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Pastor e padre expõem as diferenças da Semana Santa para católicos e evangélicos
A semana que antecede o domingo de Páscoa é uma das datas mais lembradas dentro da tradição religiosa cristã. Porém, em cada igreja em que se professa o cristianismo a data é vista e tratada de uma maneira diferente.
Nessa sexta feira, conhecida como “Sexta-Feira Santa” ou “Sexta-Feira da Paixão”, o programa Notícia da Manhã da TV Cidade Verde (afiliada do SBT) reuniu representantes da Igreja Evangélica e da Católica para discutirem as diferenças entre as religiões durante esse período do ano.
Representando o catolicismo, o padre Luís Eduardo explica que durante essa semana a Igreja Católica foca na lembrança dos acontecimentos que anteviram a morte de Jesus: “Nós enfatizamos esses momentos porque as pessoas precisam reviver e trazer para sua vida. Toda celebração é Páscoa, mas destacamos essa semana”, afirmou o padre.
A Igreja Evangélica foi representada no programa pelo pastor Robson, que afirmou que os protestantes não devem viver de acordo com a tradição judaica: “A própria Bíblia critica a tradição seguida pelos judeus. A Páscoa era celebrada pelos judeus no deserto, depois virou tradição. Não foram os cristãos que mataram Jesus, foi a tradição judaica. Jesus foi morto porque ultrapassou os limites dessa tradição”, argumentou o pastor.
Em resposta o padre Luís Eduardo disse acreditar que a tradição é benéfica e não tem trazido prejuízos nem para a Igreja, nem para a fé dos cristãos. O padre afirmo ainda que a tradição ajuda a alimentar a fé: “É importante que as pessoas não percam a orientação da Páscoa. A Liturgia é Palavra e é Eucaristia”, concluiu.
Outro assunto abordado pelos religiosos foi a tradição católica de se abster de carne vermelha durante essa época do ano. O pastor se mostrou contrário a essa tradição afirmando que “não comer carne vermelha ou qualquer outro alimento não está na Bíblia. O que prejudica o homem não é o que entra pela boca, mas sim o que sai dela”.
Por outro lado, o representante da Igreja Católica defendeu a prática como uma forma de purificação do corpo e afirmou: “Está tanto no Novo como no Antigo Testamento. Até cientificamente é provado que esse ato purifica o corpo”.
Fonte: Gospel+
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