Augustus
Nicodemus mostra por que o culto aos santos nas festas juninas acaba por ser um
culto a demônios.
Junho e julho são
meses em que são comemoradas as festas juninas e julinas em todo o País. De
caráter popular, as festas geralmente oferecem quitutes feitos de milho e doces
e são feitas em homenagens aos santos da igreja católica, particularmente São
João, além de Santo Antônio e São Pedro.
Mas a pergunta que
muitos evangélicos se fazem nesta época é: podem os crentes participar dessas
comemorações e comer da comida consagrada aos santos?
O teólogo e
reverendo Augustus Nicodemus discorreu sobre o assunto em um artigo em seu blog
e chama a atenção para que os crentes não participem de cultos e
festividades que tem como objetivo final prestar homenagens a santos e imagens.
Lembrando os
ensinamentos de Paulo aos coríntios, ele cita que o apóstolo havia dito que os
deuses dos pagãos são imaginários. “Ele afirma que aquilo que é sacrificado nos
altares pagãos é oferecido, na verdade, aos demônios e não a Deus (1 Coríntios
10.20)”.
Na explicação do
teólogo, os gentios não tem consciência que oferecem seus sacrifícios aos
demônios. Referindo-se aos habitantes de Corinto, ele diz: “obviamente, eles
pensavam que estavam servindo aos deuses, e nunca a espíritos malignos e
impuros. Entretanto, ao fim das contas, seu culto era culto aos demônios”,
ressalta.
O princípio
fundamental é que o homem não regenerado, ao quebrar as leis de Deus, mesmo não
tendo a intenção de servir a Satanás, acaba obedecendo ao adversário de Deus e
fazendo sua vontade, diz o teólogo.
“Satanás é o
príncipe desse mundo. Portanto, cada pecado é um tributo em sua honra. Ao
recusar-se a adorar ao único Deus verdadeiro, o homem acaba por curvar-se
diante de Satanás e de seus anjos”, diz, citando Romanos 1:18-25.
O reverendo
destaca que comer a “carne” no templo onde a comida é dedicada aos santos,
significa fazer parte do culto prestado a demônios “assim como comer o pão e
beber o vinho na Ceia é parte de nosso culto a Deus”.
Ele conclui que
consumir comidas servidas durante as festas juninas, como pamonha, milho,
paçoca, pipoca ou pé de moleque no âmbito do evento, significa no “frigir dos
ovos” prestar um culto aos santos.
Diante disso, a
conclusão é que não é recomendável a participação dos evangélicos em festas consagradas
a e estas imagens ou entidades religiosas.
Uma outra questão
é se devemos ou não aceitar convites para eventos na casa de pessoas que
professam outra fé ou mesmo são adeptos da idolatria. “Sim e não, responde
Paulo. Sim, caso não haja, entre os convidados, algum crente
“fraco” que alerte sobre a procedência da carne (1 Co 10.27). Não,
quando isso ocorrer (1 Co 10.28-30)”, diz Nicodemus em seu artigo.
Já comer esses
quitutes fora do ambiente de culto é lícito, pois fora do ambiente do culto
pagão o alimento não mantém nenhuma relação especial com os demônios.
“Está ‘limpa’ e pode ser consumida”, resume o estudioso.
Fonte: Gospel Prime
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