"Tu, ó Deus, bem conheces a minha estultice; e os meus pecados
não te são encobertos" (Salmos 69:5).
O pequeno Carlos terminou sua oração, antes de dormir, da seguinte maneira: "Por favor, querido Deus, faça com que Salvador seja capital da Paraíba! Amém". "Carlinhos", disse sua mãe, "por que você pediu tal coisa?" o menino explicou: "Porque foi isso que eu escrevi, hoje, em minha prova de Geografia!"
É engraçado lermos uma ilustração como a de hoje. As crianças têm muita
imaginação. Mas, muitos de nós, temos a mania de pedir a Deus para agir de tal
forma que justifique nossos próprios erros.
Fazemos o que está errado; sabemos que estamos errando; mas não tomamos a
iniciativa de corrigir nossas faltas e mudar a nossa vida. E ainda pedimos a
Deus que nos abençoe e "conserte" tudo o que fizemos de errado.
Mentimos e pedimos a Deus que não leve em consideração o que falamos. Agimos de
maneira falsa e leviana e pedimos a Deus que ninguém descubra o que fizemos.
Buscamos os prazeres do mundo, sabendo que não devíamos proceder assim e
pedimos a Deus para nos perdoar, prometendo (sem intenção de cumprir a promessa) que nunca mais faremos aquilo.
Rimos da oração do Carlinhos, mas, de maneira indireta, pedimos a Deus para
mudar o local da reunião da igreja para a lanchonete da esquina, onde
encontraremos com amigos. Achamos que a oração do menino é coisa de criança,
mas, pedimos a Deus que a saída dos jovens para evangelizar seja mudada para um
campo de futebol, pois, é lá que pretendemos estar no exato momento da
distribuição de folhetos.
E de pedidos em pedidos, vamos escondendo nossos pecados e orando para Deus não
permitir que "outros" os encontre.
Você pede a Deus para abençoar seus acertos ou para encobrir seus erros?
Paulo Roberto Barbosa. Um cego na Internet
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