segunda-feira, 22 de dezembro de 2025

Quem deu a Bíblia ao mundo?


Resposta à falsa alegação de que foi a Igreja Católica quem deu a Bíblia ao mundo

Introdução

Os católicos alegam que o mundo tem uma divida com sua igreja por ter sido ela quem deu origem a Bíblia. Mas isto não é nada mais do que outra tentativa para exaltar a igreja católica acima da Bíblia.

Os escritores católicos aceitam a autoridade da Bíblia unicamente porque afirmam que sua autoridade é derivada da igreja. No entanto, a realidade, é que a Bíblia é inspirada e tem autoridade, não porque a igreja católica declarou assim, mas porque Deus havia determinado que fosse assim. A própria Escritura diz que “Toda Escritura é inspirada por Deus…” (2 Tim. 3:16). “… Homens santos falaram movidos pelo Espírito Santo.” (2 Pedro 1:21). “O céu e a terra passarão, mas minhas palavras não hão de passar.” (Mateus. 24:35). Portanto, os católicos não têm razão, quando dizem que a Bíblia é autorizada como Palavra de Deus unicamente por causa da Igreja Católica. A existência da Bíblia não depende da Igreja Católica, mas da

Anchieta: O santo assassino


Anchieta, novo santo do Brasil, aceitava a matança de índios.

 

O Vaticano abriu exceção para o padre José de Anchieta (1534-1597), tornando-o santo, embora não haja comprovação de que ele tenha feito pelo menos dois milagres.

Certamente pelo fato de o Brasil, o maior país católico do mundo, ter até então só dois santos, o Vaticano aceitou a alegação da CNBB (Confederação Nacional dos Bispos Brasileiros) de que Anchieta já tem fama de santo por causa de sua “vida exemplar”.

A Igreja Católica, obviamente, pode declarar “santo” quem quiser, trata-se de uma questão interna dessa religião, mas é preciso estar atento para que a interpretação católica não contamine a perspectiva histórica, rejeitando, por exemplo, essa lorota de que Anchieta teve “vida exemplar”.

O espanhol Anchieta e um dos fundadores de São Paulo foi um erudito. Versado em idiomas, incluindo o tupi, ele escreveu o

A doutrina da relação sexual de Eva com a serpente

 

Igreja Tabernáculo da Fé, que segue as doutrinas de William Marrion Branham, ensina que Eva teve uma relação sexual com a serpente no Éden. Essa crença é conhecida como a “doutrina da semente da serpente” (Serpent Seed Doctrine).

O que ensina essa doutrina:

Branham afirmava que:

- A “serpente” não era uma cobra comum, mas um ser semelhante ao homem, com quem Eva manteve uma relação sexual.

- Dessa união teria nascido Caim, considerado, portanto, filho da serpente (Satanás).

- Já Abel seria filho de Adão e Eva, fruto da relação legítima.

Assim, segundo essa interpretação, existiriam duas

terça-feira, 9 de dezembro de 2025

O cristão, o controle da natalidade e o aborto


Há numerosas áreas de complexidade moral que confrontam o cristão. Embora a ética crista” básica seja bastante simples (viz., o amor), muitas vezes é bem difícil de ser aplicada. Os assuntos de controle da natalidade e do aborto são exemplos-chaves das dificuldades. À primeira vista, talvez pareça que estes tópicos tenham pouca coisa em comum. Na realidade, os dois dizem respeito à questão de impedir a vida ou de tirar uma vida humana. Qualquer um dos dois é certo em qualquer circunstância? Se for assim, em quais condições?

I. UMA ÉTICA DE CONTROLE DA NATALIDADE

É moralmente errado usar dispositivos artificiais que previnam a vida humana de ocorrer naturalmente? A pessoa está desobedecendo ao mandamento de Deus no sentido de propagar a espécie, ao usar contraceptivos? Estas são perguntas importantes, para as quais uma resposta ética deve ser buscada.

A. Os Argumentos Contra o Controle da Natalidade

Aqueles que se opõem ao controle da natalidade, de um ponto de vista cristão, usualmente apelam a um ou mais dos seguintes tipos de argumentos: (1) praticar o controle da natalidade é desobedecer ao mandamento de Deus no sentido de propagar a raça (Gn 1:28); evitar que a vida ocorra naturalmente é um tipo de

sexta-feira, 5 de dezembro de 2025

Maldições hereditárias e cura interior

 

Batalha Espiritual

Sabemos pela Palavra de Deus que há uma batalha espiritual. A existência de anjos e demônios é uma realidade inegável. A Bíblia está repleta de guerras e batalhas, sendo que encontramos a primeira em Ap 12.4, quando satanás, descrito como um dragão vermelho de sete cabeças e dez chifres levava com sua cauda “após si a terça parte das estrelas do céu”.

O nome satanás significa adversário e após ser expulso do céu, este anjo caído passou a se opor a Deus e a Seu povo. Lemos em Zc 3.1 que, “Ele me mostrou o sumo sacerdote Josué, o qual estava diante do anjo do Senhor, e Satanás estava à sua mão direita, para se lhe opor”.

Essa oposição pode ser vista também no livro de Jó, após o Senhor elogiar a integridade e retidão desse homem, bem como seu temor a Deus. Depois de ouvir a respeito das virtudes de Jó, o adversário opõe-se firmemente respondendo ao Senhor: “Porventura Jó teme a Deus debalde? Não o tens protegido de todo lado a ele, a sua casa e a tudo quanto tem? Tens abençoado a obra de suas mãos, e os seus bens se multiplicam na terra. Mas estende agora a

quinta-feira, 4 de dezembro de 2025

O sexo e a vivência cristã


SUA NATUREZA

A natureza do sexo em si não é pecaminosa nem má, como ensinavam certos filósofos. A Bíblia diz que quando acabou de criar todas as coisas, incluindo o homem, “… viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom; e foi a tarde e a manhã: o dia sexto” (Gn 1.31). O sexo fez parte da constituição física e emocional do ser humano, no momento de sua criação. Assim, não é correto ver o sexo como coisa imoral, feia ou suja. Deus não faria nada ruim. Ele planejou o corpo humano, incluindo o sexo.

O desconhecimento dessa realidade tem levado muitos a formar uma visão distorcida do sexo. Certa jovem procurou-me, quando lecionava na universidade, e me trouxe um sério dilema. Ela estava noiva, com a data de seu casamento já definida, mas sentia-se assaltada por uma grande preocupação. Ao conversar com uma senhora da igreja em que se congregava, aquela irmã lhe advertira que, indo casar-se, deveria ficar sabendo que “uma mulher casada não passa de uma

Se a alma já é imortal, qual a necessidade de haver ressurreição?


Essa pergunta é feita com muita frequência pelos adventistas do sétimo dia e outros adeptos da crença na mortalidade da alma, com o objetivo de negarem a doutrina da imortalidade da alma. Mas, na verdade, essa pergunta, de acordo com os historiadores, tem a sua origem em Tyndale, que disse:

“Eu me maravilho de que Paulo não tenha reconfortado os tessalonicenses com esta doutrina (da imortalidade da alma) se soubesse que as almas de seus mortos estavam em gozo, assim como ele sabia da ressurreição, que seus mortos viveriam novamente. “Se as almas estão no céu, em estado de glória como os anjos, conforme sua doutrina, diga- me então para que a

Os ossos de Eliseu eram relíquias?


II Reis 13:21 diz “E sucedeu, enquanto eles estavam seputando um homem, eis que espionaram um bando de homens; e lançaram o homem no sepulcro de Eliseu; e quando o homem foi lançado abaixo, e tocou nos ossos de Eliseu, ele reviveu, e levantou-se sobre os seus pés.” (BKJ fiel 1611)

O FATO DE DEUS TER FEITO UM MILAGRE ATRAVÉS DOS OSSOS DE ELISEU JUSTIFICA A VENERAÇÃO DAS RELÍQUIAS DOS SANTOS?

 

Os católicos citam também este verso para dar suporte à sua prática de veneração de relíquias.

 

RESPOSTA APOLOGÉTICA: Essa passagem não justifica a veneração de relíquias, do mesmo modo que não justifica a veneração de quaisquer outros meios físicos que Deus tenha utilizado como veículo na realização de