

Não terás outros deuses além de mim.” (Êxodo 20:3)


O fato de não adorarem imagens leva muitos a pensar que não praticam a idolatria. Porém, esse conceito é bastante abrangente e, por isso, é uma transgressão muito fácil de ser cometida, pois ocorre sempre que se coloca a esperança, a confiança, a expectativa ou a  não apenas no Deus único, mas também em qualquer coisa, pessoa, atitude ou situação.


A base da fé verdadeira (emuná) é que tudo, absolutamente tudo, provém do Criador, tanto o que é reconhecidamente bom, como também o que se pensa ser ruim.

Existem situações do dia a dia aparente­mente banais mas que têm o potencial de ser consideradas idolatria, por exemplo: colocar fita ver­melha na placa do carro, acreditando que afastará o “mau-olhado”; acreditar que chegou a um lugar privilegiado na vida social-financeira porque se é bom, talentoso ou esforçado; confiar que um bom patrimônio garantirá uma velhice tranquila; confiar que terá vitória num processo judicial por estar representado por um bom advogado; sentir segurança por ter cerca elétrica, sensor de presença, alarme, monitoramento, residir em condomínio ou ter carro blindado; crer que a cura veio da medicação de alto custo; que o emprego está garantido por ser um bom trabalhador.

Uma advertência aqui é necessária: o fato de tudo provir d’Ele não significa que não se deva ser cauteloso, esforçado, dedicado, equilibrado etc., pois Deus usa essas características para agir. O que não se pode é depositar a fé e a confiança nisso, acreditando que serão essas qualidades e atitudes que garantirão algum resultado.

Por essas e outras razões é que muitas vezes se descumpre logo o primeiro dos mandamentos: “não terás outros deuses além de mim” (Ex 20:3).


Existe algo chamado Divina Supervisão Individual; isso significa que Deus, em sua onipotência, está no controle até dos mínimos detalhes de nossas vidas. O propósito d’Ele para nós vai muito além desta curta existência terrena, por isso Ele está muito mais empenhado em nosso aperfeiçoamento espiritual do que simplesmente no nosso bem-estar material. Então, por vezes, vivemos situações que, em nossa pequena compreensão do todo, achamos não serem boas, mas que, se tivéssemos pleno entendimento do mundo espiritual, bem como do passado e do futuro, consideraríamos que não apenas são boas, como necessárias. Inclusive, o leitor provavelmente tem algumas experiências pessoais de momentos difíceis pelos quais passou e que inicialmente acreditou serem ruins, mas que depois de algum tempo, anos às vezes, percebeu que “tudo se encaixou” e o fez crescer.

 

Para as pessoas que não creem na Eternidade talvez seja difícil compreender essa visão, pois, para quem não crê num Deus Criador de todas as coisas, tudo acabaria aqui neste plano.

Entretanto, quem sabe que esta vida é apenas uma passagem para algo muito maior no plano espiritual compreende com mais facilidade que Ele está no comando de tudo e que até mesmo as piores desgraças da huma­nidade (guerras, assassinatos, roubos, enganos etc.) estão sob controle do Pai e que tudo é para o bem, se não para esta vida terrena, certamente para a alma imortal, para o aperfeiçoamento, ajuste, conserto ou equilíbrio, pois “Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que O amam…” (Rm 8:28).

Por isso, não se deve rejeitar aquilo que não parece bom aos próprios olhos, por mais difícil que isso possa ser, e muitas vezes é.

De acordo com o ensinamento do rabino R. S. Arush, a fé apresenta três níveis cumulativos:

1) no primeiro estão os que acreditam que tudo ocorre pela vontade do Criador;

2) no seguinte, a crença inclui também que tudo é para o bem; e

3) no mais elevado, adiciona-se ainda a firme convicção de que em tudo há uma mensagem, um significado e um objetivo, e por isso é necessário se conectar a Ele para, se for a vontade d’Ele, compreender o que aconteceu ou está acontecendo.

Ele ensina que atitudes como: pelejar contra alguém que pratica injusta perseguição; tomar medicamentos ou realizar qualquer tratamento médico; ingressar com processos judiciais; estudar muitas horas a fio; acumular patrimônio para ter segurança financeira; fazer seguro de veículos, casas ou empresa; realizar exercícios físicos e ter uma dieta controlada para garantir saúde serão inúteis se existir um decreto divino determinando que se passe pelas situações que se procura evitar.

Não é para deixar de ter atitudes positivas e de se esforçar, mas é preciso procurar compreender a vontade d’Ele, pois ela é soberana. O melhor é se alinhar aos Seus propósitos.

Veja o primeiro exemplo citado (“pelejar contra alguém que pratica injusta perseguição”); a atitude correta diante disso é se apresentar diante do Criador, se consertar e clamar para que Ele mude a situação.

O principal, sempre, é buscar o Criador, por meio de um relacionamento pessoal com Ele, mediante:

1) orações (abrir o coração numa conversa franca e particular, agradecendo por tudo, dando-Lhe glória e fazendo seus pedidos – isso demonstra sua dependência);

2) leitura de Sua palavra (para tentar compreender aquilo que agrada e que desagrada o coração do Pai); e

3) esforço genuíno (Ele julgará a sinceridade) em viver segundo aquilo que Ele espera.

Então, se é Deus quem está no controle de todas as coisas, devemos ter consciência de que “nossa vida está em nossas próprias mãos e não na dos outros, pois podemos nos dirigir ao Dono do Mundo e falar com Ele” (R. S. Arush, En el Jardín de la Fe Universal).

O estado de constante ansiedade em que muitos vivem é um reflexo da falta de fé absoluta no Criador do Mundo. Em que pese os ansiosos não reconhecerem que lhes falta um profundo nível de confiança, acreditando serem pessoas de “fé” porque vão à igreja, rezam, oram, jejuam etc., a verdade é que seu estado emocional revela o contrário. Aliás, não foi sem motivo que, sobre a preocupação com as coisas futuras, Jesus disse:

“Assim, não andeis ansiosos, dizendo: que havemos de comer? Ou: que havemos de beber? Ou: com que nos havemos de vestir? (Pois os gentios é que procuram todas essas coisas); porque vosso Pai celestial sabe que precisais de todas elas. Mas buscai primeiramente o Seu reino e a Sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas. Não andeis, pois, ansiosos pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã a si mesmo trará seu cuidado; a cada dia bastam seus próprios males.” (Mt 6:31-34)

Portanto, necessário vigiar para não pecar logo contra o primeiro mandamento – “não terás outros deuses além de mim” (Ex 3:21) – colocando fé e esperança fora do Deus Todo-Poderoso, acreditando que a salvação depende de habilidades, coisas ou circunstâncias, ou, pior ainda, reclamando, pois isso revela não acreditar que Deus saiba o que é melhor. Mesmo se esforçando e fazendo o melhor em tudo, é imprescindível reconhecer que é Ele quem está no controle e que qualquer coisa só acontecerá se Ele assim permitir.

Duas passagens das Escrituras para meditar:

“De modo que nem o que planta nem o que rega são alguma coisa, mas unicamente Deus, que efetua o crescimento.” (1 Cor 3:7)

 

“Ouçam agora, vocês que dizem: Hoje ou amanhã iremos para esta ou aquela cidade, passaremos um ano ali, faremos negócios e ganharemos dinheiro. Vocês nem sabem o que acontecerá amanhã! Que é a sua vida? Vocês são como a neblina que aparece por um pouco de tempo e depois se dissipa. Em vez disso deveriam dizer: Se o Senhor quiser, viveremos e faremos isto ou aquilo.” (Tg 4:13-15)

Que o Criador dos céus e da terra nos abençoe para que consigamos viver com a confiança plena e absoluta na Sua palavra, Sua bondade, Sua misericórdia e em Sua sabedoria em cuidar de todas as coisas, crendo em pensamentos, sentimentos e atitudes que o Senhor é único e que não existem outros deuses além d’Ele. Amém.

*Este texto é parte do livro "Princípios para a vida", de autoria de Henrique Lima.


terça-feira, 15 de junho de 2021

Porque Israel é tão odiada

 

Desde a organização do Estado de Israel em 14 de maio de 1948, essa nação volta e meia tem sido atacada por seus vizinhos. Eu mesmo particularmente já perdi a conta de quantas vezes Israel foi bombardeada pelos seus inimigos. 

Desta feita, o movimento islâmico Hamas é quem está protagonizando o ataque contra essa nação. Nesta terça feira, 11  de maio de 2021 foram disparados 130 foguetes contra Tel Aviv, uma das maiores e mais importantes cidades do país.  Se não bastasse isso, o Hamas e o grupo Jihad Islâmica lançaram pelo menos 630 foguetes contra Israel em pouco mais de 24 horas. Segundo as noticias cerca de 200 foram interceptados pelo sistema antimíssil, enquanto 150 falharam e caíram dentro de Gaza. 

Diante disto talvez você esteja a perguntar: Por qual motivo Israel é tão odiado? Será que isso se deve somente aos lugares considerados sagrados? Ou será que existem mais fatores que despertam esse ódio? 

Veja bem, eu não quero ser simplista em minhas respostas, visto que não  sou especialista no assunto, contudo acredito que a terra e a geografia onde se encontra o Estado moderno de Israel possui sim um papel preponderante no ódio disseminado pelos inimigos, entretanto, entendo que outros fatores também contribuem com a escalada agressiva sofrida por essa nação, senão vejamos: 

1. Israel é uma democracia o que em muito difere da ideia de estado teocrático defendida por parte dos seus inimigos.

2. Israel é o berço do judaísmo e do cristianismo, cujos valores, conceitos e doutrinas norteiam o ocidente, o que por si desperta o ódio de grupos islâmicos. 

3. Israel é um país onde existe liberdade religiosa, o que difere dos estados teocráticos e absolutistas defendido por movimentos islâmicos. 

4. Em Israel as mulheres são livres contando com todos os direitos e proteção do Estado o que se contrapõe as ideias relacionados a mulher defendido por países islâmicos. 

5. Israel não é regido pelo  fundamentalismo religioso islâmico. 

Agora, eu também entendo que esse ódio se deva ao fato  (inconsciente, e claro espiritual) de que Israel fora o povo escolhido de Deus para que  a sua Palavra fosse levada a um mundo absorto em pecado, como também a nação de onde viria o Filho de Deus, Jesus, o Cristo. Ademais,  entendo também que há uma promessa da parte do Senhor de que haverá um tempo em que Israel  será enxertado novamente na oliveira. (Romanos 11:22-24) o que talvez justifique o desejo de destruição de Israel por parte do inimigo de nossas almas, que de forma pérfida tem seduzido os homens na missão de exterminar Israel, visto que caso isso aconteça a Palavra de Deus não poderá se cumprir. Contudo, apesar disso, Deus zela pela sua Palavra e tudo aquilo que ele disse há de se cumprir, mesmo porque, agindo Ele, quem impedirá?

Renato Vargens 


Estou procurando uma igreja para congregar

 

Resolvi pedir conselho ao apostolo Paulo, para saber a qual eu devo escolher.

Alô!  É o Apostolo Paulo?

Sim é ele!

A paz do Senhor Jesus!

Amém, irmão!

Desculpe o incômodo, mas estou precisando da sua ajuda, é que eu ando decepcionado com a igreja a qual pertenço e estou a procurando outra para congregar.

Estou pensando em congregar em Corinto, o que o senhor me diz?

Olha, a Igreja de Corinto é boa, mas tem grupinhos (1Co 1.12), tem inveja, contendas (1Co 3.3), brigas que vão parar nos tribunais de justiça (1Co 6.-11), tem até alguns fornicadores (1Co 5.1).

E a Igreja de Eféso?

É uma Igreja alicerçada na Palavra (At 20.27), mas, ultimamente, tem muita gente sem amor por lá (Ap 2.4).

E Tessalônica.

 É boa também, mas tem alguns desordenados que não gostam de trabalhar (2Ts 3.11).  E se eu for para Filipos?

Filipos até que é uma igreja boa, mas a irmã Evódia e a irmã Síntique se desentenderam e estão sem conversar, mas cantam todo culto no coral do círculo de oração (Fp 4.2).

Então, acho que vou mudar para Colosso.

Olha, em Colossos tem um grupo que está até cultuando a anjos (Cl 2.18).

Que coisa! E se eu for para a igreja dos Gálatas?

Bem, lá tem alguns crentes querem se devorar entre si (Gl 5.15).

Não sabia que era tão difícil achar uma igreja perfeita.

Entrei em contato com o Apóstolo João para saber se a igreja de Tiatira seria ideal, mas ele me disse que os irmãos lá tem tolerado uma mulher que se diz profetisa e que tem apoiado a prostituição e a idolatria (Ap 2.20).

Pensei, então, na possibilidade de ir para Laodiceia, mas João me disse que seus membros são orgulhosos, materialistas e mornos espiritualmente (Ap 3.16).

Perguntei sobre Pérgamo, e João me disse que lá tem alguns que seguem as doutrinas dos nicolaítas e de Balaão (Ap 2.14-15).

Sabe, irmão Paulo, já pensei em ir para a Igreja Central em Jerusalém, mas ouvi dizer que tem muita gente preconceituosa lá  (Gl 2.12,13), além de murmuradores  (At 6.1) e alguns mentem ao ministério  buscando destaque na comunidade (At 5.1-11).

E agora, o que faço?

 Você precisa entender que há joio no meio do trigo em todo lugar, muitos crentes são genuínos, mas estão em processo de aperfeiçoamento.

Alguns mais maduros e outros ainda imaturos.

UM DIA HAVERÁ UMA IGREJA PERFEITA, (Hb 12.23), mas nem eu e nem você poderemos entrar lá nesse corpo corruptível.

Portanto, meu conselho  é que você coloque-se à disposição de Deus para se tornar um membro saudável na edificação do Corpo de Cristo para a salvação de muitos e para a glória de Deus (Ef 4.1-16).

Quando for à igreja, não vá atrás de um culto que te agrade, mas ofereça o seu melhor, se você fizer isso, o seu culto será perfeito, mesmo em uma igreja imperfeita.