O diabo sabia disso quando pediu
que Jesus se ajoelhasse aos seus pés e o adorasse (Mt 4). O apóstolo João
apenas prostrou-se aos pés do anjo, e este disse: “Não faças isso. Adora a
Deus” (Ap 22.8-9). Tais passagens confirmam que o fato de ajoelhar-se é um
sinal de adoração, pelo menos, o sinal mais característico.
Ídolo: “Estátua ou simples objeto cultuado
como deus ou deusa. Objeto em que se julga habitar um espírito, e por isso
venerado. Pessoa a quem se tributa respeito ou afeto excessivos” (Dic.
Aurélio). Portanto, uma estátua, imagem ou retrato podem ser ou não cultuados
como ídolo, como um deus ou uma deusa.
Uma figura esculpida de Rui Barbosa não é
cultuada como ídolo. Diante dela ninguém se ajoelha ou faz qualquer gesto que
represente ou indique uma adoração (pedidos, cânticos, procissão, coroação,
etc). Da mesma forma, os retratos de nossos entes queridos já falecidos são guardados
como lembrança. Ninguém os trata como ídolos (ajoelhar-se, fazer pedidos,
confiar que possam atender nossos pedidos, carregá-los em procissão, etc).
O ato de visitar o jazigo dos mortos, colocar
flores ou fazer outras coisas não se configura uma adoração, mas um gesto de
carinho, manifestação de amor e de saudade.
O caso de “servir” pode-se entender como
trabalhar em prol de, ou prestar serviço a. A Bíblia recomenda “não as
servirás” com relação às imagens (Êx 20.5). Elas são servidas quando agimos
como seus servos: carregando, enfeitando, coroando, iluminando, dispensando
tempo na sua contemplação etc.
Autor: Pr. Airton
Evangelista da Costa
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