SEJA BEM VINDO EM NOME DE JESUS.

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

95 Teses de Lutero.


Debate para o Esclarecimento do Valor das Indulgências pelo Doutor
Martinho Lutero

31 de outubro de 1517

Por amor à verdade e no empenho de elucidá-la, discutir-se-á o seguinte em Wittenberg, sob a presidência do Reverendo Padre Martinho Lutero, mestre de Artes e de Santa Teologia e professor catedrático desta última, naquela localidade. Por esta razão, ele solicita que os que não puderem estar presentes e debater conosco oralmente o façam por escrito.

Em nome do nosso Senhor Jesus Cristo. Amém.

1. Ao dizer: "Fazei penitência", etc. [Mt 4.17], o nosso Senhor e Mestre Jesus
Cristo quis que toda a vida dos fiéis fosse penitência.
2. Esta penitência não pode ser entendida como penitência sacramental, isto é,
da confissão e satisfação celebrada pelo ministério dos sacerdotes.
3. No entanto, ela não se refere apenas a uma penitência interior; sim, a
penitência interior seria nula, se, externamente, não produzisse toda sorte de
mortificação da carne.
4. Por consequência, a pena perdura enquanto persiste o ódio de si mesmo (isto
é a verdadeira penitência interior), ou seja, até a entrada do reino dos céus.
5. O papa não quer nem pode dispensar de quaisquer penas senão daquelas que
impôs por decisão própria ou dos cânones.
6. O papa não pode remitir culpa alguma senão declarando e confirmando que ela
foi perdoada por Deus, ou, sem dúvida, remitindo-a nos casos reservados para si;
se estes forem desprezados, a culpa permanecerá por inteiro.
7. Deus não perdoa a culpa de qualquer pessoa sem, ao mesmo tempo, sujeitá-la,
em tudo humilhada, ao sacerdote, seu vigário.
8. Os cânones penitenciais são impostos apenas aos vivos; segundo os mesmos
cânones, nada deve ser imposto aos moribundos.
9. Por isso, o Espírito Santo nos beneficia através do papa quando este, em seus
decretos, sempre exclui a circunstância da morte e da necessidade.
10. Agem mal e sem conhecimento de causa aqueles sacerdotes que reservam
aos moribundos penitências canônicas para o purgatório.
11. Essa erva daninha de transformar a pena canônica em pena do purgatório
parece ter sido semeada enquanto os bispos certamente dormiam.
12. Antigamente se impunham as penas canônicas não depois, mas antes da
absolvição, como verificação da verdadeira contrição.
13. Através da morte, os moribundos pagam tudo e já estão mortos para as leis
canônicas, tendo, por direito, isenção das mesmas.
14. Saúde ou amor imperfeito no moribundo necessariamente traz consigo
grande temor, e tanto mais, quanto menor for o amor.
15. Este temor e horror por si sós já bastam (para não falar de outras coisas)
para produzir a pena do purgatório, uma vez que estão próximos do horror do
desespero.
16. Inferno, purgatório e céu parecem diferir da mesma forma que o desespero, o
semidesespero e a segurança.
17. Parece desnecessário, para as almas no purgatório, que o horror diminua na
medida em que cresce o amor.
18. Parece não ter sido provado, nem por meio de argumentos racionais nem da
Escritura, que elas se encontram fora do estado de mérito ou de crescimento no
amor.
19. Também parece não ter sido provado que as almas no purgatório estejam
certas de sua bem-aventurança, ao menos não todas, mesmo que nós, de nossa
parte, tenhamos plena certeza.
20. Portanto, sob remissão plena de todas as penas, o papa não entende
simplesmente todas, mas somente aquelas que ele mesmo impôs.
21. Erram, portanto, os pregadores de indulgências que afirmam que a pessoa é
absolvida de toda pena e salva pelas indulgências do papa.
22. Com efeito, ele não dispensa as almas no purgatório de uma única pena que,
segundo os cânones, elas deveriam ter pago nesta vida.
23. Se é que se pode dar algum perdão de todas as penas a alguém, ele,
certamente, só é dado aos mais perfeitos, isto é, pouquíssimos.
24. Por isso, a maior parte do povo está sendo necessariamente ludibriada por
essa magnífica e indistinta promessa de absolvição da pena.
25. O mesmo poder que o papa tem sobre o purgatório de modo geral, qualquer
bispo e cura tem em sua diocese e paróquia em particular.
26. O papa faz muito bem ao dar remissão às almas não pelo poder das chaves
(que ele não tem), mas por meio de intercessão.
27. Pregam doutrina humana os que dizem que, tão logo tilintar a moeda lançada
na caixa, a alma sairá voando [do purgatório para o céu].
28. Certo é que, ao tilintar a moeda na caixa, podem aumentar o lucro e a
cobiça; a intercessão da Igreja, porém, depende apenas da vontade de Deus.
29. E quem é que sabe se todas as almas no purgatório querem ser resgatadas?
Dizem que este não foi o caso com S. Severino e S. Pascoal.
30. Ninguém tem certeza da veracidade de sua contrição, muito menos de haver
conseguido plena remissão.
31. Tão raro como quem é penitente de verdade é quem adquire autenticamente
as indulgências, ou seja, é raríssimo.
32. Serão condenados em eternidade, juntamente com seus mestres, aqueles
que se julgam seguros de sua salvação através de carta de indulgência.
33. Deve-se ter muita cautela com aqueles que dizem serem as indulgências do
papa aquela inestimável dádiva de Deus através da qual a pessoa é reconciliada
com Deus.
34. Pois aquelas graças das indulgências se referem somente às penas de
satisfação sacramental, determinadas por seres humanos.
35. Não pregam cristãmente os que ensinam não ser necessária a contrição
àqueles que querem resgatar ou adquirir breves confessionais.
36. Qualquer cristão verdadeiramente arrependido tem direito à remissão pela de
pena e culpa, mesmo sem carta de indulgência.
37. Qualquer cristão verdadeiro, seja vivo, seja morto, tem participação em todos
os bens de Cristo e da Igreja, por dádiva de Deus, mesmo sem carta de
indulgência.
38. Mesmo assim, a remissão e participação do papa de forma alguma devem ser
desprezadas, porque (como disse) constituem declaração do perdão divino.
39. Até mesmo para os mais doutos teólogos é dificílimo exaltar perante o povo
ao mesmo tempo, a liberdade das indulgências e a verdadeira contrição.
40. A verdadeira contrição procura e ama as penas, ao passo que a abundância
das indulgências as afrouxa e faz odiá-las, pelo menos dando ocasião para tanto.
41. Deve-se pregar com muita cautela sobre as indulgências apostólicas, para
que o povo não as julgue erroneamente como preferíveis às demais boas obras
do amor.
42. Deve-se ensinar aos cristãos que não é pensamento do papa que a compra
de indulgências possa, de alguma forma, ser comparada com as obras de
misericórdia.
43. Deve-se ensinar aos cristãos que, dando ao pobre ou emprestando ao
necessitado, procedem melhor do que se comprassem indulgências.
44. Ocorre que através da obra de amor cresce o amor e a pessoa se torna
melhor, ao passo que com as indulgências ela não se torna melhor, mas apenas
mais livre da pena.
45. Deve-se ensinar aos cristãos que quem vê um carente e o negligencia para
gastar com indulgências obtém para si não as indulgências do papa, mas a ira de
Deus.
46. Deve-se ensinar aos cristãos que, se não tiverem bens em abundância,
devem conservar o que é necessário para sua casa e de forma alguma
desperdiçar dinheiro com indulgência.
47. Deve-se ensinar aos cristãos que a compra de indulgências é livre e não
constitui obrigação.
48. Deve-se ensinar aos cristãos que, ao conceder indulgências, o papa, assim
como mais necessita, da mesma forma mais deseja uma oração devota a seu
favor do que o dinheiro que se está pronto a pagar.
49. Deve-se ensinar aos cristãos que as indulgências do papa são úteis se não
depositam sua confiança nelas, porém, extremamente prejudiciais se perdem o
temor de Deus por causa delas.
50. Deve-se ensinar aos cristãos que, se o papa soubesse das exações dos
pregadores de indulgências, preferiria reduzir a cinzas a Basílica de S. Pedro a
edificá-la com a pele, a carne e os ossos de suas ovelhas.
51. Deve-se ensinar aos cristãos que o papa estaria disposto - como é seu dever
- a dar do seu dinheiro àqueles muitos de quem alguns pregadores de
indulgências extraem ardilosamente o dinheiro, mesmo que para isto fosse
necessário vender a Basílica de S. Pedro.
52. Vã é a confiança na salvação por meio de cartas de indulgências, mesmo que
o comissário ou até mesmo o próprio papa desse sua alma como garantia pelas
mesmas.
53. São inimigos de Cristo e do papa aqueles que, por causa da pregação de
indulgências, fazem calar por inteiro a palavra de Deus nas demais igrejas.
54. Ofende-se a palavra de Deus quando, em um mesmo sermão, se dedica tanto
ou mais tempo às indulgências do que a ela.
55. A atitude do papa é necessariamente esta: se as indulgências (que são o
menos importante) são celebradas com um toque de sino, uma procissão e uma
cerimônia, o Evangelho (que é o mais importante) deve ser anunciado com uma
centena de sinos, procissões e cerimônias.
56. Os tesouros da Igreja, dos quais o papa concede as indulgências, não são
suficientemente mencionados nem conhecidos entre o povo de Cristo.
57. É evidente que eles, certamente, não são de natureza temporal, visto que
muitos pregadores não os distribuem tão facilmente, mas apenas os ajuntam.
58. Eles tampouco são os méritos de Cristo e dos santos, pois estes sempre
operam, sem o papa, a graça do ser humano interior e a cruz, a morte e o inferno
do ser humano exterior.
59. S. Lourenço disse que os pobres da Igreja são os tesouros da mesma,
empregando, no entanto, a palavra como era usada em sua época.
60. É sem temeridade que dizemos que as chaves da Igreja, que lhe foram
proporcionadas pelo mérito de Cristo, constituem este tesouro.
61. Pois está claro que, para a remissão das penas e dos casos, o poder do papa
por si só é suficiente.
62. O verdadeiro tesouro da Igreja é o santíssimo Evangelho da glória e da graça
de Deus.
63. Este tesouro, entretanto, é o mais odiado, e com razão, porque faz com que
os primeiros sejam os últimos.
64. Em contrapartida, o tesouro das indulgências é o mais benquisto, e com
razão, pois faz dos últimos os primeiros.
65. Por esta razão, os tesouros do Evangelho são as redes com que outrora se
pescavam homens possuidores de riquezas.
66. Os tesouros das indulgências, por sua vez, são as redes com que hoje se
pesca a riqueza dos homens.
67. As indulgências apregoadas pelos seus vendedores como as maiores graças
realmente podem ser entendidas como tal, na medida em que dão boa renda.
68. Entretanto, na verdade, elas são as graças mais ínfimas em comparação com
a graça de Deus e a piedade na cruz.
69. Os bispos e curas têm a obrigação de admitir com toda a reverência os
comissários de indulgências apostólicas.
70. Têm, porém, a obrigação ainda maior de observar com os dois olhos e atentar
com ambos os ouvidos para que esses comissários não preguem os seus próprios
sonhos em lugar do que lhes foi incumbido pelo papa.
71. Seja excomungado e maldito quem falar contra a verdade das indulgências
apostólicas.
72. Seja bendito, porém, quem ficar alerta contra a devassidão e licenciosidade
das palavras de um pregador de indulgências.
73. Assim como o papa, com razão, fulmina aqueles que, de qualquer forma,
procuram defraudar o comércio de indulgências,
74. Muito mais deseja fulminar aqueles que, a pretexto das indulgências,
procuram defraudar a santa caridade e verdade.
75. A opinião de que as indulgências papais são tão eficazes ao ponto de poderem
absolver um homem mesmo que tivesse violentado a mãe de Deus, caso isso
fosse possível, é loucura.
76. Afirmamos, pelo contrário, que as indulgências papais não podem anular
sequer o menor dos pecados veniais no que se refere à sua culpa.
77. A afirmação de que nem mesmo S. Pedro, caso fosse o papa atualmente,
poderia conceder maiores graças é blasfêmia contra São Pedro e o papa.
78. Afirmamos, ao contrário, que também este, assim como qualquer papa, tem
graças maiores, quais sejam, o Evangelho, os poderes, os dons de curar, etc.,
como está escrito em 1 Co 12.
79. É blasfêmia dizer que a cruz com as armas do papa, insignemente erguida,
equivale à cruz de Cristo.
80. Terão que prestar contas os bispos, curas e teólogos que permitem que
semelhantes conversas sejam difundidas entre o povo.
81. Essa licenciosa pregação de indulgências faz com que não seja fácil, nem para
os homens doutos, defender a dignidade do papa contra calúnias ou perguntas,
sem dúvida argutas, dos leigos.
82. Por exemplo: por que o papa não evacua o purgatório por causa do
santíssimo amor e da extrema necessidade das almas - o que seria a mais justa
de todas as causas -, se redime um número infinito de almas por causa do
funestíssimo dinheiro para a construção da basílica - que é uma causa tão
insignificante?
83. Do mesmo modo: por que se mantêm as exéquias e os aniversários dos
falecidos e por que ele não restitui ou permite que se recebam de volta as
doações efetuadas em favor deles, visto que já não é justo orar pelos redimidos?
84. Do mesmo modo: que nova piedade de Deus e do papa é essa: por causa do
dinheiro, permitem ao ímpio e inimigo redimir uma alma piedosa e amiga de
Deus, porém não a redimem por causa da necessidade da mesma alma piedosa e
dileta, por amor gratuito?
85. Do mesmo modo: por que os cânones penitenciais - de fato e por desuso já
há muito revogados e mortos - ainda assim são redimidos com dinheiro, pela
concessão de indulgências, como se ainda estivessem em pleno vigor?
86. Do mesmo modo: por que o papa, cuja fortuna hoje é maior do que a dos
mais ricos Crassos, não constrói com seu próprio dinheiro ao menos esta uma
basílica de São Pedro, ao invés de fazê-lo com o dinheiro dos pobres fiéis?
87. Do mesmo modo: o que é que o papa perdoa e concede àqueles que, pela
contrição perfeita, têm direito à remissão e participação plenária?
88. Do mesmo modo: que benefício maior se poderia proporcionar à Igreja do
que se o papa, assim como agora o faz uma vez, da mesma forma concedesse
essas remissões e participações 100 vezes ao dia a qualquer dos fiéis?
89. Já que, com as indulgências, o papa procura mais a salvação das almas do o
dinheiro, por que suspende as cartas e indulgências outrora já concedidas, se são
igualmente eficazes?
90. Reprimir esses argumentos muito perspicazes dos leigos somente pela força,
sem refutá-los apresentando razões, significa expor a Igreja e o papa à zombaria
dos inimigos e desgraçar os cristãos.
91. Se, portanto, as indulgências fossem pregadas em conformidade com o
espírito e a opinião do papa, todas essas objeções poderiam ser facilmente
respondidas e nem mesmo teriam surgido.
92. Fora, pois, com todos esses profetas que dizem ao povo de Cristo: "Paz, paz!"
sem que haja paz!
93. Que prosperem todos os profetas que dizem ao povo de Cristo: "Cruz! Cruz!"
sem que haja cruz!
94. Devem-se exortar os cristãos a que se esforcem por seguir a Cristo, seu
cabeça, através das penas, da morte e do inferno;
95. E, assim, a que confiem que entrarão no céu antes através de muitas
tribulações do que pela segurança da paz.

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

5 RAZÕES BÁSICAS PORQUE OS HOMENS DESEJAM QUE DEUS ESTEJA MORTO


Existem pessoas que se pudessem matariam a Deus. Na verdade, eu tenho visto um número considerado de individuos dizendo que Deus não existe ou que ele morreu. Para esses a inexistência de Deus tem sido defendida com unhas e dentes, mesmo porque, somente assim poderão justificar atos, atitudes e comportamentos emiscuidos de promiscuidade. 


Isto posto, elenco pelo menos cinco motivos porque os homens desejam que Deus esteja morto:


·        Se Deus não existe, também não existe lei, muito menos pecado, o que viabiliza como relativiza a prática de todo tipo de iniquidade.
·        Se Deus não existe, não existe salvação, muito menos punição eterna.
·        Se Deus não existe não existem valores morais e sim tabus que precisam ser quebrados.
·        Se Deus não existe, deuses podem ser fabricados de acordo com as conveniências humanas, proporcionando assim que a criatura manipule o criador conforme suas crenças, vontades e pecados.
·        Se Deus não existe tudo é válido, todo tipo tipo de pecado é justificável, todo tipo de imoralidade é permitida.


Caro leitor, os que tentam matar a Deus cometem um erro grosseiro, até porque, o Deus revelado nas Escrituras existe sim! O criador vive eternamente! Seu Filho Jesus veio ao mundo, andou entre os homens, morreu numa cruz e ressuscitou dentre os mortos. Ele está vivo! Ele vai voltar e buscar sua igreja. Os que por ele forem salvos herdarão a vida eterna, já os que nele não creram sofrerão as consequencias de uma vida de pecados, trazendo sobre suas vidas o juízo de Deus. 


Compartilho do hino cristão que  diz o hino: 

Porque Ele vive, posso crer no amanhã.
Porque Ele vive, temor não há.
Mas eu bem sei, eu sei, que a minha vida 
Está nas mãos do meu Jesus, que vivo está 
Deus enviou Seu Filho amado
Para morrer em meu lugar
Na cruz sofreu por meus pecados
Mas o sepulcro vazio está porque Ele vive 
E quando, enfim, chegar a hora
Em que a morte enfrentarei
Sem medo, então, terei vitória
Verei na Glória o meu Jesus que vivo está! 
Para terminar este post tomo emprestado as palavras do príncipe dos pregadores Charles Spurgeon: 

"Deus determinou um dia em que julgará o mundo, e suspiramos e choramos até que termine o reino da impiedade e dê descanso aos oprimidos. Irmãos, devemos pregar o vinda do Senhor, e pregá-Lo mais do que temos feito, porque é o poder do Evangelho. Muitos têm prendido estas verdades e assim o osso foi tirado do braço do Evangelho. Sua ponta foi quebrada; seu gume foi cegado. A doutrina do julgamento vindouro é poder pelo qual as pessoas são despertadas. Existe uma outra vida; O Senhor virá uma segunda vez; o julgamento chegará; a ira de Deus será revelada. Onde esta mensagem não é pregada, ouso dizer que o Evangelho não é pregado. É absolutamente necessário à pregação do Evangelho de Cristo que as pessoas sejam alertadas a respeito do que acontecerá se elas continuarem em seus pecados. Ôu, ôu, senhor cirurgião, o senhor é delicado demais para informar ao seu paciente que ele está doente! Espera curar os doentes sem eles tomarem conhecimento. Assim, o senhor os lisonjeia: e o que acontece? Eles riem do senhor e dançam sobre suas próprias covas. E finalmente morrem! Sua delicadeza é crueldade; suas lisonjas são veneno; o senhor é um assassino. Será que devemos manter as pessoas em um paraíso de mentira? Será que devemos adormecê-los em doces sonecas das quais apenas acordarão no inferno? Será que devemos nos tornar colaboradores para sua condenação através de nossas agradáveis conversas? Em nome de Deus, não!'

Pense nisso,


Renato Vargens