Fantasia e ilusão por detrás da "alegria" carnavalesca
Faltam poucos dias para a festa mais popular do Brasil: o Carnaval. O feriado que se inicia no dia 17 de fevereiro só chega ao fim depois de cinco dias de intensas comemorações. Enquanto o país para, milhares de foliões agitam as ruas de cidades históricas e litorâneas, regiões mais visadas pelos turistas. Embora o clima seja de festa, o que se nota no Carnaval é a presença de drogas, sexo ilícito e imoralidades.
Estima-se que haja aumento acentuado de nascimentos no período de outubro e novembro em decorrência do Carnaval. Sobe também o número de crianças nas casas de adoções. Segundo o Cadastro Nacional de Adoção (CNA) – do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) o número atual de crianças para serem adotadas chega a 4.856 em todo o Brasil. Outro rastro que o Carnaval deixa é o contágio de doenças sexualmente transmissíveis.
São dias de festa, mas o resultado das comemorações provoca dor e tristeza na vida de milhares. Ninguém divulga, mas por detrás das mulheres sensuais das propagandas de cerveja, existem famílias que choram. Pais que agridem filhos por causa do vício. Filhos que desrespeitam pais por causa do vício. Leitos de doentes por cirrose e óbitos gerados por acidentes. Essa é apenas uma das máscaras do Carnaval.
Os relacionamentos temporários são outra característica. Muitos estabelecem relações sexuais com
desconhecidos ou pessoas de pouco afeto, em que possivelmente não haverá nenhum relacionamento fixo.A imagem que se vende é a da diversão e do prazer, mas o que se vê na realidade, é o risco de doenças sexualmente transmissíveis e de outras consequências ainda piores, como abortos. Mas muitos compram essa máscara carnavalesca como se fosse tesouro.
O Governo, para evitar a gravidez indesejada e o uso abusivo de drogas, concentra seus esforços em
campanhas publicitárias e atividades conscientizadoras e, nós como Igreja, precisamos contribuir com orações e trabalhos evangelísticos. A Lagoinha conta com o Ministério “Gerando Vidas” que auxilia grávidas a partir do acompanhamento pastoral e social. O trabalho garante também suporte ao enxoval, higiene e alimentação do bebê.
Para pessoas que não conseguem abandonar o vício da bebida, existe o Ministério “Emanuel”. O projeto oferece atendimento psicológico, grupo de terapia, ministração da Palavra, acompanhamento pastoral e encaminhamento para outros ministérios ou espaços de internação. O pastor Marcelo Crescêncio lidera o trabalho e alerta sobre o uso do álcool: “Em períodos festivos, as pessoas bebem mais e não se preocupam com as consequências, mas a família é quem acaba sofrendo com as irresponsabilidades. O Ministério Emanuel acredita que não é necessário o uso de álcool para se
divertir."
Procure ser um instrumento de Deus durante os dias de Carnaval. Fale do amor de Cristo para os que perecem e ainda vivem longe do Senhor. Há salvação para aqueles que vivem no pecado e lugar na mesa junto ao Pai, pois embora você saiba que o Carnaval seja apenas uma fantasia, muitos ainda acreditam nele como uma verdade.
Fonte: Jornal Atos Hoje de 12-02-2012
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