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terça-feira, 5 de novembro de 2024

10 razões por que eu decidi deixar a Igreja Adventista do Sétimo Dia

Neste documento, desejo expressar as principais razões teológicas que me motivaram deixar a Igreja Adventista do Sétimo Dia e iniciar uma nova jornada com Cristo, sob a influência do Espírito Santo, verdadeiro selo de Deus e seguindo os ensinos apenas da bíblia como minha única autoridade para fé e prática.

Digo acima de tudo que Deus é quem me guarda, Cristo é meu Salvador e eu vivo sob a influência do Espírito Santo, selado(a) e salvo(a) graças a seu sacrifício completo na cruz.

 

Razão 1 - Rejeito a Autoridade Suprema nos Ensinamentos de Ellen G. White e seus Ensinos, Influência, Conselhos, Visões e Profecias.

A Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD) considera Ellen G. White como uma profetisa e uma fonte contínua de verdade para a igreja. Na Crença Fundamental 18 do livro Nisto Cremos, afirma-se que o dom de profecia foi manifestado no ministério de Ellen G. White, e que seus escritos são uma

"contínua e autorizada fonte de verdade" que oferece orientação e correção à igreja mesmo após sua morte. A crença não oferece a possibilidade de que o mesmo dom do Espírito de Profecia esteja em plena manifestação em outras pessoas na Igreja Adventista do Sétimo Dia ou em outras igrejas, restringindo apenas a ela um dom que é ofertado amplamente segundo a bíblia.

Nenhum membro da Igreja Adventista do Sétimo Dia, Pastor, Obreiro ou Funcionário estão autorizados ou possuem a liberdade de apresentar qualquer erro teológico, histórico, interpretativo nos escritos, visões, sonhos, manuscritos, livros e conselhos de Ellen G. White. A autora é considerada infalível e inerrante, acima da posição própria posição da organização adventista sobre a Bíblia. Na igreja Adventista, a Bíblia não é considerada “Inerrante”, no entanto, os escritos de Ellen White, sim, são inerrantes. Caso seus erros e teologias sejam expostos como contrários à posição das escrituras bíblicas, membros e representantes oficiais irão sofrer a retaliação, disciplina e punições eclesiásticas.

Não posso em sã consciência cristã e da minha fé concordar com as afirmações que a própria Ellen White escreveu sobre suas obras e a relação entre elas e a salvação e condenação dos adventistas, como ela expressou nos textos abaixo:

  1. Carta a J.H. Kellogg, 2 de Julho de 1900:
    "O Espírito Santo é o Autor das Escrituras e do espírito de profecia [Ellen White]. Estes não devem ser distorcidos e transformados para significar o que o homem pode querer que eles signifiquem, para realizar as ideias e sentimentos do homem, para levar adiante esquemas do homem em todos os perigos."

  2. Advent Review e Sabbath Herald, 20 de Janeiro de 1903:
    "Os livros maiores, 'Patriarcas e Profetas', 'Grande Conflito' e 'O Desejado de Todas as Nações', devem ser vendidos em todos os lugares. Esses livros contêm a verdade para este tempo – uma verdade que deve ser proclamada em todas as partes do mundo... A irmã White não é a criadora desses livros. Eles contêm a instrução que Deus lhe deu durante a obra de sua vida. Eles contêm a preciosa e consoladora luz que Deus graciosamente deu a sua serva para ser entregue ao mundo."

  3. Carta 339, 1904:
    "Estes livros contêm uma verdade clara, direta e inalterável e certamente devem ser apreciados. A instrução que eles contêm não é de produção humana."

  4. Manuscritos pg. 89, 1900:
    "'Assim que pego minha pena, não fico em dúvida sobre o que escrever. É tão claro como uma voz falando comigo.' Instruir-te-ei e ensinar-te-ei o caminho que deves seguir. 'Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará [esclarecerá] as tuas veredas.'"

  5. Carta 292, 1907:
    "Estou sendo instruída a dizer às nossas igrejas: Estudem os Testemunhos [Livros de Ellen White]. Eles foram escritos para nossa admoestação e encorajamento, para quem, o fim do mundo já está próximo. Se o povo de Deus não estudar essas mensagens que lhes são enviadas desde tempo em tempo, eles serão culpados de rejeitar a luz. Linha após linha, preceito após preceito, um pouco aqui e um pouco ali, Deus está enviando instruções a Seu povo. Prestem atenção às instruções: sigam a luz!"

  6. Carta 258, 1907:
    "Instrução preciosa foi dada ao nosso povo nos livros que fui encarregada de escrever. Quantos leem e estudam esses livros? A luz que Deus deu pode até ser tratada com indiferença e incredulidade, mas esta luz irá condenar todos aqueles que escolheram não aceitá-la e obedecê-la."

Essas são apenas algumas citações que demonstram a visão de Ellen White sobre a autoridade e inspiração divina de seus escritos, frequentemente equiparados aos textos bíblicos dentro da Igreja Adventista do Sétimo Dia.

Por fim, o Voto de Confiança nos Escritos de Ellen White na Conferência Geral de 2022, os escritos de White não substituem as Escrituras, mas são considerados uma "fonte normativa," ajudando os membros a superar a tendência humana de aceitar apenas partes da Bíblia que agradam e desconsiderar aquelas que não agradam e representam a chave hermenêutica para compreesão da Bíblia, o que é completamente oposto ao que a própria bíblia apresenta.

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Razão 2 - Rejeito Ellen G. White como profetisa e principalmente nego que ela possua a mesma autoridade Igual aos profetas bíblicos

A Igreja Adventista do Sétimo Dia vê os escritos de Ellen G. White como tendo o mesmo nível de inspiração que os livros da Bíblia. Em uma declaração de 1967, foi afirmado que "reconhecemos neles a mesma qualidade e grau de inspiração dos escritores da Bíblia, e consideramos sua autoridade de ensino seja igual à da Bíblia" (Advent Review and Sabbath Herald, 30 de março de 1967).

Em 1928, Francisco Wilcox escreveu que, assim como as mensagens dos profetas foram aceitas no passado, as mensagens de Ellen G. White "devem ser recebidas no tempo presente," destacando a visão de continuidade entre a inspiração bíblica e a de White (Advent Review and Sabbath Herald, 4 de outubro de 1928).

Em 1981, Rony Graybill reiterou essa crença afirmando que "a revelação e a inspiração da Bíblia e dos escritos de Ellen White são de igual qualidade" e que a supervisão do Espírito Santo foi igualmente cuidadosa em ambos os casos (Revista do Ministério, outubro de 1981).

Onde Fundamento Minha Vida Hoje:

João 14:6 – Jesus declara: "Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim," indicando que somente Ele é a verdade final e completa.

"Respondeu Jesus: 'Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim.'"

Hebreus 1:1-2 – A Bíblia ensina que Deus falou aos profetas no passado, mas "nestes últimos dias, a nós nos falou pelo Filho." Isso mostra que a revelação em Jesus é suficiente e completa.

"Há muito tempo Deus falou muitas vezes e de várias maneiras aos antepassados por meio dos profetas, mas nestes últimos dias falou-nos por meio do Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas e por meio de quem fez o universo."

2 Timóteo 3:16-17 – A Bíblia afirma que "toda a Escritura é inspirada por Deus" e suficiente para ensinar, corrigir e instruir na justiça, não deixando espaço para outra autoridade normativa além das Escrituras.

"Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça, para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda boa obra."

Gálatas 1:8-9 – Paulo adverte contra qualquer "outro evangelho" ou ensinamento diferente daquele já dado pelos apóstolos, reforçando que a Palavra de Deus é suficiente e completa.

"Mas, ainda que nós ou um anjo dos céus pregue um evangelho diferente daquele que lhes pregamos, que seja amaldiçoado! Como já dissemos, agora repito: Se alguém lhes anuncia um evangelho diferente daquele que já receberam, que seja amaldiçoado!"

Apocalipse 22:18-19 – A Bíblia conclui com uma advertência contra qualquer adição às Escrituras, indicando que a revelação bíblica é final.

"Declaro a todos os que ouvem as palavras da profecia deste livro: Se alguém lhe acrescentar algo, Deus lhe acrescentará as pragas descritas neste livro. Se alguém tirar alguma palavra deste livro de profecia, Deus tirará dele sua parte da árvore da vida e da cidade santa, que são descritas neste livro."


Razão 3 - Não posso participar da crença Adventista que a expiação não foi completada na cruz do calvário.

O ensino de Ellen White apresenta sérios problemas teológicos. Primeiro, a Escritura ensina que ambos os bodes desempenharam um papel na expiação, mas nunca sugere que Satanás está envolvido com Cristo nesse processo. Atribuir a Satanás parte da responsabilidade pela expiação diminui a obra realizada por Jesus para a humanidade, o que é, na verdade, uma blasfêmia. Além disso, a Escritura não sugere que Satanás carrega os pecados dos ímpios; tal doutrina depende inteiramente da autoridade de Ellen White e, sem ela, sua validade seria questionável. Além disso, existem evidências literárias de que essa posição se expandia entre os membros e líderes:

Declarações dos Pioneiros Adventistas

       Uriah Smith (1876)
Em 1876, Smith escreveu: “Cristo não fez expiação ao derramar seu sangue na cruz. Que esse fato esteja fixo para sempre em nossas mentes.” Smith argumentava que a expiação não ocorreu na cruz, mas sim durante o julgamento investigativo no céu.

       Wolcott Hackley Littlejohn (1884)
Littlejohn respondeu à questão "os pecados foram expiados na cruz?" afirmando: “Não, eu não acredito que a expiação ocorreu na cruz... A doutrina em si é contrária à razão.” Ele afirmava que, se os pecados tivessem sido expiados na cruz, os crentes não poderiam mais ser condenados.

Declarações de Ellen G. White

Ellen G. White também compartilhou essa visão de uma expiação incompleta na cruz. Em Patriarcas e Profetas, ela escreve:

“O sangue de Cristo, enquanto liberta o pecador arrependido da condenação da lei, não cancela o pecado; ele permanece registrado no santuário até a expiação final; assim como no tipo, o sangue da oferta pelo pecado removia o pecado do penitente, mas permanecia no santuário até o Dia da Expiação.” (Patriarcas e Profetas, p. 357).

Ellen White afirma que a obra de expiação de Cristo não terminou na cruz. Ela descreve que Ele entrou no santuário celestial para realizar uma segunda fase da expiação, conhecida como o “apagamento dos pecados.” (O Grande Conflito, p. 489)

Ela escreve que Jesus entrou no Lugar Santíssimo do santuário celestial em 1844 para iniciar a fase final da expiação. (Primeiros Escritos, p. 253)

Esse conceito implica que o perdão e o cancelamento dos pecados ocorrem em uma fase posterior, durante o julgamento investigativo que, segundo a teologia adventista,começou em 1844, algo completamente não bíblico e dependente de visões sobrenaturais de Hiram Edson, Ellen White e um movimento fanático adventista do século 19.

A Bíblia me Ensina Que:

       Hebreus 9:26 – Cristo "se manifestou, uma vez por todas, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo."

       Colossenses 2:14 – Jesus "cancelou o escrito de dívida" ao cravá-lo na cruz, indicando que nossa dívida foi paga e cancelada no ato da crucificação.

       1 Pedro 2:24 – Jesus “levou ele mesmo os nossos pecados em seu corpo sobre o madeiro,” indicando que o sacrifício na cruz foi completo e suficiente.

Levítico 16:22 afirma que o bode expiatório "levará sobre si todas as iniquidades" do povo. A Bíblia ensina que Jesus leva nossos pecados e os separa de Seu povo.

Em outros versículos relacionados eu também aprendi que:

       Isaías 53:6 – "Todos nós, como ovelhas, nos desviamos... mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de todos nós."

       João 1:29 – "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo."

       2 Coríntios 5:21 – "Aquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós..."

       1 Pedro 2:24 – "Ele mesmo levou em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro..."

       Hebreus 9:28 – "Assim também Cristo foi oferecido uma vez para tirar os pecados de muitos."

       Gálatas 3:13 – "Cristo nos redimiu da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós..."

Esses textos ensinam que Jesus cumpre o simbolismo de ambos os bodes: Ele é tanto o sacrifício pelo pecado quanto o bode expiatório que leva os pecados do mundo, oferecendo redenção e reconciliação com Deus através de Seu sacrifício na cruz. Jesus sofreu "fora da porta da cidade" para santificar o povo com seu próprio sangue (Hebreus 13:12).

A palavra grega usada no Novo Testamento para "expiação" - hilasmos (ἱλασμός) - indica que Jesus é o único responsável por carregar e perdoar os pecados da humanidade.

Textos como 1 João 2:2 e 1 João 4:10 mostram que Deus enviou Seu Filho para realizar uma expiação completa. A Bíblia apresenta a obra de Cristo na cruz como suficiente e concluída para a salvação. A ideia de que Satanás teria um papel na expiação não tem base bíblica e diminui a totalidade do sacrifício de Jesus em nosso lugar.

Um ritual semelhante é encontrado em Levítico 14:1-19, onde, para a purificação de um leproso, duas aves eram escolhidas: uma era morta e a outra libertada, simbolizando o poder de cura de Deus. Isso sugere que o bode expiatório não simboliza Satanás, mas sim Deus removendo os pecados de Seu povo "tão longe quanto o oriente está do ocidente" (Salmos 103:12).

 

A Bíblia ensina que Jesus cumpriu ambas as partes da expiação representadas pelos dois bodes.

 

Ele foi o sacrifício sem manchas pelo pecado e removeu o pecado de Seu povo. Satanás não teve nenhuma participação na expiação, e é blasfêmia afirmar que teve. Ele pagará por seus próprios pecados, como todos que rejeitam Jesus, sendo lançado no lago de fogo.

No entanto, a mesma Ellen White se contradiz:

"Alguns aplicam o tipo solene, o bode expiatório, a Satanás. Isso não está correto. ... Cristo foi o Bode Expiatório, que o tipo representa. Só Ele pode ser representado pelo bode levado ao deserto. Só Ele, sobre quem a morte não teve poder, pôde carregar nossos pecados." -

Ellen White, Manuscrito 112 (1897), página 18. Este documento foi divulgado pelo White Estate em 2015. Misteriosamente, a página em que esta citação aparece (página 18) e a página seguinte estão faltando na cópia do manuscrito do White Estate. No entanto, outra cópia tem todas as 19 páginas e está carimbada "E.G. White" no final da 19ª página.



Razão 4 - Não posso aceitar a defesa Adventista de que Jesus possui 3 naturezas: Natureza Divina, Natureza Humana e Natureza Angélica, sendo conhecido como Miguel, o Arcanjo. Isso é uma blasfêmia.

No adventismo, Jesus é visto como Miguel, o Arcanjo, assumindo uma natureza angelical em certos momentos. Pastores adventistas defendem que Miguel é apenas um título e não está relacionado com uma terceira natureza de Cristo, no entanto, ou por falta de conhecimento ou deliberada ausência de honestidade, esse tipo de afirmação é comprovadamente falsa. Ellen G. White e a Igreja Adventista há mais de 100 anos publicam declarações que sustentam que Jesus possui uma terceira natureza:

Declarações de Ellen White e Oficiais Adventistas:

"A Palavra eterna se entregou. Ele [Jesus] não aspirava ser igual a Deus, "não considerou uma usurpação" do trono do universo, mas Ele se esvaziou, entregou-se, ali e então, pelos pecadores. Ele tomou a forma de servo, tornando-se um anjo entre os anjos para que pudesse redimir os anjos; mas eles não aceitaram. E quando rejeitaram a justiça e a vida oferecidas tão livremente, Ele desceu ainda mais baixo aos enganados por Satanás—homem caído—abaixando-se até mesmo à morte, para que Ele pudesse redimir todos os caídos que desejavam ser redimidos, e vindicar para o universo, por toda a eternidade, o caráter de Deus." - "Signs of the Times" - 6 de Junho de 1911

"Esse foi o trabalho da Palavra de Deus, o Logos eterno, quando Ele se tornou Miguel o Arcanjo, quando Ele se tornou Jesus, o Homem de Nazaré, quando Ele foi ungido como o Cristo, quando Ele morreu como nosso Sacrifício no Calvário. No entanto, durante todo esse tempo, os exércitos do mal, com todos os dispositivos cruéis, enganosos e maléficos do pecado, foram lançados contra Ele, para que o caráter de Deus fosse desfigurado, para que o grande Vindicador—Redentor pudesse cair." - "Signs of the Times" - 6 de Junho de 1911

"Ele [Jesus] tomou a natureza dos anjos para repetir, o primeiro passo, então, em Sua humilhação, ao abandonar Sua natureza divina, foi colocar a natureza dos anjos, e assim temos Jesus apresentado como "Miguel o Arcanjo", "o Comandante dos exércitos do céu", "o Capitão do exército do Senhor", e, como tal, "os exércitos no céu O seguem". Quando Ele se tornou um anjo, Ele tomou um nome adequado, assim como, mais tarde, quando Ele se tornou homem, Seu nome correspondia à natureza que Ele tomou por virtude de Seu nascimento em nossa família humana. Esse nome era "Emanuel", "Deus conosco". Seu nome como anjo é "Miguel", que significa "aquele que é como Deus"." - “Signs of the Times" - 23 de Julho de 1912

"Qualquer que seja o nome que Ele tome ao esmagar o pecado e a rebelião, ao redimir os perdidos e restaurar a harmonia no universo, esse nome deve indicar que Deus está Nele e com Ele, no mesmo plano e na mesma natureza da classe de seres para os quais Ele é enviado. Vivendo a vida divina no plano dos anjos, dos quais Satanás foi um, embora caído, Ele pôde neutralizar a força das acusações de Satanás. Assim, quando Ele se tornou um anjo, o fato não pode ser esquecido de que Ele era Deus com os anjos, ainda vivendo no plano deles, possuindo suas naturezas; e esse pensamento é preservado no nome que Ele carrega como um anjo." - “Signs of the Times" - 23 de Julho de 1912

"Miguel Se levantou e salvou Seu povo; porque seus nomes estavam escritos no livro." - "Primeiros Escritos" pg. 164:

 

"Mas Miguel, o arcanjo, contendendo com o diabo, disputava a respeito do corpo de Moisés." - Então é explicado que Cristo mesmo veio para ressuscitar Moisés. "Cristo, em pessoa, com os anjos que haviam sepultado Moisés, desceu do Céu para chamá-lo dentre os mortos e levá-lo para o Céu." - "Patriarcas e Profetas" pg. 478-479

 

O que a Bíblia me ensinou:

  1. Provas da Divindade e Eternidade de Cristo:

       João 1:1-3: "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez."

       O uso de "era" (em grego "ēn") indica existência contínua

       Cristo é apresentado como Criador, não criatura

       Colossenses 1:15-17: "Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; porque nele foram criadas todas as coisas... Ele é antes de todas as coisas, e nele tudo subsiste."

       "Primogênito" (prōtotokos) indica preeminência/supremacia, não ordem cronológica

       Ele é apresentado como anterior e superior à criação

  1. Atributos Divinos de Cristo:

       Hebreus 1:2-3: "Nestes últimos dias nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, e por quem fez também o universo. Ele é o resplendor da glória de Deus e a expressão exata do seu Ser..."

       Cristo é apresentado como "expressão exata" da natureza divina

       Filipenses 2:6: "Embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se"

       Afirma a igualdade natural com Deus

  1. Diferenciação entre Anjos e Cristo:

       Hebreus 1:4-14: Todo este trecho distingue Cristo dos anjos:

       v.5: "Pois a qual dos anjos disse jamais: Tu és meu Filho..."

       v.6: "E todos os anjos de Deus o adorem"

       v.13: "A qual dos anjos jamais disse: Assenta-te à minha direita..."
   

  1. Declarações Diretas de Divindade:

       João 8:58: "Antes que Abraão existisse, EU SOU"

       Usa o mesmo termo divino de Êxodo 3:14

       Afirma sua eternidade e divindade

       João 10:30: "Eu e o Pai somos um"

       Afirma unidade essencial com Deus

  1. Adoração Prestada a Cristo:

       Mateus 28:17: Os discípulos o adoraram

       João 20:28: Tomé o chama de "Meu Senhor e meu Deus"

       Apocalipse 5:13: Recebe adoração junto com o Pai

  1. Argumentos Lógicos:

  2. Se Cristo criou todas as coisas (João 1:3), ele não pode ser criado
  3. Se Cristo é eterno (Miquéias 5:2), ele não teve início
  4. Se Cristo recebe adoração (Hebreus 1:6), ele não pode ser um ser criado

  5. Conclusão:

       Cristo é apresentado consistentemente como:

       Eterno (sem início)

       Criador (não criatura)

       Igual a Deus em natureza

       Superior aos anjos

       Digno de adoração

A alteração na natureza de Cristo é uma questão que atinge o coração do plano da salvação e mina completamente sua eficácia. Quando consideramos a expiação, precisamos entender que somente um ser divino, eterno e imutável poderia oferecer um sacrifício de valor infinito capaz de redimir toda a humanidade. Se Cristo tivesse em algum momento deixado de ser plenamente Deus ou se sua natureza divina tivesse sido alterada para uma natureza angélica ou criada, seu sacrifício perderia seu valor infinito e seria insuficiente para nossa redenção.

A mediação de Cristo entre Deus e os homens depende fundamentalmente de sua natureza dual única - plenamente Deus e plenamente homem. Esta posição singular permite que Ele represente perfeitamente tanto a divindade quanto a humanidade. Qualquer alteração em sua natureza divina destruiria esta mediação perfeita, deixando a humanidade sem um verdadeiro intercessor capaz de reconciliá-la com Deus.

A segurança da nossa salvação está ancorada na imutabilidade de Cristo. Como declara Hebreus 13:8, "Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e para sempre". Se sua natureza pudesse mudar ou se Ele pudesse deixar de ser Deus em algum momento, não teríamos garantia alguma da permanência de nossa salvação. Nossa redenção seria construída sobre uma base instável e mutável.

Portanto, sugerir que Cristo alterou sua natureza divina ou que em algum momento se tornou um ser criado não é apenas um erro teológico - é uma distorção que destrói o próprio fundamento do plano da salvação. A redenção humana depende absolutamente da natureza divina imutável de Cristo. Somente um Deus eterno e imutável poderia conceber, executar e garantir um plano de salvação eficaz e eterno para a humanidade. Diminuir ou alterar a natureza divina de Cristo é, portanto, atacar o próprio coração do evangelho e eliminar a única esperança verdadeira de salvação para a humanidade.


Razão 5 - Eu Rejeito o ensino de que o sétimo dia da semana (Sábado) tenha qualquer importância espiritual para a determinação de minha salvação ou perdição eterna.

A Igreja Adventista do Sétimo Dia afirma que guardar o sábado é ponto de salvação e ainda atribui a guarda deste dia como sinal entre fiéis e infiéis a Deus. Além disso, o adventismo promove uma teoria da conspiração que submete católicos e protestantes a uma nova categoria: Futuros assassinos de Adventistas em razão de um Decreto Dominical que perseguirá aqueles que guardam o sábado como descrito nos textos da autoridade profética da Igreja Adventista, Ellen White:

“O sábado será o grande teste de lealdade, pois é o ponto da verdade especialmente controvertido. Quando o teste final for trazido aos homens, então a linha de distinção será traçada entre aqueles que servem a Deus e aqueles que não O servem.”
Ellen White, O Grande Conflito, p. 605 (1911).

"... É o selo do Deus vivo."
Mensagens Escolhidas Livro 3, p. 423

"A verdade de prova que deve vir ao povo nestes últimos dias deve ser apresentada de forma clara e direta. Os homens que estão pressionando por uma lei dominical não respeitam a Palavra de Jeová." 22LtMs, Lt 72, 1907, par. 7, Ellen Gould White, Cartas e Manuscritos — Volume 22 (Carta 72, 1907), (Ellen G. White Estate, 1907)

"Temos aguardado por muitos anos que uma lei dominical fosse promulgada em nossa terra; e, agora que o movimento está bem diante de nós... Devemos, então, desonrar a Deus permanecendo em silêncio enquanto Seus santos mandamentos são pisoteados?" Testemunhos para a Igreja, vol. 5, (Mountain View, CA: Pacific Press Publishing Association, 1889), página 716

"Estamos nos aproximando do fim da história desta terra. Há alguns assuntos que agora se moverão muito rapidamente. Esforços determinados estão sendo feitos para colocar a lei dominical em operação, e não temos uma perspectiva muito promissora diante de nós. Como povo, devemos agora estar preparados em todas as nossas igrejas para a crise." 21LtMs, Lt 372, 1906, par. 2, Ellen Gould White, Cartas e Manuscritos — Volume 21 (Carta 372, 1906)

Como demonstrado em dezenas de textos ao longo dos últimos 180 anos, o Adventismo, além de pregar um evangelho de salvação baseado nas obras, transforma cristãos em perseguidores de adventistas por causa de um dia na semana que nada representa para a salvação da humanidade como descrito nas escrituras.

Desde a morte de Jesus Cristo na cruz e sua ressureição dos mortos e sua vitória definitiva sobre o diabo, a morte e o pecado, Cristo, o cordeiro de Deus é o único caminho para a salvação.

Como Jesus mesmo disse:

       "Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim" (João 14:6)

Outros versos confirmando Cristo como único caminho:

       "Pois há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens: o homem Cristo Jesus" (1 Timóteo 2:5)

       "E não há salvação em nenhum outro, pois, debaixo do céu não há nenhum outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos" (Atos 4:12)

       "Jesus lhe respondeu: Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim" (João 14:6)

Portanto, se Cristo somente é o caminho e a fé apenas em Cristo é o que determina nosso destino eterno, o sábado não possui qualquer relevância ou impacto em minha salvação.

Como o próprio apóstolo Paulo deixou claro:

       Sobre não sermos julgados por dias: "Portanto, não permitam que ninguém os julgue pelo que vocês comem ou bebem, ou com relação a alguma festividade religiosa ou à celebração das luas novas ou dos dias de sábado." (Colossenses 2:16)

Sobre não estarmos mais sob o controle da lei:

        "Pois o pecado não os dominará, porque vocês não estão debaixo da lei, mas debaixo da graça." (Romanos 6:14)

       "Mas agora, tendo morrido para aquilo que antes nos prendia, fomos libertados da Lei, para que sirvamos conforme o novo modo do Espírito, e não segundo o velho modo da letra." (Romanos 7:6)

Sobre não sermos justificados pela lei:

"Saibam que ninguém é justificado pela prática da Lei, mas mediante a fé em Jesus Cristo. Assim, nós também cremos em Cristo Jesus para sermos justificados pela fé em Cristo, e não pela prática da Lei, porque pela prática da Lei ninguém será justificado." (Gálatas 2:16)

Sobre não estarmos mais sob a condenação da lei:

        "Portanto, agora já não há condenação para os que estão em Cristo Jesus." (Romanos 8:1)

Sobre o sábado ser uma aliança específica com Israel:

       "Ordenei aos israelitas que observem o sábado, celebrando-o por todas as suas gerações como aliança perpétua. Para sempre será um sinal entre mim e os israelitas." (Êxodo 31:16-17)

Sobre a liberdade em relação aos dias:

       "Um considera um dia mais sagrado que outro; outro considera iguais todos os dias. Cada um deve estar plenamente convicto em sua própria mente." (Romanos 14:5)

       "Mas agora que vocês conhecem a Deus, ou melhor, são conhecidos por Deus, como é que estão voltando àqueles fracos e miseráveis princípios elementares? Querem ser escravizados por eles outra vez? Vocês estão observando dias especiais, meses, temporadas e anos!" (Gálatas 4:9-10)

O cristianismo não adotou nenhum dia específico ou substitutivo para o sábado, pelo contrário, anulou a necessidade da guarda mandatória que antes era implícita à nação dos hebreus. O domingo não substituiu o sábado e nem o sábado é obrigatório, ambos os dias podem ser usados para adoração a Deus tanto quanto os demais dias da semana, sem implicações para perdição.

       "Assim, irmãos, não somos filhos da escrava, mas da livre." (Gálatas 4:31)

       "Foi para a liberdade que Cristo nos libertou. Portanto, permaneçam firmes e não se deixem submeter novamente a um jugo de escravidão." (Gálatas 5:1)

Embora a prática do descanso semanal carregue benefícios inegáveis para o bem-estar humano, e a observância do sábado não constitua pecado, o cristianismo, fundamentado na liberdade em Cristo (Gálatas 5:1), não prescreve um dia específico de guarda. Romanos 14:5-6 confirma esta liberdade: "Um considera um dia mais sagrado que outro; outro considera iguais todos os dias. Cada um deve estar plenamente convicto em sua própria mente."

Esta liberdade não diminui nossa devoção a Deus, mas reflete a transição da antiga para a nova aliança, onde a adoração não está vinculada a dias específicos, mas ao relacionamento contínuo com Deus através de Cristo, como Jesus ensinou em João 4:23-24: "No entanto, está chegando a hora, e de fato já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade. São estes os adoradores que o Pai procura."

A salvação é unicamente pela fé em Cristo, não pela observância do sábado ou qualquer outra lei (Gálatas 2:16). Cristo cumpriu as ordenanças cerimoniais na cruz, incluindo o sábado (Colossenses 2:14,16). Sob a Nova Aliança, o Espírito Santo guia os cristãos (Gálatas 5:18), e não a Lei mosaica. Jesus resumiu todos os mandamentos no amor a Deus e ao próximo (Mateus 22:36-40). A verdadeira liberdade cristã não é licença para pecar, mas liberdade para servir a Deus por amor e gratidão, guiados pelo Espírito (2 Coríntios 3:17), sem a obrigatoriedade de rituais ou observâncias legais.

Isso se chama Cristianismo, o que a Igreja Adventista não representa.

Quando Jesus estiver nas nuvens do céu, ele irá resgatar aqueles que o aceitaram como salvador. Entre eles estarão pessoas que deliberadamente adoram a Deus, indepentende do dia.


Razão 6 - Rejeito a doutrina adventista do estado dos mortos e a inexistência da alma imortal, que contradiz as escrituras e diminui a obra completa de Cristo.

A Igreja Adventista do Sétimo Dia ensina que os mortos permanecem em um estado de inconsciência total até a ressurreição, negando qualquer forma de existência consciente após a morte. Esta posição é fortemente baseada nos escritos de Ellen White e nas interpretações peculiares da denominação:

Declarações de Ellen White e Publicações Oficiais:

       "Os mortos nada sabem. Tanto o amor como o ódio e a inveja já pereceram, e não têm mais parte alguma em coisa que se faz debaixo do sol... Na morte não há diferença entre justos e ímpios. Tanto o homem como a besta têm o mesmo fôlego [o mesmo espírito], e o homem não tem vantagem sobre os animais" (O Grande Conflito, p. 544-545)

       "A teoria da imortalidade da alma foi uma das falsidades que Roma tomou emprestada do paganismo... A doutrina da consciência do homem na morte, especialmente a crença de que os espíritos dos mortos voltam para ministrar aos vivos, preparou o caminho para o espiritismo moderno." (O Grande Conflito, p. 549, 551)

       "Quando Adão pecou, perdeu a vida eterna. Não havia imortalidade inerente no homem após a queda... A morte é um sono sem consciência." (Questions on Doctrine, p. 515-516)

Manual da Igreja Adventista (2015):

"A condição do homem na morte é de inconsciência. Todos os homens, bons e maus igualmente, permanecem no túmulo desde a morte até a ressurreição." (p. 167)

O Que a Bíblia me Ensina:

1. Sobre a Consciência Imediata Após a Morte:

2 Coríntios 5:6-8: "Por isso, temos sempre bom ânimo, sabendo que, enquanto estamos no corpo, estamos ausentes do Senhor... Preferimos estar ausentes do corpo e presentes com o Senhor."

Filipenses 1:21-23: "Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é lucro. Mas, se o viver na carne traz fruto para o meu trabalho, não sei então o que escolher. Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor."

2. Sobre a Existência Consciente dos Mortos:

  1. Lucas 16:22-26: A história do rico e Lázaro demonstra consciência após a morte
  2. Lucas 23:43: "Jesus respondeu: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso."
  3. Apocalipse 6:9-11: "Vi debaixo do altar as almas daqueles que tinham sido mortos... E clamavam em alta voz..."

3. Sobre a Realidade da Alma:

  1. Mateus 10:28: "Não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo."
  2. 1 Pedro 3:19: "No qual também foi e pregou aos espíritos em prisão."

4. Evidências do Novo Testamento:

  1. Mateus 17:1-3: Moisés e Elias aparecem conscientes no Monte da Transfiguração
  2. Apocalipse 7:9-10: Os mártires estão conscientes diante do trono
  3. Lucas 20:37-38: "Ora, Ele não é Deus de mortos, mas de vivos, pois para Ele todos vivem."

A doutrina adventista do sono da alma apresenta sérios problemas teológicos e práticos:

1. Diminui o Poder da Salvação em Cristo:

       Se os salvos não estão imediatamente com Cristo após a morte, isso sugere uma salvação incompleta

       Contradiz a promessa de Jesus de união imediata com Ele após a morte (Lucas 23:43)

2. Nega a Natureza do Ser Humano:

       A Bíblia apresenta o ser humano como corpo, alma e espírito (1 Tessalonicenses 5:23)

       Reduz a humanidade apenas à sua dimensão física

3. Contradiz o Testemunho Uniforme da Igreja:

       A igreja cristã histórica sempre afirmou a consciência após a morte

       Os mártires cristãos morreram com a expectativa de estar imediatamente com Cristo

A verdade bíblica é clara: aqueles que morrem em Cristo estão imediatamente em Sua presença, conscientes e bem-aventurados. Como Paulo afirma em 2 Coríntios 5:8, estar ausente do corpo é estar presente com o Senhor. Esta verdade não diminui a importância da ressurreição final, mas afirma a realidade completa da salvação em Cristo, que venceu a morte em todos os seus aspectos.

A morte não é um sono inconsciente, mas uma transição para a presença imediata de Cristo para os salvos. Esta é a esperança gloriosa do evangelho, que nos assegura que "nem a morte, nem a vida... nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor" (Romanos 8:38-39).



Razão 7 - Rejeito a doutrina adventista sobre habitantes de outros mundos e inteligências extraterrestres que supostamente observam o juízo investigativo.

A Igreja Adventista do Sétimo Dia ensina que desde 1844 está ocorrendo um processo de investigação no céu onde cada pessoa que já professou fé em Cristo está tendo sua vida examinada minuciosamente para determinar se será salva. Esta doutrina surgiu após o fracasso da previsão do retorno de Jesus em 22 de outubro de 1844, e através das visões de Ellen White, desenvolveu-se a ideia de que naquela data Cristo teria entrado no Lugar Santíssimo do Santuário Celestial para iniciar este julgamento.

No entanto, as escrituras declaram exatamente o oposto. Jesus afirmou em João 5:24 que quem crê "tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida." Paulo confirma em Romanos 8:1 que "agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus." E Hebreus 10:14 é categórico: "Porque com uma só oferta aperfeiçoou para sempre os que estão sendo santificados." Não existe base bíblica para um processo investigativo posterior à cruz - a obra está completa.

O próprio Jesus declarou na cruz "Está consumado" (João 19:30), usando a palavra grega tetelestai que significa "pago por completo". Como ensina Colossenses 2:14, Cristo "cancelou a escrita de dívida que havia contra nós, pregando-a na cruz." Os registros dos pecados dos crentes não estão sendo investigados no céu - foram apagados pelo sangue de Jesus. A doutrina do Juízo Investigativo não apenas contradiz as escrituras, mas transforma a salvação pela graça em um processo baseado em obras, onde cada ato do crente precisa ser examinado para determinar seu destino eterno.

A Igreja Adventista promove um ensino peculiar sobre a existência de seres inteligentes em outros planetas que não caíram em pecado, e que estes seres observam ativamente o plano da salvação e participam como testemunhas do juízo investigativo. Esta doutrina, completamente alheia às escrituras, baseia-se principalmente nas visões de Ellen White.

Declarações de Ellen White e Publicações Oficiais:

"Vi outros mundos... Os habitantes... tinham asas. Eram majestosos, delicados e gloriosos. Carregavam a expressa imagem de Jesus... Perguntei a um deles por que eram muito mais belos que os da Terra... A resposta foi: 'Vivemos em estrita obediência aos mandamentos de Deus, e não caímos em desobediência como os habitantes da Terra.'" (Primeiros Escritos, p. 39-40)

"O Senhor me deu uma vista de outros mundos. Foram-me dadas asas, e um anjo me acompanhou da cidade a um lugar brilhante e glorioso... Então visitei um mundo que tinha sete luas. Ali vi o bom e velho Enoque... Perguntei-lhe se este era o lugar para onde fora transportado da Terra... Ele respondeu: 'Não é; a cidade é minha morada, e eu visitei este lugar.'" (Primeiros Escritos, p. 39)

"Os habitantes de outros mundos observam com intenso interesse o drama que se desenrola neste planeta. Durante todo o período do juízo investigativo celestial, cada pessoa que já professou fé em Cristo está sendo examinada tão minuciosamente como se fosse a única pessoa no mundo." (Signs of the Times, 10 de maio de 1899)

"O universo celestial não caído e os anjos têm observado o conflito com intenso interesse... Agora todos são testemunhas no juízo investigativo." (The Review and Herald, 9 de março de 1905)

O Que a Bíblia me Ensina:

As Escrituras são claras quanto ao foco da criação e redenção: a Terra e a humanidade. Quando Deus criou os céus e a terra (Gênesis 1:1), toda a narrativa bíblica se concentra na relação entre Deus e a humanidade. A queda afetou toda a criação (Romanos 8:22), e o plano de salvação é especificamente dirigido à humanidade.

Jesus veio como último Adão (1 Coríntios 15:45) para redimir especificamente a raça humana. Em nenhum momento as escrituras mencionam outras civilizações ou a necessidade de seu testemunho para validar a obra de Cristo. A encarnação de Jesus como ser humano (não como ser de outro planeta) demonstra o foco específico do plano divino.

O livro de Hebreus declara que Jesus é superior aos anjos e tomou sobre si a natureza humana, não a natureza de seres de outros mundos: "Pois, na verdade, ele não veio para ajudar os anjos, mas sim os descendentes de Abraão" (Hebreus 2:16).

A ideia de civilizações extraterrestres observando um julgamento investigativo celestial é completamente alheia ao texto bíblico. Esta doutrina adventista cria uma cosmologia fantasiosa que mais se assemelha à ficção científica do que à revelação bíblica.

Quando a Bíblia fala de testemunhas celestiais, refere-se aos anjos (1 Timóteo 5:21), não a habitantes de outros planetas. A "nuvem de testemunhas" mencionada em Hebreus 12:1 refere-se aos santos que nos precederam na fé, não a seres extraterrestres.

A gravidade deste erro doutrinário está em:

A doutrina adventista dos mundos não caídos diminui a singularidade da encarnação de Cristo. Se existissem outros mundos habitados, o sacrifício de Jesus na Terra seria insuficiente ou necessitaria ser repetido em cada mundo, contradizendo Hebreus 9:26: "Mas agora ele apareceu uma vez por todas no fim dos tempos, para tirar o pecado pelo sacrifício de si mesmo."

Esta teologia desvia a atenção do verdadeiro propósito do plano da salvação, que é a reconciliação entre Deus e a humanidade através de Cristo. Como declara 2 Coríntios 5:19: "Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo."

Por fim, esta doutrina baseia-se unicamente nas visões de Ellen White, sem qualquer fundamento bíblico, demonstrando mais uma vez como o adventismo substituiu a autoridade das Escrituras por revelações extra-bíblicas. Jesus é o centro da história da redenção, e Sua obra foi completada especificamente para a humanidade. Não precisamos de observadores extraterrestres para validar a eficácia de Seu sacrifício ou a justiça de Seus julgamentos.

Jesus prometeu em João 10:28-29: "Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão. Meu Pai, que as deu a mim, é maior do que todos; e ninguém pode arrebatá-las da mão de meu Pai." Esta promessa de segurança eterna é incompatível com um processo investigativo que poderia resultar na perda da salvação.

O Juízo Investigativo não é apenas um erro doutrinário - é um ataque direto ao evangelho da graça. Transforma a obra completa de Cristo em algo inacabado, substitui a certeza da salvação pela ansiedade do julgamento, e faz da graça de Deus algo que precisa ser validado por um processo judicial celestial. Como Paulo advertiu aos gálatas: "Se a justiça vem pela lei, então Cristo morreu em vão" (Gálatas 2:21). O mesmo se aplica a qualquer sistema que faça a salvação depender de qualquer coisa além da obra consumada de Cristo.


 

Razão 8 - Algumas evidências de que Ellen White não recebia revelações de Deus e insistia numa repetição das crendices e fantasias culturais do século 19.

Outros pontos factuais que me impedem de seguir no adventismo devido à péssima qualidade da fonte autoritária da igreja que a segue até hoje como autora inerrante e infalível. Apenas alguns exemplos que a Igreja Adventista já poderia ter respondido oficialmente assumindo completa e total ausência de inspiração divina.

Declarações sobre Seres e Lugares Místicos:

1. Habitantes de Júpiter: "Os habitantes são... mais altos que os desta Terra. São majestosos..." (Primeiros Escritos, p. 39-40)

2. Portal em Órion: "Vi o céu aberto no Órion, de onde veio a voz de Deus." (Primeiros Escritos, p. 41)

3. Obelisco Celestial: "Vi um obelisco branco e reluzente... era o trono de Deus." (Manuscrito perdido, citado em "Early Years", p. 114)

Declarações Científicas Incorretas:

4. Amalgamação: "Desde o dilúvio tem havido amalgamação de homem e animal..."
(Dons Espirituais, Vol. 3, p. 64, 75, 1864)

5. Vulcões: "Os vulcões são conectados por túneis subterrâneos... todos ligados ao fogo central da terra."
(Signs of the Times, 1879)

6. Idade da Terra: "O mundo tem aproximadamente seis mil anos de idade." (Christian Education, p. 190)

Declarações Racistas e Discriminatórias:

7. Sobre Raças: "Os negros não devem ser colocados em igualdade com os brancos."
(Testimonies, Vol. 9, p. 214)

8. Sobre Escravos: "Deus os apagará como se nunca houvessem existido."
(Spiritual Gifts, Volume 1, pp. 193-194)

9. Sobre Mistura Racial: "A mistura racial não é sábia nem correta. Deve ser desencorajada."
(Selected Messages, Book 2, p. 343)

Declarações Médicas Pseudocientíficas:

10. Perucas: "As perucas causam doenças cerebrais, insanidade e morte..."
(The Health Reformer, Outubro 1871)

11. Amas de Leite: "O caráter é transmitido através do leite..."
(Um Apelo Solene, p. 125-126)

12. Vacinas: "A vacinação introduz corrupção animal diretamente no sangue."
(2 Selected Messages, 303, 304)

13. Vinagre: "O vinagre fermenta no estômago e o alimento não é digerido, mas apodrece."
(Counsels on Diet and Foods, p. 345)

14. Hereditariedade: "Os hábitos dos pais serão reproduzidos em seus filhos."
(Medicina e Salvação, p. 276)

Declarações sobre Comportamento e Moral:

15. Vício Solitário: "O vício secreto é o destruidor da constituição vital"
(Apelo às Mães, p. 5, 1864)

16. Jogos: "Não existe segurança em jogar xadrez, damas, dominó..."
(Mensagens aos Jovens, p. 379)

17. Música: "Música com batida rítmica é inspirada por demônios..."
(Selected Messages, Book 2, p. 36)

18. Teatro: "O teatro é a escola da imoralidade..."
(Testimonies, Vol. 4, p. 652)

Declarações sobre Vestuário e Aparência:

19. Fotografias: "Um espírito de idolatria existe no cultivo de retratos e fotografias."
(The Review and Herald, 1867)

20. Calças: "Mulheres que usam calças estão vestindo-se como homens, o que é abominação..."
(Testimonies, Vol. 1, p. 421)

Declarações Contraditórias com Sua Própria Doutrina:

21. Comunicação com Mortos: "Meu esposo falecido frequentemente me aparece em sonhos..."
(Manuscrito 17, 1897)

22. Auto-Autoridade: "Sua palavra será a palavra de Deus para o povo."
(Mensagens Escolhidas, Vol. 3, p. 51)

Declarações sobre Interferência na Vida Pessoal:

23. Casamentos: "Foi-me mostrado que você não deve se casar..."
(Carta 23, 1886)

24. Bicicletas: "O dinheiro gasto em bicicletas poderia ser usado para estabelecer restaurantes..."
(Manuscript 8, 1897)

Casos de Plágios em suas Obras Principais:

Não poderia deixar de mencionar os diversos e comprovados casos de plágios em diversas obras de Ellen White onde ela não agiu com transparência apresentando quem eram os respectivos autores e fontes. Mesmo que isso não pudesse incorrer em ato criminoso, deixo de lado o fator legal ou criminal, para me concentrar tão somente na questão moral.

Ellen White agiu sem nenhum moral e sem a decência que se espera de um profeta, quando alegou ter recebido diretamente de Deus as palavras e textos contidos em seus livros. Ela mentiu a todos quando afirmou que seus escritos não vinham de produção humana.

Lista de Obras Plagiadas por Ellen White

  1. "O Grande Conflito"

Algumas das Fontes:

       História da Reforma no Século Dezesseis de J.H. Merle D'Aubigné

       A Conflito dos Séculos, especialmente O Grande Conflito entre Cristo e Satanás.

       A Ascensão e o Progresso da Igreja Cristã de J.C. Burnett

  1. "Caminho a Cristo"

Algumas das Fontes:

       A Experiência Religiosa do Povo Americano de Charles G. Finney

       Em Seus Passos de Charles M. Sheldon (temas semelhantes explorados)

       O Segredo Cristão de uma Vida Feliz de Hannah Whitall Smith

  1. "O Desejo de Todas as Nações"

Algumas das Fontes:

       A Vida de Cristo de J.S. Hart

       A Vida de Jesus de E.G. White (autorreferenciando material anterior)

       A Vida de Cristo de John S. Hart e vários comentários bíblicos.

  1. "O Ministério da Saúde"

Algumas das Fontes:

       A Ciência de Estar Bem de Wallace D. Wattles

       Remédios Naturais de J. H. Kellogg

       A Ciência da Saúde e da Cura de J.H. Kellogg e outras literaturas de reforma de saúde.

  1. "Patriarcas e Profetas"

Algumas das Fontes:

       História do Antigo Testamento de J.M. Allen

       O Espírito de Profecia (vários volumes)

       História dos Judeus de Paul Joannides.
 

  1. "As Os Ensinos de Cristo"

Algumas das Fontes:

       As Parábolas de Jesus de William Arnot

       Parábolas do Nosso Senhor de John McNeil

       A História das Parábolas de Joseph Parker.

  1. "Educação"

Algumas das Fontes:

       A Filosofia da Educação de John Dewey

       Educação: Os Meios e Fins da Vida de William James

       Vários trabalhos sobre filosofia educacional do século XIX.

  1. "Conselhos sobre Dieta Alimentar"

Algumas das Fontes:

       Alimentos e Dieta de J.H. Kellogg

       A Ciência de Estar Bem de Wallace D. Wattles

       Guias nutricionais da época enfatizando vegetarianismo e saúde.

  1. "Testemunhos para a Igreja"

Algumas das Fontes:

       Cartas e escritos de contemporâneos discutindo governança da igreja e espiritualidade individual.

       Vários periódicos da época, incluindo aqueles de outros movimentos religiosos.

  1. "O Lar Adventista"

Algumas das Fontes:

       O Lar: Uma Coletânea de Artigos de vários autores discutindo a vida familiar e ética cristã.

       A Família de vários autores do século XIX.

  1. "Mensagens para Jovens"

Algumas das Fontes:

       O Guia da Jovem Mulher de vários autores.

       Literatura abordando juventude e orientação moral durante o final do século XIX.


 

Razão 9 - Rejeito a afirmação de que a “Mensagem de Saúde” Adventista é fruto de inspiração divina enviada diretamente a Ellen G. White para o tempo do fim ou para os membros Adventistas.

Ellen White alegou ter recebido a "mensagem de saúde" diretamente de Deus em 1863. No entanto, existem evidências documentadas de que ela copiou extensivamente de reformadores de saúde de sua época e apenas reproduzia para fins lucrativos e controle eclesiástico as obras e ideais dos reformadores do passado e do seu tempo.

Fontes Principais Plagiadas:

  1. Dr. James Jackson - Diversos Livros e Obras

       Livro: "How to Treat the Sick Without Medicine" (1862)

       Ellen White copiou parágrafos inteiros sobre hidroterapia

       Até mesmo os exemplos de casos eram idênticos

  1. Sylvester Graham - Diversos Livros e Obras

       Conhecido pelo "Pão Graham" e reforma alimentar

       Suas palestras sobre vegetarianismo (1830-1840) precederam as "visões" de Ellen White

       Conceitos sobre refinamento de farinha foram copiados ipsis litteris

  1. Dr. Larkin B. Coles - Diversos Livros e Obras

       Livro: "Philosophy of Health" (1851)

       Ellen White reproduziu suas ideias sobre:

       Perigos do chá e café

       Males do tabaco

       Benefícios do ar puro

       Importância do exercício

  1. Dr. Joel Shew - Diversos Livros e Obras

       "Water Cure Manual" (1847)

       Tratamentos com água copiados quase palavra por palavra

       Métodos de hidroterapia reproduzidos sem crédito

Conceitos Já Existentes na Época e Antes de Ellen White:

  1. Reforma do Vestuário

       O "American Costume" já era promovido por reformistas desde 1850

       Elizabeth Miller e Amelia Bloomer já defendiam roupas mais saudáveis

  1. Vegetarianismo

       Sociedade Vegetariana Americana fundada em 1850

       William Metcalfe já pregava abstenção de carne desde 1810

  1. Hidroterapia

       Institutos de água já existiam por toda América

       Dr. James C. Jackson dirigia um famoso instituto em Dansville

  1. Reforma Sexual

       Dr. John Harvey Kellogg já escrevia sobre os males da masturbação

       Sylvester Graham pregava contra "excessos sexuais"

Cronologia Reveladora:

  1. 1850-1863: Ellen White ridiculariza reformadores de saúde
  2. 1863: Visita o instituto de saúde do Dr. Jackson
  3. 1864: Tem "visão" sobre reforma de saúde
  4. 1865: Publica "Health: Or How to Live" - livro que contém extensos plágios

Evidências de Plágio Documentado:

Ronald Numbers, em "Prophetess of Health", demonstrou que:

       80% do conteúdo de saúde era copiado

       Sequências inteiras de parágrafos eram idênticas

       Até os exemplos de casos eram os mesmos

       As "visões" sempre seguiam após contato com as fontes originais

Esta evidência histórica demonstra que a "mensagem de saúde" adventista não foi uma revelação divina original, mas uma compilação não creditada de reformadores contemporâneos do século XIX.

Conclusão:

A reforma de saúde adventista não foi:

       Original

       Revelada divinamente

       Única para o tempo do fim

       Exclusiva dos adventistas

Foi simplesmente um reflexo dos movimentos de reforma de saúde já existentes na América do século XIX, apresentado como "revelação divina" para dar autoridade à denominação nascente.


 

Razão 10 - Rejeito o Exclusivismo da Igreja Adventista que se Autoproclama o Único "Remanescente de Deus"

A Igreja Adventista do Sétimo Dia afirma ser o único e verdadeiro remanescente de Deus nos últimos dias, baseando-se em uma interpretação particular de Apocalipse 12:17 e 14:12. Esta posição exclusivista é documentada em suas publicações oficiais:

Declarações Oficiais:

"A Igreja Adventista do Sétimo Dia é a igreja remanescente de Apocalipse 12:17... única igreja que cumpre todas as especificações proféticas." (Manual da Igreja, edição 2015)

Ellen White declarou: "Os Adventistas do Sétimo Dia foram escolhidos por Deus como um povo peculiar, separado do mundo... Deus lidou conosco como Seu povo remanescente." (Testemunhos para a Igreja, Vol. 7, p. 138)

"Não existe outro povo que guarde os mandamentos de Deus na Terra além dos Adventistas do Sétimo Dia." (Review and Herald, 12 de setembro de 1893)

"Por isso vos digo que muitos virão do oriente e do ocidente, e assentar-se-ão à mesa com Abraão, Isaque e Jacó no reino dos céus." - Mateus 8:11

1. Contradiz o Evangelho Universal "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." - João 3:16 O exclusivismo adventista nega a universalidade da salvação. Cristo morreu por todos, não apenas pelos que guardam o sábado ou seguem Ellen White.

2. Nega a Igreja Histórica "E sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela." - Mateus 16:18 Ao se declarar única igreja verdadeira, o adventismo ignora 1800 anos de cristianismo, incluindo reformadores e mártires que morreram pela fé antes de 1844.

3. Promove Sectarismo "Rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem divisões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles." - Romanos 16:17 O adventismo cria divisão no corpo de Cristo ao se autoproclamar superior. Esta atitude gera orgulho denominacional e impede comunhão com outros cristãos.

4. Distorce Interpretação Profética "Tenho outras ovelhas que não são deste aprisco; também me convém agregar estas, e elas ouvirão a minha voz, e haverá um rebanho e um Pastor." - João 10:16 A interpretação adventista é seletiva, aplicando textos universais apenas à denominação e forçando interpretações para justificar exclusividade.

5. Nega a Obra do Espírito "Em verdade reconheço que Deus não faz acepção de pessoas; pelo contrário, em qualquer nação, aquele que o teme e faz o que é justo lhe é aceitável." - Atos 10:34-35 O Espírito Santo opera em todas as denominações cristãs, não exclusivamente através do adventismo.

6. A Igreja Universal "Porque, assim como em um corpo temos muitos membros, e nem todos os membros têm a mesma função, assim nós, que somos muitos, somos um só corpo em Cristo." - Romanos 12:4-5 A verdadeira igreja de Cristo transcende denominações, incluindo todos os genuínos seguidores de Jesus.

7. O Verdadeiro Remanescente "Assim, pois, também no tempo de agora ficou um remanescente, segundo a eleição da graça." - Romanos 11:5 O remanescente de Deus é escolhido pela graça, não por afiliação denominacional ou observância do sábado.

8. A Unidade em Cristo "Porque todos nós fomos batizados em um Espírito, formando um corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres." - 1 Coríntios 12:13 A verdadeira unidade está em Cristo, não em uma denominação específica. A igreja verdadeira inclui fiéis de todas as denominações que seguem a Cristo em espírito e verdade.

Esta doutrina exclusivista adventista:

  1. Contradiz o caráter universal do evangelho
  2. Promove divisão entre cristãos
  3. Gera orgulho denominacional
  4. Impede a unidade do corpo de Cristo
  5. Distorce as escrituras para justificar superioridade

Os verdadeiros seguidores de Cristo são identificados pelo amor (João 13:35), não pela denominação ou dia de guarda.


Minhas Palavras Finais:

Creio na sinceridade dos membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Creio que existem pessoas que serão salvas mesmo sendo adventistas, por terem conseguido abrir mão de todos estes 10 pontos, de forma consciente, mesmo permanecendo na organização. No entanto é primordial que após estas descobertas descritas aqui, que um novo passo seja dado distanciando-me de doutrinas não-bíblicas, de autoridades não-canônicas e principalmente de um evangelho que não representa Cristo.

Temo, que muitos irmãos adventistas, mesmo em sua sinceridade, venham a perecer por não conseguirem dar ouvidos ao Espírito Santo, mas que esta carta seja uma ferramenta na direção da libertação em Cristo Jesus.

Amo os adventistas, mas o adventismo prega um Jesus Falso, um Evangelho Falso e possui uma Profetisa Falsa e não posso mais fazer parte de uma organização com tais valores.

Um forte abraço a todos!
Que Deus nos abençoe e nos livre do mal.

 Por Rodrigo Custodio

Agradeço ao Rodrigo Custodio por permitir postar este artigo.

 
 

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