O texto foi escrito diante do desejo de proclamar a Palavra
de Deus expressado pelo líder católico.
Em uma
ministração realizada na Igreja Presbiteriana de Santo Amaro neste último
domingo (28), o reverendo Solano Portela comentou sobre as mudanças que o Papa
Francisco tem feito na Igreja Católica e questionou se o novo líder estará
disposto fazer todas as reformulações que a igreja está precisando.
O pastor presbiteriano listou cinco pontos que o Papa
deveria mudar, a começar pela rejeição dos livros apócrifos. Ele lembra que o
Antigo Testamento é formado apenas pelo Pentateuco, livros históricos e proféticos
e livros poéticos somando 39 livros.
“Evangélicos e católicos concordam quanto aos 27 livros
do Novo Testamento, mas essas adições à Palavra são responsáveis pela
introdução de diversas doutrinas estranhas, que nunca foram ensinadas ou
abraçadas por Jesus e pelos apóstolos”, escreveu Portela.
Outro ponto que, na visão do pastor, o papa deveria
considerar é rejeitar os mediadores. “Não acatar a mediação de Maria, e muito
menos a designação dela como co-redentora, lembrando que o ensino da Palavra é
o de que ‘há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus,
homem’”.
Em seguida Francisco precisaria rejeitar as imagens e
acabar com a veneração a santos. Solano Portela lembra que a Bíblia condena a prática, portanto, se a
Igreja Católica pretende proclamar a Palavra, ela terá que abandonar tal
prática.
A doutrina do purgatório seria outro ensinamento católico
que precisa ser refutado. Ela “não tem base bíblica e surgiu exatamente dos
livros conhecidos como apócrifos”, disse o reverendo presbiteriano.
“Jesus e a Bíblia ensinam que existem apenas dois
destinos que esperam as pessoas, após a morte: Estar na glória com o Criador –
salvos pela graça infinita de Deus (Lucas 23.43 – ‘Em verdade te digo que hoje
estarás comigo no paraíso’ – e Atos 15.11 – ‘fomos salvos pela graça do Senhor
Jesus’), ou na morte eterna (Mateus 23.33 – ‘Serpentes, raça de víboras! Como
escapareis da condenação do inferno?’), como consequência dos nossos próprios pecados.”
Por último, Jorge Bergoglio precisaria rejeitar as rezas
e ensinar os fiéis a se dirigirem ao Pai como Jesus Cristo ensinou. O pastor
acredita que a ‘ficha’ ainda não caiu para a Igreja Católica quando o assunto é
falar com Deus. Para ele as rezas, rosários, novenas e etc. são mantras
religiosos, repetições que o próprio Cristo fez declarações contrárias.
Fonte: Gospel Prime
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